Não estou a ver esse tipo de reformas radicais a serem feitas em Portugal. Quem é que as quer? Nem o PSD e CDS querem, quanto mais o PS e a esquerda, e o TC. Todos estes querem a manutenção do statu quo, que é isso que dá votos e permite às clientelas todas, partidárias, sindicalistas, culturais, financeiras, se manterem a mamar.
Não é preciso ver,
é preciso fazer.
O incompetente
do barítono coelho
não as fez,
mas não há razão nenhuma para que o país não funcione com menos cem câmaras municipais, com menos duzentos mil chefes de secção, contínuos, porteiros, professores, médicos, chefes de serviço, educadoras infantis, empregadas de limpeza, etc. Também é certo que despedir uma boa parte dos empregados da CP, Carris, Metro, hospedeiras, jornalistas, etc., colocaria os respectivos serviços a funcionar muito melhor do que funcionam. A minha curiosidade é a de calcular a quanto isso monta a ver se chegamos aos dez mil milhões d'euros, de economia de gasto.