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Autor Tópico: A perseguição ao homem branco  (Lida 101716 vezes)

Zel

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #920 em: 2017-09-30 00:39:49 »
Continuo com a mesma informação. Quem é o perseguido? homem branco ou asiáticos?
E se são os asiáticos por quem?

São perseguidos brancos e asiáticos com performances mais elevadas do que minorias negras ou hispânicas, mas que com estes competem na margem.

São perseguidos pela noção difusa de que a maior performance de brancos e asiáticos se deve a uma discriminação dos outros. Isto porque se os outros são iguais, então a diferença de performance só pode ser discriminação. Essa noção difusa depois é materializada em acções afirmativas que, para beneficiarem alguém, necessitam de prejudicar outra pessoa. Como a outra pessoa não pode ser negra ou hispânica senão a acção afirmativa não fazia nada, a outra pessoa terá necessariamente que ser de raça branca ou asiática.

Penso que não negas que a acção afirmativa existe. A consequência dela existir é a criação de vítimas de discriminação negativa (os que perdem os lugares para os que os ganham via acçãio afirmativa).

A sério?  ;D Eu acho que a criatividade dos pigs bate todos os testes de QI dos brancos de 1º e asiáticos.

Mas quando é que aprendem a valorizar a criatividade, a capacidade de improviso e desenrascanço dos pigs? ;D

A geringonça é a prova que somos muito bons a competir com a frieza inteligente do Norte. Que atirou a europa para duas guerras mundiais por duas vezes no ultimo século.  >:(

Mas ninguém me liga? >:(

se a creatividade eh assim tao boa e nos (dizes tu) temos mais dela que os nordicos entao porque diabo isso nao se nota na economia?

vbm

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #921 em: 2017-09-30 00:45:54 »
Na verdade, nós os Portugueses fomos imbuídos da ideia que somos muito bons,
comparados com os outros que até nos parecem bastante burros
por fixados em ideias rígidas nada flexíveis
para a mutabilidade das circunstâncias.

Mas isso não passa de propaganda das autoridades
para não tomarmos consciência da nossa
real inferioridade intelectual
a todos os títulos notória!


Nós temos todos de ser muitíssimo melhores
e deixarmos de ser burros!

Incluindo as mulheres, sim!
Que não são tão bem
quanto se julgam.

[Só porque gostamos delas!]
« Última modificação: 2017-09-30 00:48:25 por vbm »

Smog

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #922 em: 2017-09-30 00:59:32 »
Basquinho,
não sabia que sofrias de complexo de inferioridade! 8)
wild and free

Europeu

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #923 em: 2017-09-30 01:17:35 »
http://expresso.sapo.pt/sociedade/2016-05-01-A-cor-da-pele-conta-para-os-resultados-dos-alunos

Os estudantes oriundos dos PALOP chegam a chumbar quase duas vezes mais do que os restantes e são mais encaminhados para o ensino profissional.

"Qual a realidade dos alunos afrodescendentes de classes mais favorecidas em relação aos demais?
Mesmo quando os pais têm o ensino superior ou rendimentos acima da média, as reprovações são superiores: 30,5% para 22%. 41% dos afrodescendentes tiveram alguma reprovação no secundário, face a 23% dos demais. É quase o dobro."
« Última modificação: 2017-09-30 01:19:04 por Europeu »
Há dois grupos de eleitores socialistas, um grupo é o dos funcionarios publicos, o outro grupo é o dos retardados.

Smog

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #924 em: 2017-09-30 01:18:56 »
wild and free

Smog

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #925 em: 2017-09-30 01:23:25 »
http://expresso.sapo.pt/sociedade/2016-05-01-A-cor-da-pele-conta-para-os-resultados-dos-alunos

Os estudantes oriundos dos PALOP chegam a chumbar quase duas vezes mais do que os restantes e são mais encaminhados para o ensino profissional.

"Qual a realidade dos alunos afrodescendentes de classes mais favorecidas em relação aos demais?
Mesmo quando os pais têm o ensino superior ou rendimentos acima da média, as reprovações são superiores: 30,5% para 22%. 41% dos afrodescendentes tiveram alguma reprovação no secundário, face a 23% dos demais. É quase o dobro."

