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Autor Tópico: Petição a favor de um Rendimento Básico Incondicional  (Lida 8008 vezes)

vifer

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Re: Petição a favor de um Rendimento Básico Incondicional
« Responder #40 em: 2017-05-27 12:40:14 »
Esquece lá essas tentativas absurdas de evitar ter que produzir para os outros. Nada disso funciona, não tem como funcionar, a única coisa que melhora o nível material de vida das pessoas é produzirem mais no agregado. O resto sâo cantigas que têm o defeito de serem aceites pelo pessoal mais lento.

Olá Inc. Podes eliminar o topico que coloquei sobre Rendimento universal, uma vez que ja há aqui tema sobre o assunto?

voltando ao topico, li que és contra a ideia,  mas hoje já existe rendimento universal (camuflado) isto é, a produção de uns a ser distribuida por outros sem darem nada em troca (pelo menos por algo que seja valido). As cameras por exemplo, estao cheias de usufrutuarios de rendimento universal. :D

è evidente que quem quer trabalhar ( trabalhar so para o bronze tb cansa) deve ter um incentivo para o fazer e isso a acontecer vai dar tudo no mesmo, pois o rendimento universal deve ter tendencia a desvalorizar.

Segundo alguns pensadores os proximos empregos estarao mesmo é nas relações humanas. A robotização tenderá tambem a ser ela muito "robotizada" heheh

« Última modificação: 2017-05-27 12:41:04 por vifer »

kitano

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Re: Petição a favor de um Rendimento Básico Incondicional
« Responder #41 em: 2017-05-27 13:41:59 »
Isso não é universal, porque só alguns ganham.

Universal seria alguém sem rendimento ganhar o mesmo que alguém com 100.000 eur de rendimento.
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Reg

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Re: Petição a favor de um Rendimento Básico Incondicional
« Responder #42 em: 2017-05-27 14:41:17 »
pois alguem tem pagar


ate comunistas de lisboa sabem  que venezuela portuguesa nao aguenta nivel nacional so na capital
« Última modificação: 2017-05-27 14:42:16 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Incognitus

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Re: Petição a favor de um Rendimento Básico Incondicional
« Responder #43 em: 2017-05-28 13:14:19 »
O problema nem está em alguém ter que pagar ou em já existir. O problema coloca-se quando esse rendimento se torna suficiente para se viver confortavelmente sem produzir para os outros.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Smog

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Re: Petição a favor de um Rendimento Básico Incondicional
« Responder #44 em: 2017-05-28 13:38:40 »
O problema nem está em alguém ter que pagar ou em já existir. O problema coloca-se quando esse rendimento se torna suficiente para se viver confortavelmente sem produzir para os outros.
e se eu tentasse a camara municipal? talvez uma assessoria para a educação... 8) ;D
wild and free

Reg

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Re: Petição a favor de um Rendimento Básico Incondicional
« Responder #45 em: 2017-05-28 14:01:03 »
Bem se isso acontecer! Finalmente  os comunistas de lisboa expandiam os taxos publicos para resto territorio


na assessoria a Secretaria  de Educaçao, Cultura, Esportes e Lazer  etc  isto e que era pensar grande  ;D
« Última modificação: 2017-05-28 14:06:05 por Reg »
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Reg

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Re: Petição a favor de um Rendimento Básico Incondicional
« Responder #46 em: 2017-05-28 14:09:37 »
O problema nem está em alguém ter que pagar ou em já existir. O problema coloca-se quando esse rendimento se torna suficiente para se viver confortavelmente sem produzir para os outros.

os socialistas tem  teoria.  tirar uns e esperar que eles voltem produzir de graça

ate hoje nunca teve sucesso
« Última modificação: 2017-05-28 14:10:46 por Reg »
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vifer

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Re: Petição a favor de um Rendimento Básico Incondicional
« Responder #47 em: 2017-06-08 19:50:35 »
este defende bem o rendimento minimo. Fundamental para o sucesso da nossa sociedade Futuramente robotizada.

https://www.ted.com/talks/andrew_mcafee_what_will_future_jobs_look_like#t-656480

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Re: Petição a favor de um Rendimento Básico Incondicional
« Responder #48 em: 2017-06-08 20:33:15 »
a mim custa me a compreender grande parte dos liberais que sao contra na sua maioria, ate porque quem beneficia de qualquer tipo de subsidios normalmente sao para gastar e nao para poupar.

Reg

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Re: Petição a favor de um Rendimento Básico Incondicional
« Responder #49 em: 2017-06-08 21:09:03 »
O Rendimento Mínimo Garantido  ja existe 

o problema e se for ter vida sufeciente deixam trabalhar de vez e isto vai abaixo

receber  500 euros sem fazer nada secalhar era bom apçao em portugal para 40% do povo ainda tinham apoios extra


http://observador.pt/factchecks/ja-ha-1-milhao-de-pessoas-a-viver-com-o-salario-minimo/

Remuneração Mensal Mínima Garantida] no total declarações de remuneração passou de aproximadamente 12,5%, em janeiro de 2010, para próximo dos 20,5%, em setembro de 2016, coincidindo os aumentos mais abruptos com as atualizações do valor do salário mínimo

mais 10% desempregados  temos aqui logo 30% do povo mais reformados da SS que recebem menos 400 euros...


http://www.publico.pt/2014/02/20/economia/noticia/cerca-de-80-dos-pensionistas-recebem-reforma-media-de-364-euros-1624499


portugal so aguenta ter isto na capital a nivel nacional ia logo abaixo  nem aguenta com 500 euros


« Última modificação: 2017-06-08 21:39:34 por Reg »
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vbm

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Re: Petição a favor de um Rendimento Básico Incondicional
« Responder #50 em: 2017-09-10 19:09:29 »
52% dos contribuintes não pagam irs.
Deviam pagar. Nem que fosse 1 euro.

