O que isso significa, é qe se uma determinada etnia com QI de 100 se escolher por exemplo 50.000 pessoas com QI de 120 (escolha ao acaso com excepção da característica do QI) e as enviarem para povoar um novo continente ou planeta, o que acontece é que afim de várias gerações a polução vai ter uma distribuição de QI iggual a da etnia original i.e. 100. O mesmo acontece se os seleccionados tiverem QI de 140, excepto que a convergência vai demorar mais tempo.
Este exemplo é desconcertante porque afirma que não havendo cruzamentos inter-étnicos, o QI médio a longo prazo não-depende de qq processo de selecção que se possa fazer mas da matriz étnica que temos que é imutável (pelo menos durante um nº significativo de gerações), e significa que qq processo de eugenização para melhorar QI a longo prazo é inútil.
Isso não poderia ser. Seria a negação do efeito da seleção natural.
Se enviares pessoas com QI 120 (selecionadas de uma população com QI 100) para um novo continente a geração seguinte terá QI 110 mas as seguintes manterão QI 110.
Se quiseres saber porque, é um pouco complexo, mas há várias maneiras independentes de explicar isso:
-o QI média da população passou a ser 110 , logo não há regressão para a média porque já está nos 110;
-os 120 resultaram (na maioria dos casos) de uma combinação de genes melhores do que a média com alguma sorte na combinação entre os genes. Os 110 filhos deles resultaram de genes melhores do que a média, mas num número equilibrado de combinações azaradas e sortudas (pois já não foram selecionados nessa geração).
-na população original, se dois 110 se casassem os filhos teriam 105 em média. Mas aí, os 110 (porque estão acima da média) são na sua maioria resultantes também de bons genes e sorte.
No novo continente, os 110 são TODOS filhos de dois 120. O 110 deve-se aos bons genes com efeito total neutro da sorte (a saída da sorte é que explica a queda de 120 para 110, os genes mantêm-se obviamente com as mesma qualidade só que pior combinados).