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Autor Tópico: Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal  (Lida 655710 vezes)

jeab

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« Última modificação: 2014-07-24 18:26:07 por jeab »
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

Zenith

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #681 em: 2014-07-24 19:56:03 »
Coisa está a ir mais rapidamente do que esperava. ESFG também pede protecçãoo.

http://economico.sapo.pt/noticias/maior-accionista-do-bes-pede-gestao-controlada_198380.html
« Última modificação: 2014-07-24 19:56:28 por Zenith »

secret

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #682 em: 2014-07-24 22:30:51 »
Sem comentários  :(

http://www.zerohedge.com/news/2014-07-24/third-and-final-espirito-santo-holdco-bankrupt-banco-next


Estudou tão bem o assunto que ainda não percebeu que o Salgado já não é CEO do banco.

vbm

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #683 em: 2014-07-24 23:10:37 »


Ultrapassa o meu entendimento
como é que um responsável
como "este" ainda não foi
demitido!

Então, as suas declarações recentes
na comissão da A.R. são da mais
escandalosa incompetência
própria.

Isto é uma vergonha!

Ninguém é demitido,
ninguém é envergonhado,
todos se acoitam uns nos outros.

Thorn Gilts

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #684 em: 2014-07-24 23:22:54 »


Ultrapassa o meu entendimento
como é que um responsável
como "este" ainda não foi
demitido!

Então, as suas declarações recentes
na comissão da A.R. são da mais
escandalosa incompetência
própria.

Isto é uma vergonha!

Ninguém é demitido,
ninguém é envergonhado,
todos se acoitam uns nos outros.


Que comentário? Acho que falou bem.
we all have a story we nevel tell

vbm

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #685 em: 2014-07-25 09:05:48 »
Thorn Gilts,

Tens razão. Só quem tenha
destituído o técnico como
eu sinto ele merece,
pode compreender logo
o que eu disse. Quem
o ouça com o preconceito
que ele me aviva, percebe.


Por isso, peço desculpa e
tens razão em exclamar:
«Que comentário!»


A questão é, no meu sentir,
a da mesquinhez com que
se lamentou ter sido pressionado
pelos assessores do Banco sobre
o folheto do aumento de capital
e também, a 'baixeza' em que
alinhou com os representantes
dos eleitores (os "deputados")
no sentimento de cá há duas
justiças, a dos ricos e a dos pobres!

Ora, para mim, um «"gajo"»,
um «"senhor gajo"» que vai
fazer queixinhas a posteriori
dos eventos de que se queixa,
em vez de se demitir na hora
e comunicar publicamente
a razão por que se demite,
é de uma indignidade
que eu abomino.


Mas também confesso,
embora a minha condenação
seja pela razão que indiquei,
- confesso -, nunca apreciei
este cidadão, nem como
técnico nem como indivíduo.

Sempre me pareceu
um calculista calado.
« Última modificação: 2014-07-25 09:08:38 por vbm »

Luisa Fernandes

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #686 em: 2014-07-25 16:09:33 »
Quanto vale a liberdade de um terrorista financeiro?

3 milhões de euros. As empresas podem estar a afundar mas dinheiro é coisa que nunca lhe falta…
Quem não Offshora não mama...

Zel

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #687 em: 2014-07-25 16:11:55 »
Quanto vale a liberdade de um terrorista financeiro?

3 milhões de euros. As empresas podem estar a afundar mas dinheiro é coisa que nunca lhe falta…

ja ouviste falar numa coisa chamada processo judicial ? ou sera que es mais campos de concentracao ?

Incognitus

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #688 em: 2014-07-25 16:14:24 »
Num país onde a Luísa mandasse, levavam-no para as traseiras e enfiavam-lhe um tiro na cabeça. A justiça não encalharia e o processo custaria apenas um ou dois euros da bala.

