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Autor Tópico: Livre  (Lida 23982 vezes)

Automek

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Re: Livre
« Responder #160 em: 2019-10-23 06:49:32 »
Podes dar as voltas e os pinos que quiseres. O que está na lei é que a escolaridade é obrigatória até aos 18 anos. Portanto para haver excepções, teriam que estar previstas na lei também, suponho eu, que não sei nada de direito. E o que eu gostaria, já que acusas os deputados dessa excepção, é que mostrasses onde está a excepção criada por esses deputados. Depois disso, fico convencido que a culpa dessa excepção ilegal não foi mais uma vez um juiz a fazer o que quer e impune, mas sim dos deputados multiculturalistas.
O Robaz chocado e em negação perante a vida real.  :D
Não só foi uma decisão judicial, como o ministério público não recorreu para uma instância superiores. Portanto, pouco importa o que está escrito num bocado de papel. Quem aplica a lei são as polícias, os magistrados do ministério público e os juízes. É este o mundo real em que vivemos.

Automek

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Re: Livre
« Responder #161 em: 2019-10-23 07:03:48 »
Tu também adoras falar do Irão em específico, mas olhando para aqui está bem longe de ser tão mau como falas.

https://data.oecd.org/inequality/violence-against-women.htm

Não tenho nada a favor do Irão, principalmente do Irão pós-ayatollahs, nem conheço o país e se alguma vez conheci alguma pessoa iraniana não me lembro. Mas a verdade é que toda a gente que conheço que viajou até lá adorou, principalmente as pessoas e a hospitalidade. Também sei dos casos absurdos que envolvem as mulheres, mas acho engraçado ninguém falar da Arábia Saudita, que a meu ver é bem pior, nesse gráfico nem dados tem, mas como é capitalista e amiga dos americanos, está tudo bem.

No Irão são 10x mais do que em Portugal, com o pormenor de que num país em que as mulheres nem podem sair de casa sozinhas as estatísticas de violência devem ser muito mais duvidosas do que em Portugal. Com elevada probabilidade a proporção ainda deve ser mais do que 10x.

Não percebo o comentário da Arábia Saudita. Eu comecei a falar do Irão e continuei, como podia ter começado a falar da Jordânia, do Libano, da Arábia, do Egipto, etc. Como vês no teu link, naquela zona são todos muito respeitadores em matéria de violência contra as mulheres.
Voltaste ao teu argumento preferido de que roubar uma carteira nem é uma coisa muito condenável porque o Salgado roubou um banco inteiro ?

Automek

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Re: Livre
« Responder #162 em: 2019-10-23 07:20:30 »
Não me parece nada que os PALOPs se tenham integrado bem. O pessoal de leste teve uma integração melhor e mais rápida.
Os chineses trabalham, vendem os seus produtos, mas vivem muito à parte.
Diga-se que o pessoal de leste eram pessoas mais qualificadas em termos de formação escolar quando comparados com os PALOPs. Isso facilita bastante a integração (mais um ponto a favor de uma escolha selectiva de que já se falou aqui).
Mas pode-se comparar, de forma justa, PALOPs e ciganos em termos de lingua, religião e escolaridade.
Os chineses não são muitos, mas os filhos estão a integrar-se bem nas escolas logo que a barreira da língua é ultrapassada. Quanto mais novos, melhor, claro. Não vão ter dificuldades.
No caso dos chineses pode-se argumentar que há um bias logo à partida porque não são todos os que podem vir para cá. Mas isso equivaleria também a quem vem do médio oriente. Os refugiados e migrantes que cá chegam não são os mais pobres. Precisam de ter dinheiro para conseguirem cá chegar.

