Vacina para Coronavirus

[tatanka]

E isso é o quê?

[Counter Retail Trader]

Tenho algum conhecimento de causa do trauma mental que anda por aí porque o meu filho anda na terapia da fala num centro de psicologia e costumo falar muito com a diretora.

Ela conta-me que a procura de ajuda mental é tanta que já tiveram de ir buscar finalistas de psicologia à universidade para acudir aos pedidos de consultas. Tem 32 psicólogos completamente cheios a dar consultas das 9h às 22h e todos os dias lhe pedem para abrir ao sábado. E estamos a falar duma clínica pequena.

E os problemas que lá aparecem são diversos. Pessoas que têm medo de sair de casa, pessoas que não tocam nas compras de supermercado com medo, problemas conjugais resultantes do confinamento, etc etc.

a quem ficou desempregado e sem perspectiva é normal..., seja com ou sem covid e com ou sem crise economica.

Quem esta empregado nao entendo , mas o anormal posso ser eu que nao tomo nada.

[ShakaZoulou7]

E isso é o quê?

Descobriram o SARS-Covid-19 nas martas, era só vacinar martas e depois injectar-lhes virus para ver o que acontecia. Ou então fazer em humanos, com a quantidade de potenciais suicidas, desempregados sem nada a perder, e mais os desesperados por saltar a fila de prioridades na vacinação, não haveria falta de cobaias

[tatanka]

E isso é o quê?

Descobriram o SARS-Covid-19 nas martas, era só vacinar martas e depois injectar-lhes virus para ver o que acontecia. Ou então fazer em humanos, com a quantidade de potenciais suicidas, desempregados sem nada a perder, e mais os desesperados por saltar a fila de prioridades na vacinação, não haveria falta de cobaias

Mas isso costuma-se fazer?
Bem, os ingleses parece que lançaram essa iniciativa https://ukcovidchallenge.com/covid-19-volunteer-trials/ , mas sob forte protesto.

Os belgas parece que estavam a oferecer 4k€ a voluntarios.

Shaka, olha para os numeros de Israel, e deixa de negar a importancia da vacina....

[tatanka]

Efeito das vacinas em Israel: https://www.bloomberg.com/news/articles/2021-02-05/israel-s-pioneering-covid-vaccination-program-offers-key-lessons

Comparação do numero de internados para o escalão 0-59 (linha amarela) e + de 60 anos (linha azul).
Os mais de 60 anos, estão praticamente todos vacinados, ao contrario dos abaixo de 59.

A curva de internados dos vacindos, está a cair brutalmente, demonstrado toda a importancia da vacina.

[ShakaZoulou7]

Efeito das vacinas em Israel: https://www.bloomberg.com/news/articles/2021-02-05/israel-s-pioneering-covid-vaccination-program-offers-key-lessons

Comparação do numero de internados para o escalão 0-59 (linha amarela) e + de 60 anos (linha azul).
Os mais de 60 anos, estão praticamente todos vacinados, ao contrario dos abaixo de 59.

A curva de internados dos vacindos, está a cair brutalmente, demonstrado toda a importancia da vacina.

https://ourworldindata.org/excess-mortality-covid
Sem usar testes PCR inúteis e sem ter acesso aos números devidos a problemas do tracto respiratório, apenas contabilizando a crude death rate, não se percebe muito bem onde a vacina está a ser útil, os velhos já morreram em grandes números nos primeiros meses de Inverno, agora só estão vivos os que têm sistema imunitário mais robusto, muito provalvelmente quem resistira ao virus de qualquer forma, mesmo sem vacina

[tatanka]

Ve o grafico. É uma comparação entre dois escalões etários.
Um vacinado o outro nao.
O frio é igual.

O gráfico é factual.

[D. Antunes]

A maior parte dos velhos ainda não teve contacto com o virus. É efeito da vacina.

[ShakaZoulou7]

A razia no início do Inverno foi o quê. Claro que é normal descerem os números dos mais velhos, houve várias semanas a morrerem mais de 20% que o normal, é mais fácil haver uma queda abrupta a partir de 20 do que a partir de 5. Penso que número de mortos seja proporcional aos internados, Volto a repetir correlação não é causalidade.

[Thorn Gilts]

Acabei de saber que há hospitais com dificuldade em obter seringas para a vacina.

Cá está.

[tatanka]

A razia no início do Inverno foi o quê. Claro que é normal descerem os números dos mais velhos, houve várias semanas a morrerem mais de 20% que o normal, é mais fácil haver uma queda abrupta a partir de 20 do que a partir de 5. Penso que número de mortos seja proporcional aos internados, Volto a repetir correlação não é causalidade.

