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Sempre se disse, e eu ouço-o desde menino, que mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo.
A ser verdade, e eu acrdito que isso é verdade desde menino, Costa vai dar-se mal com a palhaçada que armou.

Espanta-me a ingenuidade de quem acredita que o PS está mudado e que é fiável! Pe rdoem-me o preconceito de género, mas estes crédulos lembram-me aquela raparigas que se casam com animais porque acreditam que os podem domesticar. Acreditam nisso até dois segundos antes do momento em que uma forte carga de porrada as faz entrar em coma. Acreditar, como dizem, pode propiciar coisas espantosas...

Concentremo-nos: o PS levou - 3 magníficas vezes 3!-  este pobre país à bancarrota. E é no PS que se quer fazer crer que está a solução para termos contas equilibradas. Tenham dó!

O Rio, recordemo-lo, não disse que ia repor ordenados amanhã e não é conhecido por esbanjar dinheiro. Ver a rapaziada balsamica e prisica acusando o homem de despesismo e populismo é ridículo. Só isso.

Mais a mais:

https://wordpress.com/view/raposotavaresbolsaemercados.wordpress.com

https://poligrafo.sapo.pt/fact-check/secretaria-de-estado-da-educacao-garantiu-em-2017-que-seria-recuperado-todo-o-tempo-de-servico-dos-professores

https://expresso.pt/sociedade/2017-11-15-Governo-promete-contar-tempo-de-servico-dos-professores?fbclid=IwAR1Qhv0UkY76drLkBmoMMHf9yTlS0ttgUPf6w3_wfh0U-fxy0WJu0f3O3r0#gs.9ryqvy

https://observador.pt/2019/05/04/rui-rio-fala-sobre-a-crise-politica-a-partir-das-17h/

E depois outra surpreendente resolução:

TEXTO
Resolução da Assembleia da República n.º 1/2018

Recomenda ao Governo a contagem de todo o tempo de serviço para efeitos de progressão na carreira

A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, recomendar ao Governo que, em diálogo com os sindicatos, garanta que, nas carreiras cuja progressão depende também do tempo de serviço prestado, seja contado todo esse tempo, para efeitos de progressão na carreira e da correspondente valorização remuneratória.

Aprovada em 15 de dezembro de 2017.

O Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues.


in: https://dre.pt/web/guest/pesquisa/-/search/114426057/details/maximized

Agora, se é num aldrabão deste jaez (os rapazes da opinião publicada acham que o caramelo é 'habilidoso'...', os primos, enteados, afilhados, netos, pais, avós e restantes parentes dos Costas, Césares, e quejandos batem, entretanto, compungidas pancadas no peito) que os portugueses querem como PM... Pronto!
Mas uma coisa também digo: estes fiéis ministros do velho Sócrates, poderão ter os defeitos todos! Mas todos!. Agora chamarem-lhes socialistas é que não se faz. Coitados!

Sigo a crise venezuelana assim:
https://raposotavaresbolsaemercados.wordpress.com/2019/04/30/venezuela-a-revolucao-ao-vivo/

Os olhinhos virados para os títulos americanos. Parece-me que vem aí um movimento bull significativo. Os próximos dias confirmarão esta sensação... Entretanto, o Nas está muita maluko...

Citação de: hermes em 2019-04-12  08:04:31

O que estás a criticar é das poucas coisas que estão bem. Há que ensinar a síntaxe para que os alunos saibam arrumar o pensamento na escrita e entender o que está escrito.

Para entender o que está escrito, a sintaxe, pelo menos aquela que envolve conceitos, regras e designações complexas, seguramente que não é precisa. Senão ninguém conseguiria entender um texto ou um livro antes de a estudar, coisa que só acontece bem mais tarde. Até os miúdos na escola primária aprendem a fazer pausas nas vírgulas e nos pontos finais e não fazem ideia dos palavrões que definem as componentes dessas frases ou de como se classificam as orações que acabaram de ler. Portanto, não, a sintaxe (complexa) não é precisa, de todo, para entender o que está escrito.

Para arrumar o pensamento na escrita bastam meia dúzia de coisas simples. Não é preciso massacrar com uma lista interminável de definições, regras e excepções. O objectivo da maioria das pessoas é escrever decentemente e não escrever de forma imaculada.

