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Autor Tópico: Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal  (Lida 654949 vezes)


johnpotato

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2541 em: 2014-10-16 14:33:42 »
Alguém tem ideia de qual será o futuro do banco BEST?

Não vejo noticias a falar deste banco apesar de ser "Espírito Santo"™ e continuar em activo.

Luisa Fernandes

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2542 em: 2014-10-17 20:40:03 »
...
O Sol revela na sua edição desta sexta-feira, com base nas gravações das reuniões do conselho superior do Grupo Espírito Santo (GES), a que teve acesso, ter existido uma conversa entre o então presidente do BES e Carlos Moedas, então secretário de Estado adjunto de Passos Coelho. O GES foi alvo de buscas policiais na véspera da detenção de Ricardo Salgado para interrogatório, a 25 de Julho, altura em que as autoridades levaram as gravações das reuniões do núcleo duro do GES.

“O Moedas, o Moedas! Eu punha já o Moedas a funcionar” – foi esta a frase que terá incentivado Ricardo Salgado a telefonar ao então secretário de Estado, a meio de um conselho superior da família Espírito Santo, que reúne os cinco ramos familiares. O apelo veio de José Manuel Espírito Santo, presidente do banco do grupo na Suíça, segundo revela o jornal Sol.

O encontro aconteceu a 2 de Junho, narra o Sol. Os membros da família estavam a tentar encontrar uma solução para os problemas financeiros do grupo e discutiam a hipótese de recorrerem a financiamento bancário. Essas dificuldades culminaram nesta sexta-feira com a Justiça luxemburguesa a negar à Espírito Santo International e à sua subsidiária Rioforte, que controlava os interesses não financeiros do grupo, a hipótese de gestão controlada. As duas sociedades vão assim entrar em insolvência e ser liquidadas para pagar aos credores.

"Carlos, está bom?"
Ricardo Salgado, na altura ainda presidente do BES, ligou rapidamente ao secretário de Estado. “Carlos, está bom? Peço desculpa por estar a chateá-lo a esta hora. Tivemos agora uma notícia muito desagradável. Tem a ver com a procuradoria no Luxemburgo, que abriu inquérito a três empresas. Temos medo que possa desencadear um processo complicado sobre o grupo. Porventura temos de pedir uma linha através de uma instituição bancária. Seria possível dar uma palavrinha ao José de Matos [presidente da CGD], para ver se recebia a nossa gente da área não financeira? Temos garantias para dar.”

Segundo o relato de Ricardo Salgado na gravação, Carlos Moedas ter-se-á disponibilizado para falar não apenas com José de Matos, mas também com o ministro da Justiça luxemburguês. “Ele abrir a porta para nós o contactarmos é excelente. Obrigado, Carlos, um abraço”, disse o presidente do GES durante a conversa telefónica.

Feito o telefonema, Salgado relatou ao resto da família o resultado da conversa. “O Carlos Moedas conhece o ministro luxembuguês, de quem é amicíssimo. Vai tentar contactá-lo para ver se nós o podemos contactar. Enfim, é uma coisa simpática. Ao José de Matos vai também tentar contactá-lo, mas não sabe se o apanha hoje”, transcreve o Sol, que é propriedade da Newshold (empresa também dona do jornal i), uma empresa que, por sua vez, é controlada pelo ex-presidente do BES Angola, Álvaro Sobrinho, e familiares. Em declarações ao PÚBLICO, Moedas desmente agora esta versão da conversa.

O telefonema ao secretário de Estado aconteceu já depois de uma outra conversa telefónica com o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, também com o objectivo de que este desse “uma palavrinha à Caixa”. Pela reacção de Ricardo Salgado, a conversa não obteve os efeitos desejados. “Não percebe. Não quer perceber”, resumiu Salgado ao resto do conselho.

O PÚBLICO contactou a Procuradoria-Geral da República para saber se os factos narrados pelo Sol, nomeadamente o favor pedido por Salgado a um governante, desencadeariam algum tipo de acção. A procuradoria disse apenas não ter informação para acrescentar sobre o caso GES para além da que já tinha divulgado anteriormente.
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JoaoAP

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2543 em: 2014-10-17 20:42:36 »
Luísa,

Conclusão principal?
Afinal, o Passo/ PSD, fez bem em não aceitar o pedido!!

A Luísa já vai votar PSD  ;D ;D ;D ;D

Incognitus

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2544 em: 2014-10-17 20:44:12 »
A esse nível nada disso parece surpreendente.

