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 pode chegar a esses valores , mas o que e da maior relevancia e que o facto do crude poder manter-se a   niveis baixos  por uma serie de anos; Isso pode mudar partes do mundo tal como as conhecemos agora; A russia por exemplo nao saira  do tapete enquanto a cotacao permanecer a estes niveis e Angola ...
 

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Moscovo reduziu as perspectivas económicas para 2015 e 2016 num momento em que a economia russa está a ser fortemente penalizada pela nova tendência de quebra do preço do petróleo. Desvalorização do rublo e sanções ocidentais também penalizam.
A Rússia reviu em baixa em perspectivas económicas para 2015 e 2016. O ministro russo da Economia, Alexei Ulyukayev, anunciou esta terça-feira, 25 de Agosto, que o produto interno bruto (PIB) da Rússia deverá encolher 3,3% em 2015 e recuperar em torno de 2% no próximo ano. Previsões que contrastam com as anteriores estimativas que apontavam para uma contracção de 2,8% este ano e um crescimento de 2,3% em 2016. Em 2014, o PIB russo avançou 0,6%.

 

Segundo a Bloomberg, em declarações proferidas em Kuala Lumpur e reproduzidas pela agência Interfax, Alexei Ulyukayev admite que a economia russa atingiu um patamar "frágil" no mês passado, embora refira não acreditar que possa "cair ainda mais". Todavia, o governante russo afiança ser "difícil prever quando iremos obter um crescimento significativo".

 

Enredada na primeira recessão em seis anos, a economia russa está a ser novamente afectada pela nova vaga de desvalorização do preço do barril de petróleo que esta segunda-feira transaccionou em mínimos de 2009. Ainda assim, o crude está esta terça-feira a recuperar dos mínimos ontem registados, com o Brent do Mar do Norte, negociado em Londres, a subir 3,12% para 44,02 dólares por barril. O Brent é utilizado para estabelecer o preço do principal índice de referência russo, o Urals.

 

Esta desvalorização do crude está também a recolocar sobre pressão o rublo, que foi empurrado para o valor mais baixo face ao dólar em sete meses. Os sinais de travagem da economia chinesa e eventuais riscos de contágio a blocos económicos como a Europa e os Estados Unidos também elevam a pressão sobre a Rússia, o maior exportador energético mundial.

 

Moscovo continua também debaixo da pressão das sanções económicas aplicadas pela comunidade ocidental na sequência da anexação russa da Crimeia em Março do ano passado e das acções do Kremlin no leste da Ucrânia. Perante o agravar da tensão e do nível do conflito armado na parte oriental ucraniana (Donbass), designadamente nas duas últimas semanas, surgiram de imediato declarações a assegurar que as penalizações económicas que pendem sobre Moscovo são para continuar.

 

O próprio ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergey Lavrov, reconheceu na passada segunda-feira que as sanções aplicada mutuamente entre o ocidente e a Rússia irão continuar em vigor durante "um longo período de tempo". Na terceira fase das sanções ocidentais à Rússia, foram incluídas penalizações e limitações aos sectores russos da energia, indústria de guerra e banca.

 

Apesar da envolvente negativa em torno da economia russa na actual conjuntura, o Kremlin acredita que no quarto trimestre deste ano poderão registar-se algumas melhorias. Contudo, a Bloomberg escreve que o banco central russo acredita que se o Urals cair para o limiar dos 40 dólares por barril no quarto trimestre, permanecendo próximo desse valor até 2018, a recessão russa poderá mesmo prolongar-se por três anos, o período recessivo mais longo em duas décadas. Perante tal cenário, o PIB russo poderia contrair 5,7% em 2015, estima a autoridade do sistema financeiro da Rússia.

No início do presente mês, o Fundo Monetário Internacional (FMI) antecipava que a economia russa deverá encolher 3,4% em 2015, para regressar a um ligeiro crescimento de 0,2% em 2016.

