Olá, Visitante. Por favor entre ou registe-se se ainda não for membro.

Entrar com nome de utilizador, password e duração da sessão
 

Autor Tópico: Indebted Portugal is the Problem Child of Europe  (Lida 2091 vezes)

Kin2010

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 3989
    • Ver Perfil
Indebted Portugal is the Problem Child of Europe
« em: 2015-08-07 23:31:42 »
Indebted Portugal is the Problem Child of Europe


By Mehreen Khan, 6-8-2015


Asphyxiating debt levels, falling job creation and bad loans still plague the economy, a year after it exited its bail-out programme, warns the IMF.

"A sudden change in market sentiment could render Portugal’s capacity to repay more vulnerable" said the IMF.
   
Portugal must carry out a bold programme of deep spending cuts and tax hikes to tackle its perilously high debt levels, the International Monetary Fund has warned.

A former bail-out economy often hailed as a poster child for the eurozone's austerity medicine, Portugal continues to have the highest public and private debt ratio in the eurozone at over 360pc of GDP.

The IMF has now told the government to redouble its belt-tightening efforts to reduce its debt overhang and meet a mandated budget deficit target of 2.7pc this year. Should Lisbon fail to cut spending, the deficit is expected to balloon to 3.2pc of economic output.

Portugal officially exited its €78bn international bail-out programme last year. The economy is now expected to expand by 1.6pc in 2015, an upturn largely attributed to favourable external factors such as low commodity prices and a weak euro, said the Washington-based Fund.

Despite noting the recovery was broadly "on track", the IMF painted a precarious picture of an economy heavily exposed to a downturn in global fortunes and fears over Greece's future in the euro.

"A sudden change in market sentiment due to concerns about the direction of economic policies or re-pricing of risk could render Portugal's capacity to repay more vulnerable," warned the report.

A sudden change in market sentiment could render Portugal’s capacity to repay more vulnerable

Four years of Troika-imposed measures has seen government debt hit 127pc of GDP this year, leaving the country "vulnerable to any prolonged financial market turbulence", according to the IMF's monitoring report.

Prohibitive debt levels are now expected to dampen domestic demand, "constrain the pace of recovery and weigh on medium-term growth prospects".

In further worrying signs that the recovery has already lost steam, Portugal's unemployment rate crept back up to 13.7pc in the first quarter of the year, up from 13.1pc in late 2014. Since the IMF's assessment, joblessless has fallen back to 11.9pc in the three months to June.

Last year, the government was forced to inject €5bn to stave off a collapse of Portugal's biggest lender - Banco Espírito Santo. But the country's financial system continues to be plagued by rising "bad" non-performing loans which grew by 12.3pc in the first three months of the year.

Political risk could also throw the fragile recovery off track and precipate a fresh crisis in southern Europe. Despite five years under a compliant centre-right government, progress on implementing structural reforms demanded by creditors has eased off, said the IMF.

The country goes to the polls in October, where the anti-austerity Socialists are on course to win a parliamentary majority. Party leader Antonio Costa has vowed to roll back Troika-imposed reforms and end the country's "obsession with austerity".

In the face of such resistance, the IMF urged any new regime to take office and "regain momentum on structural reforms".

With the growth outlook tempered, the IMF noted that its partners in the ECB and European Commission continued to set "ambitious goals" for the economy, forecasting debt will fall to 107pc of GDP by 2019. The Fund's own projections predict debt ratios will stay above 118pc in 2020.

Mass private sector debt restructuring and the liquidation of "zombie" companies is also needed to bring down downeye-watering corporate sector levels, recommends the IMF.

To meet creditor targets, any future government would have to reverse of public spending pledges and carry out "streamlining [of] public services, rationalising the public wage bill and reducing social security spending and interest costs".

But the IMF voiced doubts any regime could fully implement such a bold programme of cuts.

"The proposed savings on the public sector wage bill, social benefits and pension outlays, in particular, appear overly optimistic when compared to recent spending trends," said the report.

Kin2010

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 3989
    • Ver Perfil
Re: Indebted Portugal is the Problem Child of Europe
« Responder #1 em: 2015-08-07 23:32:37 »
Os ataques mediáticos a Portugal parecem ir recomeçar... Depois da campanha da Grécia...


vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13827
    • Ver Perfil
Re: Indebted Portugal is the Problem Child of Europe
« Responder #2 em: 2015-08-08 12:56:23 »
O "pavor" dos ataques mediáticos... Porquê?

