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Autor Tópico: Educação - Tópico principal  (Lida 374896 vezes)

Reg

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #3040 em: 2022-12-10 13:42:00 »
hoje em dia ocidente nao anda conquistar nada.....

mas pensa que anda.....

basta ver bola por exemplo   quantos dos jogadores que jogam por uma determinada seleção nasceram realmente naquele país? A ideia sempre existiu mas foi sublinhada e exacerbada pela França que conquistou o Mundial 2018, onde 19 dos campeões mundiais convocados por Didier Deschamps não tinham nascido em território francês.


   marrocos sao 13 jogadores  nem sequer nasceram em marrocos..... e por escolherem marrocos....tem mais chatices por serem paises fora uE

mesmo assim escolheram marrocos..... em vez das hollandas das francas e das belgicas....


depois dizem ha nacionalismo a mais na europa.....  eu axo e menos

europa tem e falta de macho patriarca....Entre Bélgica, Canadá, Espanha, França, Itália e Países Baixos, são muitos os internacionais marroquinos que nasceram noutros países
« Última modificação: 2022-12-10 13:54:53 por Reg »
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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #3041 em: 2022-12-10 18:05:42 »
Ei-lo,



Venceram os mouros. Ahaha
Eu também tenho sangue mouro. Sou morena e basicamente uma boa mistura.
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Reg

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #3042 em: 2022-12-10 18:36:33 »
arabes nao gostam mouros

estadio estava moscas  mesmo entrada borla...

havia mais bofia para controlar mouros... que proprios mouros

10 000 bofias para 10 000 mouros adeptos

  este mundial dos lideres falhados do homem branco da fifa

nem e por serem corruptos....  e mesmo por  falharem


  eu estava espera estadio verde e vermelho.....  vi estadio semi vazio
« Última modificação: 2022-12-10 18:48:07 por Reg »
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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #3043 em: 2022-12-11 00:58:00 »

portugal por outro lado foi 100% mentalidade de cruzados

so parou no deserto..de marrocos...com perda independencia


Devido ao nosso grande rei Sebastian of Portugal... que nem sequer se preocupou em deixar descendência...   ::)

https://en.wikipedia.org/wiki/Sebastian_of_Portugal

o nosso "King asleep in mountain"...

https://en.wikipedia.org/wiki/King_asleep_in_mountain

O Ronaldo ainda não é o d. Sebastião renascido.
Ainda não foi desta que vencemos o norte de África.
Sairá da bruma.
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Kaspov

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #3044 em: 2022-12-11 03:07:20 »

portugal por outro lado foi 100% mentalidade de cruzados

so parou no deserto..de marrocos...com perda independencia


Devido ao nosso grande rei Sebastian of Portugal... que nem sequer se preocupou em deixar descendência...   ::)

https://en.wikipedia.org/wiki/Sebastian_of_Portugal

o nosso "King asleep in mountain"...

https://en.wikipedia.org/wiki/King_asleep_in_mountain

O Ronaldo ainda não é o d. Sebastião renascido.
Ainda não foi desta que vencemos o norte de África.
Sairá da bruma.

Pois, realmente, quem sabe?

Sairá da bruma, eventualmente, um dia...   ::)
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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #3045 em: 2022-12-11 07:40:31 »
Ou nela se eclipsará, budista!

Kaspov

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #3046 em: 2022-12-11 18:51:18 »
Ou nela se eclipsará, budista!

Pois, parece-me ser o mais provável, realmente!...   :)
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Reg

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #3047 em: 2022-12-11 19:53:13 »
povos ocidente sao bocado isto
om a morte de Carlos Magno, em 814 d.C., o poder imperial franco foi perdendo aos poucos, o que havia conseguido de centralização governamental.
 o território franco não era uma unidade, mas uma pluralidade de condados mantidos e controlados pela autoridade real. A prática de ceder terras e privilégios políticos aos nobres, em troca de serviços, resultava em um enfraquecimento do poder do soberano. Assim, a unidade atingida pelo império era mais simbólica do que política ou administrativa.
A divisão do Império levou também a uma divisão do poder, em que a antiga figura do rei tinha cada vez menos importância. O poder e a autoridade sobre os francos, neste novo mundo dividido, passaria a ser exercido muito mais pelos senhores feudais nas diferentes partes do antigo império, do que por um poder governamental central.