Já um jornal ter acesso a gravações confiscadas pela policia, parece substancialmente mais relevante.
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Luisa Fernandes

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2545 em: 2014-10-17 21:11:02 »
Betinho Moedas, o facilitador  :D
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Incognitus

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2546 em: 2014-10-17 21:14:17 »
Pelos vistos não facilitou grande coisa, diga-se.
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Zenith

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2547 em: 2014-10-17 21:22:23 »
Nem acho que haja nada de grave. Os ES só pediram para facilitar um encontro, não pediram que ele interferisse, e ele também não se comprometeu a nada a não ser facilitar um encontro.
A única coisa que choca é que se fosse um cdaão comum a tentar contactar um secretario de estado ou mesmo um deputado eleito pelo seu circulo, para ver se arranjava encontro com alguem com poder de decisão no banco para poder discutir um emprestimo á habitação  que estava com dificuldades de pagar, a telefonista nem sequer ia passar a chamada.

Incognitus

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2548 em: 2014-10-17 21:28:42 »
Nem acho que haja nada de grave. Os ES só pediram para facilitar um encontro, não pediram que ele interferisse, e ele também não se comprometeu a nada a não ser facilitar um encontro.
A única coisa que choca é que se fosse um cdaão comum a tentar contactar um secretario de estado ou mesmo um deputado eleito pelo seu circulo, para ver se arranjava encontro com alguem com poder de decisão no banco para poder discutir um emprestimo á habitação  que estava com dificuldades de pagar, a telefonista nem sequer ia passar a chamada.

Nem podia ser de outra forma, pois com 10 milhões de cidadãos precisávamos de 1000 ministros/secretários de estado em cada pasta.
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Kin2010

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2549 em: 2014-10-17 21:30:21 »
David Dinis, O Observador

Foi a 31 de março que Ricardo Salgado escreveu uma carta a Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, contestando de forma veemente — e ameaçadora — o desejo do próprio governador de afastar rapidamente a família Espírito Santo da administração do BES. Poucos dias antes, a 26 de março, segundo documentos revelados hoje pelo semanário Sol, Carlos Costa teria deixado essa intenção clara a Salgado, apontando uma data para a saída definitiva da família: 28 de abril, numa assembleia-geral do banco.

O Banco de Portugal alegava “um problema de avaliação de idoneidade, extensível a toda” a família, acrescentando noutro encontro com o administrador Rui Silveira, que só aceitaria que ficassem “nas filiais dos bancos no estrangeiro”.

Depois disso, Ricardo Salgado entrou numa corrida contra o tempo. As gravações de uma reunião do conselho superior do Grupo Espírito Santo, realizada já no dia 2 de junho, mostram Salgado a explicar aos diferentes ramos da família tudo o que fez para evitar uma saída imediata e ganhar tempo.

“Essa carta [escrita a Carlos Costa] li depois ao Presidente da República, ao primeiro-ministro, à ministra das Finanças e ao José Manuel Durão Barroso”, disse Salgado.

E o que dizia a tal carta? Que tudo cairia se os Espírito Santo fossem afastados. Avisava o governador dos “riscos sistémicos” para o banco e para toda a banca, para uma “desvalorização de dimensões imprevisíveis” do banco e do GES, que poria em causa o pagamento dos empréstimos. Em síntese, uma “liquidação desordenada do GES e necessidade de intervenção [do Estado] para recapitalizar” o BES com dinheiros públicos. A ‘ameaça’ que, sabemos hoje, foi contornada pelo Governo e Banco de Portugal meses mais tarde, recorrendo à resolução do banco e à criação do Novo Banco.

Tempo ganho?

Como é que a queda da família podia levar a tudo isto? A explicação de Salgado, transmitida também nessa carta ao governador lida a meio mundo da política portuguesa, foi esta: “Por ser posto em causa o bom nome Espírito Santo”, todos os acionistas de referência iriam sair num ápice do BES – deixando-o à beira da falência. Sairiam os venezuelanos e angolanos — Salgado diz que a garantia dada por Eduardo dos Santos seria revogada, o que aconteceu no dia da resolução. A garantia do Presidente angolano, aliás, é justificada “em boa parte pela consideração e confiança” na família, nas palavras de Salgado usadas nessa carta.

