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Autor Tópico: Este Governo  (Lida 597546 vezes)

Incognitus

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Re:Este Governo
« Responder #2900 em: 2014-12-29 14:40:11 »
Sobre o artigo do Daniel Oliveira:
* Todos os salários têm que ser ajustados pelo número de meses (ele faz isso inicialmente, mas vamos ver que até aí existe um problema);
* Em todos os países é necessário incluir as possíveis contribuições patronais para a SS (porque elas variam de país para pais, e são um custo salarial);
* A comparação com o salário-hora mínimo Alemão está errada a menos que a Alemanha pague salários-hora durante as férias. O salário-hora do SMN em Portugal considerando os 14 meses pagos e 11 meses de trabalho, bem como a contribuição patronal para a SS, é de exactamente metade do salário-hora mínimo Alemão, e não próximo de 3x como indicado - o que aproxima brutalmente o SMN Português do expectável pela via do PIB per capita;
* Eventualmente nas comparações de PIB per capita dos salários, seria de ver o que vai para pensões, também ... é uma questão complexa;
* O Daniel Oliveira conclui não existir uma relação entre salários baixos e competitividade, ao mesmo tempo que apresenta dados que potencialmente a contradizem - nomedamente o estarmos próximo do meio da tabela em termos salariais, e de (necessitariamos de dados adicionais) quem está abaixo de nós nessa tabela estar a crescer muito mais rapidament - ou seja, sendo muito mais competitivos que nós. É uma contradição - o Daniel Oliveira parece pensar que os que são mais ricos são mais competitivos devido aos salários elevados que pagam, trocando o nexo de causalidade. O nexo de causalidade é "mais competitivos" -> "maiores salários", não "maiores salários" -> "mais competitivos". O Daniel Oliveira está todo baralhado porque ele QUER à priori concluir isso e ignora activamente tudo o que possa levar a uma conclusão diferente;
* As actividades menos lucrativas não expulsam as mais lucrativas nem existe qualquer base para o afirmar;
* Ironicamente, o Daniel Oliveira volta novamente a constatar que quem está atrás de nós está a aumentar os salários mais rapidamente. Pois claro que está - se é mais competitivo está a gerawr rapidamente mais riqueza e por isso pode pagar mais. Não estão a aumentar os salários para serem mais competitivos - é perfeitamente o contrário! Para o Daniel Oliveira o nível salarial parece uma espécie de mágica que se escolhe independentente do que é produzido;
* Aumentar o salário mínimo sem ter condições (produção) para o fazer pode levar a um aumento da desigualdade - isto porque pode atirar mais pessoas para o desemprego, onde os rendimentos serão inferiores ao salário mínimo, sendo depois a desigualdade apurada comparando os salários mais elevados a esses rendimentos menores. Em parte a desigualdade em Portugal já é gigantesca porque temos uma fatia muito grande da população sem capacidade para produzir rendimentos minimamente decentes, comparada depois a outra fatia da população que consegue competir internacionalmente com os melhores.
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Re:Este Governo
« Responder #2901 em: 2014-12-29 15:17:13 »
http://expresso.sapo.pt/aumentar-o-salario-minimo-para-tornar-portugal-competitivo=f864568

Quando o Daniel Oliveira diz "Países que acrescentam pouco valor ao que produzem tendem a pagar salários mais baixos e a tentar competir por essa via" realmente é verdade, agora o problema é que ter empresas em grande quantidade que podem cobrar boas margens nos produtos/serviços não é fácil e certamente não acontece por decreto ou porque identificamos o problema. Há inúmeras questões relacionadas que não se mudam do dia para a noite, algumas delas até são culturais.

A comparação do nível de qualificação apenas comparando percentagens para mim não é correta. Pode ser um ponto de partida para discussão, mas não é definitivo. A qualidade do ensino não é mensurável nessas percentagens (em relação ao ensino superior).

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Re:Este Governo
« Responder #2902 em: 2014-12-29 15:29:24 »

* Ironicamente, o Daniel Oliveira volta novamente a constatar que quem está atrás de nós está a aumentar os salários mais rapidamente. Pois claro que está - se é mais competitivo está a gerawr rapidamente mais riqueza e por isso pode pagar mais. Não estão a aumentar os salários para serem mais competitivos - é perfeitamente o contrário! Para o Daniel Oliveira o nível salarial parece uma espécie de mágica que se escolhe independentente do que é produzido;



E há outra questão. O ponto de partida conta certo? Os pontos de partida em 2006 são: Bulgária com 81,79€, R. Checa com 261,03€, Estónia com 191,73€, Letónia com 129,27, Lituánia com 159,29€, Hungria com 247,16€, Polónia com 232,90€, Eslovénia com 511,90€, Eslováquia com 182,15€, Roménia com 89,67€.