quando europeus abrem olho que nao sao os \USA...governo de 2 partidos

europa tem adn  de se dividir

basta ver francos....que sao antigos franceses....


europa so fica unida nas cruzadas.....depois voltam...a manta retalhos

adn da europa e ser manta retalhos

por isso adn da europa e ser uma espanha

mesmo franceses ganhem marrocos....parem invasao moura nos pirineus

ganham com 19 jogadores nem sequer nasceram na franca.........   na realidade nao sao unidos.....

destino francos multiculturais e divisao...Carlos Magno teve vários filhos, mas apenas um sobreviveu a ele. Esse filho, Luís o Pio, sucedeu ao pai como governante de um império unido. Mas a herança total permaneceu uma questão de acaso, em vez de intenção. Quando Luís morreu em 840, os carolíngios aderiram ao costume de partilhar a herança, e o Tratado de Verdun em 843 dividiu o império em três, pondo fim a quase quatro séculos de unidade franca:


Embora tenha sido um acidente histórico, a unificação da maior parte do que é agora a Europa Ocidental e Central sob um único soberano proporcionou um terreno fértil para a continuação do que é agora conhecido como a Renascença carolíngia. Apesar das mortíferas campanhas militares quase constantes que o império carolíngio suportou, a extensão do reino franco e do cristianismo romano sob uma área tão grande proporcionou a unidade fundamental por todo o império. Cada parte do império carolíngio desenvolveu-se de forma diferente; o governo e cultura franca dependiam muito dos regentes individuais e seus objetivos. Esses objetivos mudaram de maneira tão fácil quanto as mutáveis alianças políticas entre as famílias líderes francas. No entanto, essas famílias, incluindo os carolíngios, todas compartilhavam das mesmas crenças e ideias de governo básicas. Essas ideias e crenças tinham suas raízes em antecedentes que se baseavam tanto na tradição romana quanto na germânica, uma tradição que começou antes da ascensão carolíngia e continuou até certo ponto mesmo depois da morte de Luís, o Pio e seus filhos.

   axam isto acontece no multicultarismo....
« Última modificação: 2022-12-11 20:44:30 por Reg »
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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #3048 em: 2022-12-12 21:19:59 »
Parece que as pessoas estão realmente zangadas. O stop está a liderar um vulcão. O ideal seria que a fenprof trabalhasse em cooperação com o stop. Mas não . Parece que temos uma luta de morte entre velhos e novos sindicatos. O ministro talvez ria agora mas vai sobrar para ele. É impossível matar todos os professores que inevitavelmente tomarão um partido . E quem ganhar vira-se para ele no final. Acicatar o ódio e levar as pessoas ao limite da sempre mau resultado.
Estamos num momento perigoso . Pisam se as linhas vermelhas ou não.
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Reg

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #3049 em: 2022-12-12 22:41:38 »
 estam zangadas com vencedores da globalizacao
querem despachar fernado santos e ronaldo

porque fica mal ter gaijos ganham coisas neste pais  la fora!!!!


     
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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #3050 em: 2022-12-13 18:21:07 »
Raquel Tavares:
Citar
Há uns anos a professora de matemática dos meus filhos (com a qual ninguém na turma precisava de explicações privadas ) encontrou-me no supermercado e disse-me que tinha pedido a reforma antecipada. Não se podia fazer nada inovador, “interessante com os miúdos”, não por causa dos miúdos! – ela tinha sido transformada numa “máquina de preparação para exames”, “deixou de ter pachorra” – “o director até me chamou para perguntar porque eu tinha ido para o pátio, onde havia um pequeno lago redondo”, explicar, se me lembro bem, algo como cálculo de formas geométricas. Com cada vez menos autonomia, imposta pelos directores nomeados e pela padronização “por baixo” dos exames, ela, cuja função era ensinar matemática a toda a turma, de forma apaixonante, desistiu.

