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Autor Tópico: Este Governo  (Lida 597527 vezes)

Zel

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Re:Este Governo
« Responder #1920 em: 2014-02-28 01:52:07 »
Ainda hoje o economista Ferreira do Amaral voltou a dizer - Não temos economia para a zona euro, e qdo a troika sair daqui, vai voltar tudo ao mesmo ao que era. As reformas são inexistentes.
Basicamente, está tudo igual, e só não está pior porque houve 200 mil (?) novos emigrantes, senão isto estava o caos.
A solução deste Governo é mais "10 anos" de austeridade... e isto é simplesmente ridículo, e para mim VALE ZERO. Não sabem governar, dêem lugar a outros.

Amen ! Que volte o messias.
« Última modificação: 2014-02-28 01:54:11 por Neo-Liberal »

Zel

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Re:Este Governo
« Responder #1921 em: 2014-02-28 02:03:39 »
uma boa solucao era sair do euro junto com uma revisao da constituicao que impedisse o estado de se endividar demasiado

Mystery

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Re:Este Governo
« Responder #1922 em: 2014-02-28 03:06:12 »
Os gregos estão quase com os mesmos juros que nós ( a evolução deles até é mais favorável) e o nível de reformas e austeridade é bem inferior à nossa. Os espanhóis que nem aceitaram o resgate e já estão a apoiar fortemente algumas medida sociais de combate à pobreza e natalidade, tb têm juros a baixar.

fontes?
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Incognitus

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Re:Este Governo
« Responder #1923 em: 2014-02-28 04:01:38 »
Ainda hoje o economista Ferreira do Amaral voltou a dizer - Não temos economia para a zona euro, e qdo a troika sair daqui, vai voltar tudo ao mesmo ao que era. As reformas são inexistentes.
Basicamente, está tudo igual, e só não está pior porque houve 200 mil (?) novos emigrantes, senão isto estava o caos.
A solução deste Governo é mais "10 anos" de austeridade... e isto é simplesmente ridículo, e para mim VALE ZERO. Não sabem governar, dêem lugar a outros.

Vamos precisar de novos partidos, então, porque os "outros" são quem nos colocou nesta situação.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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vbm

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Re:Este Governo
« Responder #1924 em: 2014-02-28 10:09:03 »
Ainda hoje o economista Ferreira do Amaral voltou a dizer - [ ]
Basicamente, está tudo igual, e só não está pior porque houve 200 mil (?) novos emigrantes, senão isto estava o caos. [ ]

Essa nova diáspora é o fundamento maior da esperança no futuro.

Ainda hoje acordei de manhã com a Antena 1 a informar:
- Nos últimos 2 anos, 90% de novos enfermeiros
diplomados, emigraram; cerca de 3 000.

A razão da esperança está em que,
por inepta que seja a governação
do país, a população jovem
ainda reage com discernimento.

De modo que confio no futuro;
porque Portugal são os Portugueses.
« Última modificação: 2014-02-28 10:09:58 por vbm »

itg00022289

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Re:Este Governo
« Responder #1925 em: 2014-02-28 10:49:32 »
Ainda hoje o economista Ferreira do Amaral voltou a dizer - [ ]
Basicamente, está tudo igual, e só não está pior porque houve 200 mil (?) novos emigrantes, senão isto estava o caos. [ ]

Essa nova diáspora é o fundamento maior da esperança no futuro.

Ainda hoje acordei de manhã com a Antena 1 a informar:
- Nos últimos 2 anos, 90% de novos enfermeiros
diplomados, emigraram; cerca de 3 000.


Levanta também um problema diferente, nesta fase andamos a subsidiar a formação de enfermeiros "estrangeiros".

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Re:Este Governo
« Responder #1926 em: 2014-02-28 10:50:06 »
O Ferreira do Amaral foi a única (ou das poucas) voz que se mostrou contra a entrada de Portugal no Euro. Na altura não percebia o que ele dizia, mas aconteceu como ele referiu.

