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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3446549 vezes)

Luisa Fernandes

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Re: Portugal falido
« Responder #7240 em: 2014-04-12 19:38:08 »
E o fecho de maternidades no interior do país?
Mais um crime...
Com certeza isto irá contribuir para o aumento da natalidade  :-X ...Criminosos

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/reforma-hospitalar-despacho-determina-fecho-25-maternidades
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Re: Portugal falido
« Responder #7241 em: 2014-04-12 19:43:42 »
Mas em Lisboa à excesso de oferta e esses não deixam fechar.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
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Re: Portugal falido
« Responder #7242 em: 2014-04-16 14:50:11 »
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Inquérito a cientistas portugueses mostra que 46,4% quer emigrar ou já emigrou

  Publico.pt - 16/04/2014 - 11:31

Questionário na Internet foi respondido por 1820 pessoas. Só cerca de um quinto dos investigadores que responderam já teve um contrato de trabalho.
 
Quase metade dos inquiridos já esteve desempregado alguma vez na vida 

O inquérito feito pela Associação de Combate à Precariedade – Precários Inflexíveis (PI) aos investigadores conclui que quase 46,4% dos investigadores que responderam ao questionário tem vontade de emigrar ou já emigrou. Segundo os resultados divulgados nesta quarta-feira, das 1820 pessoas que participaram no inquérito, apenas 22,2% disseram ter tido um contrato de trabalho na área da investigação – portanto, 77,8% nunca tiveram um contrato.

O inquérito dedicado à comunidade científica, que esteve disponível no site dos PI para ser respondido entre 12 de Fevereiro e 11 de Março deste ano, estava aberto a quem quisesse participar. Na altura, a associação lançou o questionário em resposta às declarações de Miguel Seabra, presidente da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), numa entrevista dada em Janeiro ao PÚBLICO, na qual descrevia as dificuldades de reunir dados sobre o número de bolseiros a trabalhar em Portugal.

“Este interesse dos actuais decisores políticos em esconder a precariedade no trabalho científico e a emigração que esta provoca merece uma resposta”, lia-se, na altura, no site dos Precários Inflexíveis.

Não é possível saber a proporção de pessoas que responderam em relação ao tamanho da comunidade científica portuguesa. Mas, para se ter algum enquadramento, basta dizer que a FCT deu 1875 bolsas de doutoramento e de pós-doutoramento no concurso de 2012 e no concurso de 2013 concorreram 2305 investigadores só às bolsas de pós-doutoramento.

Ao inquérito, responderam desde professores universitários até técnicos que apoiam a investigação, mestrandos e desempregados. No entanto, os doutorandos (32,7%) e pós-doutorandos (25%) representaram mais de metade da população que respondeu ao inquérito. Todas as áreas do saber estão representadas.

12% dos doutorados desempregados

Dos inquiridos, 900 pessoas já estiveram desempregadas em algum momento das suas vidas, e cerca de metade destas pessoas já estiveram mais de seis meses desempregadas. “Considerando que 715 destas pessoas indicaram nunca ter tido acesso a um contrato de trabalho na área da investigação, inferimos que 79,5% destes investigadores não tiveram acesso a protecção social quando estiveram numa situação de desemprego”, lê-se no relatório.

Entre os investigadores bolseiros que responderam ao inquérito, num total de 1254 pessoas, há 50,2% a acumular bolsas há mais de cinco anos, o equivalente a 630 cientistas. Destes, 200 investigadores têm bolsas há mais de dez anos e 20 são bolseiros há mais de 15 anos.

Dos investigadores que já completaram o doutoramento e não emigraram (660 pessoas), 12% estão desempregados, 59% têm uma bolsa, 28% têm um vínculo laboral e 1% estão a investigar sem receber dinheiro.

Em relação à intenção de emigrar, 33% dos inquiridos responderam que estão a pensar em emigrar, 13,4% já emigraram, 33,1% disseram estar indecisos e apenas 20,4% responderam negativamente. Segundo o inquérito, quem não tem um vínculo laboral, incluem-se aqui os bolseiros, pensa mais em emigrar (39,1%) do que ficar no país (21,5%) em relação a quem tem vínculo laboral. Neste último grupo, 38,8% diz não pensar emigrar, enquanto 30,8% pensa em emigrar e 30,3% está indeciso. “A precariedade associada à condição de bolseiro é um factor decisivo na escolha pela emigração”, lê-se no relatório.