JohnyRobaz

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Re: Livre
« Responder #163 em: 2019-10-23 09:01:42 »
Podes dar as voltas e os pinos que quiseres. O que está na lei é que a escolaridade é obrigatória até aos 18 anos. Portanto para haver excepções, teriam que estar previstas na lei também, suponho eu, que não sei nada de direito. E o que eu gostaria, já que acusas os deputados dessa excepção, é que mostrasses onde está a excepção criada por esses deputados. Depois disso, fico convencido que a culpa dessa excepção ilegal não foi mais uma vez um juiz a fazer o que quer e impune, mas sim dos deputados multiculturalistas.
O Robaz chocado e em negação perante a vida real.  :D
Não só foi uma decisão judicial, como o ministério público não recorreu para uma instância superiores. Portanto, pouco importa o que está escrito num bocado de papel. Quem aplica a lei são as polícias, os magistrados do ministério público e os juízes. É este o mundo real em que vivemos.

Quem finalmente concluiu a coisa como deve ser foste tu, finalmente percebeste que sim, nesses casos parece que o bocado de papel feito pelos deputados multiculturalistas pouco importa, porque quem aplica são polícias, magistrados, etc. Sim, é o mundo real em que vivemos, infelizmente, onde nem sempre se cumpre a lei.

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Re: Livre
« Responder #164 em: 2019-10-23 09:10:37 »
tenho a ideia que a Jordania é algo a parte no meio daquele maranhal..

JohnyRobaz

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Re: Livre
« Responder #165 em: 2019-10-23 09:26:03 »
Tu também adoras falar do Irão em específico, mas olhando para aqui está bem longe de ser tão mau como falas.

https://data.oecd.org/inequality/violence-against-women.htm

Não tenho nada a favor do Irão, principalmente do Irão pós-ayatollahs, nem conheço o país e se alguma vez conheci alguma pessoa iraniana não me lembro. Mas a verdade é que toda a gente que conheço que viajou até lá adorou, principalmente as pessoas e a hospitalidade. Também sei dos casos absurdos que envolvem as mulheres, mas acho engraçado ninguém falar da Arábia Saudita, que a meu ver é bem pior, nesse gráfico nem dados tem, mas como é capitalista e amiga dos americanos, está tudo bem.

No Irão são 10x mais do que em Portugal, com o pormenor de que num país em que as mulheres nem podem sair de casa sozinhas as estatísticas de violência devem ser muito mais duvidosas do que em Portugal. Com elevada probabilidade a proporção ainda deve ser mais do que 10x.

Não percebo o comentário da Arábia Saudita. Eu comecei a falar do Irão e continuei, como podia ter começado a falar da Jordânia, do Libano, da Arábia, do Egipto, etc. Como vês no teu link, naquela zona são todos muito respeitadores em matéria de violência contra as mulheres.
Voltaste ao teu argumento preferido de que roubar uma carteira nem é uma coisa muito condenável porque o Salgado roubou um banco inteiro ?

Qual argumento preferido? Basta teres sequer lido o meu comentário para perceberes que não desculpo qualquer violência que possa ocorrer no Irão, nem sequer acho correcta aquela república. Mas acho interessante que não fales da China, do Peru, da Albânia ou da Rússia, tudo países com rácios superiores ao Irão de violência contra as mulheres. Mais, se fosses menos preconceituoso e fosses mais interessado, perceberias que o problema com as mulheres no Irão é essencialmente policial e estatal, e não cultural. Ou seja, o problema não está propriamente na cultura do povo em geral, mas sim na ideia que os ayatolahs querem e tentam impor no país.

Fui fazer uma rápida pesquisa e encontrei, por exemplo isto:

"But there is also good news. Unlike in Saudi Arabia, Iranian women are allowed to drive and to move with relative freedom. There are no restrictions on female primary or secondary education – and at university level, women now comprise the majority of students."

Não sei onde viste que as mulheres lá nem podem sair de casa sozinhas.

Mais uma vez, não quero com isto desculpar nada que possa ocorrer no Irão que prejudique as mulheres, obviamente, mas por vezes é considerado como o pior país do mundo para elas, e a mim parece-me que há casos bem piores.

