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Autor Tópico: Grécia - Tópico principal  (Lida 1839992 vezes)

Incognitus

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Re:Investir na Grécia
« Responder #400 em: 2015-02-01 03:29:49 »
Vai negociar com o ECB, comissão europeia, países europeus e FMI. Não vai negociar mais com a troika.
A troika é composta pelo ECB, comissão europeia e o FMI mas não vão negociar com a troika.
Tem lógica, sim senhor. Antes falar com cada um, do que com todos ao mesmo tempo. Quantos mais tiros derem, mais hipóteses têm de cair um pato.  :D
E a seguir vão dar a volta aos 28 países da UE. Talvez os bancos gregos não colapsem até lá.

vão negociar directamente com o ECB.
directamente com a comissão europeia.
directamente com o FMI.
directamente com os países europeus.

não vão negociar com as entidades acima referidas, através de uma outra entidade chamada troika. vão negociar, directamente, entidade a entidade.
não me parece muito difícil de compreender.

Varoufakis

Nem o ECB, nem o FMI nem os países Europeus vão fazer isso.
 
O primeiro não tem autoridade para o fazer, o segundo não o faz sem acordo dos outros, os terceiros não têm autoridade nem meios para o fazer...
 
Não é à toa que existe uma "TROIKA". Existe, porque sem ela não existiria programa de ajuda (excepto do FMI após a coisa rebentar).
« Última modificação: 2015-02-01 03:30:31 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Varoufakis

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Re:Investir na Grécia
« Responder #401 em: 2015-02-01 04:36:06 »
Vai negociar com o ECB, comissão europeia, países europeus e FMI. Não vai negociar mais com a troika.
A troika é composta pelo ECB, comissão europeia e o FMI mas não vão negociar com a troika.
Tem lógica, sim senhor. Antes falar com cada um, do que com todos ao mesmo tempo. Quantos mais tiros derem, mais hipóteses têm de cair um pato.  :D
E a seguir vão dar a volta aos 28 países da UE. Talvez os bancos gregos não colapsem até lá.

vão negociar directamente com o ECB.
directamente com a comissão europeia.
directamente com o FMI.
directamente com os países europeus.

não vão negociar com as entidades acima referidas, através de uma outra entidade chamada troika. vão negociar, directamente, entidade a entidade.
não me parece muito difícil de compreender.

Varoufakis

Nem o ECB, nem o FMI nem os países Europeus vão fazer isso.
 
O primeiro não tem autoridade para o fazer, o segundo não o faz sem acordo dos outros, os terceiros não têm autoridade nem meios para o fazer...
 
Não é à toa que existe uma "TROIKA". Existe, porque sem ela não existiria programa de ajuda (excepto do FMI após a coisa rebentar).

Vamos ver então o que o futuro nos trará.
O Incognitus afirma que ninguém negociará em separado com a Grécia.
Aqui o Varoufakis afirma que apenas negociará peer-to-peer.
Não vai faltar muito para saber quem é que tem razão.

Varoufakis

Incognitus

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Re:Investir na Grécia
« Responder #402 em: 2015-02-01 05:17:45 »
Dos mencionados, só a Comissão Europeia é que colocaria a hipótese. O FMI só o faria depois de tudo rebentar e nos seus próprios termos. O BCE não pode, e os países não podem por duas razões diferentes (por falta de autoridade e meios).
 
 
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Thunder

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Re:Investir na Grécia
« Responder #403 em: 2015-02-01 08:34:38 »
A chamada de atenção do Automek é importante, vamos ver como a população reage ao primeiro passo atrás em relação às promessas de campanha (e reiteradas a dias atrás).

as his priority is bringing about the return of collective negotiations and protective clauses against group layoffs.
The issue of the minimum salary will likely be left for a later date


The aim is to introduce tax measures and other incentives that will support entrepreneurship and encourage hirings. This also includes the promotion of a new regulation regarding expired debts to social security funds and the tax authorities

« Última modificação: 2015-02-01 08:35:28 por Thunder »
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Varoufakis

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Re:Investir na Grécia
« Responder #404 em: 2015-02-01 10:38:04 »
Dos mencionados, só a Comissão Europeia é que colocaria a hipótese. O FMI só o faria depois de tudo rebentar e nos seus próprios termos. O BCE não pode, e os países não podem por duas razões diferentes (por falta de autoridade e meios).

