Continuo a pagar a minha dívida e o fundo de pensões norueguês a receber os seus juros. O que é justíssimo. Simplesmente, eu, país devedor, só posso pagar se puser a minha gente a trabalhar. E quero que a minha gente trabalhe. Não toda a servir à mesa os estrangeiros que nos visitem. Uma parte da minha, nossa, gente nisso, está bem. Mas quero que o meu. o nosso, país se desenvolva equilibradamente. Logo, posso e devo atrair capital produtivo estrangeiro para que venha instalar-se cá, por forma a que gente nossa aí trabalhe também e a produção exportável que aqui se forme me permita obter as divisas com que pague as dívidas. Assim, por exemplo, dar boas condições para investir em todos os portos da nossa costa: Sines, Setúbal, Lisboa, Figueira da Foz, Leixões, Viana do Castelo. Ligar a rede eléctrica nacional à de Espanha, e a rede ibérica à de França e escoar energia hidráulica e eólica até à Alemanha, acabando de vez com o isolamento que a França nuclear impôs a Portugal e Espanha. São dois exemplos, um terceiro e um quarto pode ser baixar, para os investidores estrangeiros, o imposto sobre os lucros durante vinte anos, e ensinar todos os portugueses não adultos a falar - e escrever - português (sem abortográfico), inglês, francês e espanhol, e aos adultos que o queiram ou precisem para a sua vida pessoal ou profissional.