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Off-Topic / Re: Natação
« em: 2015-08-25 14:47:23 »
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Nao tenho obrigação de ir , vou quando me apetecer , ja nao o faço ha muito tempo mas parece ser bom nao so para o corpo como para tirar o stress... um dia mais complicado e um gajo vai saltar para as pranchas. É porreiro dar umas braçadas em agua quente..

dou-te o conselho, se queres potenciar o efeito positivo da  Natação no teu dia a dia  fa-lo cedo (antes de ir para o trabalho); bem sei que em Lisboa tens o problema do transito mas 30 minutos diarios e o suficiente 

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bem provavelmente um geologo consegue dar-te a resposta, o que te posso dizer e que Petroleo barato e relativamente abundante elimina  na minha opiniao  o derradeiro obstaculo para  uma economia como a Portuguesa avancar para uma moeda propria;

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existem muitas poucas razoes para o Oil voltar a subir nos proximos anos , no fundo os EUA juntam o agradavel ao util,
o agradavel : ultrapassaram a Arabia Saudita como o principal  produtor mundial de petroleo do mundo uma vez que estao a produzir petroleo  e gás a partir do xisto betuminoso materia prima extremamente abundante nao apenas  nos EUA mas em quase  todas as províncias petrolíferas mundiais 
o util : poem sob pressao a Russia ( os EUA consideram a Russia neste momento como uma ameaça a sua propria existencia ) e pelo meio  dao uma cacetadas em regimes politicos  que subsistem devido ao alto valor do Oil ( Venezuela; Angola ) forcando subtilmente  mudanças;
os EUA mostram que lideram ...
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According to the International Energy Agency (IEA) and the Bank of America, the United States is now the world’s largest oil and natural gas liquids producer and will remain so for awhile, overtaking both Saudi Arabia and Russia. U.S. production of crude oil, along with liquids separated from natural gas, surpassed all other countries with daily output exceeding 11 million barrels during the first 5 months of this year. Oil production is soaring from shale formations in Texas and North Dakota using hydraulic fracturing and directional drilling technology. According to the Energy Information Administration (EIA), those two states produced almost 50 percent of the nation’s oil in April 2014.

The United States became the world’s largest natural gas producer in 2010, ousting Russia for the top spot. The United States also ranks as the world’s largest producer of oil and natural gas combined. Now, it is also the largest producer of oil and natural gas liquids.

Texas and North Dakota Oil Production

The United States produced 8.4 million barrels per day of oil in April 2014—the highest monthly production volume in 27 years–with Texas and North Dakota accounting for nearly half of the total. Texas oil production reached over 3.0 million barrels per day for the first time since the late 1970s, more than doubling production in the past three years, and North Dakota production reached 1.0 million barrels per day for the first time in history, nearly tripling its production over the last 3 years.

Combined crude oil production volumes from Texas and North Dakota reached 4.0 million barrels per day in April. From April 2010 to April 2014, crude oil production volumes in North Dakota and Texas grew at average annual rates of 37 percent and 28 percent, respectively, compared to 2 percent average annual growth for the rest of the United States. During this period, North Dakota and Texas’s combined share of total U.S. crude oil production rose from 26 percent to 48 percent. By comparison, the Gulf of Mexico’s crude oil production share declined from 27 percent to 17 percent due to Obama Administration policies increasing the red tape for oil production on federal lands and waters.

Gains in Texas crude oil production come primarily from unconventional tight oil and shale reservoirs in the Eagle Ford Shale in the Western Gulf Basin and the Permian Basin in West Texas. North Dakota’s increased oil production comes primarily from the Bakken shale formation in the Williston Basin. Since April 2011, the Eagle Ford has seen the largest monthly average increase in production exceeding 32,000 barrels per day, more than twice the 14,000 barrels per day increase in the Permian. Production from the Bakken increased 19,000 barrels per day on average each month over the same period.

 Monthly Crude Oil Production

Source: Energy Information Administration, http://www.eia.gov/todayinenergy/detail.cfm?id=16931

World Oil Prices

Generally, the increased supply of shale oil in the United States would have resulted in lowering world oil prices; but global events in oil markets have restricted production in several oil-producing nations. Protests in Libya and oil theft in Nigeria have reduced global supply and violence in Iraq has led to concerns that oil production may be cut from the country in the future. These events, among others, had raised the price of Brent crude, traded in London, to its highest daily level of the year of $115 a barrel on June 19th. It has since receded and EIA expects it to average less than $110 per barrel for the year.  Increased U.S. oil production has resulted in balancing the supply gaps and keeping prices at a fairly constant level. However, West Texas Intermediate crude oil is expected to remain about $7 to $10 per barrel below that of Brent crude oil.

