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Autor Tópico: A perseguição ao homem branco  (Lida 101569 vezes)

Smog

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #960 em: 2017-09-30 21:37:58 »
Já reparei que não bate a bota com a perdigota. mas se a média é 48% e tu tens 80% então és um rapaz muito dotado! ;D
wild and free

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #961 em: 2017-09-30 21:53:47 »
ou então só parvos com tempo a mais para desperdiçar é que fazem esse teste.  ;D
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
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Smog

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #962 em: 2017-09-30 21:57:17 »
ou então só parvos com tempo a mais para desperdiçar é que fazem esse teste.  ;D
nop. é importante que façam para perceber o tipo de coisa que é avaliada num teste de qi : só a Inteligencia lógico dedutiva é tida em conta.
ora, agora vai ler a teoria das inteligências múltiplas, pensa nela, e tenta tu definir inteligência... 8) é um exercício interessante.
repara que eu como professora lido com múltiplos alunos...o que não devo ter observado ao longo de 30 anos... :P
wild and free

Zel

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #963 em: 2017-09-30 22:20:12 »
mas as pessoas com alto QI costumam ser boas nas outras inteligencias (em media)

D. Antunes

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #964 em: 2017-10-01 00:15:12 »

Estás a gozar ou quê? Não são os estudos de adopção que são de 2017, o que é de 2017 é um artigo de revisão que menciona os vários estudos anteriores, e chega ao valor de 12 ou mais. E esse paper de revisão é dos maiores especialistas da área, não é dos tipos obcecados por apontar difrenças. Envio o paper em anexo.

Esse artigo é surreal ao ignorar os testes para os quais existem mais dados com maior qualidade, coisas como SAT, LSAT, etc.

Olhando-se para os resultados desses testes, compreende-se porque é que são ignorados, claro. E a desculpa de agora existirem mais test-takers também não faz sentido. Se alguma coisa, agora serão ainda mais fiáveis.

De notar que os negros há 50-60 anos atrás tinham ambientes bastante mais desfavoráveis (em termos relativos), pelo que alguma aproximação será sempre de esperar. Mas os desvios hoje em dia ainda são muito significativos. Além disso, qual a desculpa para se acreditar que hispânicos possuem ambientes mais favoráveis? Afinal, a sequência continua sempre a ser negros-hispânicos-brancos-asiáticos.

Olhando para o gráfico, vê-se de facto uma grande diferença entre brancos e asiáticos de um lado e latinos e negros do outro. Mas não se vê uma grande diferença entre latinos e negros. Alguma talvez, mas assim por alto parece ligeira, as barras dos 2 grupos estão próximas.

Ora isto não suporta nada a tese racial-genética. O que são os "latinos" nos EUA? São imigrantes do México principalmente, que têm ascendência mestiça entre brancos espanhóis e ameríndios. Estes últimos derivaram de 2 grandes migrações através do Estreito de Beringue, uma há 12,000 anos e outra mais antiga. Ora as populações asiáticas que fizeram essa migração estavam sediadas no Nordeste da Ásia (provado geneticamente).

Essa região é próxima da Sibéria, China e Coreia, e logo teria as tais supostas pressões selectivas "do frio" que fazem bem aos genes do QI.

Se se testarem ameríndios modernos, os valores são próximos dos dos negros americanos e os seus antepassados vieram da Ásia fria e lá permaneceram dezenas de milhares de anos e só mais recentemente migraram para a América.

Onde é que isso suporta os populares modelos raciais (Asiáticos > brancos > negros), (frio > calor), etc?

O frio é simplesmente especulação. E os Asiáticos não são todos iguais. É a população dos East Asians que apresenta maior QI, muitos outros nem tanto.

Os ameríndios devem estar próximos dos negros, sim. A sua inclusão (com os negros) numa só percentagem da população por estado, aumenta a correlação entre essa população e a taxa de homicídio para 0.70 (mais elevado do que somente os negros). Esta taxa de homicidio ocorre por uma correlação com QI -- certamente que ainda seria mais elevada se criássemos um grupo explicativo apenas de pessoas de QI abaixo de X, de qualquer raça.

