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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3450350 vezes)

Reg

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Re: Portugal falido
« Responder #14000 em: 2017-04-20 10:12:13 »
O Mapa  ja deve descontar perdao da divida  :D
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #14001 em: 2017-04-20 11:56:42 »
A resposta está no próprio gráfico, o que está ali é a média da zona Euro. Assim até ficamos bem na foto  ;D
ahhh, é isso.  ;D

que mapa tão inútil na parte europeia.

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #14002 em: 2017-04-20 18:18:15 »

itg00022289

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Re: Portugal falido
« Responder #14003 em: 2017-04-21 15:32:50 »
Mas também é só 11.10€/dia.
É um pequeno almoço em férias

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #14004 em: 2017-04-21 16:26:44 »
Bem visto. Deviam pedir para que o subsidio fosse um pouco maior nas férias. Há países caros.  :D

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #14005 em: 2017-04-21 21:37:56 »
O gajo da CGTP hoje a dizer que o governo está a habitua-se à governação e a ficar acomodado aos interesses instalados.
Logo a CGTP que é onde existe a maior fatia de sindicalizados a lutarem por interesses instalados...

cp

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Re: Portugal falido
« Responder #14006 em: 2017-04-22 01:42:42 »
Bem visto. Deviam pedir para que o subsidio fosse um pouco maior nas férias. Há países caros.  :D

No saldopositivo.cgd (blog da CGD) num artigo sobre o conceito de subsidio de alimentação, encontra-se isto
" 2.O valor do subsídio de alimentação é sempre o mesmo todos os meses ou varia consoante os dias úteis de cada mês?
O subsídio de alimentação destina-se a compensar os trabalhadores pelas despesas de refeição dos dias em que prestam serviço efetivo durante, pelo menos, cinco horas. Assim sendo, não é pago quando um funcionário tira férias ou está de baixa, nem nos dias de descanso (deve processar-se pelos dias úteis de cada mês). O subsídio de refeição não é ainda considerado para o cálculo dos subsídios de férias e de Natal.
"

Logo, pode-se considerar que a CGD está literalmente a fugir ao fisco ao processar a rubrica subsidio de alimentação a funcionários que estão de férias (na parte de 4,52€/dia limite de isenção de impostos)  :D
http://multigestao.com

"Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças."  (Sun Tzu, 500 a.C.).

macumba

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Re: Portugal falido
« Responder #14007 em: 2017-04-22 16:24:09 »
huuum não me parece que a construção vá crescer muito...o governo já meteu mão à obra para travar isso,nomeadamente com as leis da semana passada em que apensa se pode exigir as rendas em atraso após 3 meses !! de incumprimento,bem como o congelamento das rendas para quem ganha salvo erro acima de 2550 euros por mês,e finalizou com a cereja no topo do bolo com a escandaleira das rendas das lojas históricas...minha humilde previsão:tirando a venda de habitação própria principalmente para estrangeiros,no resto ,investimento zero...ou quase....

Reg

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Re: Portugal falido
« Responder #14008 em: 2017-04-22 16:55:58 »
as rendas em lisboa  sao altas demais para os nacionais...

com juros zero e vontade banca em emprestar  isto vai gerar procura em lisboa por novas construcoes

http://portal.uniplaces.com/pt-pt/rendas-altas-afastam-pessoas-dos-centros/

o momento de arrendar casa, os portugueses procuram rendas entre os 260 e os 600 euros, longe da média da oferta do mercado nacional, que atinge valores superiores a mil euros e que sobe ainda mais nas consideradas zonas nobres das cidades. Uma situação que, segundo Luís Lima, presidente da APEMIP – Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, está a afastar as pessoas dos centros.

De acordo com a associação, o valor médio da oferta em Lisboa ronda os 1104 euros e aumenta em zonas como o Parque das Nações ou a Baixa, quando a procura varia entre 397 e 600 euros. No Porto, a média da oferta é de 1056 euros, com rendas mais altas na Avenida dos Aliados, Mouzinho da Silveira e Clérigos, para uma procura que oscila entre 260 e 461 euros.

A associação aponta como exemplo um apartamento T2 em Lisboa que tinha, no passado, uma renda mensal de 700 euros e pelo qual os senhorios pede agora 1200 ou 1300 euros.

Para Luís Lima, o valor atual das rendas é um dos principais entraves à dinamização do arrendamento, uma vez que supera o que se pagaria pela prestação de um crédito à habitação



o proprio governo com leis anti arrendamento faz nascer mais habitaçoes com juros a zero do BCE
« Última modificação: 2017-04-22 17:04:57 por Reg »
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Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #14009 em: 2017-04-22 18:19:32 »
huuum não me parece que a construção vá crescer muito...o governo já meteu mão à obra para travar isso,nomeadamente com as leis da semana passada em que apensa se pode exigir as rendas em atraso após 3 meses !! de incumprimento,
é vergonhoso. anteriormente era 2 meses. mesmo no BNA aquilo exige que o inquilino seja notificado, blá, blá, blá, se ele não responder blá, blá, blá.
enfim, até haver ordem de despejo são 6 a 9 meses, no mínimo.

kitano

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Re: Portugal falido
« Responder #14010 em: 2017-04-23 08:54:02 »
E agora passam a pedir de caução 3 ou mais rendas.