Tens 2 linhas coincidentes. Uma linha para cada escalao etario.
A vacinacao acontece, e as linhas descolam.
Todas as restantes variaveis sao iguais para os 2 escaloes etarios.
É obvio a causalidade.
Mas claro, com criatividade podemos contra-argumentar até depois do sol posto....

[D. Antunes]

A razia no início do Inverno foi o quê. Claro que é normal descerem os números dos mais velhos, houve várias semanas a morrerem mais de 20% que o normal, é mais fácil haver uma queda abrupta a partir de 20 do que a partir de 5. Penso que número de mortos seja proporcional aos internados, Volto a repetir correlação não é causalidade.

Antes da vacina houve uma onda de infeções em todas as idades. Os idosos simplesmente têm mais complicações. Se descesse muito seria de esperar que descesse em todas as idades.
Vacinam os mais velhos e , nos mais velhos, baixam os casos e as hospitalizações. Parece ser efeito da vacinação. Claro que não é prova e poderiam existir outras explicações. A tua não parece boa.
Por outro lado, as vacinas mostraram ser eficazes. Estes dados epidemiológicos simplesmente estão de acordo com os ensaios clínicos.

Já cansa. Estás sempre a tentar ir para explicações ridículas e alternativas. São umas a seguir às outras. Ou és tendencioso, ou és do contra ou tens dificuldade em perceber factos.

[tatanka]

Batman, esse artigo da Eco, é extraordinário!
Toca muitas questões que por aqui se tem discutido.

Por exemplo, o custo das vacinas...
Eu já tinha dito que o custo das vacinas é completamente insignificante relativamente ao custo de ter uma economia parada.
No artigo está bem chapado isso.
E como quem paga pouco tende a ser mal servido, vemos a União Europeia a ser tratada como uma pelintra, recebendo as vacinas a conta-gotas:

 O

Valor pago por Israel fica bem acima do que foi negociado pelos EUA (19,50 dólares por dose) e muito acima do que a UE vai pagar (14,76 dólares por dose, segundo o Washington Post). A negociação até à última dos preços das vacinas por parte da UE tem sido apontada como uma das razões por que os 27 estão a receber as encomendas a conta-gotas.

É um burrice tremenda ter andado a esmifrar as farmaceuticas. Bem teve Israel:

No total, Israel vai pagar 315 milhões de dólares só à Pfizer e à Moderna. É muito? É o “preço de mercado”, responde o ministro da Saúde. E é tudo relativo: o país está outra vez em rigoroso confinamento nacional (o terceiro), que começou no final do ano e foi prolongado até à semana que vem. Pelas contas da imprensa local, o custo das vacinas equivale às perdas da economia israelita a cada dois dias de lockdown.

[tatanka]

O trabalho dos Israelitas é fantastico.
Vacinam mais pessoas em um dia, do que Portugal num mês. Isto é literal:

Por outro lado, o governo optou por separar a vacinação do restante funcionamento do sistema de saúde: para proteger clínicas, hospitais e centros de saúde de ainda mais procura, a vacinação é feita em locais específicos, desde pavilhões desportivos a tendas. Também foram montados locais para vacinação drive-in e criadas unidades móveis para chegar a povoações mais pequenas ou reforçar a oferta em locais pontualmente críticos. Dos cerca de 300 pontos de vacinação espalhados pelo país, numa centena foram colocados 700 médicos militares reservistas.

Nos picos mais produtivos foram inoculadas mais de 230 mil pessoas por dia. Na média ponderada a sete dias, mesmo nos dias mais fracos são administradas acima de 60 mil doses. Note-se que 50 mil a 60 mil doses por dia deverá ser o ritmo de Portugal para cumprir o objetivo europeu de ter 70% dos adultos vacinados até ao fim do verão – atualmente, devido à escassez de doses, o nosso país, com a mesma população, está a vacinar 10 mil pessoas por dia.

[tatanka]

Um insight muito interessante que se pode retirar ainda desse mesmo artigo....
Os governos e as autoridades da saude, andam completamente de olhos vendados a tomar decisões que afetam milhões de pessoas com base em "achismos".

Os ingleses, num gesto arrojado, decidiram espaçar o tempo entre a primeira e a segunda toma da vacina. Dado a escassez de vacinas, o racional é que do ponto de vista dos contagios, mais vale ter por exemplo 10,000 pessoas com 1 dose do que 5,000 com as doses. Em teoria faria algum sentido.
Mas os testes feitos em Israel apontam para que seja um erro crasso....