E 12000 anos é imenso tempo. São umas  500 gerações. Os judeus evoluíram muito mais rápido do que isso.
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
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D. Antunes

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #965 em: 2017-10-01 00:27:57 »
Gostaria que colocasses aqui quais são os papers que dizem isso, e que resposta dão a isso o Turkheimer et al, pois estes últimos dizem que houve avanço de >12 pontos com a adopção. Os dados que aí postas devem ser uma selecção enviezada pelos seus autores.


ja tinha colocado o estudo, vai procurar. custa a acreditar que te passou ao lado pois ja o meti aqui variadas vezes.

em relacao ao estudo de que falas, onde esta ele? onde? nao vejo. onde? ha? onde?
nao eh engracado que o autor do artigo nao tenha dado nenhuma referencia?

o unico estudo que eu sei e que da um resultado assim foi todo mal feito, foi com criancas demasiado novas e com apenas 23 de populacao
se ha outro mete-o aqui. senao cala-te com isso, pois nao tens nada

alias o Turkheimer tem fama de fazer ma ciencia e de ser politicamente motivado, uma das coisas que ele faz eh usar criancas demasiado
novas para ver o gap de QI. (qt mais novos menor o gap de QI e mais o ambiente eh importante. mas para os adultos eh ao contrario, o QI eh 80% genetico
para adultos e sao os adultos que interessam no gap, como eh obvio.)

mas faz mais do que isso.

tens aqui um exemplo bem explicado de como o Turkheimer faz ma ciencia e esconde a verdade dos factos
http://humanvarieties.org/2014/03/24/about-that-gene-environment-interaction-study-by-turkheimer-et-al/

usando a data que o Turkheimer usou para o estudo dele chega-se a conclusao que ha um gap racial hereditario
comico que ele tenha escondido isso, nao eh?


Esse link acima é de um blogue. É escrito por um tal "Dalliard", ou seja um nickname. E achas isso ciência séria?

Além disso, o que ele ataca no Turkheimer é outra coisa: a afirmação deste de que a própria heritabilidade do QI depende da classe social.


A razão pela qual a heritbilidade do QI parece ser maior em famílias ricas do que em pobres, tem a ver com o QI exibido estar mais próximo do potencial nas famílias ricas do que nas pobres. Ou seja, nas famílias ricas desconta quase todo o efeito ambiental e é quase tudo genético.

Ou seja, existe uma possibilidade de progressão via ambiente para as famílias mais pobres. Esse parece-me um ponto em que algum do pessoal do lado genético falha, sem necessidade. É um ponto que os estudos suportam -- mesmo mantendo-se em última análise a diferença devido à componente genética.


Por acaso é ao contrário. Sendo rico tens dinheiro para pagar melhores condições de vida: explicadores para os filhos, atividades extra, ar condicionado, aquecimentos,... tudo coisas que aumentam o bem estar e potenciam o QI e o bom desempenho académico ao nível do raciocínio lógico-dedutivo.
Já se fores pobre terás de mobilizar as tuas capacidades para sobreviver ao clima e á falta de comida- capacidades diferentes mais ao nível do bicho irracional, não precisará de potenciar o raciocínio abstrato.
so,
dê-se o Rendimento Básico a todos.


Não é isso Belinha.
Claro que ter vida de rico é melhor do que de pobre para o QI. O que queremos dizer é que entre os ricos o ambiente não varia muito. Quase todos têm suficientes calorias, proteínas, cuidados médicos, frequência de escola. Portanto, entre os ricos, as crianças mais espertas (do que as outras crianças filhas de rico)  são-no principalmente por causa genética e tenderão a ter filhos mais espertos (do que os outros filhos de ricos).
Entre os pobres, o ambiente pode ser muito variável. Uns passam mais fominha ou não são desparasitados ou não vão à escola. Assim, entre as crianças pobres a diferença de inteligência pode ter uma importante componente ambiental e uma criança pobre burra porque cresceu em condições muito precárias pode ter filhos menos burros se já forem criados com melhores condições.
Nos países mais ricos (tipo Escandinavos) o meio já é pouco importante para todo a população. Por isso, desde há décadas que o QI já não sobe.
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D. Antunes

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #966 em: 2017-10-01 00:34:09 »
Lá fiz este pequena brincadeira de teste de qi, mas até os resultados são mal apresentados.