Construção nova dá mais dinheiro ao estado do que arrendamento.
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Beruno

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Re: Portugal falido
« Responder #14011 em: 2017-04-23 09:03:42 »
Façam como as superfícies comerciais. Peçam uma garantia bancaria equivalente a 6 meses de renda

Local

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Re: Portugal falido
« Responder #14012 em: 2017-04-23 13:57:48 »
tenham um fiador de jeito. Parece que faz maravilhas...
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

Jsebastião

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Re: Portugal falido
« Responder #14013 em: 2017-04-24 23:14:40 »
para o inc escrever um artigo so sobre o crescimento portugues eh porque deve achar que a coisa vai para mais de 3%. senao nao fazia sentido

estou ca para ver


A notícia já é de há duas semanas, mas tem lá os números para as previsões (os sublinhados são meus):

http://observador.pt/2017/04/13/governo-aprova-programa-de-estabilidade-que-preve-crescimento-de-18-para-este-ano/

Citar
Governo aprova Programa de Estabilidade que prevê crescimento de 1,8% para este ano

Governo melhora previsões de crescimento e défice para este ano, no Programa de Estabilidade até 2021 que foi aprovado esta quinta-feira. O Programa Nacional de Reformas também foi aprovado.


Um crescimento económico de 1,8% em 2017, que vai continuar a acelerar até aos 2,2% em 2021, e um défice de 1,5% que chegará a um saldo positivo de 0,9% em 2021. Estas são as previsões que constam do Programa de Estabilidade 2017-2021 aprovado, esta quinta-feira, em Conselho de Ministros. Os números foram avançados, em conferência de imprensa, pelo ministro das Finanças, Mário Centeno, que não confirmou valores para o próximo ano.

A previsão de défice para este ano não inclui eventuais impactos da recapitalização da Caixa Geral de Depósitos, esclareceu ainda o ministro das Finanças.

“É uma situação que está em análise com o Instituto Nacional de Estatística e numa segunda fase com o Eurostat. É um assunto que está em aberto, o impacto que esta recapitalização possa ter nas contas públicas. O Governo tem trabalhado, juntamente com estas instituições, no sentido de clarificar a situação e de se poder ter uma decisão”, respondeu Mário Centeno que destacou ainda que nunca tinha sido feita uma operação nestas condições com um banco público. “É uma situação nova no quadro estatístico europeu”.

Além do cenário de aceleração económica, e de queda do desemprego “muito substancial”, com valores inferiores a 10% já este ano, o Programa de Estabilidade “assenta em medidas, tal como no programa do Governo, de recuperação dos rendimentos, promoção de investimento e melhoria do funcionamento da Administração Pública”, frisou Mário Centeno. O ministro sublinha que o documento tem “uma perspetiva de crescimento económico equilibrada, promotora de uma estratégia de consolidação das contas públicas ao mesmo tempo que promove a coesão social”.

“A minha expectativa é que este programa, com o grau de rigor com que foi desenhado, não tenha nenhuma dificuldade em ser bem acolhido pela Comissão Europeia. Cumpre todas as regras que nos são colocadas no âmbito da participação na área do Euro”, resumiu o ministro das Finanças, rematando que o programa “cumpre o programa de Governo e todos os compromissos”.

Em relação às previsões feitas no Orçamento do Estado de 2017, o Executivo revê assim em alta a projeção para o crescimento económico (de 1,5% para 1,8%, em linha com a última estimativa do Banco de Portugal) e melhora também a previsão para o défice deste ano (de 1,6% para 1,5%). Estas revisões em alta já eram esperadas, depois da performance do ano passado ter sido mais positiva do que a prevista. O PIB cresceu 1,4% e o défice em 2016 ficou nos 2% do Produto Interno Bruto.

A dívida pública deverá descer para 127,9% do PIB este ano, um valor ligeiramente abaixo dos 128,3% do produto antecipados no Orçamento do Estado, o que reflete um crescimento mais robusto da economia. Segundo o programa, a dívida pública manterá uma trajetória descente até chegar a 109,4% do produto em 2021. No ano passado, este indicador fechou nos 130,5% do PIB, uma percentagem influenciada pelo esforço de financiamento da injeção de fundos na Caixa que só se concretizou este ano.

O Conselho de Ministros aprovou ainda o Programa Nacional de Reformas que prevê, entre outras medidas, uma política mais restritiva para a utilização de contratos a prazo. Os dois programas serão entregues no Parlamento esta tarde e serão ainda sujeitos à apreciação da Comissão Europeia.