Future Expectations

According to the Bank of America, the United States is expected to hold its spot as the top “oil”-producing country this year because production in the second half of the year is expected to increase further. EIA in its latest Short Term Energy Outlook expects crude oil production in 2014 to average 8.46 million barrels per day and to increase to 9.28 million barrels per day in 2015.[ii] That production will lower oil imports to a 22 percent share of consumption—the lowest share in 45 years. According to the IEA, U.S. oil and natural gas liquids production will reach 13.1 million barrels per day by 2019, a bit higher than EIA’s forecast of 12.28 million barrels per day in its Annual Energy Outlook 2014.[iii] However, the IEA expects the United States to lose its top spot in global “oil” production in the 2030s with the Middle East re-emerging as a top force due to its abundant and low-cost resources.[iv]

Conclusion

The shale oil boom due to hydraulic fracturing and directional drilling has resulted in large volume gains in U.S. oil production on private and state lands where federal policies have little effect on output. That production has helped the United States regain its stature as the world’s largest oil and natural gas liquids producer in the world, overtaking Saudi Arabia and Russia. It is also expected to reduce our dependence on oil imports to 22 percent in 2015—the lowest level in 45 years. While that production has not resulted in lower world oil prices due to unrest in several oil-producing countries, it has had a stabilizing effect on those prices. According to Francisco Blanch, the head of commodities research for the Bank of America, “The shale boom is playing a key role in the U.S. recovery. If the U.S. didn’t have this energy supply, prices at the pump would be completely unaffordable.”[v]

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A austeridade deveria ser maior, restringir-se importações, designadamente de produtos alimentares dos supermercados e de outras 'porcarias' sem interesse nenhum - como por exemplo, na importação de programação televisiva, agora substituída por produção nacional, e de tão desprezível interesse quanto a produção estrangeira!

quanto menores forem as restricoes ao comercio tendencialmente maior sera a prosperidade;
os paises devem defender-se de forma subtil tentando orientar os fluxos de comercio,
uma moeda propria aqui serveria na perfeicao esse intuito porque iria quase de certeza estimular a producao nacional em detrimento das importacoes,  e escrevo quase de certeza porque a tendencia para a quebra de precos de produtos manufacturados a nivel global  e um fenomeno extremamente forte que mesmo com moeda propria provavelmente haveria produtos importados a precos  competitivos; em todo o caso pelo menos Portugal produziria o dinheiro para comprar esses bens caso o esquema nao resultasse;
em relacao as televisoes deve ser as audiencias a determinarem a quantidade de dinheiro que esta industria movimenta seja em Euros seja em Escudos porque mantendo-se esta tendencia de crescimento no PIB    ( 1, 5 ) provavelmente temos mesmo que sair;





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a deflaccao dos produtos alimentares e uma realidade incontornavel, quanto mais desenvolvido e o pais
menor o peso destes produtos no total da despesa das pessoas; ( Com excepcao de algumas cadeias
Portugal tem ainda infelizmente algo que caminhar nesta area  )
 O que da idea e que a J.M conhece bem os seus clientes ( fundamental para o seu  sucesso)  e provavelmente tera ajustado o sortido das lojas ( se nao modificou    pelo menos esta a vender mais do que vendia o ano passado );  As  vendas  totais  da  Biedronka  aumentaram  10,6 %;
o segredo aqui e compensar a quebra das margens por maior rotacao;
Onde a J.M tem o principal desafio e na colombia onde esta ainda na fase inicial nao conhece os seus clientes
provavelmente tera  algum capital investido parado porque o o sortido nas lojas ainda nao esta afinado;
na Polonia nao parece mal;


 
 

 

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Se e um ataque mediatico vindo de fora,  (pode bem se-lo ) e forte porque no essencial a analise esta correcta;

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Política e Economia Política / Re: Este Governo
« em: 2015-08-08 17:12:31 »
E
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u tenho sempre muitas reservas quanto aos números do desemprego. Devem ser as estatísticas mais fáceis de "falsificar" via estágios, empregos subsidiados, etc. Todos os governos têm vindo a martelar ciclicamente essas estatísticas sempre que é conveniente, tal como se fazia antigamente com a desorçamentação com as PPPs, empresas municipais, etc.
No desemprego teria de se saber o tamanho do martelo utilizado vs aquele que havia há 4 anos.