Estávamos então
a fazer o inquérito às condições de trabalho dos professores, em que 19 mil responderam a 158 questões (uma taxa muito superior a qualquer sondagem realizada em Portugal), a taxa dos que desejavam reformar-se era mais de 80% bem como de exaustão emocional – mais de 70%.  Uma professora escreveu-nos, está publicado no livro do estudo, que saiu há 2 meses, que se sentiu mais acarinhada no IPO, onde tratava um cancro, do que na escola...Temos dezenas de testemunhos de professores que preferiram sair com menos dinheiro do que continuar a exercer “uma mentira”, em péssimas condições, depois das reformas Crato/Lurdes Rodrigues. Uma delas foi minha professora de história, cuja paixão e seriedade com que ensinou na escola pública foram determinantes para a minha vida. Agradeço-lhe, para sempre.

Não há progressão na carreira e isso acabou com a carreira – os professores de facto ficam toda a vida a ganhar o mesmo (1200 ou 1400 euros, hoje um salário mínimo em Lisboa ou Porto), porque através da avaliação individual de desempenho com quotas apenas um ou dois – e de acordo com a pontuação da escola ( o que inflaciona as notas, obrigando-os a mentir nas avaliações, segundo os testemunhos que recolhemos) – progredirem. Pode haver 20 excelentes, mas só um pode passar. Imaginem eu dizer isto aos meus alunos, vão fazer um teste, todos podem ter 20, mas só um terá direito a passar com 20. Uma criança de 6 anos acharia uma injustiça, o Ministério e o Governo não.

Acresce que a reforma agora é calculada de acordo com média dos 14 melhores anos – ou seja, vão ter uma vida triste sem acesso a bens de lazer na reforma. À falta de autonomia, aos directores nomeados em vez de eleitos pelos pares, à ausência de cooperação imposta pela avaliação de desempenho, aos programas de “aprendizagens essenciais” (pressionados pelos empresários que querem trabalho barato) que retiram toda a paixão do conhecimento, ficando “tarefas” e “competências” desinteressantes, para alunos e professores, que aumentam a indisciplina, junta-se a cereja no bolo – a municipalização das escolas, em que deixa de haver um concurso onde são colocados pelas notas e passam a ser escolhidos, por um grupo de “notáveis” – sabe-se o futuro, a passar esta lei, os municípios mais ricos vão escolher e pagar mais a alguns professores, os outros vão sendo colocados em escolas piores, no fundo aquilo que já se fazia com as turmas – A para os melhores até ao J – para os desgraçados – passar a ser o modelo nacional. A isto vai-se juntar o apadrinhamento político, a perseguição, os favores, o assédio, como vão estes professores, na mão de empresários/municípios, que decidem os seus destinos, fazer greve ou contestar seja o que for?

O que está em causa nas escolas não é mais um retrocesso social imposto aos professores. É a destruição completa do que resta da escola pública onde ainda havia nichos de qualidade – os professores serão uma espécie de ubers da educação, levados de vila para vila, serão prestadores de serviços. Daí a importância, para todos nós, desta greve. Como mãe usei todas as estratégias individuais e privadas para dar a melhor educação aos meus filhos e “safei-os”, em parte, da degradação a que fui assistindo como investigadora. Mas como cidadã deste país digo-vos que as nossas soluções individuais – recorrer as explicações ou colocá-los em escolas privadas muito boas – além de caríssimas, não resolvem a questão fundamental do país. E por isso não resolvem os problemas dos nossos filhos. Que país queremos para eles?