O que Salgado exigia a Carlos Costa, recusando demitir-se, era tempo para segurar o grupo — e o banco. Segundo conta o Sol, conseguiu pelo menos isso. Diz Ricardo Salgado, nesse junho, aos membros do Conselho Superior: “No dia 8 de abril fui chamado. O governador aceitou adiar para depois do aumento de capital (marcado para maio) a alteração da governance. Foi parado o processo de substituição dos membros do grupo, que poderá evoluir para uma situação mais digna. Após o aumento de capital o BdP poderá chamar-nos para nos comunicar a sua orientação”.

Assim foi, como sabemos hoje. A 19 de junho soube-se que Salgado iria apresentar a renúncia ao cargo do BES, logo depois que toda a família iria para um novo Conselho Consultivo, já em março sugerido pelo governador.

Mas nesta reunião da família, no dia 2 do mesmo mês, já depois do anúncio do aumento de capital e 9 dias da sua concretização, percebe-se já a enorme dificuldade em gerir as contas do Grupo e do BES. Nesse dia o tribunal do Luxemburgo anunciava uma investigação à ESI e ESFG, as duas principais holdings do grupo, que deixou a família em choque e levou Salgado a ligar a Carlos Costa, pedindo a intervenção da CGD (depois negada pelo Governo).

A “fraude” do papel comercial, segundo Salgado

No encontro, Salgado admite: “Isto agora vai piar mais fino, temos aqui um problema sério. Pode ser dramático para o BES. Vai ser muito difícil segurar o grupo nestas circunstâncias”. André Amaral, representando Mário Mosqueira do Amaral (já falecido) põe o dedo na ferida: “O problema é que o timing da tesouraria é mais premente do que o do capital. Sexta-feira passada tivemos quase um problema grave por causa de três milhões”.

É neste passo da reunião que Salgado deixa uma frase também reveladora, na altura em que se discute a necessidade de um crédito de emergência da CGD, que obrigaria o grupo a um plano de renegociação de dívidas: “Isso para nós também é importante que seja renegociado. Estamos prestes a ser acusados de fraude. O risco de fraude incide mais no papel comercial de retalho”. É a primeira referência a um esquema de financiamento do GES, através dos balcões do banco, que o governador do Banco de Portugal diria ser “fraudulento” na noite da resolução do banco.

Zel

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2550 em: 2014-10-17 21:31:23 »
nessas gravacoes nao ha nada de grave o que me faz ter vergonha de as ter lido
« Última modificação: 2014-10-18 00:10:36 por Neo-Liberal »

Thorn Gilts

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2551 em: 2014-10-17 23:25:29 »
Pelos vistos não facilitou grande coisa, diga-se.

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"Carlos, está bom?"
Ricardo Salgado, na altura ainda presidente do BES, ligou rapidamente ao secretário de Estado. “Carlos, está bom? Peço desculpa por estar a chateá-lo a esta hora. Tivemos agora uma notícia muito desagradável. Tem a ver com a procuradoria no Luxemburgo, que abriu inquérito a três empresas. Temos medo que possa desencadear um processo complicado sobre o grupo. Porventura temos de pedir uma linha através de uma instituição bancária. Seria possível dar uma palavrinha ao José de Matos [presidente da CGD], para ver se recebia a nossa gente da área não financeira? Temos garantias para dar.”

Segundo o relato de Ricardo Salgado na gravação, Carlos Moedas ter-se-á disponibilizado para falar não apenas com José de Matos, mas também com o ministro da Justiça luxemburguês. “Ele abrir a porta para nós o contactarmos é excelente. Obrigado, Carlos, um abraço”, disse o presidente do GES durante a conversa telefónica.

Feito o telefonema, Salgado relatou ao resto da família o resultado da conversa. “O Carlos Moedas conhece o ministro luxembuguês, de quem é amicíssimo. Vai tentar contactá-lo para ver se nós o podemos contactar. Enfim, é uma coisa simpática. Ao José de Matos vai também tentar contactá-lo, mas não sabe se o apanha hoje”, transcreve o Sol, que é propriedade da Newshold (empresa também dona do jornal i), uma empresa que, por sua vez, é controlada pelo ex-presidente do BES Angola, Álvaro Sobrinho, e familiares. Em declarações ao PÚBLICO, Moedas desmente agora esta versão da conversa.

isto é grave...
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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2552 em: 2014-10-18 01:26:31 »
É razão suficiente para os pequenos especuladores verem as suas perdas repostas, mesmo à frente dos obrigacionistas?  :D
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SrSniper

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2553 em: 2014-10-18 11:57:01 »
É razão suficiente para os pequenos especuladores verem as suas perdas repostas, mesmo à frente dos obrigacionistas?  :D

Não digas isso nem a brincar inc que fico com um mal estar ligeiro...