O único problema mesmo é que de seguida provavelmente lembravam-se de usar milhões de balas, visto serem tão baratas e expedientes.
« Última modificação: 2014-07-25 16:14:47 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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SrSniper

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #689 em: 2014-07-25 16:25:16 »
Mas poupavam em tribunais, instalações papel de fotocopia, fotocopiados e funcionários, seria uma justiça mais barata e muito mais rápida

Luisa Fernandes

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #690 em: 2014-07-25 16:30:56 »
Ooo uiiii

Estes devem viver na Coreia do Norte  :D


Citar

Bernard Madoff

Bernard Lawrence "Bernie" Madoff is an American convicted of fraud and a former stockbroker, investment advisor, and financier. Wikipedia


Citar
Sigurdur Einarsson. Era o presidente executivo dum dos grandes bancos da Islândia e o mais temerário de todos, Kaupthing (literalmente, "a praça do mercado"; os islandeses têm um estranho sentido de humor, para além duma língua milenar e impenetrável). Einarsson já não está na lista da Interpol. Foi detido há uns dias na sua mansão de Londres. E é um dos protagonistas do livro mais lido na Islândia: nove volumes e 2400 páginas para uma espécie de saga delirante sobre os desmandes que a indústria financeira pode chegar a perpetrar quando está totalmente fora de controlo.

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Incognitus

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #691 em: 2014-07-25 16:34:02 »
A justiça nos EUA e na Islândia funciona melhor do que cá, e não é por falta de pessoal cá.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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gaia

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #692 em: 2014-07-25 16:36:11 »
Ontem vendi as BES ,  a 0.52, entrei á bocado a 0.45 , qundo vi um tubarão com uma aparente a comprar milhões ... :o  vamos ver o que vai dar .... e continua a comprar no fecho .... :D


Tubarão branco na costa ... ;)

Zakk

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #693 em: 2014-07-25 16:46:59 »
Ontem vendi as BES ,  a 0.52, entrei á bocado a 0.45 , qundo vi um tubarão com uma aparente a comprar milhões ... :o  vamos ver o que vai dar .... e continua a comprar no fecho .... :D


Tubarão branco na costa ... ;)

O gaia é que é, até se mete em aguas com tubarões. hehehehehehe

jeab

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #694 em: 2014-07-25 17:05:52 »
Como não há fumo sem fogo, o BES pode ter que se recapitalizar com os fundos cedidos pelo Estado.

Alguém sabe se esta lei passou ?

Thanks

Bancos só vão ter ajuda pública se acionistas assumirem prejuízos
Proposta de lei que deu entrada no Parlamento mantém depositantes protegidos
s bancos que, no futuro, precisem de recorrer a dinheiro público para se recapitalizarem só poderão fazê-lo depois de parte dos prejuízos serem assumidos entre acionistas e credores subordinados, enquanto os depositantes ficam protegidos.

A proposta de lei, que entrou a semana passada no Parlamento e a que a Lusa teve acesso, altera a legislação de 2008 que regula a recapitalização bancária com recurso a fundos públicos de modo a conter os montantes que um banco em dificuldade vai buscar aos cofres públicos.

Assim, a instituição tem primeiro de levar a cabo medidas que reduzam as necessidades de capital e que passam pela «repartição de encargos pelos respetivos acionistas e credores subordinados». Entram, neste caso, os «titulares de instrumentos financeiros ou contratos que sejam, ou tenham sido em algum momento, elegíveis para fundos próprios da instituição».

Em termos de prioridades, a lei prevê que «os acionistas da instituição de crédito assumam prioritariamente os prejuízos da instituição em causa, assumindo-os de seguida os titulares dos referidos instrumentos financeiros ou contratos», lê-se na exposição de motivos.

O texto sublinha que estas regras «não abrangem os depositantes», excluindo também os «obrigacionistas comuns ou os titulares de qualquer outro tipo de dívida comum ou garantida». Esta garantia surge depois de, com a crise de Chipre, se ter aberto a possibilidade de os depositantes serem chamados a participar no resgate do banco de que sejam clientes.

Será ao responsável pela pasta das Finanças que caberá determinar a repartição dos encargos, sendo que ninguém «poderá assumir um prejuízo maior» do que o que teria caso o banco fosse à falência.

Os bancos que tenham de recorrer a fundos públicos têm de apresentar primeiro um plano de reestruturação e só depois de esse ser aprovado por Bruxelas é que acedem às verbas de que necessitam. Só em «casos excecionais» pode ser injetado dinheiro dos contribuintes antes da existência desse plano. Os bancos que em Portugal receberam ajuda tiveram primeiro o dinheiro e só depois começaram a negociar os respetivos planos com a Comissão Europeia.

A proposta de lei, votada no Conselho de Ministros da semana passada, estipula ainda que em caso de recapitalização pública sejam definidos em portaria os limites aos vencimentos não só dos administradores como dos quadros superiores.

