Eu um homem que feriu mil homens com uma queixada sou abatido por uma mulher e um espírito desobediente. Depois da primeira esposa me envolvi com uma prostituta chamada Dalila, esta por sua vez prometeu a si mesma que me destruiria, e eu não acreditei no que eu via e no que meus pais diziam. Ela começou então a me envolver em seus carinhos, massagens, ou seja, naquilo que ela sabia tão bem fazer não somente a mim, mas a todos os homens que se propunham a estar com ela.
Se eu pensasse um pouco mais com a inteligência eu teria visto muito mais que eu vi, mas eu ignorava o fato da força da desobediência, pensava que poderia dominar todas e quaisquer situações com a força física que eu tinha. Os príncipes dos filisteus vieram até ela e juntos montaram a trama contra minha vida. Eu ria achando que poderia controlar esta situação
Dalila então começa a me pressionava para contar a ela onde estava minha força. Eu mentia e brincava com a situação. “Disse, pois, Dalila a Sansão: "Conte-me, por favor, de onde vem a sua grande força e como você pode ser amarrado e subjugado". Respondeu-lhe Sansão: "Se alguém me amarrar com sete tiras de couro ainda úmidas, ficarei tão fraco quanto qualquer outro homem". Então os líderes dos filisteus trouxeram a ela sete tiras de couro ainda úmidas, e Dalila o amarrou com elas.” (16:6:7)
Assim segui suas tentativas e eu apenas me divertia com os fatos, não parei apenas um minuto para observar o que estava acontecendo, até que mais uma vez desobedeci às ordens divinas, Dalila com todo seu charme reclama que eu estava a enganando e fazendo-a passar por boba diante de seus homens. Ela então parte para o meu emocional, me diz que eu não a amo, já que nunca sou sincera com ela, então para provar que eu a amava lhe declaro a verdade, o que jamais eu poderia fazer. Abri meu coração à pessoa errada, na hora errada. “Por isso ele lhe contou o segredo: "Jamais se passou navalha em minha cabeça", disse ele, "pois sou nazireu, desde o ventre materno. Se fosse rapado o cabelo da minha cabeça, a minha força se afastaria de mim, e eu ficaria tão fraco quanto qualquer outro homem".(17)
Eu dormi entre seus joelhos e carinhos, mas eram todos de mentira, mas minha desobediência não me deixou ver cada artimanha. Perdi meu cargo, minha fama, minha realeza, meu caráter e principalmente a unção de Deus sobre minha vida. Minha força se foi não porque cortei os cabelos, mas porque desobedeci a uma ordem divina. Eu não poderia ter desobedecido e brincado tanto com Deus, coloquei meus desejos em primeiro lugar achando que não faria diferença, era apenas mais uma mulher, mas não era, era o meu fim.
Os filisteus se apossaram de mim, e eu ali me acabei, pedi a Deus apenas mais um minuto de força. Acabei-me de forma vergonhosa. Aqui amarrado, cego e sem a unção de Deus. A morte não é minha vergonha, minha vergonha são estes eternos minutos olhando e sendo olhado por um povo que não é meu.
Sansão perdeu o Espírito de Deus sobre sua vida, seus cabelos não era sua força era apenas um sinal, sua força estava em Deus de quem ele esqueceu todo tempo. Assim somos muitos hoje, recebemos unção, dons e não sabemos o que fazer com eles, brincamos de sermos semi-deuses, achando que Ele estará conosco todo tempo da desobediência.
Um dia fui fazer uma visita fora de minha tribo vi uma mulher que muito me chamou atenção. Falei aos meus pais sobre ela e a reprovação foi imediata. “Seu pai e sua mãe lhe perguntaram: "Será que não há mulher entre os seus parentes ou entre todo o seu povo? Você tem que ir aos filisteus incircuncisos para conseguir esposa?" Sansão, porém, disse ao pai: "Consiga-a para mim. É ela que me agrada".(14:3) Não consegui enxergar nas palavras de meus pais um aviso. Uma advertência a minha falta de responsabilidade com cargo e chamado. Mas esse fato também provinha de Deus para que eu conseguisse enxergar quem eu era e minha função.