Nas obrigações cada euro de dívida pode ser transformado em 1 eur de capital (haircut seria para favorecer accionistas antigos). Capital era cerca de 6bilioes. Claro que teria de ser reduzido. Se atendessemos á ultima cotação seria 600-700milhoes.
Mas mesmo que acciinistas ficassem a zero, qual o problema com detentores de subordinadas? Por cada euro de entrada no capital dívida ficava reduzida de 1 eur.
De resto compra a 100% não representa nenhuma entrada de dinheiro. Estado e o fundo meteram lá 4,9bilioes, quando foi vendido se for por esse mesmo valor bancos e estado recebem a parte que lhes cabe.
Se são precisos 4.9 biliões, e para justificar entregá-los é necessário que as entradas comprem 4.9 biliões de valor, se depois de estabeleceres isso dizes que as subordinadas em vez de arderem se transformam em capital, então o dinheiro que entra para providenciar os 4.9 biliões novos já não vai obter 4.9 biliões de valor, pois parte é partilhado com o capital resultante das subordinadas.
Há uma confusão completa, nas noções de contabilidade.
Uma empresa (ou banco) tem 100 de passivo e capital foi a 0.
Alguém entra com 4,9 fica 100 de passivo e 4,9 de capital.
No passivo empresa tinha 1 de divida subordinada. Diz que nao paga (ou credor diz que doa a divida), fica com 99 de passivo yem um lucro extraordinário de 1 que pode ir para reservas ou depois incorporado em capital. Independentemente da rubrica fica 99 de passivo 5,9 de capital proprio.
Se empresa oferecer ao credor a possibilidade de converter dívida em capital, passivo fica a 99 e capital a5,9. A diferença é que % dosaccionistas que meteram os 4,9 ficou reduzida em cerca de 17%
Agora se as necessidades de capital eram 4,9 os primeiros poderiam ter entrado com apenas 3,9 convertia-se a divida subordinada para capital e ficava 99-4,9
A diferença aqui é que entrou apenas 3,9 e relativamente ao caso anterior em que entrou 4,9 pode dar origem a problemas de liquidez. Mas no caso dos bancos,para problemas de liquidez há os bancos centrais que tem precisamente essa função.
Se a necessidade de injectar 4,9 fosse para resolver problemas de liquidez então não havia necessidade de abater dívida subordinada.
É preciso ficar claro se o que determinou intrvenção é problema de liquidez ou de insolvência. Se é de liquidez e capital sólido empresstimo deveria servir e não há necessidade de quebrar os compromissos de dívida. Se é de insolvência então é necessario reforçar capital e se credores estiverem dispostos a converter créditos em capital óptimo