Mas para Portugal se tornar mais competitivo tem de reformar as suas leis e instruir os seus magistrados a aplicá-las com inteligência, dispensando burocracias inúteis e respeitando as garantias das empresas e dos cidadãos. Sem tribunais de justiça e fiscalidade estável, ninguém investe em Portugal, salvo na exploração de monopólios naturais ou artificiais. Também, para Portugal ser competitivo tem de explorar o mais possível os seus recursos naturais, desde a agricultura, a pesca, a floresta, as minas, aos portos marítimos, serviços, turismo, arte, lazer e cultura. Por exemplo, para dar um exemplo: a Noruega já se ofereceu a explorar em parceria connosco a zona económica exclusiva da nossa costa marítima: que se saiba, Portugal ainda não disse nada!