A explicação é simples: Seleccionador preferiu convocar os "amigos" em vez dos melhores, em prol da união do grupo e das rotinas antigas criadas.
O problema é que os "amigos" jogaram pouco este ano porque não foram opção válida nas suas equipas ou estão em campeonatos com pouca exigência ou tiveram muito tempo lesionados. Estão sem ritmo competitivo, não estão em forma, estão 2 anos mais velhos, e jogam em campeonatos fracos com pouca motivação.
Por outro lado, passados 2 anos, todos os adversários passaram a saber o nosso modelo de jogo, a forma de nos bloquear em campo. Depois fizemos toda a qualificação em 4-3-3 com uma referência na área (André Silva) e agora nem sei em que modelo jogamos. Dizem que é um 4-4-2, com o Bernardo e o Bruno Fernandes a fazerem de extremos (?!?!) e o Guedes e Ronaldo a fazerem de avançados. Ora o Bernardo até pode ser extremo em 4-3-3 como o City joga mas nunca neste modelo. E do Bruno Fernandes nem falo, estão a assassinar o jogador naquela posição.
Só vejo uma solução para isto (para além da má sorte dos adversários, essa nossa grande aliada): o nosso seleccionador emendar a mão, admitir que errou e fazer um reset na equipa. Já no Euro 2016 aconteceu isso. Da equipa titular do primeiro jogo com a Islândia só 6 começaram a final com a frança (mudou metade da equipa).