Conheci muitos na faculdade. Tramado a maneira como se fecham em grupos e se relacionam pouco com os brancos...tal como os açorianos e madeirenses... :-\
wild and free

Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #926 em: 2017-09-30 03:04:05 »
Então devias ter lido melhor o artigo, também. Foste arrogante a dizer que os outros foram arrogantes ou ignorantes, quando as conclusões do artigo suportavam tanto a tabela que te indicaram como a posição que os outros defendiam.

Mais ainda, essas conclusões só eram CONFUSAS porque admitidamente foram escritas para serem mais politicamente correctas. O que mais uma vez confirma a origem do debate.

-------

Sobre a origem das crianças para adopção, não existe razão para crer que o estrato sócio-económico das crianças negras dadas para adopção seria diferente do das mestiças ou brancas. A existirem problemas económicos na génese da adopção, eles deveriam estar presentes (até prova em contrário) de forma relativamente homogénea em todas as crianças adoptadas.

Eu li o artigo, tu é que não. E várias pessoas aqui foram ignorantes e arrogantes sim senhor. Quem olha para uma tabela de resultados numa área super-polémica e sem olhar para circunstâncias e métodos (descritas pelos autores) com que foram obtidos os dados e imediatamente apresenta conclusões óbvias e irrefutáveis ou é um idiota ou um convencido.

Quanto à segunda parte das-me razão. Como as interpretações de texto costumam ser muito pos-modernistas (não sei bem o que é mas de ve Vou escrever isso em linguagem matemática para não haver más interpretações

Se houver correlação muito forte
QI~C.SES
Se SES(i) ~ SES(k) para todas as familias i que entregaram para adopção
então QI(gi)~QI(gk) para os grupos em que se inserem familias i e k
Se o QI for hereditário então igualdade anterior deve reflectir-se em média na geração seguinte (crianças)

Parece-me que o único idiota convencido, é quem critica os outros por olharem para os dados que motivaram as conclusões. Especialmente quando:
* As conclusões afinal são as mesmas que se retiraram desses dados (tu é que pensaste que eram outras, e és arrogante demais para agora o reconheceres).

Novamente:
* A posição defendida pelo lado contrário ao teu é: Existe uma componente genética para as diferenças entre raças, para lá da componente ambiental.
* As conclusões do estudo são: Existe uma componente genética para as diferenças entre raças, para lá da componente ambiental (que o estudo especula ser predominante, mas isso é irrelevante, e um dos autores já reconheceu esta conclusão ser confusa para apaziguar o meio académico).

E o idiota convencido continua a tentar inventar outra coisa qualquer. Que retardadice. Zenith, devo dizer-te que mereces os insultos porque estás sempre a utilizá-los. Agora, recomendo que deixes de usar palavras insultuosas. Repara que eu já apaguei dezenas de mensagens ao Neo por isso mesmo.

Tens aqui uma crispação desnecessária. Os estudos que existem, são compatíveis com a ideia de existir uma componente genética para as diferenças raciais. Mas também são compatíveis com não existir nenhuma. O único especialista no Mundo que afirma taxativamente que não existe nenhuma, que eu saiba, é o Richard Nisbett. Os outros o que dizem é que as 2 hipóteses se mantêm. Porém, também pode existir alguma influência genética e ser irrisoriamente pequena, comparada com os outros factores e com a variação intra-grupo. Esta hipótese mantém-se como uma das mais ou a mais plausível. O Zenith já disse que também defende que esta é a mais plausível, e também já disse que se mantém aberto às outras. Não há necessidade de tantas acusações.

Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #927 em: 2017-09-30 03:07:26 »
Eu tenho trabalhado regularmente com chineses e até gosto. Estudam arduamente até dominar os assuntos que lhes permitam resolver os problemas que lhes deram para as mãos. Não tentam exibir conhecimentos que não tem. Não se desculpam invocando dificuldades que  não tinham sido percepcionadas à partida. Agora em termos de ideias raramente conseguem surpreender.
E simpatizo muito com as chinesas, são muito aplicadas, excelentes ouvintes e sempre muito profissionais e educadas e receptivas ao humor  ;D
E há uma coisa que se não pode negar aos chineses: eles esforçam-se por perceber as ideias do interlocutor.

E há uma teoria especulativa, que foi posta a circular há muitos anos por um investigador japonês, segundo a qual os asiáticos do extremo oriente incluindo o Japão e China são intelectualmente inferiores em termos de criatividade e inovação. É uma tese anti-PC também. Eu não acredito nela, mas vale a pena registar.

Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #928 em: 2017-09-30 03:11:09 »
So em africa  pretos ficam frente dos brancos

Nigeria e melhor pais africano com testes QI

o norte africa dos brancos e mais baixo ou igual



era bom fazer estudos porque?

com 84 ha muita igualdade  norte africa america latina e nigeria
23   Belize Belize   84
23   Colombie Colombie   84
23   Iran Iran   84
23   Jordanie Jordanie   84
23   Îles Marshall Îles Marshall   84
23   Micronésie Micronésie   84
23   Maroc Maroc   84
23   Nigeria Nigeria   84
23   Pakistan Pakistan   84
23   Panama Panama   84
23   Paraguay Paraguay   84
23   Arabie Saoudite Arabie Saoudite   84
23   Îles Salomon Îles Salomon   84
23   Ouganda Ouganda   84
23   Émirats Arabes Unis Émirats Arabes Unis   84
23   Vanuatu Vanuatu   84
23   Vénézuela Vénézuela   84
24   Algérie Algérie   83

Eu nem sequer acredito nestes dados para a Nigéria e Uganda. Em minha opinião as médias desses países devem ser bem inferiores a 84, se se considerar toda a população rural. Esses testes devem ter sido feitos em cidades. Agora, estas classificações mostram uma enorme disparidade entre países africanos, e alguns deles, pelo menos nas cidades, têm médias semelhantes a países árabes (e aos europeus de há 30-40 anos). O que mostra a facilidade com que o QI sobe se a cultura e economia melhorarem.

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #929 em: 2017-09-30 03:19:59 »

Nota que ali os autores não mostraram cepticismo. Embora tenham dito (no paper, aparentemente de forma forçada) que a componente ambiental era a maior, implicitamente disseram que a componente genética também estava presente (nem podiam dizer outra coisa, porque os dados deles gritavam isso).

A conclusão foi escrita para parecer uma vitória para os "ambientalistas", mas na realidade representa uma derrota -- isto porque a tese dos ambientalistas não é que o ambiente responde pela maior parte da diferença. É sim que o ambiente responde por toda a diferença.

Se uma parte da diferença não é ambiente, automaticamente diferenças de performance não são totalmente explicadas pelo ambiente. O resultado é que deixa de existir "base" para discriminar negativamente performances superiores.

Não creio que algum "ambientalista" diga que é só o ambiente a causar as diferenças entre grupos. O que dizem é que muito provavelmente (não certamente) o ambiente deve causar a maior parte ou mesmo quase tudo. E a parte causada pelos genes pode ser insignificante, ao ponto de não merecer atenção de maior. Pode, além disso, favorecer aqueles que hoje se pensa que não favorece: por ex, os negros ou os caçadores-recolectores da Nova-Guiné terem maior QI genético que os brancos, mesmo que ligeiro. Esta hipótese tem provavelmente as mesmas probabilidades de estar certa do que a contrária, os actuais dados de QI nada dizem sobre ela. O que os ambientalistas dizem, em geral, é isto. Como o D. Antunes disse e bem, as médias de 2 grupos seja no que for nunca podem ser exactamente iguais.

Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #930 em: 2017-09-30 03:33:07 »

como sempre comentas coisas que nao interessam e ninguem esta a falar delas, nunca ninguem argumentou que o QI nao tem subido

o argumento era sobre as diferencas de QI DENTRO de espanha e italia no presente, e era uma mera especulacao
o QI espanhol ando nos 98 mas difere entre regioes, qd mais a sul mais baixo; o mesmo padrao acontece em italia
e sabias que os arabes de segunda geracao tem QIs muito mais baixos que os etnicamente europeus dos paises onde estao integrados?
estamos a falar de gente que participa na mesma sociedade, no mesmo sistema educativo, fala a mesma lingua e tem boa alimentacao
informa-te sobre isso, pois mais uma vez nao estas a par da coisa

sobre o flynn effect... tu argumentas com as caraibas como se isso fosse surpresa alguma. claro que o flynn effect eh mais forte em paises que eram miseraveis.
a tua surpresa mostra que nao percebes os mecanismos em causa. mas o flynn effect em paises ricos neste momento eh quase inexistente

por exemplo
In Australia, 6–11-year-olds' IQ, as measured by the Colored Progressive Matrices, has shown no increase from 1975–2003.[47]
In the United Kingdom, a study by Flynn (2009) found that tests carried out in 1980 and again in 2008 show that the IQ score of an average 14-year-old dropped by more than two points over the period

portanto por curiosidade podias mostrar os dados que indicam que o QI espanhol era de 85 ha 30 anos atras?


