Olá, Visitante. Por favor entre ou registe-se se ainda não for membro.

Entrar com nome de utilizador, password e duração da sessão
 

Autor Tópico: Argentina - Tópico principal  (Lida 37285 vezes)

Automek

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30976
    • Ver Perfil
Re:Don't cry for me Argentina
« Responder #60 em: 2014-02-04 14:55:17 »
E então, não é bom ter turismo ?  :D

Zel

  • Visitante
Re:Don't cry for me Argentina
« Responder #61 em: 2014-02-04 14:57:34 »
Moeda a derreter, juntamente com outros emergentes.
O Chile também está a levar forte, assim deverá ser mais complicado ultrapassar o PIB de Portugal.

http://knowmore.washingtonpost.com/2014/02/03/now-is-when-you-should-take-that-trip-to-argentina/


estas crises nunca duram muito, a questao eh se tem problemas estruturais ou se eh mero contagio

Messiah

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2631
    • Ver Perfil
Re:Don't cry for me Argentina
« Responder #62 em: 2014-02-04 15:28:22 »
Moeda a derreter, juntamente com outros emergentes.
O Chile também está a levar forte, assim deverá ser mais complicado ultrapassar o PIB de Portugal.

http://knowmore.washingtonpost.com/2014/02/03/now-is-when-you-should-take-that-trip-to-argentina/


Irra... ir lá compensa!!

Estive a ler e diz-se que confortavelmente, com hotel bom e a comer em bons restaurantes 200 pesos é suficiente e isto na capital... se fosse nas provincias 90 pesos por dia poderia ser suficiente... ora, atendendo que no mercado negro 1 euros = 15 pesos, estamos a falar de 13 euros por dia! Com hotel, restaurantes!

o piorr é o avião  :D

tatanka

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 8350
    • Ver Perfil
Re:Don't cry for me Argentina
« Responder #63 em: 2014-02-04 15:35:02 »
Moeda a derreter, juntamente com outros emergentes.
O Chile também está a levar forte, assim deverá ser mais complicado ultrapassar o PIB de Portugal.

http://knowmore.washingtonpost.com/2014/02/03/now-is-when-you-should-take-that-trip-to-argentina/


Irra... ir lá compensa!!

Estive a ler e diz-se que confortavelmente, com hotel bom e a comer em bons restaurantes 200 pesos é suficiente e isto na capital... se fosse nas provincias 90 pesos por dia poderia ser suficiente... ora, atendendo que no mercado negro 1 euros = 15 pesos, estamos a falar de 13 euros por dia! Com hotel, restaurantes!

o piorr é o avião  :D


Vais Por Madrid, 600 e poucos euros

Por 1000€, tiras 2 semanas de férias na Argentina, á grande :-)
“I hate reality but it's still the best place to get a good steak.”
― Woody Allen

Local

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 15947
    • Ver Perfil
Re:Don't cry for me Argentina
« Responder #64 em: 2014-02-04 15:40:13 »
ou então num porta contentores. ;D
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

Zel

  • Visitante
Re:Don't cry for me Argentina
« Responder #65 em: 2014-02-04 15:50:12 »
na argentina ha muita coisa com precos especiais para estrangeiros, nao pensem que nao sao descriminados

ate o bilhete para as cataratas do iguacu tinha um preco especial para argentinos, outro para cidadaos do mercosul e outro para os restantes
« Última modificação: 2014-02-04 16:51:18 por Neo-Liberal »

karnuss

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1071
    • Ver Perfil
Re:Don't cry for me Argentina
« Responder #66 em: 2014-02-04 17:38:29 »
Bom mesmo, é aproveitar os preços baratos para passar uns meses a viajar pela Patagónia, sem data de regresso marcada. Mais ou menos como fez este senhor. É uma das minhas viagens de sonho :D

