Continua a não ser gratuita. Alguém (muitos...) pagou via impostos. Defendo o principio do utilizador-pagador. Dispenso o sistema feudal dos impostos. Mas isto num enquadramento em que o estado tem papel fiscalizador, disciplinador e (se necessário) castigador daqueles que cometem infrações. Claro que implicaria uma justiça de jeito, coisa que não temos. Mas também seria num enquadramento de solidariedade (para que aqueles que não podem, não fiquem para trás).
E isto aplica-se à educação, saúde, serviços disponibilizados por empresas públicas actualmente, etc. Não se aplica à justiça, segurança (pública ou militar), e eventualmente outras áreas.
Não é uma lógica capitalista. É uma lógica de eu poder decidir para que é usado o meu dinheiro.
O privado não implica desigualdades nem pobreza. Tal como o público não implica igualdade e fim da pobreza, como se comprava no mundo real.
Pobreza e desigualdade existem infelizmente nos sistemas mais privados e mais públicos que existem. Estes males derivam provavelmente doutros problemas (injustiças não reparadas, corrupção não castigada, preconceitos, etc, etc, etc).
Mas não sou especialista nestes assuntos, apenas partilho aquilo que é cada vez mais a minha opinião.