Reg

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Re: Livre
« Responder #166 em: 2019-10-23 09:34:17 »
sao dois maus


e como estares comparar qual e pior  ou melhor pais comunista URSS ou china maoista

mesmo haver uns melhores que outros eram comunistas mesma


paises menos maus islamicos  talvez turquia.....

« Última modificação: 2019-10-23 10:04:29 por Reg »
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Re: Livre
« Responder #167 em: 2019-10-23 09:37:24 »
O fenómeno que esta a acontecer por ca , já esta implementado no Brasil.

O Brasileiro esquerda caviar ou simplesmente de esquerda , coloca a culpa de tudo o que acontece de mal por la nos Portugueses….esses malfeitores colonizadores e corruptos dizem eles…

Claro que o Brasileiro evoluído e com dinheiro não pensa assim.

Automek

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Re: Livre
« Responder #168 em: 2019-10-23 10:43:50 »
Pronto Robaz, podem sair à rua sozinhas mas podias deixar o link todo. Ou tens medo que o pessoal descubra que os maridos podem proibir a mulher de trabalhar, que não podem estudar determinados temas, que têm códigos de vestuário para sair à rua e que há 9 deputadas em 290 ? É este o teu conceito "afinal não é assim tão mau" ?
https://www.telegraph.co.uk/women/womens-life/11875128/Irans-women-problem-All-of-the-things-Iranian-women-arent-allowed.html

Iran introduces 2,000 new morality police units in response to women's hijab protests
Dizes que isto é uma coisa de religiosos e de políticos mas achas que não influencia o comportamento e a forma de olhar para a sociedade ? Achas que um puto, rapaz, que cresce a ver a mãe e as irmãs a serem subjugadas e com uma ínfima parte dos seus direitos, não vai ficar moldado aquela cultura e achar que aquilo é natural, que a mulher é um simples objecto ? Estás à espera que assim que aterre na portela tudo aquilo desapareça por artes mágicas ? É disso que se fala quando falamos em integração. É pela lei que queres integrar quem venha com essas ideias ? Tal como a lei integrou os ciganos ?

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Re: Livre
« Responder #169 em: 2019-10-23 10:53:56 »
se fosse bom ou aceitável as pessoas não fugiam e não arriscavam a sua vida e de outros a faze lo . Ponto.

Impossível contra argumentar este facto!

Reg

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Re: Livre
« Responder #170 em: 2019-10-23 10:55:48 »
 tambem votam nisso do islao ...  os curdos  continuam por la  e outras minorias sem dinheiro para dar sola.... esses nao vem para europa...

grande parte vem europa  quer ir pais rico   nao e por fugir islao...

.
https://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/12/internacional/1455272411_933711.html
lias Mazyani, de 19 anos, sentava-se todas as tardes no café Al Bustan com o amigo Mohamed Abdelmalki, de 21. O assunto era sempre o mesmo: ir para a Alemanha através da Turquia, fazendo-se passar por refugiados sírios. Depois do último verão, muitos jovens de Nador já tinham conseguido. A maioria tinha nascido em Zgangan, a sete quilômetros dessa cidade marroquina, e a cerca de vinte minutos de carro da fronteira com a cidade espanhola de Melilla. Circulavam pela cidade planos de viagem com as instruções para chegar a Europa. Só era preciso pagar 800 euros pela passagem de ida e volta de Casablanca a Istambul. Os marroquinos não precisam de visto para viajar à Turquia.

De acordo com Bulaiun, também existem balsas que saem da costa levando imigrantes, apesar de o Marrocos ter apertado o cerco contra a imigração ilegal. “Mas a viagem de balsa é muito mais cara, sai por 8.000 euros. Às vezes são balsas carregadas de drogas e o imigrante, além de pagar a passagem, tem que descarregar a mercadoria”.