Em anexo está um artigo de 2012. Uma tabela lá para o fim mostra os ganhos de QI médio de muitos países, em décadas. Espanha e Argentina têm os maiores, na casa dos 20 pontos (desde os anos 60). Se se presumir que hoje a média de Espanha é 98, nos anos 60 era de 76.

Eu lembrava-me de ter lido esta info em artigos mas não me lembrava da fonte. Li isso há ~20 anos. Fiz agora novas buscas e mando o artigo em anexo.

O que dizes acima sobre alimentação é pouco relevante: tudo indica que a nutrição só baixa o QI se for mesmo muito má. As causas do efeito Flynn devem ser outras.

como eu expliquei o flynn effect esta a desaparecer nos paises desenvolvidos, podes investigar isso por ti. o que a tabela mostra eh um aumento do QI espanhol entre 1963 e 1991.
mas nao podes pegar nisso e fazer uma recta linear no tempo para os ultimos 30 anos devido ao flynn effect estar a desaparecer

por exemplo
In Australia, 6–11-year-olds' IQ, as measured by the Colored Progressive Matrices, has shown no increase from 1975–2003.[47]
In the United Kingdom, a study by Flynn (2009) found that tests carried out in 1980 and again in 2008 show that the IQ score of an average 14-year-old dropped by more than two points over the period

devido a isto o que tu afirmaste para o QI espanhol foi uma mera especulacao tua sem factos
o flynn effect esta qs morto nos paises desenvolvidos. mas o gap racial de QI mantem-se

Uma especulação minha? Depois de eu ter aqui postado o paper (Flynn 2012, ver lá atrás)? Ora vê lá a tabela 5a do paper. Na Argentina subiram 28 pontos e na Espanha 19 pontos desde os anos 60 até aos anos 90. Outros países na tabela aparecem com ganhos iguais ou maiores, mas isso é em relação aos anos 40 ou 50.

País, idade média do cohorte, ganho do QI, período, taxa de ganho anual

France                18+ 25.12 1949–1974 (1.005)
Belgium Flemish  18+ 7.82 1958–1967 0.869
La Plata              19–24 27.66 1964–1998 0.814
Belgium Walloon 18+ 6.47 1958–1967 0.719
Spain                 18+ 19.20 1963–1991 0.686
The Netherlands  18 20.00 1952–1982 0.667
Israel female      17.5 5.09 1976–1984 0.637
Israel male         17.5 7.35 1971–1984 0.565
Great Britain      18–67 27.00 1942–1992 0.540
Norway              19–20 8.80 1954–1968 0.629
Norway              19–20 7.90 1968–1993 0.316
Norway              19–20 0.30 1993–2002 0.033



Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #931 em: 2017-09-30 03:42:08 »
Gostaria que colocasses aqui quais são os papers que dizem isso, e que resposta dão a isso o Turkheimer et al, pois estes últimos dizem que houve avanço de >12 pontos com a adopção. Os dados que aí postas devem ser uma selecção enviezada pelos seus autores.


ja tinha colocado o estudo, vai procurar. custa a acreditar que te passou ao lado pois ja o meti aqui variadas vezes.

em relacao ao estudo de que falas, onde esta ele? onde? nao vejo. onde? ha? onde?
nao eh engracado que o autor do artigo nao tenha dado nenhuma referencia?

o unico estudo que eu sei e que da um resultado assim foi todo mal feito, foi com criancas demasiado novas e com apenas 23 de populacao
se ha outro mete-o aqui. senao cala-te com isso, pois nao tens nada

alias o Turkheimer tem fama de fazer ma ciencia e de ser politicamente motivado, uma das coisas que ele faz eh usar criancas demasiado
novas para ver o gap de QI. (qt mais novos menor o gap de QI e mais o ambiente eh importante. mas para os adultos eh ao contrario, o QI eh 80% genetico
para adultos e sao os adultos que interessam no gap, como eh obvio.)

mas faz mais do que isso.

tens aqui um exemplo bem explicado de como o Turkheimer faz ma ciencia e esconde a verdade dos factos
http://humanvarieties.org/2014/03/24/about-that-gene-environment-interaction-study-by-turkheimer-et-al/

usando a data que o Turkheimer usou para o estudo dele chega-se a conclusao que ha um gap racial hereditario
comico que ele tenha escondido isso, nao eh?


