A opinião 'forte' é a de um mistério por esclarecer,
e os suspeitos do costume até deviam ('deviam',
entenda-se, segundo os procedimentos que
aplicam aos 'outros') ir presos até que se
formule uma acusação de cima abaixo!
Se por exemplo, o pico de custos da intermediação
ocorressem por quebras inevitáveis dada a perecibilidade
dos produtos, os coeficientes de desperdício inevitáveis,
ou outros fenómenos de custo objectivos, porquê
essas causas não estão identificadas e quantificadas
nos estudos do sector!? Eu, se fosse patrão
de supermercados e essa fosse a causa a) da minha
margem pequena de lucro; b) da reputação
pública dos 'meus' grandes ganhos, - pela diferença
observável entre o preço do produtor e o da venda
ao consumidor - eu, repito, publicitaria esses estudos
para que a verdade fosse conhecida. Como não vejo
tal acontecimento, imagino, os grandes merceeiros
da actualidade embolsam essa margem, e se ela
não se forma na fase final do supermercado,
forma-se na intermediação e posto que não é
denunciada pelos 'grandes merceeiros' é por eles
a capturarem para si próprios algures no processo.
Simples lógica!