No entanto a saída do Euro e a existência de moeda própria provocaria igualmente (provavelmente ainda mais) uma retracção do consumo e uma diminuição muito forte de rendimento disponível, via desvalorização da moeda. Seria interessante que, por exemplo, o litro de gasolina/gasóleo estivesse a 3€, queria ver o que diziam. Talvez que se desvalorizasse ainda mais a moeda. ;D E com moeda própria, poderiamos ter a certeza que não existiriam quaisquer reformas ou alterações estruturais.

A questão dos enfermeiros é, para mim, confusa. Por um lado temos milhares de enfermeiros a emigrar, por outro, muitos dos enfermeiros que conheço têm mais que um emprego, acumulando 2 e 3 trabalhos. Num hospital que tenho estado a frequentar (que é no sul do país) a grande maioria dos enfermeiros são do norte e existe também uma enfermeira brasileira.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

Zel

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Re:Este Governo
« Responder #1927 em: 2014-02-28 10:56:30 »
a desvalorizacao das dividas do estado, empresas e privadas seria o grande objectivo duma saida do euro, ele nao fala do default que isso representaria

vbm

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Re:Este Governo
« Responder #1928 em: 2014-02-28 12:57:33 »
a desvalorizacao das dividas do estado, empresas e privadas seria o grande objectivo duma saida do euro, ele nao fala do default que isso representaria

A dívida externa, pública e privada, é em euros.
Julgo que continuaria a ser amortizada em euros.

As exportações portuguesas, sem dúvida, cresceriam
exponencialmente e as importações decresceriam
notavelmente; a classe possidente, migraria
seus capitais para o estrangeiro - subfacturação
das exportações; sobrefacturação das importações -,
e, mais tarde, com o país a voltar a aderir ao euro,
os capitais imigrariam de novo: sem dúvida,
o clima, a comida e as mulheres
são uma força de atracção.

Nota: - A classe militar e policial teria de ser
subornada para sustentar o novo regime.

vbm

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Re:Este Governo
« Responder #1929 em: 2014-02-28 13:06:48 »
Levanta também um problema diferente, nesta fase andamos a subsidiar a formação de enfermeiros "estrangeiros".

A 30 000 € a formação de cada técnico de enfermagem,
trata-se de um gasto de 90 000 000 €. É um bom
capital (humano) investido no estrangeiro,
favorável a Portugal por algum
multiplicador superior
à unidade.

Zel

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Re:Este Governo
« Responder #1930 em: 2014-02-28 14:10:11 »
a desvalorizacao das dividas do estado, empresas e privadas seria o grande objectivo duma saida do euro, ele nao fala do default que isso representaria

A dívida externa, pública e privada, é em euros.
Julgo que continuaria a ser amortizada em euros.

As exportações portuguesas, sem dúvida, cresceriam
exponencialmente e as importações decresceriam
notavelmente; a classe possidente, migraria
seus capitais para o estrangeiro - subfacturação
das exportações; sobrefacturação das importações -,
e, mais tarde, com o país a voltar a aderir ao euro,
os capitais imigrariam de novo: sem dúvida,
o clima, a comida e as mulheres
são uma força de atracção.

Nota: - A classe militar e policial teria de ser
subornada para sustentar o novo regime.

isso da divida continuar em euros eh impossivel pois a moeda de portugal desvalorizaria
« Última modificação: 2014-02-28 14:10:50 por Neo-Liberal »

tote

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Re:Este Governo
« Responder #1931 em: 2014-02-28 14:44:41 »
Ainda hoje o economista Ferreira do Amaral voltou a dizer - Não temos economia para a zona euro, e qdo a troika sair daqui, vai voltar tudo ao mesmo ao que era. As reformas são inexistentes.
Basicamente, está tudo igual, e só não está pior porque houve 200 mil (?) novos emigrantes, senão isto estava o caos.
A solução deste Governo é mais "10 anos" de austeridade... e isto é simplesmente ridículo, e para mim VALE ZERO. Não sabem governar, dêem lugar a outros.

Vamos precisar de novos partidos, então, porque os "outros" são quem nos colocou nesta situação.