Citar
Teste de QI

Resultados
16 de 20 perguntas respondidas corretamente

Seu tempo: 00:21:38

Você conseguiu 128 de 160 pontos possíveis (80%)

Pontuação média     48.05%
Sua pontuação     80%
Tabela de Resultados da Pontuação de QI

Intervalo de Inteligência   Designação Cognitiva
40 – 54   Com dificuldades severas (menos de 1% dos tomadores do teste)
55 – 69   Com dificuldades (2.3% dos tomadores do teste)
70 – 84   Abaixo da Média
85 – 114   Dentro da Média (68% dos tomadores do testes)
115 – 129   Acima da Média
130 – 144   Dotado (2.3% dos tomadores do teste)
145 – 159   Gênio (menos de 1% dos tomadores do teste)
160 – 175   Gênio Extrordinário
Isto dá um qi de quanto?

Deve ser de 128.

Eu falhei 2 perguntas (a primeira e uma sequência de números).
« Última modificação: 2017-10-01 00:37:21 por D. Antunes »
“Price is what you pay. Value is what you get.”
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Incognitus

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #967 em: 2017-10-01 00:41:10 »
Eles tentam bater-se uns aos outros .. ehhe

"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #968 em: 2017-10-01 00:47:08 »
Gostaria que colocasses aqui quais são os papers que dizem isso, e que resposta dão a isso o Turkheimer et al, pois estes últimos dizem que houve avanço de >12 pontos com a adopção. Os dados que aí postas devem ser uma selecção enviezada pelos seus autores.


ja tinha colocado o estudo, vai procurar. custa a acreditar que te passou ao lado pois ja o meti aqui variadas vezes.

em relacao ao estudo de que falas, onde esta ele? onde? nao vejo. onde? ha? onde?
nao eh engracado que o autor do artigo nao tenha dado nenhuma referencia?

o unico estudo que eu sei e que da um resultado assim foi todo mal feito, foi com criancas demasiado novas e com apenas 23 de populacao
se ha outro mete-o aqui. senao cala-te com isso, pois nao tens nada

alias o Turkheimer tem fama de fazer ma ciencia e de ser politicamente motivado, uma das coisas que ele faz eh usar criancas demasiado
novas para ver o gap de QI. (qt mais novos menor o gap de QI e mais o ambiente eh importante. mas para os adultos eh ao contrario, o QI eh 80% genetico
para adultos e sao os adultos que interessam no gap, como eh obvio.)

mas faz mais do que isso.

tens aqui um exemplo bem explicado de como o Turkheimer faz ma ciencia e esconde a verdade dos factos
http://humanvarieties.org/2014/03/24/about-that-gene-environment-interaction-study-by-turkheimer-et-al/

usando a data que o Turkheimer usou para o estudo dele chega-se a conclusao que ha um gap racial hereditario
comico que ele tenha escondido isso, nao eh?


Esse link acima é de um blogue. É escrito por um tal "Dalliard", ou seja um nickname. E achas isso ciência séria?

Além disso, o que ele ataca no Turkheimer é outra coisa: a afirmação deste de que a própria heritabilidade do QI depende da classe social.


A razão pela qual a heritbilidade do QI parece ser maior em famílias ricas do que em pobres, tem a ver com o QI exibido estar mais próximo do potencial nas famílias ricas do que nas pobres. Ou seja, nas famílias ricas desconta quase todo o efeito ambiental e é quase tudo genético.

Ou seja, existe uma possibilidade de progressão via ambiente para as famílias mais pobres. Esse parece-me um ponto em que algum do pessoal do lado genético falha, sem necessidade. É um ponto que os estudos suportam -- mesmo mantendo-se em última análise a diferença devido à componente genética.


Por acaso é ao contrário. Sendo rico tens dinheiro para pagar melhores condições de vida: explicadores para os filhos, atividades extra, ar condicionado, aquecimentos,... tudo coisas que aumentam o bem estar e potenciam o QI e o bom desempenho académico ao nível do raciocínio lógico-dedutivo.
Já se fores pobre terás de mobilizar as tuas capacidades para sobreviver ao clima e á falta de comida- capacidades diferentes mais ao nível do bicho irracional, não precisará de potenciar o raciocínio abstrato.
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dê-se o Rendimento Básico a todos.