“Os resultados deste inquérito demonstram que a estratégia de desenvolvimento e sustentabilidade do edifício científico desenvolvida nos últimos anos revela grandes fragilidades, tendo sido conseguida à custa da precarização do sector”, lê-se no relatório. “A chamada ‘fuga de cérebros’ é uma realidade grave e um fenómeno já de enorme dimensão.”

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Re: Portugal falido
« Responder #7243 em: 2014-04-16 15:31:34 »
É preciso que esses investigadores mudem a sua aproximação, criando empresas que possam empregar outros investigadores. É certamente mais fácil para eles fazerem-no, do que para empresários com a 4ª classe.
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Re: Portugal falido
« Responder #7245 em: 2014-04-16 21:30:23 »
A EDP foi vendida acima do preço de mercado, e a REN se não me engano ainda está abaixo do preço da OPV... ambas foram bem vendidas, portanto qual o teu argumento?
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Re: Portugal falido
« Responder #7246 em: 2014-04-17 00:45:25 »
Parece que a comunicação social portuguesa anda meia destraída; a Telexfree faliu e foi acusada nos EUA de fraude (esquema de pirâmide) o que acarretará a desgraça de algumas dezenas de milhares de famílias madeirenses. Falava-se em 40 mil investidores da Madeira no entanto acredito que o número será de c/ de 30 mil. Alguns terão se endividado junto da banca, outros junto de familiares e amigos e outros simplesmente apesar de desempregados iam conseguindo sobreviver graças ao mesmo. Entre os 30 maiores credores da TelexFree estão 3 madeirenses (mulheres) cada uma delas com c/ de 300 mil euros. Como a lista não desce abaixo dos 260 mil euros não se sabe quantos terão perdido mais de 200 mil, 100 mil, 50 mil, etc, etc. Sairam da fraude jardinista e foram meter-se nesta para não terem que emigrar ou virem para a rua se manifestarem. Nos últimos 8 meses, eu e mais 4 ou 5, bate-mo-nos no Diário de Notícias da Madeira, nos comentários, por desmascarar  a fraude mas ouvia-mos geralmente o argumento que tinha-mos era inveja ou que não teria-mos 1400 dólares para "investir". :o

Podem ver aqui o documento oficial da acusação.

http://www.sec.state.ma.us/sct/current/scttelexfree/Administrative-Complaint-TelexFREE-4-15-14.pdf

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Re: Portugal falido
« Responder #7247 em: 2014-04-17 00:54:16 »
Surreal, então mais de 10% da população da Madeira enfiou-se nisso?
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Ledo

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Re: Portugal falido
« Responder #7248 em: 2014-04-17 15:02:20 »
Segundo a reportagem do jornal da tarde no canal 1, no último ano a Madeira movimentou 55 milhões de euros com o telexfree! Na Madeira eram cerca de 40 mil inscritos.
« Última modificação: 2014-04-17 15:04:08 por Ledo »

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Re: Portugal falido
« Responder #7249 em: 2014-04-17 15:08:57 »
Devia de existir um imposto extraordinário sobre a estupidez, cujo objectivo seria mover esses recursos para o bem comum, em vez de irem parar aos bolsos dos malfeitores. O imposto poderia ter a forma de um ponzi gerido pelo Estado que rebentava ciclicamente ...  :D
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mibusiness

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Re: Portugal falido
« Responder #7250 em: 2014-04-17 15:57:03 »
os madeirenses estão condenados a ser burlados  ???. é necessário reforçar a educação deles

climber

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Re: Portugal falido
« Responder #7251 em: 2014-04-17 16:08:07 »
Citar
é necessário reforçar a educação deles

E necessário dar-lhes a independência....

Luisa Fernandes

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Re: Portugal falido
« Responder #7252 em: 2014-04-18 19:27:09 »
Portugal na “premonição” de Gabriel Garcia Márquez

Tenho muitas dúvidas, mesmo muitas dúvidas, que este sistema pretenda deixar de ser aquilo que é, espelho desta nossa realidade herdada de “décadas de ditadura medieval”, que emerge quotidianamente nas vivências das cidades “aldeias” com ar cosmopolita, com uma cultura enraizada nesse «modus vivendi» da nossa «cultura politica», que bem traduziu Gabriel Garcia Marquez, gere a sua acção para que possa continuar, serenamente, a – “sentar-se de sapatos rotos e casaco remendado na mesa dos mais ricos do mundo”.