1 500 000 pessoas parece um numero razoavel abrangendo tambem quem anda em "estagios eleitorais " claro;




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Comunidade de Traders / Re: Grécia - Tópico principal
« em: 2015-08-08 15:55:48 »
um haircut da divida  grega pode nao ser tecnicamente necessario ( uma  vez que enquanto forem emprestando  dinheiro para o   serviço da dívida a grecia nao cai ) mas com  as taxas de juro a  preparem-se para iniciar a subida que impacto isso tera  por exemplo na periferia da zona euro ?

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The Federal Reserve on Wednesday continued to pave the way for an increase in interest rates as early as September.

The US central bank left its key interest rate unchanged at near zero – where it has been since the 2008 financial crisis – but once again signalled that rates will rise later this year.

While the Fed chair, Janet Yellen, has left little doubt that rates will rise this year, the Fed left itself wiggle room as it has set no timetable and said rates would only be raised if the economy continues to improve and unemployment continues to fall.
Analysis Will a rise in US interest rates cause investments to tumble?
Even the mere prospect of the Federal Reserve raising interest rates has delivered a shock to US markets due to a lack of liquidity – so what can investors expect when the inevitable rate hikes actually come to pass?
Read more

Many market watchers expect rates to be raised at the Fed’s next policy meeting on 16-17 September, when Yellen will hold a press conference. The central bank has another meeting scheduled for December.

Earlier this month, Yellen told Congress: “Our economy is in a much better state. Low interest rates have facilitated it, and a decision on our part to raise rates will say, ‘No, the economy doesn’t stink.’

“We’re close to where we want to be, and we now think the economy can not only tolerate but needs higher rates. So there have been headwinds, and we’ve tried to use monetary policy to overcome them.”

Tom di Galoma, head of rates trading at ED&F Man Capital, said: “The economy is improving, but they are not really saying that the economy is taking off here. If the Fed doesn’t raise rates in September, I think we’re looking at some time mid-next year.”
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Wednesday’s statement pointed to improvements in the unemployment rate, consumer spending and housing. The language of the statement was little changed, but for the first time it pointed to “solid” job gains. The unemployment rate has fallen to a seven-year low of 5.3%. It continued to describe economic activity as expanding “moderately”.

The Fed said it still expects inflation to rise gradually toward its 2% target. It left unchanged its phrasing on raising rates “when it has seen some further improvement in the labor market and is reasonably confident that inflation will move back to its 2% objective over the medium term”.

The committee has kept the benchmark overnight federal funds rate at a record low of 0-0.25% since December 2008 as the global economy struggled with the worst recession since the Great Depression.

Yellen has repeatedly stressed that when the Fed does raise rates it will do so only gradually. She has suggested that raising rates in small increments, followed by pauses, will let the Fed assess the effects of slightly higher borrowing costs.

US stocks spiked slightly after the Fed’s statement.

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Comunidade de Traders / Re: Grécia - Tópico principal
« em: 2015-08-02 14:44:11 »
No caso das empresas o que e mais grave e que muitos modelos de negocio sao bons   mas depois se operam no mercado interno sujeitam-se a problemas de liquidez que num cenario benigno as endivida e corta musculo para investirem e que num cenario maligno as inviabiliza;
Muitas Viram-se entao para o mercado externo U.E o problema e que apesar de teoricamente a U.E ser um mercado unico, nao o e totalmente; ( existem barreiras a entrada as vezes ate dos consumidores )

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Comunidade de Traders / Re: Grécia - Tópico principal
« em: 2015-08-02 14:13:45 »
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Só aumenta se te recusares a fazer reformas, recusares pagar as dívidas e ainda pedires mais dinheiro emprestado

As reformas sao importantes sobretudo num contexto de uma moeda propria;
Por exemplo um dos grandes problemas praticos com que muitas empresas se deparam e que tem sido um catalizador do endividamento de Portugal   e das falencias de empresas  e a  falta de liquidez que nao se explica por ausencias de reformas nem se resolve de uma forma sustentada com mais credito;