Não é ao contrário, e o teu argumento é mais um de porque é que é como é.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #969 em: 2017-10-01 01:09:08 »

Uma especulação minha? Depois de eu ter aqui postado o paper (Flynn 2012, ver lá atrás)? Ora vê lá a tabela 5a do paper. Na Argentina subiram 28 pontos e na Espanha 19 pontos desde os anos 60 até aos anos 90. Outros países na tabela aparecem com ganhos iguais ou maiores, mas isso é em relação aos anos 40 ou 50.

País, idade média do cohorte, ganho do QI, período, taxa de ganho anual

France                18+ 25.12 1949–1974 (1.005)
Belgium Flemish  18+ 7.82 1958–1967 0.869
La Plata              19–24 27.66 1964–1998 0.814
Belgium Walloon 18+ 6.47 1958–1967 0.719
Spain                 18+ 19.20 1963–1991 0.686
The Netherlands  18 20.00 1952–1982 0.667
Israel female      17.5 5.09 1976–1984 0.637
Israel male         17.5 7.35 1971–1984 0.565
Great Britain      18–67 27.00 1942–1992 0.540
Norway              19–20 8.80 1954–1968 0.629
Norway              19–20 7.90 1968–1993 0.316
Norway              19–20 0.30 1993–2002 0.033

tu avancaste com um numero para o aumento de QI em espanha no periodo 1987-2017 de 15 pontos que FOI PURA INVENCAO TUA, isto eh um facto

nao tens dados nenhuns sobre isso, zero

a unica data que tu tens para esse periodo de 30 anos eh a da noruega e essa data da noruega confirma a morte do flynn effect (ver acima). ou seja tu meteste aqui data que confirma o teu proprio erro em espanha e nem te apercebeste, ironico

Não, não foi invenção minha. Estive envolvido neste tema há muitos anos, mais ou menos entre 1997 e 2006, e na altura li muitos papers sobre o tema, e lembro-me de terem referido isso, de que o QI em Espanha até há poucos anos (na altura) ser pequeno. Tentei localizar a afirmação nos papers que ainda guardo, e não obtive. Então fiz buscas na web e obtive o mais moderno paper do Flynn 2012 que compara os anos 60 com os anos 90. Não ando aqui a inventar.


Zel

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #970 em: 2017-10-01 01:12:23 »
se calhar nao andas mas parece mesmo que estas a inventar

porque sendo o flynn effect praticamente inexistente nas ultimas decadas e nao tendo tu nenhum paper em que te basear eh isso que parece
« Última modificação: 2017-10-01 01:13:36 por Camarada Neo-Liberal »

Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #971 em: 2017-10-01 01:14:07 »
Kin2010

os numeros do SAT (que estao muito mais disponiveis que estudos de QI mas que certamente correlacionam com estes) mostram que o gap entre brancos e negros nao tem diminuido nas ultimas decadas, como era a tua tese (ate tinhas uma teoria da conspiracao para o facto de nao haver testes de QI nos ultimos 12 anos).

nao ha convergencia praticamente nenhuma.

portanto mais uma tese tua errada

Como podes ver lá para trás, isso é contradito por Turkheimer, Nisbett e Flynn, que fizeram a revisão de 2006 e dizem que nessa à forte evidência de encurtamento do gap para 9.5 pontos. Depois disso o Murray vem dizer que não há, mas não houve estudos depois do de 2006 (Turkheimer) e o Murray, que eu saiba, não refuta o estudo Flynn 2006. E ainda há o outro efeito: os negros têm aumentado a sua taxa de participação nos testes muito mais depressa que os brancos, e com esse aumento é de esperar uma redução de QI médio. Portanto, estes autores dizem que a redução do gap pode ser maior.