A escola precisa de olhar os professores como intelectuais (sim, é uma profissão intelectual), com autonomia, recuperar a noção de currículo contra as “competências”, dar espaço pedagógico para que as aulas sejam apaixonantes, isso só se faz com conhecimento denso e profundo, precisa de ser uma escola que não desiste nem nivela por baixo, mas que ensina o melhor de tudo a todos (qualidade massificada, sim!); precisa de voltar a ter gestão democrática, eleição entre pares, avaliação colectiva, progressão sem quotas, cursos superiores com componente científica de 5 anos (e não de 3), e é preciso discutir de uma vez por todas se queremos ou não dar o melhor de qualidade a todos ou nivelamos sempre por baixo adaptando o currículo ao mercado de trabalho, pobre e desinteressante. Os notáveis, e os municípios, na sua maioria, são empresários que querem trabalho barato e pouco qualificado e os professores, com a municipalização, são uma peça deste jogo.

A escola tem que debater e combater (é isso que esta greve faz!) a transformação dos professores em ubers digitais que formam alunos ubers digitais. A escola, afirmou-se, contra Deus e o Mercado, em defesa do Conhecimento, não pode servir o Mercado, tem que servir o conhecimento. Este é um debate por se fazer em Portugal, a greve que está em curso coloca o dedo na ferida de algumas destas questões e demonstra que, ao contrário de uma parte do país dirigente, contente com este rumo, os professores querem transformar e questionar decisões, tomadas sem os ouvir, sem os compreender, sem os escutar. Têm o meu apoio. A escola serve para dar aos alunos o melhor do conhecimento produzido pela humanidade, não serve, não pode servir, o Mercado. O Mercado tem que ser dominado pela democracia e pelo conhecimento. Não são os professores que devem ser escolhidos pelos “notáveis”, são os notáveis que devem ser escolhidos pelos professores. E assim deixariam de ser notáveis, que no fundo, é a Democracia.

Com um resultado assim, como
se explica que o governo não caia!?
« Última modificação: 2022-12-13 18:22:48 por vbm »

hermes

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #3051 em: 2022-12-13 19:39:22 »
Raquel Tavares:
Citar
Há uns anos a professora de matemática dos meus filhos (com a qual ninguém na turma precisava de explicações privadas ) encontrou-me no supermercado e disse-me que tinha pedido a reforma antecipada. Não se podia fazer nada inovador, “interessante com os miúdos”, não por causa dos miúdos! – ela tinha sido transformada numa “máquina de preparação para exames”, “deixou de ter pachorra” – “o director até me chamou para perguntar porque eu tinha ido para o pátio, onde havia um pequeno lago redondo”, explicar, se me lembro bem, algo como cálculo de formas geométricas. Com cada vez menos autonomia, imposta pelos directores nomeados e pela padronização “por baixo” dos exames, ela, cuja função era ensinar matemática a toda a turma, de forma apaixonante, desistiu.

Estávamos então
a fazer o inquérito às condições de trabalho dos professores, em que 19 mil responderam a 158 questões (uma taxa muito superior a qualquer sondagem realizada em Portugal), a taxa dos que desejavam reformar-se era mais de 80% bem como de exaustão emocional – mais de 70%.  Uma professora escreveu-nos, está publicado no livro do estudo, que saiu há 2 meses, que se sentiu mais acarinhada no IPO, onde tratava um cancro, do que na escola...Temos dezenas de testemunhos de professores que preferiram sair com menos dinheiro do que continuar a exercer “uma mentira”, em péssimas condições, depois das reformas Crato/Lurdes Rodrigues. Uma delas foi minha professora de história, cuja paixão e seriedade com que ensinou na escola pública foram determinantes para a minha vida. Agradeço-lhe, para sempre.

Não há progressão na carreira e isso acabou com a carreira – os professores de facto ficam toda a vida a ganhar o mesmo (1200 ou 1400 euros, hoje um salário mínimo em Lisboa ou Porto), porque através da avaliação individual de desempenho com quotas apenas um ou dois – e de acordo com a pontuação da escola ( o que inflaciona as notas, obrigando-os a mentir nas avaliações, segundo os testemunhos que recolhemos) – progredirem. Pode haver 20 excelentes, mas só um pode passar. Imaginem eu dizer isto aos meus alunos, vão fazer um teste, todos podem ter 20, mas só um terá direito a passar com 20. Uma criança de 6 anos acharia uma injustiça, o Ministério e o Governo não.