Zel

  • Visitante
Re:Don't cry for me Argentina
« Responder #67 em: 2014-02-04 17:43:18 »
esta eh na altura do sniper e do frugal venderem o portfolio e irem viver para uma aldeia argentina aproveitando o cambio
« Última modificação: 2014-02-04 19:10:44 por Neo-Liberal »

Messiah

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2631
    • Ver Perfil
Re:Don't cry for me Argentina
« Responder #68 em: 2014-02-04 18:07:26 »
Bom mesmo, é aproveitar os preços baratos para passar uns meses a viajar pela Patagónia, sem data de regresso marcada. Mais ou menos como fez este senhor. É uma das minhas viagens de sonho :D

Tua e minha... começar no méxico e acabar lá em baixo. Tenho 1 amigo q fez isso dps de acabar o Erasmus  :'(

Messiah

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2631
    • Ver Perfil
Re:Don't cry for me Argentina
« Responder #69 em: 2014-02-04 18:40:00 »
Entao e se eu for lá de férias, chegar lá comprar IMENSOS pesos e depois fizer o rate quando estiver a voltar à taxa oficial? Será que me deixam por ser turista?

Ainda dava para ficar com a viagem de borla lol ou fazer uns profits. Tipo vender 4 mil euros lá a comprar a Blue e depois usar os pesos "remanescentes" e comprar dólares pela via oficial sendo turista não sei se é permitido.
« Última modificação: 2014-02-04 18:43:50 por Messiah »

jeab

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 9270
    • Ver Perfil
Re:Don't cry for me Argentina
« Responder #70 em: 2014-02-04 20:17:15 »
Bom mesmo, é aproveitar os preços baratos para passar uns meses a viajar pela Patagónia, sem data de regresso marcada. Mais ou menos como fez este senhor. É uma das minhas viagens de sonho :D

Viajei por lá 15 dias, desde Ushuaia, punta arenas até puerto montt e por aí acima. Um tipo sente-se pequenino naquela imensidão ( e eu sou de Angola e viajei muito em grandes espaços) mas ali como não há elevações e a erva é rasteira, vê-se Kms e Kms sem ninguém ou nada, excepto um pontinho no horizonte e mais tarde ver que era um guanaco... depois são as pinguineras, leões marinhos e focas. Para quem gosta de vida selvagem é um paraíso  :)  Vale a pena ...
« Última modificação: 2014-02-04 20:17:55 por jeab »
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

Mystery

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 1562
    • Ver Perfil
Re:Don't cry for me Argentina
« Responder #71 em: 2014-02-04 20:24:35 »
Entao e se eu for lá de férias, chegar lá comprar IMENSOS pesos e depois fizer o rate quando estiver a voltar à taxa oficial? Será que me deixam por ser turista?

Ainda dava para ficar com a viagem de borla lol ou fazer uns profits. Tipo vender 4 mil euros lá a comprar a Blue e depois usar os pesos "remanescentes" e comprar dólares pela via oficial sendo turista não sei se é permitido.

se é para comprar IMENSOS pesos acho que eles recebem-te de braços abertos...  :D
A fool with a tool is still a fool.

Messiah

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2631
    • Ver Perfil
Re:Don't cry for me Argentina
« Responder #72 em: 2014-02-04 20:55:21 »
Entao e se eu for lá de férias, chegar lá comprar IMENSOS pesos e depois fizer o rate quando estiver a voltar à taxa oficial? Será que me deixam por ser turista?

Ainda dava para ficar com a viagem de borla lol ou fazer uns profits. Tipo vender 4 mil euros lá a comprar a Blue e depois usar os pesos "remanescentes" e comprar dólares pela via oficial sendo turista não sei se é permitido.

se é para comprar IMENSOS pesos acho que eles recebem-te de braços abertos...  :D

o pior é recomprar de volta à taxa oficial era isso que queria saber :D tipo ser turista e restarem-me uns pesos... troca-los de volta por dólares à taxa oficial ainda fica com a viagem de borla!!

