Dívida 180% do PIB; PIB nomimal a crescer apenas 3% ao ano (crescimento real+inflação);
Se o défice for inferior a 5,4%, a dívida cai em relação ao PIB!!!
Por exemplo, se a Grécia pagar 4% do PIB em juros e tiver um saldo primário positivo de apenas 2%, terá um défice de 2%. Mas dívida num ano cai para 176,7% do PIB.
O problema destes modelos e a dificuldade em ajustar-se a paises como Portugal ou Grecia, vejamos o exemplo de Portugal,
Portugal teve um saldo primario de 3,3 % no 3 trimestre de 2014 e provavelmente metade se nos reportamos ao periodo total de 2014 ( conseguidos muito provavelmente a custa de reducao de investimento/ despesa publica,
vejamos o que aconteceu ao investimento total privado entre 2008 e 2015 : a fazer fe num recente artigo do diario economico o nivel de investimento privado (que ja tinha caido nos primeiros anos apos a entrada do euro face a decada 90 ) representa hoje pouco mais de 40 % do investimento que se fazia em 2008 ( leu bem 40 % !!! ) e as prespectivas para 2015 continuam a apontar para a queda, com este nivel de investimento vamos crescer 3 % quando ? Portugal paga neste momento a volta de 4 % do PIB em juros; quantas decadas e que serao precisas para este problema estar resolvido (e como esta agora nao vai ser resolvido nunca )
na pratica ja vimos que esta divida pode ser ingerivel tambem porque com o investimento em queda, mesmo taxas de crescimento de 1 % sustentaveis por longos periodos podem nao ser possiveis;
Este topico parece tender para um conflito de interesses dificilmente conciliavel entre credores ou representantes de credores ( bancos Portugueses, pessoas que nele trabalham ) com pessoas/ empresas da economia real para quem os Euros parecem nao estarem a chegar a algibeira;
Eu estaria do lado dos credores se o Euro fosse de facto aquela moeda " seria " que so chega a quem trabalha a quem e competitivo etc etc mas ja vimos durante este topico que nao e assim e que as virtudes do Euro em contraponto a malandragem associada a uma moeda propria parece ser um conto de criancas
daqui a pouco tenho problemas nas costas de fazer vénias.
mas tenho que fazer uma vénia ao valves que tem explicado extraordinariamente bem a impossibilidade de pagar a dívida, no estado em que a economia está.
e que quanto maior a austeridade, maior a impossibilidade de a pagar.
quando o investimento privado cai, como caiu desde 2008 e no nosso caso desde 2001, não há outra forma de manter ou fazer crescer o GDP senão o estado chegar-se à frente com investimento público (Keynes 101).
se ao contrário de aumentar o investimento público, este é decrementado, a economia contrai-se ainda mais, assim como o invstimento privado.
segundos os nossos credores germânicos, devemos nesse caso apertar ainda mais o cinto da despesa pública (despesa pq o investimento já é zero).
resultado: maior contração económica e nova diminuição do investimento privado.
os cortes nos salários, nas pensões e nas prestações sociais fazem encolher ainda mais a massa monetária (deflação ou pelo desinflação) desencorajando ainda mais o investimento privado.
as contas deterioram-se ainda mais.
os nosso credores germânicos mandam-nos apertar ainda mais o cinto.
esta progressão parece-me algo que tende para zero.
os nossos credores germâncios não veêm isto? parece que não. ou se veêm fazem de conta que não veêm.
o que eu não percebo é que se eles veêm, como é que acham que vão alguma vez ser reembolsados?
não acham!
já estão segurados de um default há muito tempo através de CDS. o reembolso está garantido. o que for possível ir expremendo é tudo lucro. porque eles sabem que o default é certo.
não me parece difícil de entender.
I
Investimento público? Isso foi o que fizemos demasiado antes desta crise. E que investimento público queres? Mais auto-estradas? Mais escolas quando cada vez há menos crianças? Ou, como aquela deputada comunista que disse no parlamento que o problema com o tratamento com a hepatite C era não termos uma alternativa nacional e pública! Que tal o estado investir numa farmacêutica e investigar medicamentos inovadores
não percebo o teu argumento
se quiseres recolocá-lo de outra forma agradecia.
o que eu escrevi é muito claro.
quando o investimento privado desaparece, se o investimento público não aumenta, o PIB contrai.
quando o PIB contrai o racio divida/PIB aumenta.
quando o racio divida/PIB aumenta os germans dizem-nos para apertar o cinto.
quando apertamos o cinto, diminuindo ainda mais o investimento público, o PIB contrai.
quando o PIB contrai o racio divida/PIB aumenta.
quando o racio divida/PIB aumenta os germans dizem-nos para apertar o cinto.
quando apertamos o cinto, diminuindo ainda mais o investimento público, o PIB contrai.
quando o PIB contrai o racio divida/PIB aumenta.
quando o racio divida/PIB aumenta os germans dizem-nos para apertar o cinto.
quando apertamos o cinto, diminuindo ainda mais o investimento público, o PIB contrai.
que parte disto é que não percebes?
I