Acresce que a reforma agora é calculada de acordo com média dos 14 melhores anos – ou seja, vão ter uma vida triste sem acesso a bens de lazer na reforma. À falta de autonomia, aos directores nomeados em vez de eleitos pelos pares, à ausência de cooperação imposta pela avaliação de desempenho, aos programas de “aprendizagens essenciais” (pressionados pelos empresários que querem trabalho barato) que retiram toda a paixão do conhecimento, ficando “tarefas” e “competências” desinteressantes, para alunos e professores, que aumentam a indisciplina, junta-se a cereja no bolo – a municipalização das escolas, em que deixa de haver um concurso onde são colocados pelas notas e passam a ser escolhidos, por um grupo de “notáveis” – sabe-se o futuro, a passar esta lei, os municípios mais ricos vão escolher e pagar mais a alguns professores, os outros vão sendo colocados em escolas piores, no fundo aquilo que já se fazia com as turmas – A para os melhores até ao J – para os desgraçados – passar a ser o modelo nacional. A isto vai-se juntar o apadrinhamento político, a perseguição, os favores, o assédio, como vão estes professores, na mão de empresários/municípios, que decidem os seus destinos, fazer greve ou contestar seja o que for?

O que está em causa nas escolas não é mais um retrocesso social imposto aos professores. É a destruição completa do que resta da escola pública onde ainda havia nichos de qualidade – os professores serão uma espécie de ubers da educação, levados de vila para vila, serão prestadores de serviços. Daí a importância, para todos nós, desta greve. Como mãe usei todas as estratégias individuais e privadas para dar a melhor educação aos meus filhos e “safei-os”, em parte, da degradação a que fui assistindo como investigadora. Mas como cidadã deste país digo-vos que as nossas soluções individuais – recorrer as explicações ou colocá-los em escolas privadas muito boas – além de caríssimas, não resolvem a questão fundamental do país. E por isso não resolvem os problemas dos nossos filhos. Que país queremos para eles?

A escola precisa de olhar os professores como intelectuais (sim, é uma profissão intelectual), com autonomia, recuperar a noção de currículo contra as “competências”, dar espaço pedagógico para que as aulas sejam apaixonantes, isso só se faz com conhecimento denso e profundo, precisa de ser uma escola que não desiste nem nivela por baixo, mas que ensina o melhor de tudo a todos (qualidade massificada, sim!); precisa de voltar a ter gestão democrática, eleição entre pares, avaliação colectiva, progressão sem quotas, cursos superiores com componente científica de 5 anos (e não de 3), e é preciso discutir de uma vez por todas se queremos ou não dar o melhor de qualidade a todos ou nivelamos sempre por baixo adaptando o currículo ao mercado de trabalho, pobre e desinteressante. Os notáveis, e os municípios, na sua maioria, são empresários que querem trabalho barato e pouco qualificado e os professores, com a municipalização, são uma peça deste jogo.

A escola tem que debater e combater (é isso que esta greve faz!) a transformação dos professores em ubers digitais que formam alunos ubers digitais. A escola, afirmou-se, contra Deus e o Mercado, em defesa do Conhecimento, não pode servir o Mercado, tem que servir o conhecimento. Este é um debate por se fazer em Portugal, a greve que está em curso coloca o dedo na ferida de algumas destas questões e demonstra que, ao contrário de uma parte do país dirigente, contente com este rumo, os professores querem transformar e questionar decisões, tomadas sem os ouvir, sem os compreender, sem os escutar. Têm o meu apoio. A escola serve para dar aos alunos o melhor do conhecimento produzido pela humanidade, não serve, não pode servir, o Mercado. O Mercado tem que ser dominado pela democracia e pelo conhecimento. Não são os professores que devem ser escolhidos pelos “notáveis”, são os notáveis que devem ser escolhidos pelos professores. E assim deixariam de ser notáveis, que no fundo, é a Democracia.

Com um resultado assim, como
se explica que o governo não caia!?