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

SrSniper

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2013
  • Lose your opinion, not your money
    • Ver Perfil
Re:Don't cry for me Argentina
« Responder #74 em: 2014-06-27 01:39:02 »
Vamos ver se na segunda feira pagam ou não o cupão :)

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13768
    • Ver Perfil
Re:Argentina was ... ... ... ... ... ... ... ... ... different!
« Responder #75 em: 2014-06-27 02:33:31 »
segundo fontes " argentinas " (eh eh )  as pessoas perderam quando se desindexou a moeda ao USD cerca  da  60 %  dos seus depositos via poder de compra, nem é preciso falar em limites de levantamentos de depositos; é claro que ter activos reais via casas ou  acções compensa logo ... como compensará numa saída para o escudo/peseta ou Dracma ...

Óbvio.
Mas uma "obviedade",
"recalcada" da lembrança
pelos jogadores!
« Última modificação: 2014-06-27 02:34:28 por vbm »

jeab

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 9270
    • Ver Perfil
Re:Don't cry for me Argentina
« Responder #76 em: 2014-07-07 16:37:53 »
Tá bonito, tá ... e com esta pérola
El Gobierno se niega a aceptar el default técnico,

Argentina negocia con un mediador para evitar el default

El Gobierno argentino ha viajado a Nueva York este lunes para negociar con un mediador a fin de tratar de evitar el default. En caso de que las negociaciones fracasen, Argentina corre el riesgo de entrar en situación de cese de pagos, por lo que reunión es trascendental para el futuro próximo del país sudamericano.

Con el respaldo de la Organización de los Estados Americanos (OEA), el juez Thomas Griesa nombró hace tres semanas a un mediador para que negociara con el Gobierno argentino el pago de la deuda contraída con los 'fondos buitre' que compraron deuda argentina a precios irrisorios cuando el país estaba en quiebra allá por el año 2001 y luego se negaron a aceptar ningún tipo de rebaja.

Este lunes, la comitiva encabezada por el ministro de Economia argentino, Axel Kicillof, se reúne con un mediador y pretende evitar el fallo de Griesa, convalidado a mediados de junio por la Corte Suprema de Justicia de Estados Unidos. La desición obligaría a Argentina a pagar 1.330 millones de dólares a los fondos especulativos que no aceptaron los canjes de deuda de 2005 y 2010.

A estos descuentos se prestaron casi el 93% de los acreedores, que rebajaron hasta el 70% de la deuda. En la batalla judicial que mantienen los dos países, el juez Griesa ordenó el bloqueo del pago de un vencimiento que Argentina depositó en Nueva York por unos 900 millones de dólares a los acreedores de deuda argentina reestructurada.

El Gobierno se niega a aceptar el default técnico, pero el riesgo que corre Argentina es que si el cobro no se produce antes de que venza el plazo de gracia el próximo 30 de julio, podría entrar en cese de pagos.

  http://www.bolsamania.com/noticias-actualidad/noticias/Argentina-negocia-con-un-mediador-para-evitar-el-default--0420140707172949.html#QlS0DiOPRKRqtCjc

O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

Local

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 15947
    • Ver Perfil
Re:Don't cry for me Argentina
« Responder #77 em: 2014-07-22 11:47:13 »
Um bom texto sobre as dívidas dos soberanos, neste caso refere a Argentina

Dívidas soberanas e credores abutres

Tal como acontece com as pessoas, corporações e outras empresas privadas que dependem dos processos de falência para reduzirem um excessivo encargo da dívida, os países por vezes também precisam de uma redução ou reestruturação ordenada da dívida.


Mas a saga da actual luta legal da Argentina com os credores inflexíveis mostra que o sistema internacional para a reestruturação ordenada da dívida soberana talvez tenha deixado de funcionar.