Esse link acima é de um blogue. É escrito por um tal "Dalliard", ou seja um nickname. E achas isso ciência séria?

Além disso, o que ele ataca no Turkheimer é outra coisa: a afirmação deste de que a própria heritabilidade do QI depende da classe social.

Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #932 em: 2017-09-30 03:49:00 »
como eu expliquei o flynn effect esta a desaparecer nos paises desenvolvidos, podes investigar isso por ti. o que a tabela mostra eh um aumento do QI espanhol entre 1963 e 1991.
mas nao podes pegar nisso e fazer uma recta linear no tempo para os ultimos 30 anos devido ao flynn effect estar a desaparecer

por exemplo
In Australia, 6–11-year-olds' IQ, as measured by the Colored Progressive Matrices, has shown no increase from 1975–2003.[47]
In the United Kingdom, a study by Flynn (2009) found that tests carried out in 1980 and again in 2008 show that the IQ score of an average 14-year-old dropped by more than two points over the period

E em que é que essa tendência de estagnação refuta a tese de que as diferenças racias são muito ou quase totalmente ambientais?

Essa estagnação pode ser porque os factores culturais (leitura, instrução, tecnologias de informação, etc) que causaram aumento durante algumas décadas, por estarem a melhorar, entretanto deixaram de progredir e logo o QI deixou de progredir. Mas como nos países do 3º Mundo não deixaram de progredir, pois ainda estão atrasados nisso tudo, os QIs lá vão subir. Quanto muito o que se pode prever é que os gaps entre países tenderão a reduzir-se se houver convergência económico-social.

« Última modificação: 2017-09-30 03:49:34 por Kin2010 »

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #933 em: 2017-09-30 04:00:12 »

Estás a gozar ou quê? Não são os estudos de adopção que são de 2017, o que é de 2017 é um artigo de revisão que menciona os vários estudos anteriores, e chega ao valor de 12 ou mais. E esse paper de revisão é dos maiores especialistas da área, não é dos tipos obcecados por apontar difrenças. Envio o paper em anexo.

Esse artigo é surreal ao ignorar os testes para os quais existem mais dados com maior qualidade, coisas como SAT, LSAT, etc.

Olhando-se para os resultados desses testes, compreende-se porque é que são ignorados, claro. E a desculpa de agora existirem mais test-takers também não faz sentido. Se alguma coisa, agora serão ainda mais fiáveis.

De notar que os negros há 50-60 anos atrás tinham ambientes bastante mais desfavoráveis (em termos relativos), pelo que alguma aproximação será sempre de esperar. Mas os desvios hoje em dia ainda são muito significativos. Além disso, qual a desculpa para se acreditar que hispânicos possuem ambientes mais favoráveis? Afinal, a sequência continua sempre a ser negros-hispânicos-brancos-asiáticos.

Olhando para o gráfico, vê-se de facto uma grande diferença entre brancos e asiáticos de um lado e latinos e negros do outro. Mas não se vê uma grande diferença entre latinos e negros. Alguma talvez, mas assim por alto parece ligeira, as barras dos 2 grupos estão próximas.

Ora isto não suporta nada a tese racial-genética. O que são os "latinos" nos EUA? São imigrantes do México principalmente, que têm ascendência mestiça entre brancos espanhóis e ameríndios. Estes últimos derivaram de 2 grandes migrações através do Estreito de Beringue, uma há 12,000 anos e outra mais antiga. Ora as populações asiáticas que fizeram essa migração estavam sediadas no Nordeste da Ásia (provado geneticamente).

Essa região é próxima da Sibéria, China e Coreia, e logo teria as tais supostas pressões selectivas "do frio" que fazem bem aos genes do QI.

Se se testarem ameríndios modernos, os valores são próximos dos dos negros americanos e os seus antepassados vieram da Ásia fria e lá permaneceram dezenas de milhares de anos e só mais recentemente migraram para a América.