“Por que os veículos oficiais silenciam sobre esse fluxo maciço de emigrantes irregulares?”, pergunta-se Omar Naji. “Por que as autoridades não têm feito nada para impedir? O embaixador marroquino na Grécia não disse nada sobre os compatriotas que estão ali sofrendo. Essa passividade não é neutra. O Estado obtém um benefício político e econômico. Primeiro, porque tira do caminho muita gente de Rif, uma região que tradicionalmente teve uma postura crítica ao Estado. E, segundo, porque esses desempregados, assim que conseguem trabalho na Europa, começam a enviar dinheiro a Marrocos. As remessas são uma das principais fontes de renda do país”.


e migracao normal....

A maioria dos que se foram era gente desempregada, mas não pobres”, diz a mesma fonte. “Têm boas roupas, telefones de última geração e são capazes de reunir até os 3.000 euros que custa a viagem. Veem os marroquinos que chegam da Europa no verão com seus bons carros e querem viver como eles
« Última modificação: 2019-10-23 11:30:46 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Automek

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Re: Livre
« Responder #171 em: 2019-10-23 18:32:57 »
Video:
https://twitter.com/PT_Invictus/status/1186750277770272768
Citar
«Infelizmente nem todas as bandeiras são internacionalistas, como nós sabemos.

A bandeira portuguesa, permitam-me a sinceridade, ela tem pouco ou nada  de internacionalista.

A bandeira portuguesa, na verdade, ela é do final do século XIX mas reparem uma coisa: ela, na verdade, ela exclui determinados grupos, ela tem uma vertente religiosa bastante vincada, ela ao mesmo tempo exalta uma forma de encarar  o mundo que é uma forma  racista e imperialista. E na verdade é uma questão de olhar os símbolos da bandeira. Falamos das quinas que representam as chagas de uma determinada identidade…
»

Este imbecil devia querer que Portugal mudasse a bandeira para não ferir a sua suscetibilidade (e nem sequer percebe que se até a primeira república, altamente anti-clerical, adoptou esta bandeira com as referências religiosas por alguma razão foi).
Aqui está um energúmero que, se realmente for imigrante, podia ser já recambiado para um país onde a bandeira e restante cultura não o ofendesse.
Isto foi numa manifestação de apoio à tipa do Livre, onde também discursou o Rui Tavares. Só para se ter a noção do tipo de gente que anda atrás deles e o porquê da nacionalidade (e respectivo direito de voto) não deve ser atribuído à balda como eles querem.

Não sei porque é que estes tipos vêm para cá se o país é tão mau, tão racista e tão fascista. É graças a idiotas destes que o Ventura teve a votação que teve (e terá muito mais no futuro).
« Última modificação: 2019-10-23 18:33:29 por Automek »

Reg

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Re: Livre
« Responder #172 em: 2019-10-23 18:41:45 »
vai logo embirar simbolo  que por acaso e verdadeira identidade




ao menos fosse embirar  com cor  verde e vermelha  da 1 republica :D
http://www.oiportugal.com/bandeira-de-portugal/
A explicação para as cores verde e vermelho que compõem o campo de fundo surgiram durante o período do Estado Novo, o regime nacionalista autoritário que detinha o poder entre 1933 e 1974. Alega que o verde representa a esperança do povo português, enquanto o vermelho representa o sangue dos que morreram servindo a nação.
Fontes acreditam que esses significados nobres não correspondem à verdade e são nada mais do que propaganda, para fornecer uma justificação honrosa para sua escolha de cores.
Apesar do facto que nunca estas cores terem constituído uma parte significativa da bandeira nacional até 1910, estiveram presentes em várias bandeiras históricas durante períodos importantes.



pequena lista verdadeiros simbolos  intocaveis!

 galo barcelos está associado a uma lenda antiga, segundo a qual um galo morto ressuscitou miraculosamente, para impedir que um homem inocente fosse condenado pela justiça. O símbolo é, desde há décadas, um dos “souvenirs” mais associados pelos turistas ao nosso país.
Escudo das

Cinco Quinas e Esfera Armilar
Os ícones que estão ao centro da bandeira nacional são facilmente reconhecidos de forma isolada, e também utilizados dessa forma. A esfera armilar representa o papel de Portugal nas Descobertas, enquanto a origem do escudo com as cinco quinas e os sete castelos é muito debatida; popularmente, prevalecem as teses (mitológicas e provavelmente incorretas) de que as quinas representam cinco reis mouros derrotados por D. Afonso Henriques na batalha de Ourique, e os castelos 7 fortalezas tomadas também aos muçulmanos.