Dos mencionados, todos, podem ser contactados. Limitar a negociação à renegociação da dívida é redutor.
A diplomacia é isso mesmo. Muitas coisas podem ser abordadas e muitas medidas poderão ser tomadas bilateralmente.
Todas conducentes à restruturação da dívida.
Não acha que está a ser demasiado assertivo correndo o risco de ser desmentido espectacularmente pelos acontecimentos?
Eu acho.

Varoufakis

D. Antunes

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Re:Investir na Grécia
« Responder #405 em: 2015-02-01 11:59:57 »
Dos mencionados, só a Comissão Europeia é que colocaria a hipótese. O FMI só o faria depois de tudo rebentar e nos seus próprios termos. O BCE não pode, e os países não podem por duas razões diferentes (por falta de autoridade e meios).

Dos mencionados, todos, podem ser contactados. Limitar a negociação à renegociação da dívida é redutor.
A diplomacia é isso mesmo. Muitas coisas podem ser abordadas e muitas medidas poderão ser tomadas bilateralmente.
Todas conducentes à restruturação da dívida.
Não acha que está a ser demasiado assertivo correndo o risco de ser desmentido espectacularmente pelos acontecimentos?
Eu acho.

Varoufakis

Todos podem ser contactados mas o problema é que não basta um concordar para resolver o problema.
O FMI faz os seus acordos mas nada decide em relação aos créditos prévios da UE (que têm vinculação jurídica reforçada). E duvido que o Syrisa queira um acordo com o FMI.
O ECB, neste momento, tem poucas condições políticas para avanços adicionais unilaterais.
Quanto aos países da UE, como conseguir que países mais pobres do que a Grécia (Bulgária e Roménia por exemplo), países em dificuldades (Itália), países nas duas posições (Portugal) e países do norte com governos de direita (Finlândia) concordem TODOS com condições ainda muito mais favoráveis para os gregos?
Os gregos têm direito democrático a escolher os seus governos e políticas. Mas os outros também. E os outros até costumam escolher melhor (menos mal).
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

tommy

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Re:Investir na Grécia
« Responder #406 em: 2015-02-01 12:51:33 »
Este pessoal de esquerda é uma piada:

- Derrotados na história do Hollande;
- Derrotados na história do Renzi;
- Derrotados na história da Venezuela e o anti-mercados-nós-é-que-mandamos;
- Derrotados na história da Argentina e o default;

E ainda sonham que há uma receita milagrosa!!  :D

Automek

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Re:Investir na Grécia
« Responder #407 em: 2015-02-01 14:02:01 »
Este pessoal de esquerda é uma piada:

- Derrotados na história do Hollande;
- Derrotados na história do Renzi;
- Derrotados na história da Venezuela e o anti-mercados-nós-é-que-mandamos;
- Derrotados na história da Argentina e o default;

E ainda sonham que há uma receita milagrosa!!  :D
E falta aí o Obama que ia trazer a paz e prosperidade ao mundo inteiro.

Automek

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Re:Investir na Grécia
« Responder #408 em: 2015-02-01 14:03:32 »
Nem o ECB, nem o FMI nem os países Europeus vão fazer isso.
 
O primeiro não tem autoridade para o fazer, o segundo não o faz sem acordo dos outros, os terceiros não têm autoridade nem meios para o fazer...
O ECB penso que tem o poder de continuar com o waiver que lhe permite comprar a divida pública grega. Já seria uma grande ajuda.

Moppie85

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Re:Investir na Grécia
« Responder #409 em: 2015-02-01 14:28:43 »
Nem o ECB, nem o FMI nem os países Europeus vão fazer isso.
 
O primeiro não tem autoridade para o fazer, o segundo não o faz sem acordo dos outros, os terceiros não têm autoridade nem meios para o fazer...
O ECB penso que tem o poder de continuar com o waiver que lhe permite comprar a divida pública grega. Já seria uma grande ajuda.

para isso é necessário que a Grécia esteja sob um programa de assistência :P

Automek

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Re:Investir na Grécia
« Responder #410 em: 2015-02-01 14:32:36 »
Ah, yep.  :D

Citar
If a nation has ratings below investment grade, “then a waiver is granted provided that the country is under a program of the European Union/International Monetary Fund,”
http://www.bloomberg.com/news/articles/2015-01-31/ecb-s-constancio-signals-greek-waiver-could-end

Tridion

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Re:Investir na Grécia
« Responder #411 em: 2015-02-01 14:56:39 »
______________________________________
Bons Negócios
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Happy_TheOne

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Re:Investir na Grécia
« Responder #412 em: 2015-02-01 15:45:07 »
A ideias do valves 1 parece boa: só perdoamos aquilo que emprestámos à Grécia se a Grécia perdoar o que nos emprestou. Certamente o Syrisa achará justo...