Despejar o que se despeja aos miúdos, defendendo que só assim é que vão escrever bem, é como achar que alguém só vai usar bem o Excel se estudar todas as funções e funcionalidades quando, na verdade, meia dúzia de coisas chegam para tirar um óptimo partido do software.

Devo estar doente!
Automek, pá! concordo contigo. Por uma vez concordo contigo.

Ou quase...: A verdade é que todos nós recorremos à sintaxe para formar frases e para exprimir ideias. Todos assumimos, em menor ou em menor grau, o uso de construções frásicas com recurso à sintaxe.
Quanto à sintaxe que se estuda nas escolas, já vi de tudo.
Há interesses de pessoas da academia são incompatíveis com o bom ensino da língua. Os paradigmas não podem ser alterados de 5 em 5 anos, como se tem visto por aí. Mas isso já é outra discussão.

Citação de: Raposo Tavares em 2019-04-10  20:22:27

Claro. Aprendi a ler antes de me dedicar à sua leitura... Quanto à idade para o ler, devo dizer que preferi lê-lo com tempo lá para os 19, 20 anos. No Liceu, no 8º ano, o professor mandava às urtigas o gosto pela leitura e punha-nos a conjugar verbos e fazer análises sintáticas escabrosas... Não era, de facto, a melhor abordagem. Agora atribuir a culpa disso ao Camões...

O que se critica não é o Camões (eu já disse que acho os Lusíadas uma obra genial), mas sim a utilidade do Camões no momento em que é ministrado. Momento que devia ser de captação do maior número de adolescentes para a leitura. Se eles forem leitores lá chegarão ao Camões, ao Eça e a todos os clássicos, na idade própria (e a idade própria nem sequer é igual para toda a gente!). Eu que, como já disse, adoro o Eça, só apreciei o Maias muito depois de mo terem enfiado pela boca abaixo, no 10º ou 11º, salvo erro. Que suplicio que foi naquela altura!

A tua experiência foi a minha e, diria, é a da maioria das pessoas que passam pelo banco da escola. Tu passaste ileso por essa agressão mas muitos, demasiados, tombarão pelo caminho às mãos do Camões e de outros autores, numa espécie de ejaculação literária precoce, passe a boçalidade. Nunca mais serão leitores porque lhes enfiaram o Camões na altura errada.

E quase 25 anos volvidos lá vi o meu puto também a levar, também ele, com o ilocutório assertivo, o predicativo do complemento directo e todo o tipo de tentativas de assassinatos que a escola perpetua sobre putos.
O meu safou-se à conta dos livros da Aventura e da Cherub, esses atentados literários aos olhos de muitos. A partir daí começou a ler e hoje lê de tudo. No 12º ano vi-o, inclusivé, a apreciar poesia de Pessoa graças a um extraordinário professor que teve. Mas a origem, não nos enganemos, esteve cá muito atrás, nessa porcaria da "Cherub" e que me forçava uma ida à livraria, no mesmíssimo dia em que saía, tal o entusiasmo que ele e os amigos tinham por aquilo.

Automek, seja como for, tivemos, eu, tu, o teu filho... um primeiro contacto com os melhores autores portugueses... É possível que o nosso regresso ao seu seio tenha sido motivado por este primeiro contacto.
Repara que, muito injustamente, autores como o Torga, ou o brasileiro Machado de Assis, passam despercebidos nas estantes das livrarias. Será por não receberem o devido enfoque nos programas curriculares?

Incognitus, os miúdos devem ser sempre confrontados com os bons autores. Isso não está em causa. O que pode ser melhorada é a abordagem aos autores maiores do nosso país.

É bom ter presente que a maioria dos portugueses estrutura os seus pensamentos na Língua de Camões. Um maior domínio da nossa língua tem a vantagem de nos enraizar, de nos colocar em sintonia com milhões de pessoas e, last but not least, ao aumentarmos o nosso acervo terminológico, temos a possibilidade de melhorar francamente o nosso pensamento abstrato.

lusiadas e dos piores para crianças num pais sem habitos leitura
ate agora  continuam dizer e do melhor!
ainda bem miudos vivem globalização tem o harry potter

Mainada!