Zel

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Re: Petição a favor de um Rendimento Básico Incondicional
« Responder #51 em: 2017-09-10 21:43:21 »
eu estou nos 11% q pagam 70% e q sao tratados pelo sistema como ricos egoistas e mulas de carga. nao ha um minimo de gratidao, ainda nos insultam diariamente nos telejornais


vbm

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Re: Petição a favor de um Rendimento Básico Incondicional
« Responder #52 em: 2017-09-10 22:23:17 »
Calculando rigorosamente os impostos directos e indirectos que o cidadão médio
e acima de médio paga; se lhes somarmos sobrepreços excessivos
dos produtos de alguns monopolistas que consumimos,
embolsar de facto 3 a 4 meses do rendimento
anual é feito raro!

Com o que recebemos em troca de bens colectivos
cuja utilidade e qualidade é questionável,
não tenhas dúvidas, somos espoliados.


post scriptum: - Somos espoliados, o país não se desenvolve,
e os nossos filhos não granjeiam futuro por cá.
« Última modificação: 2017-09-10 22:25:39 por vbm »

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Re: Petição a favor de um Rendimento Básico Incondicional
« Responder #53 em: 2018-01-21 14:36:56 »
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Dinheiro grátis: A Finlândia já testou. E Portugal, pode estar a caminho?

© Fornecido por ECO - Economia Online© Swipe News, SA ©

Este mês, o primeiro projeto-piloto europeu a testar o Rendimento Básico Incondicional celebra um ano. O modelo secular está em voga em todo o mundo. Em Portugal, também já gera discussão e críticas.

E se, todos os meses, chegasse ao seu bolso um rendimento fixo, incondicional e em troca de… nada?A ideia de um Rendimento Básico Incondicional (RBI) tem mais de cinco séculos de existência e não só sobreviveu ao teste do tempo como também conquistou um novo vigor, no último ano. Este mês, o primeiro projeto-piloto europeu a testar este modelo celebra um ano. Em Portugal, a semente também já foi lançada, com o PAN a propor a sua implementação em Cascais, a Assembleia da República a acolher um congresso sobre a questão e o Partido Socialista a debater os contornos do conceito, na próxima semana.

“Todos os cidadãos recebem um montante fixo de dinheiro de forma incondicional, que é acumulado com outros rendimentos. À partida, é um pagamento irrevogável”, explica ao ECO Gonçalo Marcelo, da Associação Rendimento Básico Incondicional – Portugal (RBIP). “Este é um debate que tem feito caminho noutros países e já foi objeto de um congresso em Portugal, no mês de setembro. Agora, o que nós pretendemos fazer é lançar o debate na sociedade“, sublinha Wanda Guimarães, deputada socialista e responsável pela abertura do evento que o partido organiza, no próximo sábado, dia 27 de janeiro, em torno deste tema.

Em 2017, a Finlândia consagrou-se o primeiro país europeu a experimentar o esquema referido, atribuindo a dois mil dos seus cidadãos (todos eles desempregados) 560 euros por mês. Em França, Benoit Hamon, candidato presidencial, usou esta medida como principal plataforma eleitoral e a OCDE considerou “positivos” estes primeiros testes, já que o atual sistema de proteção social “está a ficar obsoleto”. Apesar do recente mediatismo, o RBI goza de uma história já longa.

Uma ideia com raízes profundas

Na Utopia de Thomas Moore, o navegador Rafael Hitlodeu explica ao arcebispo da Cantuária que garantir um rendimento mínimo aos pobres seria uma ideia muito mais eficaz para combater o roubo do que sentenciar os ladrões à morte. Foi, contudo, o seu amigo Johannes Vives a esclarecer ao detalhe o argumento subjacente ao modelo que viria a ser conhecido como RBI. Segundo o humanista, o dever do município é garantir a subsistência dos seus residentes, não por justiça, mas para que o princípio obrigatório da caridade seja cumprido.

Quase cinco séculos depois, porquê a manter a mesma ideia? “O desemprego tecnológico tenderá a aumentar e com isso crescerá a desigualdade. Mais: muitas profissões ficarão obsoletas, o que poderá fazer muita pressão sobre o sistema da Segurança Social”, adianta ao ECO Francisco Guerreiro, do PAN que, nas eleições autárquicas do ano passado, sugeriu a implementação de um projeto-piloto deste tipo em Cascais.