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"Possível", é. Depende apenas de que % do PIB querem alocar a fazê-lo, sendo que existiram por exemplo períodos onde a Grécia dedicou 2-3x mais ao serviço da dívida do que está a dedicar agora, logo poderia até abater rapidamente essa mesma dívida. E tal como existiram períodos onde estes países consumiram 10-15% do PIB a mais do que tiveram de receitas fiscais, não se pode pensar ser absurdo existirem momentos em que teriam que dedicar 10-15% do mesmo PIB a pagar de volta

Se esses 10 a 15 % impedirem na pratica o crescimento via contraccao de investimento a grecia nao vai sair desse ciclo vicioso de pagamento de divida; A minha duvida aqui e se e do interesse dos credores que o problema grego se resolva ou se pelo contrario existe interesse em manter o status quo;

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Não percebem que Portugal não tem capacidade de ter moeda própria. A melhor coisa que nos aconteceu foi o euro:
- Agora temos reserva de valor na moeda;
- eficiência ao viajar pelos 19 países;
- não há preocupações em conversões de moedas a comprar activos financeiros

Nao obstante estar de de acordo com essas vantagens,  eu nao compro este modelo;

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Comunidade de Traders / Re: Grécia - Tópico principal
« em: 2015-08-01 17:59:19 »
Mas o que e que a Alemanha faria por Portugal  para demonstrar que a receita resulta  ?
Na minha opiniao por cada pais do Sul que saia as probabilidades de Portugal seguir o mesmo caminho  aumentam em vez de diminuirem;

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Comunidade de Traders / Re: Grécia - Tópico principal
« em: 2015-08-01 15:13:56 »
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Eu por exemplo estou a borrifar-me para a Grécia ficar ou não no Euro (já Portugal, quero que fique). Mas acho que TUDO deve ser feito para a Grécia pagar a Portugal o que deve a Portugal, nem que lhe sejam impostas barreiras comerciais se NÃO o fizer. Isto não é um mercado de credores privados, isto é um mercado de credores oficiais que representa a população, e duvido que a maioria dos Portugueses defenda algo diferente do que defendo aqui -- ou seja, duvido que a maioria dos Portugueses queira doar 10

Mas e possivel a grecia e Portugal  pagarem  tudo o que devem  ? Este topico esta a ficar circular  e por isso abstenho-me de intervir as oposicoes estao extremadas nao porque sejam ilogicas mas porque representam interesses sectoriais / economicos profundamente  divergentes;
A banca + sectores economicos protegidos da competitividade externa ( estado incluido ) no qual este governo se apoia  nao querem  sair do Euro porque  sairiam perdedores, pelo contrario alguns sectores mais expostos aos mercados externos e tambem empresas viradas para o mercado interno (nao protegidas) 
estao conscientes que podem ganhar;
 assim parece estarmos perante um conflito quase insanavel porque existem  interesses mto importantes e contraditorios em jogo;
Algumas coisas sobre as quais se pode dar uma opiniao por serem verdades :

- Afastar a ideia de que uma moeda nacional seria a panaceia de todos os males embora  Portugal estivesse  no seu conjunto melhor
- afastar a ideia de que o Euro representa a moeda da virtudes economicas
contra  uma moeda nacional que premiaria a incompetencia; basta perceber que existem  partes importantes da economia que subsistem no euro porque tem acesso a credito quase inesgotavel ( numa economia de mercado pura nao teriam)
-  Os politicos considerarem  como um preco  normal pelo a pagar pelo  euro   que a economia possa estar 20 anos  fora da sua taxa de emprego natural; ( eu estive a consultar na net e nem em Africa se atrevem a fazer afirmacoes destas;
- Os politicos/bancos considerarem  normal discutir que Portugal  podera estar ao nivel competitivo  da Alemanha/ Holanda  sem que isso implique uma diminuicao drastica da populacao; e verdade que Portugal tem empresas e  gente entre os melhores do mundo em varias areas (embora muitos destes  tambem estejam fora claro ); mas querer  tornar Portugal no agregado um dos paises mais competitivos no mundo nestas circunstancias e descolar da realidade;