http://ec.europa.eu/eurostat/tgm/table.do?tab=table&init=1&language=en&pcode=tps00155&plugin=1

Ou seja apenas a Eslovénia têm um ponto de partida "minimamente decente.
É irônico que num texto em que se critica o salário mínimo baixo de Portugal seja usado como exemplo de alguém que está a "fazer o seu caminho" países com remunerações tão baixas. Quando os valores começarem a estar perto dos nossos e de outros países industrializados "desenvolvidos" logo veremos se será possível continuarem a crescer no mesmo ritmo.
« Última modificação: 2014-12-29 15:34:25 por Thunder »
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Re:Este Governo
« Responder #2903 em: 2014-12-29 16:25:14 »
Vergonha?! Que descaramento!
É vergonha uma sociedade de 1° mundo dar um salario decente em vez da caridadezinha Jonet a pessoas que não conseguem trabalhar?


Penso que salário não é a palavra certa, mas entende-se que queres dizer uma prestação monetária (deixando de ser necessárias entregas de bens como as do banco alimentar).

Mas fiquei com uma dúvida: qual o valor mínimo aproximado que considerarias ser decente?


Cara Luísa

Não nos queres elucidar para percebermos o que achas justo?
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

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Re:Este Governo
« Responder #2904 em: 2014-12-29 16:29:16 »
Em relação à evolução no referido período de 2006 à 2013:

Usando os valores destas tabelas:
http://ec.europa.eu/eurostat/tgm/table.do?tab=table&init=1&language=en&pcode=tps00155&plugin=1

E para o PPS:
http://www.pordata.pt/en/Europe/Search+Environment/Table

Portugal: 26% e 24,3% PPS
Bulgária: 93,8% e 79,9% PPS
R. Checa: 21,9% e -2,1% (negativo) PPS
Estónia: 66,9% e 43,4% PPS
Hungria: 35,6% e 42,0% PPS
Letónia: 121,8% e 88,4% PPS
Lituânia: 81,8% e 54,6% PPS
Polónia: 68,6% e 82,8% PPS
Roménia: 75,6% e 82,1% PPS
Eslovénia: 53,1% e 41,2% PPS
Eslováquia: 85,4% e 49,9% PPS

Ele refere que nos países de Leste, que estão abaixo de nós (logo há que eliminar a Eslovénia) 5 duplicaram o SMN, 2 aumentaram em mais de 50%, um aumentou numa % semlhante à nossa e outro menos que nós.
A duplicar o valor eu só vejo a Letónia (121,8%) e a Hungria quase a duplicar. Para serem 5 a duplicar .... qualquer coisa não bate certo.
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Re:Este Governo
« Responder #2905 em: 2014-12-29 16:52:06 »
Citar
interessante....eh.eh....
http://cmtv.sapo.pt/atualidade/detalhe/governantes-endividados-a-banca.html


nao existe pior escravidao que a que resulta do endividamento; ( se for para pagar claro );
Embora o endividamento em si nao constitua problema nenhum temos que nos questionar ate que ponto e que governantes com contas para pagar que nao sao possiveis com um qualquer emprego nao se tornam presas faceis de interesses lesivos do interesse publico;
No limite isto pode derivar em  falta de escrupulos;

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Re:Este Governo
« Responder #2906 em: 2014-12-29 16:54:49 »

* Ironicamente, o Daniel Oliveira volta novamente a constatar que quem está atrás de nós está a aumentar os salários mais rapidamente. Pois claro que está - se é mais competitivo está a gerawr rapidamente mais riqueza e por isso pode pagar mais. Não estão a aumentar os salários para serem mais competitivos - é perfeitamente o contrário! Para o Daniel Oliveira o nível salarial parece uma espécie de mágica que se escolhe independentente do que é produzido;



E há outra questão. O ponto de partida conta certo? Os pontos de partida em 2006 são: Bulgária com 81,79€, R. Checa com 261,03€, Estónia com 191,73€, Letónia com 129,27, Lituánia com 159,29€, Hungria com 247,16€, Polónia com 232,90€, Eslovénia com 511,90€, Eslováquia com 182,15€, Roménia com 89,67€.

http://ec.europa.eu/eurostat/tgm/table.do?tab=table&init=1&language=en&pcode=tps00155&plugin=1

Ou seja apenas a Eslovénia têm um ponto de partida "minimamente decente.
É irônico que num texto em que se critica o salário mínimo baixo de Portugal seja usado como exemplo de alguém que está a "fazer o seu caminho" países com remunerações tão baixas. Quando os valores começarem a estar perto dos nossos e de outros países industrializados "desenvolvidos" logo veremos se será possível continuarem a crescer no mesmo ritmo.