Não há inteligência arguta suficiente
a contrariar a formação de opinião
pela comunicação social.

Como consegui-la?
Só destituindo o jornalismo que existe;
ou melhor, o patronato do jornalismo que existe.

Como este, porém, é marionete de mercado,
e o mercado é sacrossanto, não há senão
submissão à opinião propagada
aos sete ventos!

No entanto, continua a haver aqueles
que entram e saem de não importa
que "caverna platónica"!
« Última modificação: 2015-08-17 11:19:34 por vbm »

valves1

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1160
    • Ver Perfil
Re: Indebted Portugal is the Problem Child of Europe
« Responder #3 em: 2015-08-09 17:25:55 »
Se e um ataque mediatico vindo de fora,  (pode bem se-lo ) e forte porque no essencial a analise esta correcta;
"O poder só sobe a cabeça quando encontra o local vazio."

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13827
    • Ver Perfil
Re: Indebted Portugal is the Problem Child of Europe
« Responder #4 em: 2015-08-10 12:42:55 »
Se e um ataque mediatico vindo de fora,  (pode bem se-lo ) e forte porque no essencial a analise esta correcta;

Concordo.
Especialmente, com este apontamento:

«A former bail-out economy often hailed as a poster child for the eurozone's austerity medicine, Portugal continues to have the highest public and private debt ratio in the eurozone at over 360pc of GDP.»

A austeridade deveria ser maior, restringir-se importações, designadamente de produtos alimentares dos supermercados e de outras 'porcarias' sem interesse nenhum - como por exemplo, na importação de programação televisiva, agora substituída por produção nacional, e de tão desprezível interesse quanto a produção estrangeira! :) -; o Estado deveria dar o exemplo na redução de todas as despesas, incluindo disponibilização de funcionários excedentários para irem trabalhar com salários mais baratos para a agricultura, ou pró turismo, ou para onde fossem precisos e úteis.

valves1

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1160
    • Ver Perfil
Re: Indebted Portugal is the Problem Child of Europe
« Responder #5 em: 2015-08-16 14:34:02 »
Citar
A austeridade deveria ser maior, restringir-se importações, designadamente de produtos alimentares dos supermercados e de outras 'porcarias' sem interesse nenhum - como por exemplo, na importação de programação televisiva, agora substituída por produção nacional, e de tão desprezível interesse quanto a produção estrangeira!

quanto menores forem as restricoes ao comercio tendencialmente maior sera a prosperidade;
os paises devem defender-se de forma subtil tentando orientar os fluxos de comercio,
uma moeda propria aqui serveria na perfeicao esse intuito porque iria quase de certeza estimular a producao nacional em detrimento das importacoes,  e escrevo quase de certeza porque a tendencia para a quebra de precos de produtos manufacturados a nivel global  e um fenomeno extremamente forte que mesmo com moeda propria provavelmente haveria produtos importados a precos  competitivos; em todo o caso pelo menos Portugal produziria o dinheiro para comprar esses bens caso o esquema nao resultasse;
em relacao as televisoes deve ser as audiencias a determinarem a quantidade de dinheiro que esta industria movimenta seja em Euros seja em Escudos porque mantendo-se esta tendencia de crescimento no PIB    ( 1, 5 ) provavelmente temos mesmo que sair;




« Última modificação: 2015-08-16 14:57:12 por valves1 »
"O poder só sobe a cabeça quando encontra o local vazio."

Sezoo

  • Newbie
  • *
  • Mensagens: 6
    • Ver Perfil
Re: Indebted Portugal is the Problem Child of Europe
« Responder #6 em: 2015-08-16 16:19:39 »
O debt total é muito preocupante, 400%. Quase o dobro do da grecia. Numeros maquinados, estatisticas fedorentas.

