Então achas normal que um credor do GES receba e que um obrigacionista subordinado ou um accionista do BES não recebam nada ?
Se eu tivesse um crédito sobre o GES e tu mo aceitasses adquirir por X,
porventura com o meu compromisso acessório de te comprar
o teu carro em 2ª mão - e que por acaso me faria jeito -,
não vejo em quê terceiros teriam de objectar
a este negócio bilateral entre nós.
Ora, o Novo Banco precisa de continuar
a beneficiar da tesouraria corrente
dos seus clientes, credores
do GES e, se para
consegui-lo,
tiver de oferecer o resgate parcial ou total
de alguns créditos sobre o GES, deve fazê-lo,
se nisso tiver vantagem; condição, aliás,
lembrada e exigida pelo BdP, que
pretende que tais concessões
não diminuam os rácios
de solvabilidade
do NB.