“Portugal está condenado a sentar-se de sapatos rotos e casaco remendado na mesa dos mais ricos do mundo”- palavras de Gabriel Garcia Márquez citadas, hoje, numa noticia do jornal «Público», recordando três reportagens do escritor sobre Portugal, num tempo em que ainda mal começava a nascer a ideia de adesão à União Europeia.
 O escritor, nessas suas reportagens, também definiu Lisboa, como sendo “a maior aldeia do mundo” que, registou “nos restaurantes caros” os “mariscos são exibidos como jóias nas montras, os burgueses em retrocesso desancam verbalmente os comunistas”, e “nos restaurantes populares, os empregados perguntam se devem receber gorjeta”.
Um país que salientava Gabriel Garcia Márquez nascia para um tempo depois de “décadas de ditadura medieval”.
Leio estas palavras e penso no meu país, hoje, de facto sentado à mesa dos ricos “de sapatos rotos e casaco remendado”, onde os efeitos de “décadas de ditadura medieval” continuam a marcar as vivências do nosso quotidiano.
 Estou mergulhado nestes pensamentos e dou comigo a ler, Viriato Soromenho Marques, que nos fala na necessidade de “refundar abril” e “cortar o novo nó górdio”, afinal esse, que Gabriel Garcia Marquez, antecipou e visionou nas suas reportagens, de estarmos de sapatos rotos e casaco remendado” à mesa dos ricos, essa mesa que bem sublinha Viriato Soromenho Marques, continua a ignorar que – “o federalismo tem que começar pela politica e não pela moeda”.

“O que temos hoje é um mercado comum e uma moeda única que funcionam como máquinas de terror económico e social sobre milhões de mulheres e homens desprovidos de poder efetivo” – escreve Viriato Soromenho Marques, na sua crónica no JL, acrescentando que – Portugal deixou de ser um império colonial para se transformar numa colónia da burocracia de Bruxelas, ao serviço do capital financeiro, e da hegemonia defensiva de Berlim”.

“A divida é hoje a camisa-de-forças que esmaga os povos, destrói os estados, e aterroriza os cidadãos. E a procissão vai no adro.” – salienta Viriato Soromenho Marques.
 Conclui no seu artigo – “ou fazemos um federalismo europeu para cidadãos europeus iguais. Ou, então, teremos de reclamar a soberania que nos foi usurpada”. O tal nó górdio a cortar.
 O problema, esse é o problema real, é que, por muito que nos custe, este nó górdio é o nosso sistema – todos sabem isso.
 Tenho muitas dúvidas, mesmo muitas dúvidas, que este sistema pretenda deixar de ser aquilo que é, espelho desta nossa realidade herdada de “décadas de ditadura medieval”, que emerge quotidianamente nas vivências das cidades “aldeias” com ar cosmopolita, com uma cultura enraizada nesse «modus vivendi» da nossa «cultura politica», que bem traduziu Gabriel Garcia Marquez, gere a sua acção para que possa continuar, serenamente, a – “sentar-se de sapatos rotos e casaco remendado na mesa dos mais ricos do mundo”.
Portugal mudou muito com o 25 de Abril, mas não mudou, nessa essência herdada de “décadas de ditadura medieval”, porque, afinal, razão tem Eduardo Lourenço – “a nossa democracia é ainda ao cabo de 40 anos um espécie de regime sem nome”, acrescentando que a revolução de abril restitui-nos o gozo de “uma cidadania adulta”, onde “só o seu momento inaugural permanece vivo” – “uma memória viva” e “realmente memorável”.

É, por isso, só por isso, penso eu, que é na mudança dessa nossa raíz de “cultura politica” herdada de “décadas de ditadura medieval”, que reside a possibilidade de mudança, o que será muito difícil, mesmo muito difícil – basta recuar aos textos de Eça de Queirós e percebemos – porque a nossa realidade politica, afinal, ficou bem expressa, na premonição de Gabriel Garcia Marquez, quando visitou Portugal é de um país que – “está condenado a sentar-se de sapatos rotos e casaco remendado na mesa dos mais ricos do mundo”.