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Em Portugal nunca se sabe, mas se olharmos para os paises europeus  mais desenvolvidos verificamos que   ventos de mudança  sopram no sector das telecomunicacoes e media ,
assim  olhando para o perfil  de algumas camadas de pop nesses paises
-nao aderem ao servico de televisao publica, - podem no fazer uma vez que nao existe obrigatoriedade de o pagar via taxa de electricidade -
- nao possuem computador mas sim bons telemoveis por onde podem aceder a internet quer em sua casa via internet sem fios quer pelos varios locais por onde vao passando ao longo do dia
- falam entre si via Skype e ocasionalmente carregam o telemovel para fazer chamadas que ainda nao podem fazer via Skype
- os filmes, ou conteudos de imagens  sao vistos via youtube ou facebook

Sendo assim porque se queixam as televisoes de verem os seus pagamentos minguarem quando a tendencia chave e a de as empresas de telecomunicacoes receberem muito menos  receitas por cliente

E claro tambem que a TV pelo menos a generalista  tem  a maior parte dos seus clientes assiduos na faixa etaria mais velha da pop, sendo assim a destruicao de valor que as TVs se queixam com esta reducao de pagamentos das operadoras nao e mais do que um reflexo da realidade
futebol e noticias a parte.
A internet sim e o CAMPEÃO  da criacao de valor nao remunerado.





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Comunidade de Traders / Re: Grécia - Tópico principal
« em: 2015-07-19 17:42:45 »
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Se for assim, a inflação poderá trazer algum benefício para uma população jovem e dinânica, e não certamente para a maioria de uma população envelhecida e poupada, e que não aprecia dívidas...

Bem os juros teoricamente poderiam proteger as contas bancarias  A pop envelhecida poderia simplesmente canalizar as suas a poupanças para o imobiliario;
mesmo o mercado de capitais iria ter um dinamismo que nos surpreenderia a todos;
bem eu nao estou aqui a defender que a opcao de inflaccao  seja a panaceia para  os problemas das pessoas   
 estou muito de acordo que inflaccao sem reformas por exemplo  no mercado laboral nao seria correcto;
parece-me no entanto que no atual contexto inflaccionar e a opcao correcta;

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Comunidade de Traders / Re: Grécia - Tópico principal
« em: 2015-07-19 17:13:21 »
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A inflação é uma praga que serve para empobrecer as pessoas...   :(

e verdade que a inflação beneficia devedores em detrimento de credores, e tambem e verdade que as pessoas podem empobrecer simplesmente mantendo os  rendimentos durantes uma serie de anos seguidos, no entanto    quando o mercado laboral e  funcional a inflaccao ate permite uma alocacao/transferencia  mais rapida de recursos humanos  uma vez que as pessoas nao se acomodariam facilmente a um salario que rapidamente as poderia empobrecer e por outro lado associado a inflaccao tens uma taxa de desemprego muito mais baixa;

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Mas afinal, como é que a Grécia chegou a este ponto de falência técnica?  Quais foram as causas?  Quem foram os culpados?  Isto é básico . Sem se saber isto, não se pode tomar medidas de evitar a continuação dos problemas, nem de afastar da governança os que as causaram.

A grecia chegou a este ponto de falencia tecnica porque na  1 fase da moeda unica todos os paises
foram percepcionados como tendo o mesmo risco depreendia-se qua a zona euro evoluiria para uma uniao fiscal, politica dai-que uma data de dinheiro afluiu para projectos publicos e privados  de rentabilidade baixa em   paises perifericos; Os paises foram-se endividando alegremente ao exterior;
  a crise de subprime  2007  veio modificar tudo, a Zona euro foi testada, os paises foram questionados se individualmente poderiam pagar o que deviam ( individualmente nao podiam ) consequentemente    os ratings dos paises, perifericos  foram sucessivamente revistos em baixa, as taxas de juro a que se emprestava a esses paises disparou,  os bancos foram obrigados a desalavancar   e a economia afundou para um nivel de rendimento  que tornou os paises insolventes;

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Comunidade de Traders / Re: Grécia - Tópico principal
« em: 2015-07-18 12:13:15 »
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Citação de: valves1 em 2015-07-11  18:39:20
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Em Portugal estavamos bem lixados se tivessemos moeda propria.
Bem ja tivemos moeda propria e os resultados foram melhores isso e indesmentivel;

É absolutamente desmentivel. Tens que estudar mais.