Onde é que isso suporta os populares modelos raciais (Asiáticos > brancos > negros), (frio > calor), etc?


Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #934 em: 2017-09-30 05:16:06 »
De resto a artificialidade desse modelo vê-se com outros exemplos.

Vamos imaginar que um certo grupo hoje tem grandes pontuações em andebol, por ex, os afro-americanos. Mas a diferença não é grande e muda imenso com o tempo. Vamos supor que esse grupo obtinha pontuações médias de 200 nos anos 1960s e depois subiu para 250 nos anos 1990, e depois para 270 hoje. E que os brancos também foram subindo gradualmente e hoje acontece obterem uma média de 240 -- que é 30 pontos abaixo dos 270 dos negros. E além disso tudo isto depende imenso de treino e prática de torneios.

Então vamos pensar que esta diferença que se vê hoje é explicada por os negros terem passado os últimos 50,000 anos em África, onde as pressões selectivas favoreciam o caçar pássaros atirando-lhes pedras mais do que favoreciam na Eurásia. E vamos imaginar que atirar pedras a pássaros é semelhante a atirar a bola no andebol. E devido a isso, temos genes que determinam a diferença de 30 pontos vista hoje. E que se lixe o facto de que os negros que hoje marcam 270 pontos no andebol, há umas décadas marcavam só 200, e tinham os mesmos genes favorecidos pela caça aos pássaros à pedrada.

Isto tudo são as chamadas "just so stories" ou histórias da carochinha com uma pitada de evolução para parecerem mais credíveis.


vbm

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #935 em: 2017-09-30 10:10:32 »
Basquinho,
não sabia que sofrias de complexo de inferioridade! 8)

Nem desconfiavas, rapariga!?
É qu'eu disfarço muito bem!


Ou, por outra,
eu sou do Porto
e não disfarço!











Zel

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #936 em: 2017-09-30 10:26:06 »
como eu expliquei o flynn effect esta a desaparecer nos paises desenvolvidos, podes investigar isso por ti. o que a tabela mostra eh um aumento do QI espanhol entre 1963 e 1991.
mas nao podes pegar nisso e fazer uma recta linear no tempo para os ultimos 30 anos devido ao flynn effect estar a desaparecer

por exemplo
In Australia, 6–11-year-olds' IQ, as measured by the Colored Progressive Matrices, has shown no increase from 1975–2003.[47]
In the United Kingdom, a study by Flynn (2009) found that tests carried out in 1980 and again in 2008 show that the IQ score of an average 14-year-old dropped by more than two points over the period

E em que é que essa tendência de estagnação refuta a tese de que as diferenças racias são muito ou quase totalmente ambientais?

Essa estagnação pode ser porque os factores culturais (leitura, instrução, tecnologias de informação, etc) que causaram aumento durante algumas décadas, por estarem a melhorar, entretanto deixaram de progredir e logo o QI deixou de progredir. Mas como nos países do 3º Mundo não deixaram de progredir, pois ainda estão atrasados nisso tudo, os QIs lá vão subir. Quanto muito o que se pode prever é que os gaps entre países tenderão a reduzir-se se houver convergência económico-social.

a estagnacao do flynn effect refuta o que disseste sobre espanha, entendes isso? investaste dados de QI em espanha e agora nao admites.

mas o que refuta a tua tese que liga o flynn effect ao gap eh a correlacao negativa entre os dois (eu coloquei aqui um estudo que provou isso, se nao leste vai ler para tras)
tudo o que tens feito ultimamente eh ligar o flynn effect ao gap e isso esta comprovamente errado
sim, teoricamente pode haver outros factores mas eh bom que percebas que tens de mudar de tese

o que me parece insofismavel neste discussao toda eh que pelo menos parte do gap eh hereditario, podemos concordar nisso ?
« Última modificação: 2017-09-30 10:57:56 por Camarada Neo-Liberal »

vbm

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #937 em: 2017-09-30 10:31:58 »
Tens aqui uma crispação desnecessária. Os estudos que existem, são compatíveis com a ideia de existir uma componente genética para as diferenças raciais. Mas também são compatíveis com não existir nenhuma. O único especialista no Mundo que afirma taxativamente que não existe nenhuma, que eu saiba, é o Richard Nisbett. Os outros o que dizem é que as 2 hipóteses se mantêm. Porém, também pode existir alguma influência genética e ser irrisoriamente pequena, comparada com os outros factores e com a variação intra-grupo. Esta hipótese mantém-se como uma das mais ou a mais plausível. O Zenith já disse que também defende que esta é a mais plausível, e também já disse que se mantém aberto às outras. Não há necessidade de tantas acusações.