 

As pessoas, as empresas ou os governos poderão acabar por se ver a braços com demasiada dívida devido à má sorte, más decisões ou uma combinação de ambas. Se você tem um empréstimo à habitação mas perde o emprego, é uma questão de azar. Se a sua dívida se torna insustentável porque pediu demasiado crédito para financiar umas férias prolongadas ou para comprar electrodomésticos caros, então a culpa é do seu mau comportamento. O mesmo se aplica às empresas: algumas têm azar e os seus planos de negócio fracassam, ao passo que outras se endividam demasiado para remunerarem excessivamente os seus gestores medíocres.

 

A má sorte e o mau comportamento (políticas) podem conduzir também a insustentáveis encargos da dívida para os governos. Se os termos comerciais (o preço das suas exportações) de um país se deterioram e uma forte recessão persiste durante bastante tempo, a base de receitas desse governo poderá encolher e o seu encargo da dívida poderá tornar-se excessivo. No entanto, um peso insustentável da dívida poderá resultar também do endividamento no sentido de gastar demasiado, da incapacidade para cobrar impostos suficientes e de outras políticas que minam o potencial de crescimento da economia.

 

Quando o peso da dívida de uma pessoa, empresa ou governo é demasiado elevado, os sistemas legais têm de providenciar formas ordenadas de reduzir esse encargo para um nível mais sustentável (mais próximo do rendimento potencial do devedor). Se for demasiado fácil entrar em incumprimento nos pagamentos e reduzir o encargo da dívida de alguém, teremos como resultado o risco moral, porque os devedores acabam por se sentir incentivados a terem maus comportamentos. Mas se for demasiado difícil reestruturar e reduzir as dívidas quando a má sorte conduz a um encargo insustentável, o resultado é mau tanto para o devedor como para o seu credor, que ficará em melhor situação se lhe for paga uma percentagem menor da dívida do que se o devedor incumprir totalmente os pagamentos.

 

Encontrar o equilíbrio certo não é fácil. Os regimes formais de falência legal para os particulares e para as empresas têm evoluído ao longo do tempo para que se consiga esse equilíbrio.

 

Uma vez que não existe um regime formal de falência para os governos (se bem que Anne Krueger, então directora executiva adjunta do Fundo Monetário Internacional, tenha proposto um há mais de uma década), os países têm dependido de um enfoque baseado no mercado para resolverem os problemas de endividamento excessivo. Nos termos desta abordagem, o país oferece-se para trocar obrigações prestes a vencer por novas obrigações, com um valor facial mais baixo e/ou pagamentos com juros mais baixos e maturidades mais longas. Se a maioria dos investidores aceitar a oferta, a reestruturação dá-se com sucesso.

 

Mas isto implica um problema-chave: ao passo que um tribunal de falências pode forçar os credores inflexíveis a aceitarem a oferta de troca, desde que uma significativa maioria dos credores já o tenha feito (o chamado 'cram down' - reestruturação forçada), a abordagem baseada no mercado permite que alguns credores continuem a negar-se a isso e intentem um processo em tribunal para serem pagos na totalidade.

 

É por isso que, ao longo da última década, os governos ampliaram o enfoque baseado no mercado, com uma abordagem contratual que resolve o problema da inflexibilidade mediante a introdução de cláusulas de acção colectiva (CAC) que podem forçar os credores inflexíveis a aceitarem as condições acordadas pela maioria dos credores. Estas cláusulas tornaram-se um padrão nas obrigações soberanas, mas eram inexistentes no que diz respeito à dívida emitida pela Argentina antes de 2001, quando o país foi atingido pela crise. Apesar de 93% dos credores da Argentina terem aceitado os novos termos para as suas obrigações soberanas em 2005 e em 2010, em duas ofertas de troca, um pequeno grupo de credores inflexíveis processou a Argentina nos Estados Unidos e, com o Supremo Tribunal dos EUA a dar recentemente a sua decisão sobre o assunto, conquistaram o direito a serem reembolsados na totalidade.