Porque a europa está a cair: até a França que era uma potência matemática antes de Bolonha, deixou de o ser agora.
"Everyone knows where we have been. Let's see where we are going." – Another

Reg

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #3052 em: 2022-12-13 19:54:30 »
quando decadencia e geral... entre vizinhos povo nao fica triste!!!!!

so quando ha uns marmelos nao entram decadencia...chega depressao

europa decadencia geral ..nao se nota tanto.....


    europa anda trocar povo..e pagar reformas ...por isso....

idade media povo anda 45 anos...juventude sao migrantes...isto e europa

basta ver selecao francesa de futebol...nem sequer nasceram na franca...


franceses perdem matematica mas ganham na bola!!!

nao por causa de bolonha....  e mesmo povos nao tem mesma vocacao....nem mesmo QI

os franceses de hoje nao sao franceses de antigamente
Cerca de 80% dos jogadores da seleção francesa em 2018 são filhos de migrantes, um terço dos quais são muçulmanos.


antigamente franceses pouco valiam para jogar bola...   mas desde ano 2000.....

com migrantes foi sempre irem finais
« Última modificação: 2022-12-13 20:26:53 por Reg »
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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #3053 em: 2022-12-13 20:27:51 »
É isso, os votantes vivem de subsídios... estão anestesiados. Até agora têm sido os contribuintes do norte da europa a suportar, mas como já não chega começou-se a emitir dívida europeia.

Na decadência do Império Romano também foi assim. Quando os impostos atingiram o limite do suportável começou a emissão de dívida.


vbm

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #3054 em: 2022-12-13 21:26:54 »
Radical mente.

Deve acabar-se
com Bolonha.

Deve reprovar-se
nos exames quem
não sabe.

Na sociedade,
também têm valor
os reprovados para
uma vida activa.


Reg

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #3055 em: 2022-12-13 21:46:38 »
romanos acabaram porque mudaram de natureza

eram imperio cresceu demais e depois fez muro

era imperio multicultural que quando perdia soldados...ia buscar migrantes para exercito..nunca teve falta soldados.... mesmo perder batalhas..

licao dos romanos e ate multicultarismo tem limites..quando terminou  roma ja era estrangeira

estrangeiros que falavam latim


mas ja nada tinham ver romanos  antigos




« Última modificação: 2022-12-13 21:53:56 por Reg »
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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #3056 em: 2022-12-13 22:00:10 »
E os Chineses, têm a ver com os Chineses antigos?

Smog

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #3057 em: 2022-12-15 19:35:44 »
É isso, os votantes vivem de subsídios... estão anestesiados. Até agora têm sido os contribuintes do norte da europa a suportar, mas como já não chega começou-se a emitir dívida europeia.

Na decadência do Império Romano também foi assim. Quando os impostos atingiram o limite do suportável começou a emissão de dívida.
A ascencao da mediocridade é culpa do dinheiro...é   é
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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #3058 em: 2022-12-15 21:54:57 »
A onda cresce.
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Reg

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #3059 em: 2022-12-15 22:06:13 »
 o Partido Republicano Português de como a República se tornou o domínio de um partido, de como esse partido se tornou um partido radical, de como esse partido radical transformou a democracia numa autocracia, e de como essa autocracia redundou numa guerra civil permanente.


salazar nao acabou com republica...quem acabou republica foi partido  da republica....