Dados os números propostos, diriam que são:

- Possíveis?
- Prováveis?
- Completamente irrealistas?

Isto face aos cenários apontado pelo Inc no artigo do SeekingAlpha...

Geringonça até ao fim do mandato? (pelo menos)

«Despite the constant negative press covfefe,» - Donald

«Name one thing that can't be negotiated...» - Walter "Heisenberg" White---Breaking Bad

Reg

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Re: Portugal falido
« Responder #14014 em: 2017-04-24 23:22:32 »
eu disse quando geringonça foi poder durava ate 2018...

em 2021 chegar 100% divida  :D
« Última modificação: 2017-04-24 23:27:15 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Beruno

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Re: Portugal falido
« Responder #14015 em: 2017-04-24 23:40:44 »
Pelo que vi nuns gráficos postados no caldeirao, é precisamente em 2021 que Portugal terá que reembolsar a maior quantidade de OT's dos últimos anos. Espero que até lá tenham acumulado muito dinheiro em caixa, à custa de emissão de dívida de ainda maior prazo, e consigam fazer trocas de dívida, por outra com maior maturidade também

kitano

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Re: Portugal falido
« Responder #14016 em: 2017-04-25 09:43:58 »
Dada a oposição (alternativa) a geringonça ainda tem uns anos pela frente
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Jsebastião

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Re: Portugal falido
« Responder #14017 em: 2017-04-25 10:19:23 »
Dada a oposição (alternativa) a geringonça ainda tem uns anos pela frente

Parece que o sujeito Relvas tornou à tona de água, o que só pode significar mais prejuízo para a oposição.
«Despite the constant negative press covfefe,» - Donald

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D. Antunes

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Re: Portugal falido
« Responder #14018 em: 2017-04-26 13:34:09 »
Um fenómeno de que já tinha aqui falado antes e que finalmente começa a ser referido. Os valores é que estão muito acima do referido na notícia...


Hospitais usam cada vez mais dispositivos médicos que só mais tarde entram nas contas


http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-04-26-Hospitais-usam-cada-vez-mais-dispositivos-medicos-que-so-mais-tarde-entram-nas-contas
 
JOSÉ CARIA
Associação Portuguesa de Dispositivos Médicos referiu esta manhã na comissão parlamentar de Saúde que as consignações aumentaram 40%, entre dezembro de 2016 e março deste ano

As empresas de dispositivos médicos denunciam um recurso cada vez maior dos hospitais públicos à aquisição destes produtos por consignação, o que permite usá-los e só mais tarde iniciar o processo de pagamento.

De acordo com o secretário-geral da Associação Portuguesa de Dispositivos Médicos (Apormed), que foi ouvido esta manhã na comissão parlamentar de Saúde enquanto um dos credores do Serviço Nacional da Saúde (SNS), as consignações aumentaram 40%, entre dezembro de 2016 e março deste ano.

Este aumento representou o consumo por parte dos hospitais de dispositivos no valor de oito milhões de euros, cujas notas de encomenda só mais tarde foram passadas.

Luís Graça referiu que este recurso, cada vez mais usado pela parte de alguns hospitais, nomeadamente "os que demoram mais tempo a pagar as suas dívidas", dilata os prazos médios de pagamentos reais.

Segundo o secretário-geral da Apormed, através da consignação, os hospitais têm acesso aos dispositivos e só mais tarde é iniciado o processo de pagamento através da emissão de uma nota de encomenda.

Para tal, ou é aberto um concurso em que esteja definida a consignação ou o hospital solicita o dispositivo à consignação e a empresa fornece-o, na expetativa de existir um concurso que oficialize a venda.

Na prática, especificou Luís Graça, "os hospitais estão a consumir produtos que não estão a ter notas de encomenda no imediato", o que "cria problemas sérios ao nível da tesouraria" das empresas.

Segundo o secretário-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Dispositivos Médicos (Apormed), João Gonçalves, a dívida dos hospitais às empresas de dispositivos médicos situa-se nos 272,2 milhões de euros, existindo unidades de saúde que demoram dois anos a realizar os seus pagamentos.

Em março deste ano, a dívida dos hospitais públicos a estas empresas situava-se nos 272,2 milhões de euros, dos quais 175,6 milhões de euros são dívidas vencidas a mais de 90 dias.

Em relação a 2016, a dívida aumentou 21 por cento.

Para João Gonçalves, a situação mais grave refere-se ao prazo médio de pagamento que, em alguns casos, atinge os dois anos.

A presidente da Apormed, Maria Antonieta Lucas dos Santos, garantiu que, apesar desta dívida, as empresas continuam a fornecer os dispositivos, não causando qualquer perturbação no acesso dos doentes a estes produtos.
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

tommy

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Re: Portugal falido
« Responder #14019 em: 2017-04-26 13:48:05 »
esquemas