Nisto de culturas diferentes, o racismo levanta um paradoxo curioso: há povos europeus mais separatistas, outros mais integracionistas. Por exemplo, os Ingleses e os Portugueses. Aqueles, organizam-se em culturas que se respeitam mas coexistem separadas; nós, portugueses, misturamo-nos e integramo-nos. Contudo, o separatismo tende a conservar a cultura de cada povo, enquanto a miscigenação, cultural e procriadora, gera algo novo com o fim de algo velho! :)
Observe-se, por exemplo, na África do Sul, o quadrado da confirmação desta tese: tendo sido o estado de África com mais rigoroso apartheid, conserva ainda duas culturas: europeia e africana; porém, graças ao mesmo apartheid, o país configura-se como o de população mista mais abundante de África: mais de quatro milhões de mestiços!
Mistério!
Duas explicações plausíveis: «o fruto proibido é o mais apetecido»;
«na União Sul Africana vivem mais de meio milhão de portugueses».