 

A decisão do tribunal norte-americano é perigosa por duas razões. Em primeiro lugar, o tribunal decidiu pela primeira vez que um país não pode continuar a pagar aos credores que aceitaram uma grande redução ('haircut') do valor que lhes era devido enquanto não pagarem na totalidade aos que não aceitaram qualquer redução. Assim sendo, que razões teria qualquer futuro credor para votar a favor de uma reestruturação ordenada se os seus novos direitos podem ser bloqueados por um único credor inflexível?

 

Em segundo lugar, se os credores inflexíveis forem reembolsados na íntegra, a maioria dos credores que aceitou um 'haircut' pode exigir ser também pago na totalidade. Se isso acontecer, o encargo da dívida do país irá disparar de novo, tornando-se insustentável e obrigando o governo - neste caso, a Argentina, que está a pagar a maioria da sua dívida - a voltar a incumprir perante todos os credores.

 

A inclusão das CAC nos novos contratos obrigacionistas poderá ajudar outros países, no futuro, a evitarem o problema dos credores inflexíveis. Mas mesmo os CAC poderão não ser uma solução completa, pois estão concebidos de modo a permitir que uma pequena minoria de credores se negue a perdoar parte da dívida, impedindo assim uma reestruturação ordenada.

 

Ou bem que se concebem e introduzem super-CAC (se bem que deva demorar anos a incluí-los em todos os novos contratos obrigacionistas) ou bem que a comunidade internacional poderá querer reconsiderar até que ponto é que se deve ressuscitar a proposta de 2002 do FMI de criação de um tribunal formal de falências para os devedores soberanos. Não se deve permitir que quem assume posições inflexíveis seja capaz de bloquear acordos de reestruturação ordenada que beneficiam simultaneamente os devedores e os credores.

Nouriel Roubini

http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/economistas/nouriel_roubini/detalhe/dividas_soberanas_e_credores_abutres.html
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

Iced

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 910
    • Ver Perfil
Re:Don't cry for me Argentina
« Responder #78 em: 2014-07-31 00:26:33 »
http://www.reuters.com/article/2014/07/30/us-argentina-debt-idUSKBN0FZ0AM20140730

Argentina fails to reach debt agreement, default looms

By Richard Lough, Eliana Raszewski and Daniel Bases

Argentina's Economy Minister Axel Kicillof arrives at the office of a court-appointed mediator in New York July 30, 2014. REUTERS-Carlo Allegri
A protester, rallying against layoffs holds a placard that reads 'With Lear against the vultures' next to a mock vulture, in front of the factory of U.S. automotive supplier Lear on the outskirts of Buenos Aires July 30, 2014. REUTERS-Enrique Marcarian
A protester, holding a mock vulture, rallies against layoffs in front of the factory of U.S. automotive supplier Lear on the outskirts of Buenos Aires July 30, 2014. The protesters were also demonstrating against holdout investors locked in a legal battle with Argentina that could trigger a debt default by the country this week. Argentina has until late Wednesday to either pay out or reach a deal with the hedge funds that are suing for full payment on their bonds to avert a second default in little over a decade in Latin America's No. 3 economy. REUTERS-Enrique Marcarian

(Reuters) - Argentina failed to strike a deal to avert its second default in more than 12 years after talks with holdout creditors ended without a settlement on Wednesday.

The country's economy minister, Axel Kicillof, speaking at a news conference at the Argentine consulate in New York, repeatedly referred to the holdout hedge funds as "vultures" after two days of talks failed to produce an agreement.

"Unfortunately, no agreement was reached and the Republic of Argentina will imminently be in default," Daniel Pollack, the court-appointed mediator in the case, said in a statement on Wednesday evening.

Kicillof said Argentina offered the holdouts similar terms as other creditors who recently negotiated with the country as it attempts to regain the good graces of international capital markets that it has been frozen out of since its default. Those terms were rejected, Kicillof said.