Mesmo que não cresçam ao mesmo ritmo que fazem agora, irão crescer mais do que nós, porque as suas vantagens não se limitam aos salários (e as nossas, nos salários baixos, limitam).
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Re:Este Governo
« Responder #2907 em: 2014-12-29 16:56:34 »
Citar
interessante....eh.eh....
http://cmtv.sapo.pt/atualidade/detalhe/governantes-endividados-a-banca.html


nao existe pior escravidao que a que resulta do endividamento; ( se for para pagar claro );
Embora o endividamento em si nao constitua problema nenhum temos que nos questionar ate que ponto e que governantes com contas para pagar que nao sao possiveis com um qualquer emprego nao se tornam presas faceis de interesses lesivos do interesse publico;
No limite isto pode derivar em  falta de escrupulos;


Entre os ministros e secretários de Estado não existirão apenas pessoas dependentes de empregos.
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Re:Este Governo
« Responder #2908 em: 2014-12-29 17:14:06 »
bem o facto dos governantes precisarem de exercer uma qualquer actividade depois de sairem do governo nao e problema nenhum, o problema e mesmo nao poder ser qualquer actividade; ( ver niveis de endividamento ) fragiliza-os
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Re:Este Governo
« Responder #2909 em: 2014-12-29 18:28:58 »
bem o facto dos governantes precisarem de exercer uma qualquer actividade depois de sairem do governo nao e problema nenhum, o problema e mesmo nao poder ser qualquer actividade; ( ver niveis de endividamento ) fragiliza-os

Os mais endividados devem ter rendimentos de actividades mesmo sem estarem presentes nelas. Empresas, escritórios de advocacia com clientela estável, etc, para onde voltarão.
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Re:Este Governo
« Responder #2910 em: 2014-12-29 19:26:30 »
O titulo governantes endividados é bombástico, chama audiências, mas o valor dos empréstimos é pouco relevante per si. Importante será perceber o valor do património liquido e/ou poupanças, rendimentos de aplicações, empresas, etc.

Além disso o ordenado de muitos deles antes de virem para o governo já era elevado e não é esperado que venha a diminuir depois de exercerem uma função governativa. Por exemplo:
Pires de Lima perde 750 mil euros por ano no Governo
(este tem 500K de empréstimo - é muito ? claro que não)

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Re:Este Governo
« Responder #2911 em: 2014-12-31 12:14:41 »
se tiver um patrimonio que lhe permita resolver facilmente  esses 500 K euros o problema nao se coloca; Se nao a questao da indepencia governativa  coloca-se na mesma; Sem um certo grau de  independencia financeira  as probabilidades de ser governado ao inves de governar aumentam exponencialmente
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Thunder

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Re:Este Governo
« Responder #2912 em: 2015-01-03 16:01:15 »
O titulo governantes endividados é bombástico, chama audiências, mas o valor dos empréstimos é pouco relevante per si. Importante será perceber o valor do património liquido e/ou poupanças, rendimentos de aplicações, empresas, etc.

Além disso o ordenado de muitos deles antes de virem para o governo já era elevado e não é esperado que venha a diminuir depois de exercerem uma função governativa. Por exemplo:
Pires de Lima perde 750 mil euros por ano no Governo
(este tem 500K de empréstimo - é muito ? claro que não)


Se os valores da notícia são brutos como está escrito alguma coisa não bate certo.
Ele dos 826 000 euros brutos (anuais) iria entregar uma brutalidade ao fisco.
O diferencial líquido parece-me que andará bem longe dos 750 000 euros
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Luisa Fernandes

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Re:Este Governo
« Responder #2913 em: 2015-01-05 00:27:25 »
"52 mil idosos perderam complemento solidário"

Olha lá se não tivéssemos um “democrata-cristão” na Segurança Social!
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Re:Este Governo
« Responder #2914 em: 2015-01-05 01:13:33 »
"52 mil idosos perderam complemento solidário"

Olha lá se não tivéssemos um “democrata-cristão” na Segurança Social!

 
Bem, não é muito surpreendente - o complemento solidário foi sujeito a "means testing" quando se sabia que apenas cerca de 1/3 dos recipientes estariam dentro das condições para o receber existindo esse teste. Basta pensar em todos os reformados de profissões independentes, donos de pequenas empresas, etc, que deixariam de ter direito assim que fossem "means tested". Não são 52000 pobres a perder a pensão ...

http://www4.seg-social.pt/documents/10152/15014/complemento_solidario_idosos
 
Citar
Tem de ter recursos inferiores ao valor limite do CSI:
Se for casado ou viver em união de facto há mais de 2 anos
Os recursos do casal têm de ser inferiores a 8.590,75€por ano e os recursos da pessoa que pede o CSI inferiores a 4.909,00€.
Se não for casado nem viver em união de facto há mais de 2 anos
Os seus recursos têm de ser inferiores a 4.909,00€por ano.