Pelo contrário, a eficácia de apenas uma dose pode ser inferior à que foi estimada nos testes laboratoriais. Com base na vacinação de cerca de 200 mil idosos, a proteção para quem recebe apenas a primeira dose será de cerca de 33%. Isto são más notícias para os países que decidiram fazer render a primeira dose, administrando-a a mais pessoas, e adiando a segunda toma para além dos 21 dias recomendados pelo fabricante.
Estas conclusões sobre o efeito da primeira dose são menos otimistas do que outro estudo, feito na Catalunha, também com idosos. Esse, indiciava que a primeira dose evitava mais de metade dos contágios, dados que estavam em linha com as estimativas da própria Pfizer e da agência norte-americana FDA.

“Not so fast”, avisam agora os investigadores israelitas. Graças a estes dados, o Canadá decidiu rever a decisão de alargar o intervalo entre as duas doses, como pode ler aqui. Note-se que Israel está a cumprir (como Portugal) o intervalo de três semanas entre cada toma, pelo que não dá para monitorizar o efeito mais prolongado de apenas uma dose. Mas o controlo feito à administração em larga escala da primeira dose, e verificando a quantidade de idosos que, nesses 21 dias, foram infetados, permitiu verificar uma imunidade após a primeira toma bastante menor do que que se supunha existir.

Não é que a primeira dose não faça desencadear a produção de anticorpos – sim, ao fim de dez dias isso acontece mesmo, como também demonstra o trabalho que está a ser conduzido no Instituto Gulbenkian de Ciência, e noticiado pelo Expresso: nove em cada dez pessoas ganha anticorpos com a primeira dose, e “alguma imunidade”. A questão é quanta – se for menor do que se julgava, isso desaconselha o aumento do intervalo entre as duas tomas.

Os países que arriscaram afastar as duas doses – e em particular o Reino Unido, que alargou esse prazo de três semanas para doze – podem estar a correr ainda mais riscos do que se julgava. Um desses riscos pode ter consequências sérias: dar tempo ao vírus para ganhar resistência ou fintar melhor essas defesas.

[Meme Dealer]

Simples 😁

[darkmoon]

Para termos 50% vacinados no final de agosto temos de seguir a linha ponteada:
(o gráfico é meu)

[ShakaZoulou7]

Simples 😁

A Tanzânia não tem muitos velhos acima dos 80 anos, além de outros problemas tem muita malária com que se preocupar, com os valores, que poderia gastar em testes e vacinas, desde a própria aquisição dos mesmos até ao uso de recursos humanos e de instalações muita quantidade de remédios contra os parasitas,redes mosquiteiras, repelentes de insectos e talvez mesmo DDT poderia comprar, e mataria dois coelhos de uma cajadada, agora que o Trump está fora já se começa a falar de que hidrocloroquinina pode ser útil em quem ainda não desenvolveu sintomas graves.

[Thorn Gilts]

Efeito das vacinas em Israel: https://www.bloomberg.com/news/articles/2021-02-05/israel-s-pioneering-covid-vaccination-program-offers-key-lessons

Comparação do numero de internados para o escalão 0-59 (linha amarela) e + de 60 anos (linha azul).
Os mais de 60 anos, estão praticamente todos vacinados, ao contrario dos abaixo de 59.

A curva de internados dos vacindos, está a cair brutalmente, demonstrado toda a importancia da vacina.

https://ourworldindata.org/excess-mortality-covid
Sem usar testes PCR inúteis e sem ter acesso aos números devidos a problemas do tracto respiratório, apenas contabilizando a crude death rate, não se percebe muito bem onde a vacina está a ser útil, os velhos já morreram em grandes números nos primeiros meses de Inverno, agora só estão vivos os que têm sistema imunitário mais robusto, muito provalvelmente quem resistira ao virus de qualquer forma, mesmo sem vacina

Não faz sentido está parte: "agora só estão vivos os que têm sistema imunitário mais robusto, muito provalvelmente quem resistira ao virus de qualquer forma, mesmo sem vacina".

Quem está vivo pode nunca ter tido contato com o vírus. A sobrevivência pode resultar da falta de contacto com o vírus e não de um sistema imunitário mais robusto (que podem ter ou não).

[Meme Dealer]

Ja me questionei se a sobreactivação do sistema imunitario pela vacina, não resolverá casos de infeçoes cronicas que algumas pessoas possam ter, nomeadamente ate infeçoes intracelulares.