Absolutamente. Seria muito útil aparecer um novo partido com gente capaz no centro direita e outro no centro esquerda.

vbm

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Re:Este Governo
« Responder #1932 em: 2014-02-28 18:05:07 »
isso da divida continuar em euros eh impossivel pois a moeda de portugal desvalorizaria

Seguramente, desvalorizaria.
Até que se contivesse nalgum nível equilibrado.

Mas, suponho que os títulos de dívida em euros
teriam de continuar a ser pagos em euros; como, aliás,
as importações contratadas nessa divisa; mas, posso estar
a ver mal, não sei. Em todo o caso, é evidente que os credores
teriam de aceitar prazos muito mais dilatados e possivelmente
algum perdão de dívida.

Luisa Fernandes

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Re:Este Governo
« Responder #1933 em: 2014-02-28 21:36:50 »
 :D  :D



Jamé
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Zel

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Re:Este Governo
« Responder #1934 em: 2014-02-28 21:48:39 »
essa entrevista esta gira

Mystery

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Re:Este Governo
« Responder #1935 em: 2014-02-28 21:50:26 »
« Última modificação: 2014-02-28 21:50:53 por Mystery »
A fool with a tool is still a fool.

Luisa Fernandes

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Re:Este Governo
« Responder #1936 em: 2014-03-01 15:08:38 »
Pacheco Pereira - BLOG ABRUPTO


Manuscrito de um discurso de Sá Carneiro sobre o exercício do poder.


 ... as únicas políticas que estão em curso e em preparação, que são reais e não virtuais, que não dependem de uma comissão que vai estudar alguma coisa, ou de uma promessa longínqua, são mais um pacote de austeridade. Mas, como se centra nos funcionários públicos, não há problema. Sobre isto mais silêncio, ou o encolher de ombros.

...

O que foi dito no congresso de relevante para a actual situação do país, que discurso traduziu as dúvidas dos militantes que antes eram críticos, ou que são críticos na televisão (para usar um argumento muito de preferência da direcção actual na luta contra os "cata-ventos")? Nada. Todos se renderam ao actual poder, entre outras coisas porque precisam dele, ou para lhes manter os lugares de nomeação governamental que detém, ou para terem o apoio do PSD nas suas ambições políticas, ou, como Aguiar Branco, para nunca ser "ex-" de coisa nenhuma.


http://abrupto.blogspot.pt/
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Luisa Fernandes

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Re:Este Governo
« Responder #1937 em: 2014-03-04 14:26:03 »
O país do PSD não precisa de pessoas

O “país” de que fala Luís Montenegro não é o nosso país. O “país” de que fala Luís Montenegro não é Portugal.
 


"A vida das pessoas não está melhor, mas a vida do país está muito melhor." A frase, de Luís Montenegro, o risonho líder parlamentar do PSD, merece entrada em qualquer colectânea de citações políticas e mesmo nos manuais de história contemporânea. Não pela profundidade do pensamento, como nos melhores casos, mas pela clareza da ideia que expõe, que no caso vertente resulta de uma mistura de simplicidade e de desfaçatez.

A primeira parte da tirada ("A vida das pessoas não está melhor”) não levanta dúvidas a ninguém e merece a concordância de todos. Há menos emprego que quando este Governo tomou posse, há mais desemprego, há mais desempregados sem apoios sociais, há mais pobreza, há mais sem-abrigo, há mais fome, há mais desespero, há mais jovens sem dinheiro para estudar, há mais portugueses a emigrar por falta de perspectivas, há mais jovens qualificados a emigrar, há mais medo, há menos liberdade, há menos apoios sociais, há menos acesso à saúde, há menos formação, há menos escolas, há menos serviços no interior, há maior conflitualidade, há menos confiança nas pessoas e nas instituições, etc. A lista exaustiva é impossível de tão longa e, por trás de cada estatística, escondem-se milhares de tragédias pessoais, de histórias que não deviam existir num país desenvolvido no século XXI.

O que é de mais difícil compreensão é aquele “a vida do país está muito melhor". É difícil porque é preciso um enorme esforço conceptual para separar este “país” que está “muito melhor” das “pessoas” que “não estão melhor”.