com alguns dias de atraso :
olhando para os resultados  dos ultimos 7 anos  (2008 e um bom ponto de partida); 
escolhi o exemplo de um pais do sul a Hungria  que tem moeda propria e esta na U.E ( nao vou dar o exemplo da Republica checa e da Polonia porque sao economias diferentes embora obviamente tenham tido um comportamento substancialmente melhor que a economia Grega);
- A Hungria que ja esta a crescer 4 % ao ano ( 2015 )  teve ao longo dos ultimos 7 anos em termos medios  uma taxa de  crescimento positivo ( + 0,5 % ao ano )  e este dado e fortemente influenciado pelo ano de 2008 em que decresceu 8 % e que estraga a pintura toda;
durante estes 8 anos a Hungria teve 10 trimestes de crescimentos negativos; A Hungria tambem nunca teve uma taxa de de desemprego acima de 12 % e neste momento e 7 % a continuar com estas taxas de crescimento em breve tera pleno emprego; o GDP per capita aumentou 1,1 % duranter este periodo e tendera a acelarar porque  o crescimento demografico tem sido zero; 

- A Grecia  esta a crescer neste momento 0,2 % ao ano ( 2015 ) teve ao longo dos ultimos 7 anos em termos medios uma taxa de crescimento  ( - 4 % ao ano ) durante estes anos a grecia teve 22 trimestes de crescimento negativo; A grecia esta com uma taxa de desemprego de 25 %; o GDP per capita growth -4 % ao ano nos ultimos 8 anos;

nao vos parece um exemplo bastante elucidativo ?

outra coisa bastante ironica   neste topico do  forum onde ja se percebeu quem e que nao quer inflaccao ( mesmo que moderada,) e  vir da ala  da banca a preocupacao pela alemanha alegadamente poder estar a ser objecto de uma extorsao;

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Comunidade de Traders / Re: Grécia - Tópico principal
« em: 2015-07-11 18:39:20 »
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Em Portugal estavamos bem lixados se tivessemos moeda propria.

Bem ja tivemos moeda propria e os resultados foram melhores isso e indesmentivel;

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Comunidade de Traders / Re: Grécia - Tópico principal
« em: 2015-07-11 17:40:09 »
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Oxalá que saiam, para assim se provar novamente, que imprimir moeda, sem reformas e austeridade é igual a desgraça.

Sempre foi sempre será.

aqui estamos de acordo ! ou seja imprimir so resulta em pleno se for acompanhada por reformas estruturais nomeadamente no mercado de trabalho;
e nao e nada um mito que economias como a Portuguesa serao mais equilibradas  se tiverem moedas proprias :
- os sinais de alerta serao dados mais  cedo via inflaccao;
- a austeridade sera igualmente dolorosa mas menos prolongada no tempo
 - os ciclos economicos serao mais rapidos e isso faz toda a diferença  (ja pensaste que   ajustamentos como o que a economia Portuguesa fez  que durou praticamente 5 anos pode ter   enfraquecido a economia de uma forma talvez irreversivel
- Por outro lado ciclos economicos baseados em expansao de divida como o que aconteceu no passado e esta a acontecer no presente torna a economia pouco equilibrada e demasiado dependente do sector financeiro ja para nao pensar que uma economia demasiado endividada e pouco atractiva e pode levar a que muita gente fuja dela

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Comunidade de Traders / Re: Grécia - Tópico principal
« em: 2015-07-09 17:48:56 »
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O que se está a pedir é básico para qualquer estado

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Falta de emprego pode ser resolvida cortando alguns benefícios sociais excessivos por comparação com os outros europeus

a mim parece-me bem que o excesso de  beneficios sociais   podem bem  ser consequencia e nao causa da " falta de potencial da economia" grega; e que retirando esses beneficios sociais atiras a economia para o vazio, descontanto algum efeito
de empreendorismo que possa existir;
um caso pratico : e o facto de teres por exemplo muita gente a candidatar-se a pre reformas  ( tipico na cultura laboral dos paises latinos por se considerar que aos cinquenta e tal anos ja se e velho demais )   deriva sobretudo  um mercado laboral debil que pressiona as pessoas a sair para dar lugar aos mais novos e nao por qualquer  falta de aptencia pelo trabalho intrinseco aos  paises latinos

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