Não é irrelevante.
A troika é um conjunto de técnicos sem visão politica (até podem ter mas como técnicos não podem expressar), cuja missão é simples: reestruturar as contas para maximizar a possibilidade de recuperação de creditos. A receita também é simples: se consumir menos com o que se gasta tem-se um superavit que mesmo que prazos tenham de ser dilatados dará para pagar dividas.
A visão da troika (ou FMI para casos que não envolvam paises da UE) é apenas passado e presente, estando excluida qq visão de desenvolvimento. Se um pais de analfabetos se endivida para construir rede de escolas corte-se nas escolas, mesmo que isso hipoteque uma ou 2 gerações facilita os objectivos dos técnicos, e depois a sua avaliação pessoal na instituição.
No caso dos paises europeus, sempre achei que deveria ter sido uma comissão politica a dirigir (até se podia criar cargo de comissário), primeiro para evitar a humilhação de ver uns técnicos de 4º ou 5º nível a mandar nos paises e para integrar uma visão euopeia quanto ao futuro.
Com a troika até acaba por ser ridiculo um pais que internamente obedece a uns técnicos de 4º ou 5º nível depois a nível europeu poder vetar decisões.