Além disso, segundo o representante da RBIP, este pagamento seria feito a muitas pessoas que, atualmente, apesar de precisarem de ajuda, não a recebem, por vergonha, estigma ou simplesmente por não cumprirem estritamente os requisitos do sistema. Marcelo avança também que, a longo prazo, a inversão da pirâmide demográfica na qual assenta a Segurança Social levará à procura de alternativas como esta. A aplicação do Rendimento Básico Incondicional permitiria, por outro lado, eliminar a burocracia ligada, nos dias de hoje, aos subsídios sociais, realça a mesma associação.

Ambos os defensores do RBI, deixam claro que esse projeto teria, contudo, de ser um pilar do Estado Social e não um substituto para ele, como advogam alguns ativistas e receiam alguns críticos.

Todos recebem, todos pagam

Todos os meses, dois mil finlandeses têm visto cair nas suas contas 560 euros, livres de condições ou exigências. Nesse país, o Rendimento Básico Incondicional é, até ao final de 2018 (ano em que termina o projeto-piloto), assegurado pelos fundos da Segurança Social, mas esse não é o único modelo de financiamento.

Em Portugal, segundo conclui Ricardo Arroja, cada cidadão receberia 280 euros mensais (montante ajustado ao rendimento per capita). Se o RBI fosse pago doze vezes a todos os portugueses, o custo total da medida rondaria os 34 mil milhões de euros por ano, o que representa quase 20% do PIB nacional. Como suportar a despesa?

“Cortando os subsídios dados a indústrias altamente poluentes, como a da agropecuária, acedendo a fundos comunitários e apostando numa maior fiscalização da economia paralela”, começa Francisco Guerreiro. O político argumenta ainda que o RBI acabaria por substituir o subsídio de desemprego e o rendimento social de inserção, aliviando a pressão colocada sobre a Segurança Social.

Já Gonçalo Martelo propõe que o financiamento ou passaria por uma reforma fiscal (aumentar o número de escalões do IRS, aumentar o IVA, criar novas taxas) complementada pelo fim das prestações não contributivas ou através de um eurodividendo — conceito utilizado pelo economista Philip Van Parijs que consiste na entrega a nível europeu do rendimento básico

O antigo ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis — também ele defensor do RBI — apresenta, ainda, uma outra alternativa para financiar a medida: um imposto sobre o capital.

Cascais pisca o olho ao RBI

Há doze meses que a Finlândia está a testar o Rendimento Básico Incondicional. Os resultados oficiais ainda não são conhecidos, mas as primeiras notícias dão conta da diminuição do stress dos participantes do projeto, bem como do aumento dos incentivos à procura de trabalho e ao empreendedorismo.

Em Portugal, Francisco Guerreira quer replicar o ensaio, mas garante que quando o fizer — confirma, portanto, que os dois deputados municipais que o PAN conquistou na autarquia de Cascais vão mesmo lutar pela implementação desta medida — quer alterar as premissas. “Não queremos incluir só desempregados, para podermos realmente aferir o impacto sociológico”, esclarece o político.

O conselho de Cascais, diz Guerreiro, seria o sítio ideal para introduzir o RBI em Portugal, já que é “um conselho de pessoas favorecidas, com algumas disfunções” e que, além disso, dispõe de um “orçamento significativo”.

RBI? Não tão depressa

Ricardo Arroja chama ao Rendimento Básico Incondicional um “oximoro ideológico”, já que atrai interesses de ambos os extremos do espetro político.

Na Finlândia, o projeto-piloto foi implantado pelo centro-direitae criticado duramente por um dos maiores sindicatos nacionais (representa 1/5 da população), considerando-o um “modelo impossivelmente caro” e prevendo o aumento do défice, caso seja aplicado à escala global.

Em Portugal, para a esquerda, o grande atrativo desta medida está na sua natureza inclusiva, mas o argumento de que pode, na verdade, ser uma estratégia encapotada da direita para delapidar a Segurança Social tem dado azo a dissidentes: Francisco Louçã é, por isso mesmo, um dos maiores críticos do RBI. “[O RBI] reduz os rendimentos dos desempregados, abate os salários, poupa nas pensões e anula as despesas públicas com a saúde e educação. O mercado, portanto, ganha em todos os campos”, escreve o histórico bloquista, no blog Tudo menos economia.

Na base desta objeção está a conclusão de que acabará por não haver dinheiro para tudo e, portanto, a perda de apoios e serviços sociais é inevitável. Louçã chama-lhe “prometer o céu de graça”.

Segurança Social à parte, há também quem acuse o RBI de promover a preguiça, de levar os cidadãos a desistirem de procurar trabalho, de pressionar os salários, de cortar os horários de trabalho. Por cá, esses e outros obstáculos serão discutidos, no próximo ano, num congresso, no qual participará o Centro de Ética, Política e Sociedade da Universidade do Minho em parceria com o UBI-Lab da Universidade de Stanford e a Hoover Chair da Universidade Católica de Lovaina.

Zel

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Re: Petição a favor de um Rendimento Básico Incondicional
« Responder #54 em: 2018-01-21 14:44:06 »
eh o tipo de ideias que so provara o seu total poder destrutivo ao fim de 2 geracoes