Que país é este de que fala Montenegro? Que entidade é esta que está tão longe e tão separada das pessoas que é possível que uma esteja muito melhor e as outras muito pior?

Existem muitas definições de estado (suponho que é do estado que fala Montenegro) mas praticamente todas elas consideram uma comunidade organizada politicamente, com um governo e um território. Que país é então este que está bem quando as suas pessoas estão mal? Que componente do país é que está melhor? Será que Montenegro fala do território? Não parece ser. Referir-se-á Luís Montenegro ao Governo? Será o Governo a parte do país que está “muito melhor”? É inegável que o executivo ganhou um novo vigor e que conseguiu construir um discurso positivo em torno da ideia de “fim do programa de ajustamento” que, por vácuo que seja, parece ter convencido alguns incautos e paralisado ainda mais o PS. Mas mesmo Luís Montenegro sabe que seria excessivo identificar Governo e país. Este país que está “muito melhor” parece ser algo mais amplo que a comissão liquidatária a que chamamos governo.

Mas então que país é este que está “muito melhor” e que não são as pessoas?

É simples: o “país” de que fala Luís Montenegro não é o nosso país. O “país” de que fala Luís Montenegro não é Portugal. O “país” de que fala Luís Montenegro é, simplesmente, o capital.

O que Luís Montenegro quis dizer foi que "A vida dos trabalhadores não está melhor, mas a vida do capital está muito melhor". Basta substituir estas poucas palavras para tudo bater certo. A vida dos dirigentes do PSD está muito melhor (basta ver como se congratulavam todos no último congresso). A vida dos dirigentes do CDS está muito melhor. A vida dos banqueiros está muito melhor. A vida dos grandes empresários está muito melhor. A vida dos multimilionários está muito melhor. A vida dos advogados que trabalham para o capital está muito melhor. A vida dos empresários que baixam salários e despedem trabalhadores com o pretexto da crise está muito melhor. A vida dos empresários sem escrúpulos está muito melhor. A vida dos empresários que vivem à conta das PPP está muito melhor. A vida dos corruptos que nunca são condenados está muito melhor. A vida dos que têm as empresas registadas na Holanda e o dinheiro nas ilhas Caimão está muito melhor. A vida dos empresários da saúde que vêem as suas clínicas aumentar a facturação à custa da destruição do Serviço Nacional de Saúde está muito melhor. A vida dos empresários da educação que vêem as suas escolas aumentar a facturação à custa da destruição da escola pública e dos subsídios do estado está muito melhor. E depois, à volta destes, há um segundo anel de empresários de serviços de luxo, de serviços “diferenciados” e “exclusivos”, que servem os primeiros, cuja vida está também muito melhor.

O que Luís Montenegro quis dizer foi que "A vida do povo não está melhor, mas a vida da oligarquia que manda no país está muito melhor". Foi por isso que se congratulou. Porque ele faz parte dela. Que isso constitua uma traição às promessas do PSD, à social-democracia que voltou a ter direito de menção no último congresso, ao interesse nacional, ao povo que o elegeu é algo que não preocupa Montenegro ou o PSD. Como diz com honestidade o multimilionário Warren Buffett, “há de facto uma luta de classes e a minha classe está a ganhar”. A diferença é que Buffett tem uma certa vergonha. E Montenegro não tem vergonha nenhuma.

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Luisa Fernandes

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Re:Este Governo
« Responder #1938 em: 2014-03-05 13:44:37 »
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Luisa Fernandes

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Re:Este Governo
« Responder #1939 em: 2014-03-06 16:47:08 »


O significado do regresso de Relvas a uma posição clara de facilitador significa que o seu amigo Pedro só é PM por procuração e que nunca teria chegado onde chegou sem o seu amigalhaço de todos os negócios e ascensões.

E significa que o gozo alargado com os portugueses assumiu uma feição institucional.

O estado de degradação ética da política atingiu, de novo, patamares de completa falta de pudor e de sensação de impunidade.
O que significa que o estado actual é de calamidade.
« Última modificação: 2014-03-06 16:49:21 por Luisa Fernandes »
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