Quanto a alternativas eleitorais, o To pareceria a melhor. Mas até a ND ou o ANEL seriam melhor que o Syrisa.

Quanto é que nos emprestou ?

Incognitus

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Re:Investir na Grécia
« Responder #413 em: 2015-02-01 17:32:02 »
Citar
Um artigo fascinante, do qual salientei alguns dos parágrafos centrais, e que recupera uma visão equilibrada e complementar entre a importância do sucesso coletivo e a realização do indivíduo, que só podem existir par a par num ambiente relacional onde TODOS são reconhecidos como parte integrante da equipa que funciona como um só... "et pluribus unum"! :)


O sistema que existe garante reciprocidade. A equipa funciona como um só se se cumprir com o sistema. Senão, há alguém que está pendurado na equipa - coisa que nem os comunistas aceitam numa comuna.
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Incognitus

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Re:Investir na Grécia
« Responder #414 em: 2015-02-01 17:32:55 »
Dos mencionados, só a Comissão Europeia é que colocaria a hipótese. O FMI só o faria depois de tudo rebentar e nos seus próprios termos. O BCE não pode, e os países não podem por duas razões diferentes (por falta de autoridade e meios).

Dos mencionados, todos, podem ser contactados. Limitar a negociação à renegociação da dívida é redutor.
A diplomacia é isso mesmo. Muitas coisas podem ser abordadas e muitas medidas poderão ser tomadas bilateralmente.
Todas conducentes à restruturação da dívida.
Não acha que está a ser demasiado assertivo correndo o risco de ser desmentido espectacularmente pelos acontecimentos?
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Falar, podem falar com qualquer um. Mas individualmente desses tidos só a UE pode fazer alguma coisa.
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Varoufakis

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Re:Investir na Grécia
« Responder #415 em: 2015-02-01 17:50:07 »
Dos mencionados, só a Comissão Europeia é que colocaria a hipótese. O FMI só o faria depois de tudo rebentar e nos seus próprios termos. O BCE não pode, e os países não podem por duas razões diferentes (por falta de autoridade e meios).


Dos mencionados, todos, podem ser contactados. Limitar a negociação à renegociação da dívida é redutor.
A diplomacia é isso mesmo. Muitas coisas podem ser abordadas e muitas medidas poderão ser tomadas bilateralmente.
Todas conducentes à restruturação da dívida.
Não acha que está a ser demasiado assertivo correndo o risco de ser desmentido espectacularmente pelos acontecimentos?
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Falar, podem falar com qualquer um. Mas individualmente desses tidos só a UE pode fazer alguma coisa.


ok. já passámos de ninguém pode fazer nada, para apenas a UE pode fazer alguma coisa. Não é mau.


Todos podem fazer alguma coisa. A solução para a dívida dos países periféricos é política.
Tudo o que contribua para mudar a política actual, pró-austeridade e anti-crescimento, contribui para a solução (política) da reestruturação da dívida periférica.

O syriza já começou a mexer com a política europeia.
Quando o Podemos chegar ao governo (e vai chegar) já serão dois, os governos europeus que partilham a visão anti-austeridade, a influenciar a política europeia.
Seguem-se a Itália - governo Renzi, socialista, Portugal - Governo António Costa, socialista, França - Governo Hollande que só está à procura de um pretexto para mandar a Merkel pastar caracóis e eventualmente a Irlanda. Por essa altura a comunidade europeia já estará de tal maneira enredada na deflação e no decrescimento que não haverá nenhuma outra saída evidente, senão a proposta agora pelo syriza.

Nessa altura espero a opinião abalizada do Incognitus sobre se as negociações bilaterais do governo grego do syriza terão ou não influenciado o outcome político de todo este processo.

E o syriza não terá trocado uma palavra com a troika.
O que lhe parece Incognitus?
Quando a política mudar, o que poderá ser dito sobre a actual recusa do syrisa em falar com a troika e pelo contrário, falar directamente com os governos e instituições europeias? Que foi tempo perdido?
Depois o Incognitus virá aqui reconhecer que afinal os gregos terão conseguido qualquer coisa?

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« Última modificação: 2015-02-01 18:06:49 por Varoufakis »

vbm

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Re:Investir na Grécia
« Responder #416 em: 2015-02-01 18:10:26 »
Penso que um país devedor só pode pagar o que deva
pelos bens e serviços que exporte e na proporção
em que os produz, presta e exporta.

Também pode vender
alguns activos, mas
sem ser espoliado.