[/l]

Mesmo o próprio complemento solidário é de certa forma interessante pois equaliza todos os contribuintes que recebem pensões mínimas independentemente da sua carreira contributiva (inicialmente as pensões mínimas separavam quem nunca tinha contribuído ou tinha contribuído menos de 15 anos, dos que tinham contribuido significativamente mais tempo).
 
Mas acima de tudo, penso que a explicação é a do primeiro parágrafo. E penso que nem a Luísa discordará dela.
 
 
 
 
« Última modificação: 2015-01-05 01:14:55 por Incognitus »
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Re:Este Governo
« Responder #2915 em: 2015-01-05 13:56:57 »
Pois...
O CDS sempre na linha da frente na defesa dos feirantes e reformados  :D

A Segurança Social do CDS+PSD decidiu apoiar algum grande investidor em vez de apoiar os que mais precisam… é a ideologia da multiplicação entregando o dinheiro a quem o sabe investir…em vez de o gastar…com os que mais precisam dele para sobreviver…

Circula pelo facebook a crónica de José António Saraiva defendendo que o dinheiro deve ser dado a quem o sabe investir de forma a render mais dinheiro ao invés de o dar a quem o precisar de gastar para viver…
ASSIM É QUE É... e mai nada.
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Re:Este Governo
« Responder #2916 em: 2015-01-05 17:52:14 »
essa historia da presumivel independencia dos politicos tem muito que se lhe diga ...
na verdade todos os dias surgem factos que desmentem essa realidade muitos deles agirao para preservar o seu status  ate que esbarrem na legalidade; a realidade mostra-nos isso de forma incessante;
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Re:Este Governo
« Responder #2917 em: 2015-01-05 19:36:44 »
Pois...
O CDS sempre na linha da frente na defesa dos feirantes e reformados  :D

A Segurança Social do CDS+PSD decidiu apoiar algum grande investidor em vez de apoiar os que mais precisam… é a ideologia da multiplicação entregando o dinheiro a quem o sabe investir…em vez de o gastar…com os que mais precisam dele para sobreviver…

Circula pelo facebook a crónica de José António Saraiva defendendo que o dinheiro deve ser dado a quem o sabe investir de forma a render mais dinheiro ao invés de o dar a quem o precisar de gastar para viver…
ASSIM É QUE É... e mai nada.

Será que não compreendeste que quem está a perder o complemento não é necessariamente pobre? Ou que pelo menos não cumpre os "means tests" impostos?

E que sendo assim, até existe a possibilidade do CDS ter defendido algo contra o seu próprio público (na medida em que muitos dos que perderão o complemento serão profissionais independentes, empresários, etc?) E que decidir contra o próprio público/interesse numa questão de dinheiro é algo raro e bastante ético?
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Re:Este Governo
« Responder #2918 em: 2015-01-05 19:37:50 »
Pois...
O CDS sempre na linha da frente na defesa dos feirantes e reformados  :D

A Segurança Social do CDS+PSD decidiu apoiar algum grande investidor em vez de apoiar os que mais precisam… é a ideologia da multiplicação entregando o dinheiro a quem o sabe investir…em vez de o gastar…com os que mais precisam dele para sobreviver…

Circula pelo facebook a crónica de José António Saraiva defendendo que o dinheiro deve ser dado a quem o sabe investir de forma a render mais dinheiro ao invés de o dar a quem o precisar de gastar para viver…
ASSIM É QUE É... e mai nada.

Então, mas tu estás a defender a mesma coisa, quando dizes que os profissionais independentes e pequenos empresários que tenham capacidade financeira devem manter o seu complemento para idosos ...  :D
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Re:Este Governo
« Responder #2919 em: 2015-01-08 16:12:11 »
Em tempos de crise estou farta de dizer que o estado social tem de ser reforçado e não minorizado como este governo assassino tem feito.
Saúde, Educação, Seg. Social, Segurança e Justiça tem de funcionar com mais meios e qualidade. As populações estão mais carentes em todos os aspectos e precisam de um reforço social.
Na saúde os efeitos são imediatos, como se pode constatar nos telejornais correntes, na Educação e Seg Social só daqui a 10 anos se vê as implicações das atitudes do actual governo assassino.



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Doente morreu após espera de várias horas na urgência...

Morte à espera de assistência na urgência de S. José

O Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga vai abrir um “processo de averiguações” à morte de um doente nas urgências do Hospital.

Bastonário da Ordem dos Médicos afirma que as falhas nas urgências dos hospitais públicos poderão ter provocado mais mortes do que as foram noticiadas...

Morre após dez horas na urgência
Correio da Manhã-1 hora atrás
etc etc etc...



Resposta do Governo assassino:
" Administração Regional de Saúde do Norte reduz o horário de funcionamento dos centros de saúde."
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