Cruz de Cristo

A cruz grega dos Templários manteve-se como símbolo da Ordem de Cristo, “nacionalizada” por D. Dinis aquando da extinção dos Templários por ordem do papa. A Ordem de Cristo, através do Infante D. Henrique, viria a ser a principal força dinamizadora dos Descobrimentos, transportando o símbolo nas velas dos seus navios.

Zé Povinho

No século XIX, Rafael Bordalo Pinheiro criou uma personagem provinda das classes rurais, um homem analfabeto, rústico, mas humilde e trabalhador; esperto, mas desarmado contra os “desmandos” das elites; eternamente condenado a sofrer os abusos das classes políticas. Nascia o Zé Povinho, símbolo de protesto político, cuja popularidade se mantém até hoje.


Logótipo da Federação Portuguesa de Futebol

Estranho? Este símbolo é relativamente indiferente em Portugal, mas é muito valorizado pelas comunidades portuguesas no exterior, principalmente as aficionadas por futebol, como a de França. O motivo é simples e está ligado à identificação que os emigrantes fazem com a Seleção de futebol, ela própria enquanto símbolo de “portugalidade”. O próprio Cristiano Ronaldo é, globalmente, identificado como um símbolo de Portugal.



« Última modificação: 2019-10-23 20:21:20 por Reg »
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JohnyRobaz

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Re: Livre
« Responder #173 em: 2019-10-23 23:38:59 »
Video:
https://twitter.com/PT_Invictus/status/1186750277770272768
Citar
«Infelizmente nem todas as bandeiras são internacionalistas, como nós sabemos.

A bandeira portuguesa, permitam-me a sinceridade, ela tem pouco ou nada  de internacionalista.

A bandeira portuguesa, na verdade, ela é do final do século XIX mas reparem uma coisa: ela, na verdade, ela exclui determinados grupos, ela tem uma vertente religiosa bastante vincada, ela ao mesmo tempo exalta uma forma de encarar  o mundo que é uma forma  racista e imperialista. E na verdade é uma questão de olhar os símbolos da bandeira. Falamos das quinas que representam as chagas de uma determinada identidade…
»

Este imbecil devia querer que Portugal mudasse a bandeira para não ferir a sua suscetibilidade (e nem sequer percebe que se até a primeira república, altamente anti-clerical, adoptou esta bandeira com as referências religiosas por alguma razão foi).
Aqui está um energúmero que, se realmente for imigrante, podia ser já recambiado para um país onde a bandeira e restante cultura não o ofendesse.
Isto foi numa manifestação de apoio à tipa do Livre, onde também discursou o Rui Tavares. Só para se ter a noção do tipo de gente que anda atrás deles e o porquê da nacionalidade (e respectivo direito de voto) não deve ser atribuído à balda como eles querem.

Não sei porque é que estes tipos vêm para cá se o país é tão mau, tão racista e tão fascista. É graças a idiotas destes que o Ventura teve a votação que teve (e terá muito mais no futuro).

Não partilho dessa raiva toda só porque o rapaz tem essas teorias da treta que para mim, e concordo contigo, só levam é mais gente a votar em Venturas. No entanto, há uma lei, aliás até é referida num comentário, pelos vistos o art. 332, que prevê pena de prisão ou multa para quem ultraje a bandeira. É tudo uma questão de a aplicar. E sim, sendo imigrante, poderia ser justificação para ser deportado, pois incumpre uma lei. Não é simples?

Reg

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Re: Livre
« Responder #174 em: 2019-10-23 23:41:19 »
automek gosta exagerar   fazer passar   ponto vista

nao e gajo questiona bandeira.... porque secalhar nem e tuga nem sabe nada do retangulo


sao tavares.... que se calam  batem palmas  encolhem ombros  dao votos ventura


um esquerdista  nacional ve isto  vai votar e Ventura  !

como na franca votaram le Pen

« Última modificação: 2019-10-23 23:57:22 por Reg »
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JohnyRobaz

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Re: Livre
« Responder #175 em: 2019-10-23 23:56:58 »
Pronto Robaz, podem sair à rua sozinhas mas podias deixar o link todo. Ou tens medo que o pessoal descubra que os maridos podem proibir a mulher de trabalhar, que não podem estudar determinados temas, que têm códigos de vestuário para sair à rua e que há 9 deputadas em 290 ? É este o teu conceito "afinal não é assim tão mau" ?
https://www.telegraph.co.uk/women/womens-life/11875128/Irans-women-problem-All-of-the-things-Iranian-women-arent-allowed.html

Iran introduces 2,000 new morality police units in response to women's hijab protests
Dizes que isto é uma coisa de religiosos e de políticos mas achas que não influencia o comportamento e a forma de olhar para a sociedade ? Achas que um puto, rapaz, que cresce a ver a mãe e as irmãs a serem subjugadas e com uma ínfima parte dos seus direitos, não vai ficar moldado aquela cultura e achar que aquilo é natural, que a mulher é um simples objecto ? Estás à espera que assim que aterre na portela tudo aquilo desapareça por artes mágicas ? É disso que se fala quando falamos em integração. É pela lei que queres integrar quem venha com essas ideias ? Tal como a lei integrou os ciganos ?

Por acaso acho que por haver tanta contestação a essa polícia da moral imposta por um Estado que tenta impingir nas pessoas uma cultura que não era a delas (sim, o Irão não foi sempre assim, já lá vamos), é sinal de que as pessoas, intrinsecamente, rejeitam todos esses costumes que tu e eu negamos também. Se essas pessoas querem sair do Irão e vir para um país ocidental como Portugal, não será certamente porque gostam da vida que lhes é imposta lá.

Pois é, o Irão já foi bastante mais livre e cosmopolita do que é hoje.

https://www.businessinsider.com/iran-before-the-revolution-in-photos-2015-4#high-oil-prices-and-relative-stability-in-the-middle-east-contributed-to-a-growing-business-class-in-major-iranian-cities-22

O problema foi o rei ter sido na mesma um ditador, manter uma sociedade corrupta e extravagante quando havia pessoas pobres a ser exploradas, era um país que se vendia barato às grandes petrolíferas americanas e inglesas, e isso levou a uma revolta apoiada pelos mais conservadores e religiosos e por comunistas. O resultado, como não podia deixar de ser, foi pior ainda, com uma ditadura religiosa e moral que virou o país totalmente ao contrário. Aliás, é uma boa história para contar aos saudosistas de um Salazar conservador, tradicionalista, religioso, aqueles que dizem que nessa altura é que a sociedade portuguesa era decente e não havia corruptos. Lol.

Mas enfim, isto para dizer que para mim não faz sentido bloquear a vinda de iranianos só porque estão sujeitos a este regime há 40 anos apenas (menos do que nós estamos em democracia), não é uma sociedade que sempre foi assim, bem pelo contrário, e pelas revoltas que se vê, continua a resistir. Bloquear-lhes a liberdade de virem para cá viver como os pais deles viviam e agora a eles não deixam, e auto-intitularmo-nos de liberais é apenas contraditório e hipócrita.

JohnyRobaz

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Re: Livre
« Responder #176 em: 2019-10-23 23:57:50 »
automek gosta exagerar   fazer passar   ponto vista

nao e gajo questiona bandeira.... porque secalhar nem e tuga nem sabe nada do retangulo


sao tavares.... que se calam  batem palmas  encolhem ombros  dao votos ventura


um esquerdista  nacional ve isto  vai votar e Ventura  !

como na franca votaram le Pen

Reg, finalmente estamos de acordo!

Reg

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Re: Livre
« Responder #177 em: 2019-10-24 00:00:57 »
 tu tens cultura romanos  catolicos  mais 2000 anos!

os outros  irao nao!



islao nao e ditadura  e modo de vida   com regras  diferentes  bem aceite pelo povo  sao costumes!  ha paises islamicos  em democracia onde

regra costumes e dar #chibatadas# a gays e tratar mal mulheres  casar primas  da tribo   tanto   faz  seja na   franca, dinamarca  suecia ou irao
os gajos malucos estado islamico eram europeus de nascimento filhos islamicos

se forem como ciganos  daqui 500 anos estam com mesmos costumes  mesmo viver europa


se e  problema de costumes  inaceitaveis
como europa consegue resolver se na democracia ocidental  tem liberdade costumes!

tambem explica porque votam  venturas!  porque politicamente correto pouco serve mudar o quer que seja aos ciganos e arabes  apenas serve   camoflar
« Última modificação: 2019-10-24 00:58:38 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

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Re: Livre
« Responder #178 em: 2019-10-24 06:27:30 »
Não partilho dessa raiva toda só porque o rapaz tem essas teorias da treta que para mim, e concordo contigo, só levam é mais gente a votar em Venturas. No entanto, há uma lei, aliás até é referida num comentário, pelos vistos o art. 332, que prevê pena de prisão ou multa para quem ultraje a bandeira. É tudo uma questão de a aplicar. E sim, sendo imigrante, poderia ser justificação para ser deportado, pois incumpre uma lei. Não é simples?
O ódio ao símbolo e história de Portugal é do imigrante, mas a raiva é minha. É interessante esse ponto de vista. ;D

Mas adiante. Dá a impressão que o imigrante veio para Portugal, pensando que era um país espectacular e, chegado cá, descobriu que afinal é um país que até na bandeira tem representado o cristianismo, o fascismo, o imperialismo e o racismo. Pelas palavras dele até a Alemanha e a Itália, veja-se bem, deixaram cair os simbolos fascistas. Só mesmo Portugal é que se manteve como último reduto dessa ideologia.
Deve ter sido um grande choque para este imigrante quando se apercebeu disso. Não passaria de um pateta qualquer, e por isso sem relevo nenhum, não fosse este tipo de gente que anda a carregar com a deputada do Livre às costas, a partilhar o palco com o Rui Tavares.

Se uma cigana é retirada à escola e tu te queixas de que a lei não é aplicada pelos juízes e magistrados do ministério público, porque é que insistes que lei vai resolver estes problemas de integração ? (eu não acho que seja um problema de integração, como já referi)
« Última modificação: 2019-10-24 06:38:15 por Automek »

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Re: Livre
« Responder #179 em: 2019-10-24 06:47:58 »
Por acaso acho que por haver tanta contestação a essa polícia da moral imposta por um Estado que tenta impingir nas pessoas uma cultura que não era a delas (sim, o Irão não foi sempre assim, já lá vamos), é sinal de que as pessoas, intrinsecamente, rejeitam todos esses costumes que tu e eu negamos também. Se essas pessoas querem sair do Irão e vir para um país ocidental como Portugal, não será certamente porque gostam da vida que lhes é imposta lá.
Eu tenderia a dar-te razão Robaz, mas os exemplos práticos na Europa mostram exactamente o contrário. Se a tua teoria tivesse certa, assim que chegassem cá as mulheres livraram-se logo das burcas - um dos maiores símbolos de opressão - e jamais se veria sharia na rua.

Eu sei que o teu argumento é de que o problema são os grandes bairros de islâmicos. Ora, isso colide com esta tua teoria de que as pessoas rejeitam o que lhes é imposto porque, mesmo com grandes bairros, já estão na Europa, já não estão subjugados por um estado policial e ditatorial. Lá por estarem em grandes bairros isso não os obriga a ter os mesmos hábitos e muito menos a criar e a obedecer a polícias da sharia na rua. Contudo, não é isso que se vê.