Zel

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #972 em: 2017-10-01 01:16:41 »
Kin2010

os numeros do SAT (que estao muito mais disponiveis que estudos de QI mas que certamente correlacionam com estes) mostram que o gap entre brancos e negros nao tem diminuido nas ultimas decadas, como era a tua tese (ate tinhas uma teoria da conspiracao para o facto de nao haver testes de QI nos ultimos 12 anos).

nao ha convergencia praticamente nenhuma.

portanto mais uma tese tua errada

Como podes ver lá para trás, isso é contradito por Turkheimer, Nisbett e Flynn, que fizeram a revisão de 2006 e dizem que nessa à forte evidência de encurtamento do gap para 9.5 pontos. Depois disso o Murray vem dizer que não há, mas não houve estudos depois do de 2006 (Turkheimer) e o Murray, que eu saiba, não refuta o estudo Flynn 2006. E ainda há o outro efeito: os negros têm aumentado a sua taxa de participação nos testes muito mais depressa que os brancos, e com esse aumento é de esperar uma redução de QI médio. Portanto, estes autores dizem que a redução do gap pode ser maior.

os 9.5 foram com criancas, ja meti aqui graficos que explicam que com criancas o gap genetico eh menor do que com adultos

Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #973 em: 2017-10-01 01:17:33 »

Nota que ali os autores não mostraram cepticismo. Embora tenham dito (no paper, aparentemente de forma forçada) que a componente ambiental era a maior, implicitamente disseram que a componente genética também estava presente (nem podiam dizer outra coisa, porque os dados deles gritavam isso).

A conclusão foi escrita para parecer uma vitória para os "ambientalistas", mas na realidade representa uma derrota -- isto porque a tese dos ambientalistas não é que o ambiente responde pela maior parte da diferença. É sim que o ambiente responde por toda a diferença.

Se uma parte da diferença não é ambiente, automaticamente diferenças de performance não são totalmente explicadas pelo ambiente. O resultado é que deixa de existir "base" para discriminar negativamente performances superiores.

Não creio que algum "ambientalista" diga que é só o ambiente a causar as diferenças entre grupos. O que dizem é que muito provavelmente (não certamente) o ambiente deve causar a maior parte ou mesmo quase tudo. E a parte causada pelos genes pode ser insignificante, ao ponto de não merecer atenção de maior. Pode, além disso, favorecer aqueles que hoje se pensa que não favorece: por ex, os negros ou os caçadores-recolectores da Nova-Guiné terem maior QI genético que os brancos, mesmo que ligeiro. Esta hipótese tem provavelmente as mesmas probabilidades de estar certa do que a contrária, os actuais dados de QI nada dizem sobre ela. O que os ambientalistas dizem, em geral, é isto. Como o D. Antunes disse e bem, as médias de 2 grupos seja no que for nunca podem ser exactamente iguais.

A probabilidade do ambiente ser a maior causa é baixíssima quando todos os estudos que controlam por ambiente (como aquele mesmo, de adopção) continuam a mostrar grandes diferenças. E também quando mesmo com ambientes muito melhorados, as diferenças académicas persistem no tempo -- e verificam-se não só contra brancos mas também contra outros grupos onde não existe razão para crer que tenham um ambiente melhor (hispânicos).

As diferenças negros-hispânicos são pequenas, se se considerar a grande variação intra-grupo, e até a variação entre estudos diferentes. O gráfico de barras lá atrás sugere isso.

Reg

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #974 em: 2017-10-01 01:21:16 »
sao pequenas quando negros sao mesticos e hispanicos tambem o sao muitos mesticos  :D


mas se meteres um preto em media contra branco em media da america do sul e centro e grande diferença

ate brasil onde ha mais brancos o QI e maior em media na zona sul
« Última modificação: 2017-10-01 01:23:11 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #975 em: 2017-10-01 01:22:25 »
como eu expliquei o flynn effect esta a desaparecer nos paises desenvolvidos, podes investigar isso por ti. o que a tabela mostra eh um aumento do QI espanhol entre 1963 e 1991.
mas nao podes pegar nisso e fazer uma recta linear no tempo para os ultimos 30 anos devido ao flynn effect estar a desaparecer

por exemplo
In Australia, 6–11-year-olds' IQ, as measured by the Colored Progressive Matrices, has shown no increase from 1975–2003.[47]
In the United Kingdom, a study by Flynn (2009) found that tests carried out in 1980 and again in 2008 show that the IQ score of an average 14-year-old dropped by more than two points over the period

E em que é que essa tendência de estagnação refuta a tese de que as diferenças racias são muito ou quase totalmente ambientais?