Segundo as orientações publicadas pela Comissão Europeia a 30 de julho e que serviram de base a esta proposta de lei, a remuneração total (fixa e variável) «não pode exceder 15 vezes o salário médio nacional no Estado-membro onde o beneficiário está constituído em sociedade ou 10 vezes o salário médio dos trabalhadores do banco beneficiário».

No segundo trimestre deste ano, o salário médio nacional líquido foi de 803 euros, de acordo com dados publicados pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN). Já segundo dados do Banco de Portugal, em 2012, foi de 1.018 euros o salário médio mensal medido pelas transferências bancárias para pagamento de remunerações do trabalho.

O pagamento de indemnizações por cessação de funções terá ainda de ficar limitado «ao montante devido nos termos da lei ou do contrato».

As alterações à lei, que deverão ser aprovadas no parlamento, aplicam-se apenas a novas operação de recapitalização pública e não as que estão já em curso.

Em 2012, três bancos recorreram ao Estado para aumentar capital e cumprir as exigências dos reguladores. O Estado português injetou 3.000 milhões de euros no BCP e 1.500 milhões no BPI através de obrigações convertíveis em ações. Foram colocados ainda 1.650 milhões de euros na Caixa Geral de Depósitos.

Já em janeiro deste ano, o Banif foi buscar 1.100 milhões de euros aos cofres públicos. Ao contrário dos outros bancos, parte do aumento de capital público foi feito em ações, pelo que o Estado é atualmente acionista maioritário.

http://www.tvi24.iol.pt/84/economia---economia/bancos-banca-ajuda-publica-prejuizos-acionistas/1501608-6377.html
« Última modificação: 2014-07-25 17:06:18 por jeab »
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

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Thunder

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #695 em: 2014-07-25 17:38:20 »
Li um bocado por alto, mas é no fundo é algo no estilo do bail-in? ( que está em foco no tópico: http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php/topic,2152.0.html )
Nullius in Verba
Divide et Impera
Não há almoços grátis
Facts do not cease to exist because they are ignored
Bulls make money, bears make money.... pigs get slaughtered

SrSniper

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #696 em: 2014-07-25 22:34:23 »
Quem entra primeiro? acionistas ou divida subordinada?

J_D

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #697 em: 2014-07-25 22:44:19 »
Quem entra primeiro? acionistas ou divida subordinada?


O BES responde LoL

http://www.b-a-bes.com/nova-economia/qual-particularidade-das-obrigacoes-subordinadas

Citar
Uma obrigação subordinada é um título de dívida em que, no caso de falência do emitente, o reembolso do empréstimo e o pagamento dos juros fica dependente da liquidação anterior das dívidas não subordinadas. Por outras palavras, os detentores destas obrigações só receberão o dinheiro depois de todos os restantes credores do emitente. Na fila de espera para receber o dinheiro, só os accionistas é que ficam atrás dos detentores de obrigações subordinadas.

São muitas as entidades financeiras nacionais que emitem obrigações subordinadas, com aprovação do Banco de Portugal. Esta dívida entra como capital no balanço da instituição, ajudando a aumentar a sua liquidez e a cumprir com os rácios de capital dos bancos. É por isso habitual que o prazo de reembolso deste tipo de obrigações seja superior a 5 anos e que os seus subscritores não tenham direito ao reembolso antecipado.

SrSniper

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #698 em: 2014-07-26 02:07:28 »
O primeiro parágrafo já eu sabia, é obvia, mas para isso o BES tem que ir à falência, não estou a ver o BES a ir á falência, como primeiro ardem os acionistas, para não se pagar a dívida subordinada o BES abriria falência, as ações valeriam zero euros, o BES sairia da bolsa e as subordinadas ardiam se ao liquidar as sénior não sobrasse dinheiro, sinceramente não estou a ver isso a acontecer.
A questão prende-se com a entrada de guito do estado no BES e que impacto isso terá na dívida subordinada.
Obrigado

vbm

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #699 em: 2014-07-26 08:11:33 »
Gostei de ouvir, ontem na TVI 24,
o João  Salgueiro! ´Concorda comigo' :):

- para fazer a figura que fez, mais lhe
valia, - ao Carlos Tavares -, ter ficado calado.

Ou seja, continuar o «calculista calado»
que tem sido, em vez de pôr a nu,
a sua "índole plebeia", - digo eu.
« Última modificação: 2014-07-26 08:12:37 por vbm »