Varoufakis

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Re:Investir na Grécia
« Responder #417 em: 2015-02-01 18:14:24 »
Greece starts drive to sell new debt deal to doubting Europe
 
By Angeliki Koutantou

Greece's leftist government on Sunday began its drive to persuade a sceptical Europe to accept a new debt agreement while it starts to roll back on austerity measures imposed under its existing bailout agreement.

After a turbulent first week in office, the new government has made clear it wants to end the existing arrangement with the European Union, the European Central Bank and International Monetary Fund "troika" when its aid deadline expires on Feb. 28.

Instead, Prime Minister Alexis Tsipras wants to agree a bridging deal with the troika while a new agreement is negotiated to reduce Greece's unmanageable public debt burden of more than 175 percent of its economic output is worked out.

Finance Minister Yanis Varoufakis, who spoke to U.S. Treasury Secretary Jack Lew on Friday, is due to kick off a diplomatic offensive in Paris on Sunday, where he meets French counterpart Michel Sapin and Economy Minister Emmanuel Macron. He goes to London to see British Finance Minister George Osborne on Monday and travels to Rome on Tuesday.

Before the meeting Sapin repeated that Greece could not expect its partners to accept a straight debt write off. But he left the door open to other options that could include giving Athens more time for repayment.

"No we will not annul, we can discuss, we can delay, we can reduce its weight, but not annul," he told Canal Plus television. He meets Varoufakis at 5 p.m. local time (4:00 p.m.) before a joint statement to media at 6.30 p.m.

Tsipras himself is due this week in Rome and Paris, the two major capitals where his hopes for a sympathetic hearing are highest given French and Italian calls for an easing in rigid eurozone budget austerity.

He is also due to meet European Commission President Jean-Claude Juncker but has yet to say if and when he might meet German Chancellor Angela Merkel or Finance Minister Wolfgang Schaeuble who refuse to consider any writedown of Greek debt.

Minimum wage hike

At home, where Greeks have seen poverty and hardship reach levels unmatched anywhere else in western Europe, the government has wasted little time in making clear it intends to respect its election promises to end years of harsh austerity.

It has halted a series of privatisations it says amount to a disposal of strategic national assets at fire-sale prices and has announced plans to reinstate thousands of public sector workers laid off by the last government.

On Sunday, Labour Minister Panos Skourletis said the government would restore collective bargaining and raise the minimum wage - cut to 586 euros (438 pounds) from 751 euros a month under the 2012 bailout agreement.

Tsipras is expected to give more detail when he lays out his programme in parliament in the next few days. Skourletis said the government would discuss the minimum wage plans with unions and employers before moving ahead.

European partners, including the head of the eurozone finance ministers' group Jeroen Dijsselbloem, have already made clear they doubt the Tsipras government can meet its election pledges while keeping public finances on track.

Varoufakis caused consternation on Friday when he said that Greece would no longer cooperate with troika monitors in Athens overseeing the bailout accord.

Nikos Chountis, the deputy foreign minister responsible for European affairs said Athens wanted to talk to European leaders and the IMF directly.

"Therefore we will not have discussions with the technocrats," he told Greek radio, noting that it was "insulting" to be dealing with lower-ranking officials.

Pressure on the government to reach a deal stepped up on Saturday when Erkki Liikanen, a member of the ECB's policymaking Governing Council, said that funding for Greece's banks could dry up if Athens does not remain in a programme.

The banking sector, which has seen heavy outflows of deposits during the political turbulence of the past few weeks and a plunge in banking stocks since last Sunday's election, is one of the most vulnerable points of the system.

On Sunday, the junior partner in Tsipras' coalition said he would propose a tax amnesty on undeclared funds brought back into the Greek banking system in a bid to reverse the rising tide of funds fleeing the country.

kathimerini

pedras11

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Re:Investir na Grécia
« Responder #418 em: 2015-02-01 18:25:40 »
Com um excedente orçamental primário a Grécia tem de momento a faça e o queijo na mão.

Juntando o facto de 170% do dívida ser impagável, o perdão ou repúdio está a caminho.

Automek

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Re:Investir na Grécia
« Responder #419 em: 2015-02-01 18:37:50 »
Com um excedente orçamental primário a Grécia tem de momento a faça e o queijo na mão.
Isso era ceteris paribus, mas rapidamente o saldo primário se esfuma com estes tipos ao leme, depois de uma reposição de medidas despesistas. Além de que ninguém no seu perfeito juízo mete um cêntimo de investimento naquele país enquanto não souber o que coisa vai dar.
« Última modificação: 2015-02-01 18:39:42 por Automek »