Essa estagnação pode ser porque os factores culturais (leitura, instrução, tecnologias de informação, etc) que causaram aumento durante algumas décadas, por estarem a melhorar, entretanto deixaram de progredir e logo o QI deixou de progredir. Mas como nos países do 3º Mundo não deixaram de progredir, pois ainda estão atrasados nisso tudo, os QIs lá vão subir. Quanto muito o que se pode prever é que os gaps entre países tenderão a reduzir-se se houver convergência económico-social.

Excepto para países ex-comunistas (onde o potencial sempre foi maior, mas estava escondido), não existe grande razão para esperar uma grande convergência por parte dos países atrasados. Isto porque o atraso é em si mesmo ditado pelos menores QIs médios.

Para existir convergência, seria necessário introduzir um factor externo (colonização!) que aumentaria o QI médio. De seguida ter-se-ia maior aumento de QI também por factores ambientais, em ciclo virtuoso.

A frase acima não tem qualquer suporte. A correlação entre QI e desenvolvimento não nos diz nada sobre a direcção de causalidade. O mais provável é que o desenvolvimento é que dita o QI e não o contrário. De resto tudo isto está associado a complexas teias de feedback, quer positivo quer negativo, entre muitos factores.

Quando estudas sistemas de investimento, não cais no erro de pensar que os fundamentais de uma acção determinam rigidamente as cotações. Os feedbacks são óbvios na Bolsa.


Zel

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #976 em: 2017-10-01 01:26:58 »
Eles tentam bater-se uns aos outros .. ehhe

o posmodernismo eh anti-logos

a razao hierarquiza, classifica. os gajos sao pela "igualdade"
« Última modificação: 2017-10-01 02:18:22 por Camarada Neo-Liberal »

Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #977 em: 2017-10-01 01:29:39 »
Kin2010

os numeros do SAT (que estao muito mais disponiveis que estudos de QI mas que certamente correlacionam com estes) mostram que o gap entre brancos e negros nao tem diminuido nas ultimas decadas, como era a tua tese (ate tinhas uma teoria da conspiracao para o facto de nao haver testes de QI nos ultimos 12 anos).

nao ha convergencia praticamente nenhuma.

portanto mais uma tese tua errada

Como podes ver lá para trás, isso é contradito por Turkheimer, Nisbett e Flynn, que fizeram a revisão de 2006 e dizem que nessa à forte evidência de encurtamento do gap para 9.5 pontos. Depois disso o Murray vem dizer que não há, mas não houve estudos depois do de 2006 (Turkheimer) e o Murray, que eu saiba, não refuta o estudo Flynn 2006. E ainda há o outro efeito: os negros têm aumentado a sua taxa de participação nos testes muito mais depressa que os brancos, e com esse aumento é de esperar uma redução de QI médio. Portanto, estes autores dizem que a redução do gap pode ser maior.

os 9.5 foram com criancas, ja meti aqui graficos que explicam que com criancas o gap genetico eh menor do que com adultos

Mas o estudo não diz só que obtiveram 9.5. Diz que isso correspondeu a um encurtamento de gap de 5.5. logo, para essa faixa etária, o gap anterior devia ser 15. Mas vou ler com mais atenção.

Reg

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #978 em: 2017-10-01 01:31:58 »
Lynn em seu ”Diferenças raciais em inteligência”, compilou um estudo realizado em São Paulo onde foram encontradas as médias de qi 

a ordem e mesma 1asiáticas, 2brancas, 3mestiças e 4negras.

tanto USA como no brasil sao multiculturais a ordem e sempre esta unica diferença um e pobre  outro  e rico
« Última modificação: 2017-10-01 01:43:41 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

vbm

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #979 em: 2017-10-01 01:46:48 »
Não é justo ridicularizar o élan
de querer a igualdade,

porque é justa
a vontade que combate
a escravidão de uns por outros

quando todos nos igualamos
na dignidade da natureza
comum que nos forma,
sustem e contem.

A desigualdade de mérito,
socialmente distinguida entre uns e outros,
não belisca a igualdade radical que nos irmana
perante a natureza e perante a lei democrática soberana.


Na razão, os homens comungam no que mais a todos convém.
Na natureza, submergem ao que não dominam e os constitui
em modo inumano e animal; no  caso da infância, doença,
velhice e morte, a razão dos homens é subjugada
por forças que os excedem e dominam.

«Nada convém mais ao homem do que o seu semelhante.»
« Última modificação: 2017-10-01 01:47:52 por vbm »