Reg, és o maior.

Tixa, caro amigo, essa questão já não se coloca há muito tempo.
Lembro-me, em menino, de a terra dos meus avós ser servida pelas carrinhas da Gulbenkian. Lembro-me do serviço magnífico que estas bibliotecas ambulantes fizeram por muitos portugueses. A este serviço e aos competentes e diligentes funcionários que lhe estavam adstritos, se ficou a dever a possibilidade de muitos jovens acederem à leitura e a muitos deles terem acedido a uma vida melhor do que aquela que o destino lhes parecia querer reservar.
Hoje, estas carrinhas deixaram de fazer o seu trabalho, segunda diz a Gulbenkian, por o território nacional já estar servido por uma rede de bibliotecas públicas.

Citação de: Raposo Tavares em 2019-04-10  19:41:29

Repare que é com os casca-grossas e com a cáfila de pseudo-liberais que enxameiam os centros de decisão e os espaços anexos cá da praça que mais mal se tem gasto dinheiro.

Citação de: Raposo Tavares em 2019-04-10  19:44:46

Caro, o primo da fotografia só é um génio aos olhos de quem é ingénuo. óculos efeminados e tons de voz à tubo só impressionam sopeiras e casca-grossas do tijolo. Esta é a prova de que é preciso mais cultura neste país para fugir a este tipo de cromos.

Os eleitores que permitem a ascensão deste tipo de "cromos" são aqueles a quem enfiaram os Lusíadas pela goela abaixo, geração após geração, em nome do "espirito crítico". O resultado do "espírito crítico" está à vista. Se calhar é melhor juntar mais uns sonetos ao programa de português.

Disparate! Já reparaste que os eleitorados mais cultos têm normalmente uma classe política mais esclarecida?

Raposo, meu amigo, antes pelo contrario, o que eu quero salientar é que para estas pessoas o valor que os colectivistas lhe retiram em nome da cultura que eles querem ter, era muito importante que fosse utilizado noutras necessidades básicas, que para elas está muito antes da cultura.

Quando eu disse "alguém que tem as mãos neste estado, porque culturalmente é um atrasado e não deveria viver apenas para trabalhar", estava a ser irónico, sendo que tenho muito respeito por estas pessoas, que apesar de não saberem ler nem escrever, têm o conhecimento acumulado de uma vida de sacrifico e luta, que mereciam outro tipo de atenção.

Tudo certo! Só quero dizer-lhe que eu teria escrito: «que os colectivistas lhe retiram em nome da cultura que eles querem ter, era muito importante que fosse utilizado também noutras necessidades básicas» em vez de «que os colectivistas lhe retiram em nome da cultura que eles querem ter, era muito importante que fosse utilizado noutras necessidades básicas».

Se o amigo for ler «A queda de um anjo» do Camilo Castelo Branco (fui ver o preço na Wook, não é caro: 12€ e pode ser lido numa biblioteca pública) vai aperceber-se que a discussão a que se propõe já tem 200 anos e já deveria ter sido ultrapassada...
N''A Queda' o protagonista, um rapaz da p'litka de extração inesperada e recente, reclamava dos gastos com o São Carlos, num país pobre e em que nem todos os portugueses poderiam assistir aos espectáculos. A verdade é que quando o nosso provinciano se civilizou, corrompeu-se...
O Camilo Castelo Branco, autor desta obra que dá que pensar, era provinciano como o protagonista da sua obra e teria sido um génio da literatura se tivesse mais mundo. Obviamente, não sou eu que o digo...
A verdade, quanto a mim, é que a questão não se coloca em termos de 'ou isto, ou aquilo', coloca-se em termos de gastar racionalmente e justamente em termos de 'isto e aquilo'.

Repare que é com os casca-grossas e com a cáfila de pseudo-liberais que enxameiam os centros de decisão e os espaços anexos cá da praça que mais mal se tem gasto dinheiro. A cultura, caro Tixa, pode bem ser um investimento de forte retorno... Pense nisso agora que os direitos de autor se preparam para ser mais defendidos na Internet.

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