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13827
    • Ver Perfil
Re: Indebted Portugal is the Problem Child of Europe
« Responder #7 em: 2015-08-16 17:48:18 »
Citar
A austeridade deveria ser maior, restringir-se importações, designadamente de produtos alimentares dos supermercados e de outras 'porcarias' sem interesse nenhum - como por exemplo, na importação de programação televisiva, agora substituída por produção nacional, e de tão desprezível interesse quanto a produção estrangeira!

quanto menores forem as restricoes ao comercio tendencialmente maior sera a prosperidade;
os paises devem defender-se de forma subtil tentando orientar os fluxos de comercio,
uma moeda propria aqui serveria na perfeicao esse intuito porque iria quase de certeza estimular a producao nacional em detrimento das importacoes,  e escrevo quase de certeza porque a tendencia para a quebra de precos de produtos manufacturados a nivel global  e um fenomeno extremamente forte que mesmo com moeda propria provavelmente haveria produtos importados a precos  competitivos; em todo o caso pelo menos Portugal produziria o dinheiro para comprar esses bens caso o esquema nao resultasse;
em relacao as televisoes deve ser as audiencias a determinarem a quantidade de dinheiro que esta industria movimenta seja em Euros seja em Escudos porque mantendo-se esta tendencia de crescimento no PIB    ( 1, 5 ) provavelmente temos mesmo que sair;


Do que aprendi, e considero verdadeiro, operativo, tenho de concordar com a tua resposta. Mas choca-me imenso estarmos com uma dívida astronómica por andarmos a comprar coisas para as quais não temos capacidade de as pagar. Ora, isto não está certo. Isto está absolutamente errado. «Sibe imperare, máximum imperium est.» [Não sei latim, não sei se a frase está bem escrita! Mas é de Cícero ou Séneca, suponho.] Traduzindo: «Governar-se a si próprio é o maior dos poderes.» De modo que, tomando isto como premissa de como devemos ser, individual e colectivamente, discordo em absoluto que compremos coisas que não conseguimos pagar. D i s c o r d o. Não me interessa nada, a CEE, a UE, o «raio que os partam», nós não temos de andar aqui para nos curvarmos e subjugarmos a credores. Devemos fazer como o Salazar fazia: os exportadores, as grandes multinacionais vinham a Portugal apresentar os seus projectos e Salazar despedia-os sem escolher nenhum. Zangavam-se os comerciantes? Nem pensar. No ano seguinte voltavam, disciplinadinhos, a 'vender a sua banha da cobra'! E porquê? Porque, o que quer Portugal comprasse, Portugal pagava. Tudo o que seja menos do que isto, é uma bodega, e vale zero. Eu não digo que não hajam cá no país, Bentleys, máquinas Míele, frigoríficos Liebherr! Concerteza. Importem-se e comprem-nos os que hajam ganho dinheiro para tal. Mas, tocado o limite do que o país possa importar e pagar, cancelem-se todas as demais licenças de importação: adiam-se pró ano seguinte, ou pra daqui a dois anos, ou simplesmente não se importem; ou os que fabricam tais coisas, venham cá fabricá-las. Há muitas formas de viver bem, e gozar bastante, sem comprar essa pretensas maravilhas!

De modo que, eu compreendo o teu argumento, e concordo. Mas como na realidade, proceder assim não resolve os nossos problemas, acho que temos de proceder doutra maneira.
« Última modificação: 2015-08-16 17:51:22 por vbm »

Pip-Boy

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1245
    • Ver Perfil
Re: Indebted Portugal is the Problem Child of Europe
« Responder #8 em: 2015-08-17 10:53:51 »
Pedir emprestado é bom, pagar de volta é se subjugar, melhor os credores passarem a dadores que andar curvado faz mal ás costas! :)

Para diminuir importações não é preciso sair do Euro, da UE, ou cancelar licenças, basta contrair menos crédito.
The ultimate result of shielding men from the effects of folly, is to fill the world with fools.

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13827
    • Ver Perfil
Re: Indebted Portugal is the Problem Child of Europe
« Responder #9 em: 2015-08-17 11:17:54 »
[ ] Para diminuir importações não é preciso sair do Euro, da UE, ou cancelar licenças, basta contrair menos crédito.

Concordo.
Mas esse resultado
requer uma premissa:

- um banco central lisboeta,
que force tal contracção de crédito,
condicionando a maximização de lucros
da banca privada: no limite, rebeldia
subjugada por nacionalização.