Muito embora a Goldmann Sachs haja adquirido 2% do Banco (Espírito Santo) por conta de clientes seus, isso é prova, ou sinal, de que o banco irá reconstituir o capital próprio suficiente para continuar a operar no país. O mais interessante irá saber quem vai adquirir, - ou se tal património se vai dispersar sem direcção unitária -, as diferentes empresas produtivas dos Espirito Santo, desde os hospitais, seguros, empresas agrícolas, aos hotéis, comunicações, empresas de viagens e turismo, etc. Continuo a pensar um pouco como João Salgueiro, em vez de atalharem às dificuldades nascentes da crise internacional de 2008-9, apoiaram-se em esquemas sucessivos de endividamento que compuseram prejuízos a uma taxa irreprimível da falência em cascata. Por exemplo, uma taxa de prejuízos média de 20% ao ano durante o triénio 2011-14, se evitada, permitiria que a actual situação líquida negativa dos negócios não-financeiros se posicionasse, hoje, em menos 60% do que porventura seja o seu deficit de património: (1.2^3)^-1= 57.9%. Má política, não enfrentar de frente os prejuízos e manter velados e moribundos os negócios letais.