recisavam de eleger uma assembleia constituinte, e corriam o risco de ver os antigos políticos ganhar eleições, aparecerem como deputados, tomarem o poder. Essa era uma preocupação que já existia antes de 1910, quando o jornalista João Chagas explicava que, uma vez feita a República, era importante garantir que os republicanos continuariam a governá-la. Como? Havia apenas uma maneira: prolongar a situação revolucionária, de modo que o poder continuasse a pertencer aos revolucionários.
 República tinha de ser o que, depois, se chamou uma “revolução permanente”. Foi com esse fim que se abriu uma guerra contra a Igreja Católica. Noutros países, os republicanos haviam separado o Estado e a Igreja. Acontecera nos EUA, no Brasil e em França. Em Portugal, porém, a impropriamente chamada “Lei de Separação da Igreja do Estado”, de 21 de Abril de 1911, não apontava para uma verdadeira separação (por exemplo, conservou o antigo “beneplácito” para bulas papais e pastorais dos bispos, como se a Igreja continuasse do Estado). O seu fim era outro: o controle do clero, do culto e das manifestações religiosas (muito restringidas) por um Estado hostil, empenhado, segundo uma indiscrição de Afonso Costa, o ministro que fez a lei, em extinguir o catolicismo no país em duas ou três gerações. Em vez da “Igreja livre num Estado livre”, como nos EUA, a fórmula portuguesa era a “Igreja suspeita num Estado vigilante”.



   isto nao dizem na escola

salazar foi la posto pelos republicanos....  quando declaram guerra a fezada....

eu diria salazar teve  pouca oposicao...devido a isto...

...escolheram a fe....


   primeira republica eram tipo socialistas  sul americanos nas republicas bananas america

mais tarde, a Lei de Separação seria vista como um erro: num país rural e católico, teria feito do clero um inimigo e provocado a população nas suas crenças. Mas uma “guerra religiosa”


  SALAZAR FOI DITADOR MENOS CONSTESTADO....  PORQUE ANTERIOR   FEZ GUERRA A FEZADA DO RETANGULO

Daí que às primeiras eleições da República, em Maio de 1911, quase só se atrevessem a aparecer candidatos sancionados pelo PRP. Na maior parte dos círculos, houve apenas uma lista de candidatos, e em muitos casos o governo decidiu proclamá-los deputados imediatamente, dispensando a formalidade de uma votação. Assim surgiu a primeira assembleia “representativa” do regime: escolhida pelo partido, frequentemente sem a participação dos eleitores.

Em 1911, quando a Constituição ficou pronta, esperou-se que houvesse eleições para a câmara dos deputados e para o senado. Não houve. Simplesmente, os constituintes nomearam-se a si próprios senadores e deputados, sem eleições. A República só fez pela primeira vez eleições legislativas gerais em 1915, cinco anos depois da revolução. Também não houve eleições municipais até 1913. Os revolucionários não confiavam no eleitorado, e não estavam dispostos a correr riscos.


   EM PORTUGAL NAO SAO MUITO DADOS A DEMOCRACIA

QUANDO ESCOLHA E  FAZER GUERRA FEZADA DO POVO..

OU MUDAR DITADOR.....


E MUDAR O DITADOR!!! DA MENOS CHATICES


 Os liberais tinham feito da monarquia constitucional “uma República com um rei”; julgaram que a República seria a “monarquia constitucional sem o rei”. Estavam enganados.


Os revolucionários republicanos estavam longe do marxismo que viria a predominar à esquerda anos depois: não eram colectivistas, respeitavam a “ortodoxia financeira”, e o seu aceso patriotismo recobria o que a esquerda deploraria mais tarde como “colonialismo”. Mas o igualitarismo, o anti-clericalismo, o maçonismo e o culto da Revolução Francesa não deixavam dúvidas sobre onde se situavam. Aliás, não eram menos, mas mais revolucionários do que os marxistas. É que antes da revolução bolchevista na Rússia, em 1917, o socialismo marxista não estava identificado com a subversão, mas com a organização dos operários e sua representação parlamentar. Era o que o maior partido marxista europeu, o Partido Social Democrata Alemão, ordeiramente fazia na Alemanha imperial.


O PRP também elegia deputados nas eleições da monarquia, mas em 1910 dedicava-se sobretudo a conspirar, usando sistematicamente lojas maçónicas, para tomar o poder através de uma insurreição. Confiava na violência revolucionária para transformar a sociedade. Por isso, aliás, recusava os compromissos dos liberais. Os liberais tinham mantido a monarquia e uma Igreja oficial, porque acreditavam que, desde que saneadas e controladas, podiam enquadrar o avanço gradual da democracia e da liberdade de pensamento. O PRP não acreditava nisso.


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Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso