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Autor Tópico: Livre  (Lida 23617 vezes)

JohnyRobaz

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Re: Livre
« Responder #100 em: 2019-10-21 09:14:56 »
O ensino obrigatório, que eu saiba, é lei. Portanto gostaria que me dissesses quais são esses multiculturalistas que defendem a prevaricação de alguma lei em função do respeito de uma cultura que seja, como por exemplo é esse caso das raparigas ciganas. É que eu não conheço, não concordo, e considero-me multiculturalista no sentido em que aprecio o que se aprende na interacção entre culturas diferentes quando existe respeito mútuo.

Tribunal aceita abandono escolar de jovem cigana em nome da tradição

Ah ok, é uma juíza que tomou uma decisão obviamente (a meu ver) errada, que passa a representar para ti todos os multiculturalistas! Não é nenhum partido, nenhum movimento, é a decisão de uma única juíza. Tá bem...

Automek

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Re: Livre
« Responder #101 em: 2019-10-21 09:23:15 »
Ah ok, é uma juíza que tomou uma decisão obviamente (a meu ver) errada, que passa a representar para ti todos os multiculturalistas! Não é nenhum partido, nenhum movimento, é a decisão de uma única juíza. Tá bem...
A juíza decide com base naquilo que a lei lhe permite.
A lei é produzida na AR.
A AR é eleita pelos eleitores
A maioria dos eleitores é multiculturalista porque os deputados que elegeram apoiaram e continuam a apoiar esta produção legislativa.
« Última modificação: 2019-10-21 09:23:55 por Automek »

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Re: Livre
« Responder #102 em: 2019-10-21 10:05:56 »
tenta entrar num pais civilizado ate de ferias tendo cadastro , registo criminal

Automek

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Re: Livre
« Responder #103 em: 2019-10-21 10:57:25 »
Two men are publicly flogged in Indonesia under Sharia law after being caught gambling

Citar
Two men accused of gambling are the latest to receive a public whipping in the capital of Indonesia's Aceh, where people are commonly flogged for a range of offences including drinking alcohol, sex before marriage and homosexuality.
...
Under Sharia law, people are often caned for a range of offences, including gambling, having a homosexual relationship, sale and consumption of alcohol, and sex outside of marriage - despite much international criticism.

É disto que precisamos em Portugal. Gente de diferentes culturas, com novas formas de olhar para os problemas.
Talvez assim se acabe com esta libertinagem de se poder apostar em jogos de azar, de beber livremente, de ter sexo antes de ser casado ou de ser homosexual.
Viva o multiculturalismo! São todos muito bem vindos em Portugal para elevar o nível cultural na nossa sociedade.

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Re: Livre
« Responder #104 em: 2019-10-21 11:10:17 »
os muçulmanos com guito fazem o que querem normalmente, nem que seja pontualmente. Beber , fumar , comer cachorro etc
Os sem guito também o fazem , igualmente com discrição

Reg

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Re: Livre
« Responder #105 em: 2019-10-21 12:33:13 »
normalmente fazem isso  noutros paises que nao o deles  sao minorias  tambem la tem liberais, socialistas  e tal  mas quem manda e maioria

no pais deles  levam chibatadas derem nas vistas


Raif Badawi, de 31 anos, foi condenado por "insultar o Islã por meios eletrônicos" e "desobediência", segundo o governo saudita.

Por criticar autoridades religiosas do governo, Badawi foi sentenciado a dez anos de prisão e a mil chibatadas, a serem aplicadas ao longo de 20 semanas

m seu blog, Badawi fazia críticas a autoridades religiosas do país, o que levou a uma tentativa de assassinato do blogueiro em 2012. Pouco depois, sua família pediu asilo ao Canadá.

Isso ocorreu depois que um notório clérigo saudita, Sheikh Abdulrahman al-Barrak, emitiu uma "fatwa", ou decisão baseada em princípio religiosos, declarando que Badawi era um "descrente" e um "apóstata".

Ele reclamou que o blogueiro havia dito que "muçulmanos, judeus, cristãos e ateístas são todos iguais".


por isso  malta do  politicamente correto   gostam   por todos  igualmente  pobres,  igualmente  macho/femea    ou igualdade cao/humanos   tenham cuidado! quem andam defender!
nos outros paises levavam chibatadas

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/01/arabia-saudita-adia-novo-acoitamento-de-blogueiro-entenda-o-caso.html
« Última modificação: 2019-10-21 13:13:03 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

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Re: Livre
« Responder #106 em: 2019-10-21 13:36:04 »
Agora baseado em preconceitos, desconfiar e proibir não me parece lá um comportamento muito edificante. Mas abstraindo dos preconceitos culturais ou raciais, o desconfiar dos outros (incluindo os outros portugueses), é coisa enraizada na socidade portuguesa. Desconfia-se de tudo e todos, estabelecem-se priobições, exifgem-se assinaturas reconhecidas, pedem-se cauções para tudo, mas depois disso se alguém prevaricar não lhe acontece nada.
Eu prefiria uma socidade onde há partida se confiasse, mas quando algu~em prevaricasse forte fortemente punido, mas parece que julgamentos apriori baseados muitas vezes em preconceitos satisfaz mais.
Estes argumentos do Zenith seriam excelente para defender a posse de armas legal para todos. O Zenith afinal é um libertário.   ;D

Eu sou o verdadeiro liberal  ;D
E sou de confiança. Negócios entre nós, não precisa de papel, tu dás o sinal o sinal e ficas com minha minha palavra de honra :D 
Eu quero um equilíbrio entre abertura e prevenção. Deve-se prevenir a entrada de elementos indesejados mas usando factos e não preconceitos baseados em casos individuais ou pseudo-estatísticas que só mostram que pessoa não sabe nada de matemática.
Alguma prevenção com cumprimento da lei em pé de igualdade. Prevenção deve existir a todos niveis, mas vcs são a favor das proibições mais rigorosas no caso das pessoas, e até no caso dos nacionais "marginais" que não é possível enviar para outro país fomentar uma cultura de apartheid. Pardoxalmente quando se chega a medidas para proteger ambiente a prevenção desaparece completamente, passando em absoluto para a punição.

Reg

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Re: Livre
« Responder #107 em: 2019-10-21 13:39:22 »
poluicao faz mal saude
e fazer coisas sem contratro e bom vigaristas

meter pais cheio arabes faz mal saude  mulheres  ou ciganos   imagina eram maioria povo!

nao da escolher muitos.....  porque gajos   estao fase maluca   depois seculos islao e casamentos com primas primeiro grau ....  essa e verdade!

estam fase maluqueira coletiva querer regressar tempos mediavais  eles votam nisto!  como no egipto votaram

so da escolher uma minoria   deles


e como  maioria tugas a votar socialistas   nao da mudar isso  e vontade povo




« Última modificação: 2019-10-21 13:59:29 por Reg »
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Re: Livre
« Responder #108 em: 2019-10-21 13:49:03 »
Agora baseado em preconceitos, desconfiar e proibir não me parece lá um comportamento muito edificante. Mas abstraindo dos preconceitos culturais ou raciais, o desconfiar dos outros (incluindo os outros portugueses), é coisa enraizada na socidade portuguesa. Desconfia-se de tudo e todos, estabelecem-se priobições, exifgem-se assinaturas reconhecidas, pedem-se cauções para tudo, mas depois disso se alguém prevaricar não lhe acontece nada.
Eu prefiria uma socidade onde há partida se confiasse, mas quando algu~em prevaricasse forte fortemente punido, mas parece que julgamentos apriori baseados muitas vezes em preconceitos satisfaz mais.
Estes argumentos do Zenith seriam excelente para defender a posse de armas legal para todos. O Zenith afinal é um libertário.   ;D

Eu sou o verdadeiro liberal  ;D
E sou de confiança. Negócios entre nós, não precisa de papel, tu dás o sinal o sinal e ficas com minha minha palavra de honra :D 
Eu quero um equilíbrio entre abertura e prevenção. Deve-se prevenir a entrada de elementos indesejados mas usando factos e não preconceitos baseados em casos individuais ou pseudo-estatísticas que só mostram que pessoa não sabe nada de matemática.
Alguma prevenção com cumprimento da lei em pé de igualdade. Prevenção deve existir a todos niveis, mas vcs são a favor das proibições mais rigorosas no caso das pessoas, e até no caso dos nacionais "marginais" que não é possível enviar para outro país fomentar uma cultura de apartheid. Pardoxalmente quando se chega a medidas para proteger ambiente a prevenção desaparece completamente, passando em absoluto para a punição.

punição? nem isso pelo que se ve , ou melhor ,  não se ve .

Automek

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Re: Livre
« Responder #109 em: 2019-10-21 14:07:02 »
Eu quero um equilíbrio entre abertura e prevenção. Deve-se prevenir a entrada de elementos indesejados mas usando factos e não preconceitos baseados em casos individuais ou pseudo-estatísticas que só mostram que pessoa não sabe nada de matemática.
Alguma prevenção com cumprimento da lei em pé de igualdade. Prevenção deve existir a todos niveis, mas vcs são a favor das proibições mais rigorosas no caso das pessoas, e até no caso dos nacionais "marginais" que não é possível enviar para outro país fomentar uma cultura de apartheid. Pardoxalmente quando se chega a medidas para proteger ambiente a prevenção desaparece completamente, passando em absoluto para a punição.
Eu não defendi a proibição de coisa alguma. Apenas sei que o sistema actual é muito permissivo a costumes, como deixei no exemplo em anexo (e não é difícil encontrar mais). Hoje desculpa-se um cigano que tirou a filha da escola (sem que o estado tenha feito nada). Amanhã desculpa-se um islâmico que deu dois tabefes na mulher, com o argumento dos seus costumes.

Enquanto não vir uma mudança nesta desculpabilização - que até se vê aqui no forum em nome do multiculturalismo - penso que estamos melhor escolhendo os sítios de onde se quer receber imigrantes. Se temos escolha nas pessoas que acolhemos, que venham aqueles que do ponto de vista probabilistico, tenham uma mentalidade de respeito pelas mulheres idênticas ou melhores que a nossa. E, convenhamos, essa probabilidade é superior se for um sueco do que se for um árabe. Negar isto é achar que o ambiente onde se nasceu e cresceu - nomeadamente um sueco vs um árabe e a forma como viram as mulheres a serem tratadas - não os influencia de nenhuma forma.
Porquê aceitar de forma generalizada, se podemos fazer uma melhor selecção ?
Tu quando recrutas alguém para uma empresa escolhes ao acaso ? Ou, pelo contrário, tens um processo de recrutamento estruturado baseado em condições pré-definidas ? Essas condições são preconceitos ?
« Última modificação: 2019-10-21 14:34:04 por Automek »

Reg

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Re: Livre
« Responder #110 em: 2019-10-21 16:14:34 »
a malta retangulo 

nem gosta fazer avaliacoes nas escolas   

gosta coisas publicas em igualdade! sem avaliacao   tudo igual


quanto mais estar escolher migrantes com avaliacoes  ::)

« Última modificação: 2019-10-21 16:17:35 por Reg »
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Re: Livre
« Responder #111 em: 2019-10-21 16:28:29 »

itg00022289

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Re: Livre
« Responder #112 em: 2019-10-21 17:33:38 »
No entanto foi ela que permitiu um acesso praticamente indiscriminado de mulçumanos à Alemanha (e Europa).

Continua a penitenciar-se mas o mal está feito e não é reversível.
https://www.zerohedge.com/geopolitical/merkel-admits-german-multiculturalism-has-utterly-failed

Um livro bastante bom sobre o tema, mesmo para quem possa não concordar com o ponto de vista, é "A Estranha Morte da Europa".
www.wook.pt/livro/a-estranha-morte-da-europa-douglas-murray/21749564

« Última modificação: 2019-10-21 17:38:14 por itg00022289 »

JohnyRobaz

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Re: Livre
« Responder #113 em: 2019-10-21 23:41:20 »
Ah ok, é uma juíza que tomou uma decisão obviamente (a meu ver) errada, que passa a representar para ti todos os multiculturalistas! Não é nenhum partido, nenhum movimento, é a decisão de uma única juíza. Tá bem...
A juíza decide com base naquilo que a lei lhe permite.
A lei é produzida na AR.
A AR é eleita pelos eleitores
A maioria dos eleitores é multiculturalista porque os deputados que elegeram apoiaram e continuam a apoiar esta produção legislativa.

Lol, que raciocínio ridículo. A escolaridade obrigatória é lei:

https://dre.pt/web/guest/legislacao-consolidada/-/lc/67621085/201908312319/diploma?p_p_state=maximized&did=34513275&rp=indice

Os juízes nem sempre decidem com base na lei. Basta vez aquele atrasado mental do Neto de Moura que julgou com base na bíblia, portanto se calhar o que há neste país antes de mais é muito poder e impunidade nos juízes.

E escusas de vir com artigos de gajos a chibatar indonésios por jogarem, quando a tortura ou esse tipo de punições são ilegais em Portugal. Reduzires a cultura de países a essas aberrações mostra bem a forma redutora e enviesada com que olhas o Mundo que te rodeia. Multiculturalistas como eu não consideram tudo o que é de outras culturas aceitável ou desejável, muito pelo contrário. O que achamos é, ao contrário de enviesados como tu, que a cultura de um povo não se resume às aberrações que inclui. Pode ter aspectos positivos. E o objectivo de uma integração positiva de pessoas de culturas diferentes cumprindo a lei é que as próprias pessoas dessas culturas percebam que não faz sentido continuar com as partes aberrantes, tal como a Cultura ocidental largou as suas ao longo da História (e continua a largar). Aliás, basta por exemplo ler as Mil e Uma Noites para perceber que na antiguidade os muçulmanos e indianos bebiam vinho, e eram muito mais liberais e equitativos no que toca às mulheres, por exemplo. E é para se perceber este tipo de coisas que obras como essa são mais relevantes que os livros do Pedro Chagas Freitas, por exemplo, outra questão em que discordamos. Mas não vou divagar.

Basicamente, se calhar também não queres singapurianos por cá, ainda vamos acabar sem poder mascar pastilhas elásticas!

Reg

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Re: Livre
« Responder #114 em: 2019-10-21 23:51:14 »
por acaso viste alguem berrar

manifestacao dizer era escandalo.... neste caso dos ciganos
o povo aceita, politicos tambem
ventura e so 1% votos!

 
voces nao tem arabes tem  e  ciganos  600  anos ainda   andam  com custumes  respeitar
os ciganos com 600 anos sao portugueses   bolas  isto sao avos filhos netos, visnetos etc nascer retangulo!
entao porque nao e escandalo ter portugueses  sair escola 7 classe   e esta tudo calado porque!

Neto de Moura berraram muito
https://jpn.up.pt/2017/10/29/centenas-manifestaram-no-porto-acordao-polemico/
se nao ves com este exemplo de berrar e calar  como politicamente correto funciona nao aprendes e nunca
o que conta a reacao o berrar  do povo  esquerdista
se voces multiculturalistas  600 anos nao conseguem Integraçao  ciganos,  nao tem  grande   coisa ensinar outros povos de como  fazer Integraçao arabes


porque ciganos e arabes nao  mudam facilmente  politicamente correto  so serve ficar calado  nao muda nada

600 anos .. ha paises nem tem essa idade

porque sera ucranianos  se adaptaram mais rapido  so ca andam desde ano 2000


« Última modificação: 2019-10-22 02:21:59 por Reg »
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Zenith

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Re: Livre
« Responder #115 em: 2019-10-22 06:23:24 »
Eu quero um equilíbrio entre abertura e prevenção. Deve-se prevenir a entrada de elementos indesejados mas usando factos e não preconceitos baseados em casos individuais ou pseudo-estatísticas que só mostram que pessoa não sabe nada de matemática.
Alguma prevenção com cumprimento da lei em pé de igualdade. Prevenção deve existir a todos niveis, mas vcs são a favor das proibições mais rigorosas no caso das pessoas, e até no caso dos nacionais "marginais" que não é possível enviar para outro país fomentar uma cultura de apartheid. Pardoxalmente quando se chega a medidas para proteger ambiente a prevenção desaparece completamente, passando em absoluto para a punição.
Eu não defendi a proibição de coisa alguma. Apenas sei que o sistema actual é muito permissivo a costumes, como deixei no exemplo em anexo (e não é difícil encontrar mais). Hoje desculpa-se um cigano que tirou a filha da escola (sem que o estado tenha feito nada). Amanhã desculpa-se um islâmico que deu dois tabefes na mulher, com o argumento dos seus costumes.

Enquanto não vir uma mudança nesta desculpabilização - que até se vê aqui no forum em nome do multiculturalismo - penso que estamos melhor escolhendo os sítios de onde se quer receber imigrantes. Se temos escolha nas pessoas que acolhemos, que venham aqueles que do ponto de vista probabilistico, tenham uma mentalidade de respeito pelas mulheres idênticas ou melhores que a nossa. E, convenhamos, essa probabilidade é superior se for um sueco do que se for um árabe. Negar isto é achar que o ambiente onde se nasceu e cresceu - nomeadamente um sueco vs um árabe e a forma como viram as mulheres a serem tratadas - não os influencia de nenhuma forma.
Porquê aceitar de forma generalizada, se podemos fazer uma melhor selecção ?
Tu quando recrutas alguém para uma empresa escolhes ao acaso ? Ou, pelo contrário, tens um processo de recrutamento estruturado baseado em condições pré-definidas ? Essas condições são preconceitos ?

Relativamente ao especto específico de imigração um país deve poder decidir (democratimente) acerca de quem autoriza a entrar. O que me chateia é quando se misturam os temas de conversa os vossos argumentos soam francamente a hipócritas. 
Não pretendem multiculturalismo, tudo bem, deve ser a posição de alguém que preza altamente a cultura nacional e pretende preserva-la.
Vai-se para a a discussão de cultura, património afinal são coisas sem valor com as quais não se deve gastar dinheiro. Os clássicos da literatura estão ao mesmo nível de filmes pornográficos (é tudo uma questão de gosto), museus como memória do passado é um sorvedouro de dinheiro, verbas para reconstruir igrejas porque afinal nossa cultura é cristã e gostamos de ver nas nossas aldeias vilas e cidades as igrejas com suas torres e sinos é esbanjamento (se alguem quiser pagar poderiam perfeitamente ser substituidas pormesquitas desde que não tenham muçulmanos), a educação que se baseia nas filosofias europeias e não em Confucio ou Maomé é uma porcaria que está a corromper a juventude. Parece que não vêem grande coisa de positivo e sendo assim deveriam ser era os arautos do multiculturalismo.
Eu pessoalmente gosto da paisagem europeia com igrejas espalhadas por todo o território e até seria favorável à limitação de muçulmanos ou judeus (se esses também fossem muitos) para evitar acordar no dia seguinte com igrejas substituidas por mesquitas ou sinagogas. Mas não por medos imaginários de violadores, ladrões ou artistas da navalha.
Fica-se com ideia de que a vossa rejeição que se estende a minorias nacionais com ciganos ou negros (em Portugal maioria parte até devem ser mestiços de Cabo Verde com sangue português) é simplesmente baseada no preconceito ou ignorância. E fica francamente estranho para alguém que se auto-intitula liberal e advoga ausencia de barreiras  no caso de bens sejam tão restritivos quando se trata de pessoas.
Se calhar até no Chile iam achar que tinha Mapuches a mais  ;D

Automek

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Re: Livre
« Responder #116 em: 2019-10-22 07:17:14 »
O Zenith e o Robaz são multiculturalistas mas se o cigano tiver o hábito de tirar as miúdas da escola aos 13 anos ou se o islâmico quiser trancar a mulher em casa ou apedrejar as adúlteras, lá se vai o multiculturalismo. Respeitar os costumes, sim, mas só aqueles com que eu concordo.
Estão a querer-me rotular anti-outras-culturas mas têm exactamente o mesmo nível de intolerância perantes os costumes enraizados (e oficiais) noutros países. Ao não aceitarem chicotear homosexuais, nem bebâdos, estão a dizer que a nossa cultura é superior à deles. Menos mal. A diferença entre vocês e o Ventura é mais ténue do que pensam.
Tragam as novas comidas, novas vestes, boas histórias para contar, mas deixem lá os outros pilares da vossa cultura. Belos multiculturalistas que vocês me sairam.

Automek

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Re: Livre
« Responder #117 em: 2019-10-22 08:58:05 »
Ah ok, é uma juíza que tomou uma decisão obviamente (a meu ver) errada, que passa a representar para ti todos os multiculturalistas! Não é nenhum partido, nenhum movimento, é a decisão de uma única juíza. Tá bem...
A juíza decide com base naquilo que a lei lhe permite.
A lei é produzida na AR.
A AR é eleita pelos eleitores
A maioria dos eleitores é multiculturalista porque os deputados que elegeram apoiaram e continuam a apoiar esta produção legislativa.

Lol, que raciocínio ridículo. A escolaridade obrigatória é lei:

https://dre.pt/web/guest/legislacao-consolidada/-/lc/67621085/201908312319/diploma?p_p_state=maximized&did=34513275&rp=indice

Os juízes nem sempre decidem com base na lei. Basta vez aquele atrasado mental do Neto de Moura que julgou com base na bíblia, portanto se calhar o que há neste país antes de mais é muito poder e impunidade nos juízes.
Obrigado por me dares razão, acrescentando esse caso do Neto de Moura.
O Neto de Moura justificou uma decisão com base no hábito, no costume, nomeadamente na honra do marido despeitado. Tal como a outra desculpou o cigano com base nos costumes da sua etnia, este desculpou o marido com base na tradição.
Ora, tu queres importar livremente pessoas de países em que cresceram a ver as mulheres, homosexuais e bebados a serem maltratados e depois confias que cá vão passar a comportar-se como tu achar "correcto". E se não se comportarem entra o estado para os punir.
Ora, como se vê por estes dois casos, o sistema judicial (estado) permite que os costumes sirvam de atenuante ou desculpabilização. E isto não é ilegal, nem contrário à lei. É o que a lei permite. Tal como permite que um pedófilo vá com pena suspensa. Se assim não fosse os tribunais superiores decidiriam em contrário. Acontece que no primeiro caso o ministério público nem recorreu e no segundo já foi um tribunal superior (da relação) a decidir. São estes os nossos guardiões de que o multiculturalismo vai funcionar em Portugal.
Tu devias ler menos livros das mil e uma noites e mais acordãos judiciais para perceber o mundo em que vives.

JohnyRobaz

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Re: Livre
« Responder #118 em: 2019-10-22 09:08:34 »
O Zenith e o Robaz são multiculturalistas mas se o cigano tiver o hábito de tirar as miúdas da escola aos 13 anos ou se o islâmico quiser trancar a mulher em casa ou apedrejar as adúlteras, lá se vai o multiculturalismo. Respeitar os costumes, sim, mas só aqueles com que eu concordo.
Estão a querer-me rotular anti-outras-culturas mas têm exactamente o mesmo nível de intolerância perantes os costumes enraizados (e oficiais) noutros países. Ao não aceitarem chicotear homosexuais, nem bebâdos, estão a dizer que a nossa cultura é superior à deles. Menos mal. A diferença entre vocês e o Ventura é mais ténue do que pensam.
Tragam as novas comidas, novas vestes, boas histórias para contar, mas deixem lá os outros pilares da vossa cultura. Belos multiculturalistas que vocês me sairam.