Pode ser que futuras gerações, um dia, revisitem aquele momento mítico do dia 25 de Abril e acreditem que Portugal pode ser um pais soberano e livre. Pode ser...
 Sim, é verdade, Viriato Soromenho Marques, é preciso dar continuidade e rasgar caminhos para construir o novo ciclo aberto com o 25 de Abril, aqui, nesta “ocidental praia lusitana”!

António Sousa Pereira
« Última modificação: 2014-04-18 19:29:06 por Luisa Fernandes »
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Re: Portugal falido
« Responder #7253 em: 2014-04-18 19:59:40 »
São culturas e políticas a mais. O que Portugal precisa para viver melhor é produzir mais com maior valor. E para alguém fazer isso, tem que ver vantagem em o fazer.

O resto são tangas pois ninguém vai andar voluntariamente a trabalhar sem contrapartida para nós vivermos melhor. É tudo uma questão de reciprocidade. É só isso que a moeda e dívida ditam.
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Re: Portugal falido
« Responder #7254 em: 2014-04-18 21:16:31 »
São culturas e políticas a mais. O que Portugal precisa para viver melhor é produzir mais com maior valor. E para alguém fazer isso, tem que ver vantagem em o fazer.

O resto são tangas pois ninguém vai andar voluntariamente a trabalhar sem contrapartida para nós vivermos melhor. É tudo uma questão de reciprocidade. É só isso que a moeda e dívida ditam.

Isso é verdade.
Mas há mais verdade.
Que não está no que observas.

Exemplifico.
A península ibérica é uma ilha isolada no plano energético.

Temos, nós e os espanhóis, excedentes de energia hídrica e eólica
que revertem em puro desperdício porque a União Europeia
prefere manter a península insularizada e
não receber energia natural ibérica.

Aqui tens, uma barreira monopolística de carácter político.

É um roubo que nos fazem.
« Última modificação: 2014-04-18 21:19:01 por vbm »

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Re: Portugal falido
« Responder #7255 em: 2014-04-18 21:19:20 »
Alguém não comprar o que tens para vender nunca é um roubo. Se o interesse de vender essa energia é de alguém na península, é alguém da península que tem que investir para a vender.
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Re: Portugal falido
« Responder #7256 em: 2014-04-18 21:25:19 »
O que interessa à Europa comprar eólica e hídrica à Península Ibérica quando têm energias mais baratas e sem quebras de fornecimento?

Num mundo ideal eu também gostava de consumir só energia verde, desde que fosse mais barata que as poluentes  ;) 
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Re: Portugal falido
« Responder #7257 em: 2014-04-18 21:27:16 »
Alguém não comprar o que tens para vender nunca é um roubo. Se o interesse de vender essa energia é de alguém na península, é alguém da península que tem que investir para a vender.

O investimento está feito.
A produção faz-se.
O desperdício não é evitado,
por a rede europeia de energia
não se ligar à península. O isolamento
é deliberado pelo interesse monopolista
nuclear da França. Mas toda a União Europeia
deve estar ligada numa rede única de energia.
Todos os produtores alimentarão a rede e cumularam
os seus créditos algebricamente adicionados ao débito
dos seus consumos. É assim que se economiza recursos
que não existem na União: petróleo. Portugal deve reclamar
o seu direito de ligar a sua produção de energia hídrica à rede europeia.

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Re: Portugal falido
« Responder #7258 em: 2014-04-18 21:32:20 »
Não acredito que existam grandes obstáculos a tal ligação.
 
A compra e venda de energia não é tão simples quanto a imaginas. E não se faz entre países, também.
 
E não é a existência ou ausência de ligações que permite poupar petróleo, porque o petróleo não se usa para produzir energia eléctrica.
« Última modificação: 2014-04-18 21:33:33 por Incognitus »
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Re: Portugal falido
« Responder #7259 em: 2014-04-18 21:33:00 »
O que interessa à Europa comprar eólica e hídrica à Península Ibérica quando têm energias mais baratas e sem quebras de fornecimento?

Num mundo ideal eu também gostava de consumir só energia verde, desde que fosse mais barata que as poluentes  ;)

As vendas em rede são compensadas
por compras em rede. O saldo da conta-corrente
é o que há a receber ou a pagar. A energia eólica
e hídrica produzida é desperdiçada por não ser utilizada.
O preço desse fornecimento pode obviamente ser mais barato
do que o custo de kilowatt nuclear, o qual aliás é muitíssimo mais
caro do que o custo a que é contabilizada a sua produção.
Há roubo descarado das populações pelos monopolistas.