Incognitus

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2554 em: 2014-10-18 12:44:54 »
SrSniper, tens que pensar mais nos outros e menos nos números. Afastares-te desse carácter de credor frio e cruel. Tens que pensar nos pequenos accionistas não-especuladores que colocaram as poupanças à confiança no Sr.Costa e no Sr.Presidente e no Sr.Coelho e as viram esfumar-se. Aquilo eram praticamente depósitos a prazo, que eles fizeram ali no aumento de capital.

O que é que custa fechar os olhos e deixar o velhinho passar à frente na fila da estrutura de capital? É só desta vez.

Não é o mesmo que especular friamente com o crédito dos outros.

Temos que o fazer pelas crianças alavancadas.

 :D
« Última modificação: 2014-10-18 12:49:14 por Incognitus »
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Thorn Gilts

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2555 em: 2014-10-18 13:29:41 »
É razão suficiente para os pequenos especuladores verem as suas perdas repostas, mesmo à frente dos obrigacionistas?  :D

Não. É suficiente para retirar a confiança politica ao Moedas e em consequencia demitir o tipo. Isto, senao for provado trafico de influencias, pois caso contrario deveria haver uma queixa crime.

Isto so demonstra a promiscuidade entre poder politico e financeiro... é nojento.

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vbm

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2556 em: 2014-10-18 13:34:45 »
SrSniper, tens que pensar mais nos outros e menos nos números. Afastares-te desse carácter de credor frio e cruel. Tens que pensar nos pequenos accionistas não-especuladores que colocaram as poupanças à confiança no Sr.Costa e no Sr.Presidente e no Sr.Coelho e as viram esfumar-se. Aquilo eram praticamente depósitos a prazo, que eles fizeram ali no aumento de capital.

O que é que custa fechar os olhos e deixar o velhinho passar à frente na fila da estrutura de capital? É só desta vez.

Não é o mesmo que especular friamente com o crédito dos outros.

Temos que o fazer pelas crianças alavancadas.

 :D

:)

vbm

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2557 em: 2014-10-18 13:36:29 »
Não. É suficiente para retirar a confiança politica ao Moedas e em consequencia demitir o tipo. Isto, senao for provado trafico de influencias, pois caso contrario deveria haver uma queixa crime.

Isto so demonstra a promiscuidade entre poder politico e financeiro... é nojento.

O Moedas vai redimir-se em Bruxelas
como  um bravo schumpeteriano!

Thorn Gilts

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2558 em: 2014-10-18 13:37:27 »
SrSniper, tens que pensar mais nos outros e menos nos números. Afastares-te desse carácter de credor frio e cruel. Tens que pensar nos pequenos accionistas não-especuladores que colocaram as poupanças à confiança no Sr.Costa e no Sr.Presidente e no Sr.Coelho e as viram esfumar-se. Aquilo eram praticamente depósitos a prazo, que eles fizeram ali no aumento de capital.

O que é que custa fechar os olhos e deixar o velhinho passar à frente na fila da estrutura de capital? É só desta vez.

Não é o mesmo que especular friamente com o crédito dos outros.

Temos que o fazer pelas crianças alavancadas.

 :D

Não me parecer que a hierarquia de credores va ser desrespeitada. O que me parece é que accionistas e obrigacionistas subordinadas estao a responsabilizar uma serie de entidades que os enganaram... Ora, isto é completamente diferente de hierarquia de credores... como bem sabes.
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Incognitus

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2559 em: 2014-10-18 13:51:40 »
É razão suficiente para os pequenos especuladores verem as suas perdas repostas, mesmo à frente dos obrigacionistas?  :D

Não. É suficiente para retirar a confiança politica ao Moedas e em consequencia demitir o tipo. Isto, senao for provado trafico de influencias, pois caso contrario deveria haver uma queixa crime.

Isto so demonstra a promiscuidade entre poder politico e financeiro... é nojento.

O homem fez o quê, combinou uma reunião da qual nada saiu?

Não é realista esperar que os líderes do 2º ou 3º maior banco de um país não tenham acesso directo a um secretário de estado, seja ele qual for.
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