Sim, é isso mesmo, aceito as outras culturas em tudo o que está de acordo com a nossa lei. E mais importante que isso, não tenho preconceitos em relação à nacionalidade, tal como não gosto que tenham preconceitos comigo considerando, por exemplo, que o tuga não trabalha, e é só putas e vinho verde como dizia o outro holandês. Se muitos tugas podiam trabalhar mais e melhor, não tenho dúvidas. Mas não é um caso geral. O mesmo acontece com os outros povos todos do mundo. E é importante também outra coisa. A integração de comunidades grandes monoculturais não funciona se for criado um bairro gigante para os enfiar a todos ao molho, como aconteceu em Bruxelas. Isso basicamente cria um mini-país apenas com elementos dessa cultura dentro de uma cidade europeia, e acontecendo isso, não se pode esperar qualquer integração, pois a interacção deles com os nativos da cidade é praticamente nula.

Em Singapura é ilegal o sexo entre gays, com pena de cadeia até 2 anos, e nunca te vi criticar como fazes com os países muçulmanos. É por aí já haver dinheiro e ser um país modelo para ti?

Pois o Ventura se calhar está é bem perto de ti, que te intitulas de liberal mas mais valia teres votado no comentador de futebol.

Extra: Esses da IL também são mesmo engraçados, dizem-se liberais (e a vertente até é claramente neo-liberal), mas queriam sentar-se entre o PS e o PSD na Assembleia, porque não são de direita nem de esquerda. Pff.

JohnyRobaz

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Re: Livre
« Responder #119 em: 2019-10-22 09:11:42 »
Ah ok, é uma juíza que tomou uma decisão obviamente (a meu ver) errada, que passa a representar para ti todos os multiculturalistas! Não é nenhum partido, nenhum movimento, é a decisão de uma única juíza. Tá bem...
A juíza decide com base naquilo que a lei lhe permite.
A lei é produzida na AR.
A AR é eleita pelos eleitores
A maioria dos eleitores é multiculturalista porque os deputados que elegeram apoiaram e continuam a apoiar esta produção legislativa.

Lol, que raciocínio ridículo. A escolaridade obrigatória é lei:

https://dre.pt/web/guest/legislacao-consolidada/-/lc/67621085/201908312319/diploma?p_p_state=maximized&did=34513275&rp=indice

Os juízes nem sempre decidem com base na lei. Basta vez aquele atrasado mental do Neto de Moura que julgou com base na bíblia, portanto se calhar o que há neste país antes de mais é muito poder e impunidade nos juízes.
Obrigado por me dares razão, acrescentando esse caso do Neto de Moura.
O Neto de Moura justificou uma decisão com base no hábito, no costume, nomeadamente na honra do marido despeitado. Tal como a outra desculpou o cigano com base nos costumes da sua etnia, este desculpou o marido com base na tradição.
Ora, tu queres importar livremente pessoas de países em que cresceram a ver as mulheres, homosexuais e bebados a serem maltratados e depois confias que cá vão passar a comportar-se como tu achar "correcto". E se não se comportarem entra o estado para os punir.
Ora, como se vê por estes dois casos, o sistema judicial (estado) permite que os costumes sirvam de atenuante ou desculpabilização. E isto não é ilegal, nem contrário à lei. É o que a lei permite. Tal como permite que um pedófilo vá com pena suspensa. Se assim não fosse os tribunais superiores decidiriam em contrário. Acontece que no primeiro caso o ministério público nem recorreu e no segundo já foi um tribunal superior (da relação) a decidir. São estes os nossos guardiões de que o multiculturalismo vai funcionar em Portugal.
Tu devias ler menos livros das mil e uma noites e mais acordãos judiciais para perceber o mundo em que vives.

Uma coisa é a lei, outra é as voltas que os juízes lhes podem dar. Ainda gostava de ver onde está na lei que essas leis que aí coloquei podem não ser cumpridas com base nos costumes.
Tu é que devias ver menos CMTV, onde só aparecem os 0,1% de casos em que as coisas não funcionam como deve ser e que tu extrapolas como sendo os 99,9%) e ler mais, abria-te mais os olhos e percebias que as culturas do mundo não são nem nunca foram fechadas nem estáticas, são dinâmicas pela via da interacção entre elas.