After defaulting in 2002, Argentina restructured its debt in 2005 and 2010. More than 90 percent of the bondholders agreed to accept new bonds with reduced payments. The holdouts refused the terms, and were awarded $1.33 billion, plus interest, by a U.S. judge.

A fresh default is not expected to affect Argentina's economy as it did more than a decade ago, when dozens were killed in street protests and the authorities froze savers' accounts to halt a run on the banks.

There will still be consequences, however, as it is expected to worsen an economy already in recession, weaken the currency as more Argentines seek to hold dollars, and put pressure on foreign reserves. It could also raise soybean prices, as the country is the world's third-largest soybean exporter.

"The full consequences of default are not predictable, but they certainly are not positive," Pollack said.

He said he planned to return to Argentina after the news conference, saying the country will take all measures needed to face what he called an unfair situation.

The minister reiterated the country's position - that it cannot pay the holdout hedge funds without triggering a clause that would cause it to renegotiate with bondholders who accepted restructured debt agreements after the country defaulted in 2002.

The holdout hedge funds want full repayment on bonds they bought on the cheap after the country defaulted, a demand Argentina has so far rejected.

Latin America's No. 3 economy has for years fought NML Capital, a unit of Elliott Management Corp, and Aurelius Capital Management, the leading U.S. hedge funds that rejected large writedowns.

The Buenos Aires government has pushed hard for a stay of the U.S. court ruling that set Wednesday's deadline.

The country has until midnight Wednesday (0400 GMT on Thursday) to break the deadlock. U.S. District Judge Thomas Griesa in New York was set to prevent Argentina from making the July 30 deadline - representing the end of a 30-day grace period - for a coupon payment on exchanged bonds.

Argentina has consistently argued that a so-called rights upon future offers, or RUFO, clause prohibits it from settling with the holdouts. That clause expires at the end of 2014.

Kicillof said Argentina has already made that payment, as it deposited $539 million in the Buenos Aires account of trustee agent Bank of New York Mellon. As of Tuesday, that money was still there, according to a source at the Argentine central bank.

U.S. ratings agency Standard & Poor's downgraded the country's long- and short-term foreign currency credit rating to "selective default," from triple-C-minus and C, respectively. S&P cited Argentina's failure to make a June 30 coupon payment on its discount bonds due in 2033, which it does not rate. The default rating will remain until Argentina makes a payment, the agency said.

"The making of the payment is not an automatic process - it takes time for that to happen," said Roberto Sifon-Arevalo, managing director at S&P.
A vida para ter interesse,deve ser construida por nos,de forma inteligente!
-devemos criar marcos na nossa vida,que sejam pontos de referencia!
-devemos amar muitas mulheres para sabermos o verdadeiro sentimento do amor!
-devemos combater de acordo com os nossos ideais,lutando e sendo solidarios,em busca de um mumdo melhor!
-devemos fazer aquilo que nos apetece,respeitando as regras socias!
-devemos por vezes ser egoistas,gostar de nos proprios,pois e impossivel dar felicidade a alguem,quando somos infelizes!

POR FIM,DEVEMOS SER GENUINOS!

JAMES

rnbc

  • Ordem dos Especialistas
  • Sr. Member
  • *****
  • Mensagens: 495
    • Ver Perfil
Re:Don't cry for me Argentina
« Responder #79 em: 2014-08-01 17:40:42 »
Eu se fosse aos Argentinos nem punha os pés no tribunal em NY, aliás: nem lá tinha ido logo para começar. Continuava a pagar a dívida renegociada e pronto. Se os credores quiserem podem ir levantá-la fora dos EUA, por exemplo. Se o governo dos EUA impede os pagamentos de chegar aos credores, eles que mudem de país. É por alguma razão que a dívida dos países tem a palavra "soberana" no nome...

Hoje em dia os EUA nem sequer são fornecedores de produtos de monta, portanto a capacidade de impor seja o que for é próxima de zero.