Nem por isso. Um liberalismo agressivo NÃO impede grupos de se auto-organizarem e providenciarem entre si esse mesmo "Estado Social", pelo que o liberalismo não tem como destruir o Estado Social.
A única coisa que o liberalismo consegue destruir é a participação involuntária nesse sistema.
Ora, se quem defende tal sistema julga que o mesmo só é viável com participação involuntária, então o que está a dizer é praticamente o mesmo que dizer que necessita de escravos forçados para construir as suas piràmides.
O curioso em quem ataca o liberalismo é defender coisas que acha que são inatacáveis (o colectivista entende que o importante é aquilo que ele acha que é é importante).
Entendem que são coisas de tal forma justas e inquestionáveis que TODA a gente está certamente de acordo com elas.
O mais estranho é que, se TODA a gente estiver de acordo, não precisam de obrigar as pessoas a contribuir para essa causa/objectivo porque ela é avassaladoramente evidente e ninguém irá escusar-se a pagar para as mesmas.
Apesar disso, defendem que as contribuições sejam compulsivas, o que indicia medo de que as pessoas não contribuam voluntariamente.
Ora, as pessoas não contribuem voluntariamente se, afinal, aquilo que estiver em causa não é assim tão evidentemente justo ou importante como o colectivista pensa.