Para mim, é óbvio, que as 'hipóteses'
têm ainda de ser mais alargadas,
porquanto tal é o que a experiência empírica
sugere: há múltiplas formas de inteligência dos viventes.

Pois, não sabemos nós que os animais,
para lá do instinto, da experiência
e do hábito, mostram provas
de inteligência!?


O mais espectacular, quanto a mim,
irá ser quando privarmos com seres
racionais inumanos!

Para já, o contacto e convívio com raças
e sociedades diferentes da nossa
é a fonte de onde brotam
as maiores surpresas
de raciocínio!

Se falares com um 'branco', tens mais de 95%
de probabilidade de antecipar o que ele vai dizer,
comentar ou responder a um tema que hajas proposto!

Com um 'preto', a probabilidade é a mesma,
só que... de ficares surpreendido com
o que sairá da sua boca!


Mas também há 'coisas' de previsibilidade imediata.

Um dia marcaram-me um encontro em Chelas
onde nunca tinha ido na vida!

Então, cheguei e a primeira coisa que fiz
foi abordar um residente e perguntar-lhe
onde era aquele endereço. Logo se ofereceu
para me guiar, dei-lhe boleia e acompanhado
pelo 'cicerone' resolvi tudo às mil maravilhas!

Se tivesse a cultura apropriada,
fecharia a historinha com algum
provérbio apropriado em latim...

Assim, nada ensino.
Ou digamos, 'para bom entendedor,
                              meia historinha basta'

Zel

  • Visitante
Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #938 em: 2017-09-30 10:41:24 »
Gostaria que colocasses aqui quais são os papers que dizem isso, e que resposta dão a isso o Turkheimer et al, pois estes últimos dizem que houve avanço de >12 pontos com a adopção. Os dados que aí postas devem ser uma selecção enviezada pelos seus autores.


ja tinha colocado o estudo, vai procurar. custa a acreditar que te passou ao lado pois ja o meti aqui variadas vezes.

em relacao ao estudo de que falas, onde esta ele? onde? nao vejo. onde? ha? onde?
nao eh engracado que o autor do artigo nao tenha dado nenhuma referencia?

o unico estudo que eu sei e que da um resultado assim foi todo mal feito, foi com criancas demasiado novas e com apenas 23 de populacao
se ha outro mete-o aqui. senao cala-te com isso, pois nao tens nada

alias o Turkheimer tem fama de fazer ma ciencia e de ser politicamente motivado, uma das coisas que ele faz eh usar criancas demasiado
novas para ver o gap de QI. (qt mais novos menor o gap de QI e mais o ambiente eh importante. mas para os adultos eh ao contrario, o QI eh 80% genetico
para adultos e sao os adultos que interessam no gap, como eh obvio.)

mas faz mais do que isso.

tens aqui um exemplo bem explicado de como o Turkheimer faz ma ciencia e esconde a verdade dos factos
http://humanvarieties.org/2014/03/24/about-that-gene-environment-interaction-study-by-turkheimer-et-al/

usando a data que o Turkheimer usou para o estudo dele chega-se a conclusao que ha um gap racial hereditario
comico que ele tenha escondido isso, nao eh?


Esse link acima é de um blogue. É escrito por um tal "Dalliard", ou seja um nickname. E achas isso ciência séria?

Além disso, o que ele ataca no Turkheimer é outra coisa: a afirmação deste de que a própria heritabilidade do QI depende da classe social.


nao leste com atencao nenhuma, ele baseia-se noutro estudo que usou data partilhada e com as mesmas caracteristicas estatisticas



« Última modificação: 2017-09-30 10:50:23 por Camarada Neo-Liberal »

