600 milhões
6000 milhões
devem ser grandezas de coisas diferentes, suponho. O primeiro, o novo patamar de um custo recorrente anual; o segundo, um prejuízo pontual, não recorrente. Contas redondas, sem juros, em 2027 o sobrecusto acumulado do pessoal docente igualaria o prejuízo da bancarrota do banco privado que exerceu a actividade durante cem anos em Portugal sem falir.
A mim, parece-me, as carreiras descongeladas deveriam somente retomar a contagem do tempo de profissão para efeitos de promoção, mas a automaticidade desta progressão deveria ser revista seriamente. Quando muito, talvez se pudesse compensar parcial e parcimoniosamente, alguma compensação na bonificação no valor da pensão dos que se fossem reformando ao completar o prazo da lei, concedendo a majoração da carreira contributiva em 1/5 ou 1/4 do nível de salário perdido para a fixação da pensão.
Quanto aos funcionários públicos administrativos terem tido as promoções descongeladas e as remunerações repostas como se nenhum congelamento tivesse havido, digo: não sei se isso é assim; se é, é mal, e acrescenta uma prova de que este governo não presta; mas, suponho, há a diferença de os contínuos e chefes de secção, etc., não serem promovidos pela simples passagem do tempo.