Zel

  • Visitante
Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #939 em: 2017-09-30 10:49:25 »

como sempre comentas coisas que nao interessam e ninguem esta a falar delas, nunca ninguem argumentou que o QI nao tem subido

o argumento era sobre as diferencas de QI DENTRO de espanha e italia no presente, e era uma mera especulacao
o QI espanhol ando nos 98 mas difere entre regioes, qd mais a sul mais baixo; o mesmo padrao acontece em italia
e sabias que os arabes de segunda geracao tem QIs muito mais baixos que os etnicamente europeus dos paises onde estao integrados?
estamos a falar de gente que participa na mesma sociedade, no mesmo sistema educativo, fala a mesma lingua e tem boa alimentacao
informa-te sobre isso, pois mais uma vez nao estas a par da coisa

sobre o flynn effect... tu argumentas com as caraibas como se isso fosse surpresa alguma. claro que o flynn effect eh mais forte em paises que eram miseraveis.
a tua surpresa mostra que nao percebes os mecanismos em causa. mas o flynn effect em paises ricos neste momento eh quase inexistente

por exemplo
In Australia, 6–11-year-olds' IQ, as measured by the Colored Progressive Matrices, has shown no increase from 1975–2003.[47]
In the United Kingdom, a study by Flynn (2009) found that tests carried out in 1980 and again in 2008 show that the IQ score of an average 14-year-old dropped by more than two points over the period

portanto por curiosidade podias mostrar os dados que indicam que o QI espanhol era de 85 ha 30 anos atras?


Em anexo está um artigo de 2012. Uma tabela lá para o fim mostra os ganhos de QI médio de muitos países, em décadas. Espanha e Argentina têm os maiores, na casa dos 20 pontos (desde os anos 60). Se se presumir que hoje a média de Espanha é 98, nos anos 60 era de 76.

Eu lembrava-me de ter lido esta info em artigos mas não me lembrava da fonte. Li isso há ~20 anos. Fiz agora novas buscas e mando o artigo em anexo.

O que dizes acima sobre alimentação é pouco relevante: tudo indica que a nutrição só baixa o QI se for mesmo muito má. As causas do efeito Flynn devem ser outras.

como eu expliquei o flynn effect esta a desaparecer nos paises desenvolvidos, podes investigar isso por ti. o que a tabela mostra eh um aumento do QI espanhol entre 1963 e 1991.
mas nao podes pegar nisso e fazer uma recta linear no tempo para os ultimos 30 anos devido ao flynn effect estar a desaparecer

por exemplo
In Australia, 6–11-year-olds' IQ, as measured by the Colored Progressive Matrices, has shown no increase from 1975–2003.[47]
In the United Kingdom, a study by Flynn (2009) found that tests carried out in 1980 and again in 2008 show that the IQ score of an average 14-year-old dropped by more than two points over the period

devido a isto o que tu afirmaste para o QI espanhol foi uma mera especulacao tua sem factos
o flynn effect esta qs morto nos paises desenvolvidos. mas o gap racial de QI mantem-se

Uma especulação minha? Depois de eu ter aqui postado o paper (Flynn 2012, ver lá atrás)? Ora vê lá a tabela 5a do paper. Na Argentina subiram 28 pontos e na Espanha 19 pontos desde os anos 60 até aos anos 90. Outros países na tabela aparecem com ganhos iguais ou maiores, mas isso é em relação aos anos 40 ou 50.

País, idade média do cohorte, ganho do QI, período, taxa de ganho anual

France                18+ 25.12 1949–1974 (1.005)
Belgium Flemish  18+ 7.82 1958–1967 0.869
La Plata              19–24 27.66 1964–1998 0.814
Belgium Walloon 18+ 6.47 1958–1967 0.719
Spain                 18+ 19.20 1963–1991 0.686
The Netherlands  18 20.00 1952–1982 0.667
Israel female      17.5 5.09 1976–1984 0.637
Israel male         17.5 7.35 1971–1984 0.565
Great Britain      18–67 27.00 1942–1992 0.540
Norway              19–20 8.80 1954–1968 0.629
Norway              19–20 7.90 1968–1993 0.316
Norway              19–20 0.30 1993–2002 0.033

tu avancaste com um numero para o aumento de QI em espanha no periodo 1987-2017 de 15 pontos que FOI PURA INVENCAO TUA, isto eh um facto

nao tens dados nenhuns sobre isso, zero

a unica data que tu tens para esse periodo de 30 anos eh a da noruega e essa data da noruega confirma a morte do flynn effect (ver acima). ou seja tu meteste aqui data que confirma o teu proprio erro em espanha e nem te apercebeste, ironico

« Última modificação: 2017-09-30 19:05:46 por Camarada Neo-Liberal »