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Autor Tópico: Politicamente correcto  (Lida 127781 vezes)

Counter Retail Trader

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Re: Politicamente correcto
« Responder #1540 em: 2020-07-28 09:59:11 »
Tu enredado nos teus medos e preconceitos nunca arranjas coragem para ir ao local e verificar como realmente é a vida.
Perde o medo e vai lá viver um ano. Depois talvez dê algum valor à tua opinião. Até lá ela vale tanto como a de uma criança de 3 anos.
Curiosamente é um argumento que serve para outras coisas. É muito fácil estar na Foz, em Campo de Ourique ou em Telheiras a mandar postas de pescada sobre a intolerância que existe para com os ciganos, sem perceber o que é o modo de vida ou o que é ter de partilhar o prédio ou bairro com eles. Vão para lá viver e depois talvez dê valor às opiniões dos meninos do Parque das Nações.
Estás a falar de duas coisas diferentes. Uma é incomodidade de partilhar prédio e outra é o perigosidade. Quanto à incomodidade nem é preciso pensar em ciganos basta estudantes. Tenho um apartamento arrendado a estudantes e há um mês e tal recebi chamada da administradora a queixar-se que faziam festas até às 4. Lá tive de falar com eles mas como passados poucos dias aulas terminaram coisa serenou. Outra é a perigosidade. Pessoalmente não tenho problemas em andar em bairros quer aqui em Portugal quer no estrangeiro.
Já me aconteceu em várias viagens ter marcado as coisas à ultima da hora e para não pagar preços exorbitantes de hotel ir para bairros que classificariam de pouco recomendáveis. Algumas vezes hotel pouco acima de uma espelunca, mas em termos de hábitos  não foi razão para eu não sair e caminhar um pouco à noite.
No post a que te referes eu apresenteio testemunho de uma pessoa que viveu lá e mantém contactos, e o que quiz dizer é que em nenhum momento a pessoa transmitiu a ideia que vivia num clima de terror. O meu testemunho é indirecto mas usa referencias directas e parece que  vivência das pessoas difere bastante das ideias que pessoas que nada conhecem interiorizam ao ler uns textos panfletários.
Eu não me referia à perigosidade, mas sim à incomodidade. Aqueles que acham que há preconceito contra ciganos, deviam ir viver com eles uns dias. É fácil arrotar postas de pescada a partir do seu apartamento em Alvalade.

Em relação ao teu conhecimento indirecto vale o que vale. Faz lembrar as pessoas que vão a Cuba, acharam porreiro, não viveram as agruras do dia a adia, e põe-se a perorar que afinal aquilo não é como dizem. Isto com base numa visita de uma semana. Já se acham especialistas em Cuba.

O mesmo porque se conhece uma pessoa de lá. Ora que car*. Conhece uma pessoa e fica com a ideia certa ? Uma única pessoa chega para formar uma opinião ?! E se essa pessoa tivesse a opinião contrária ?
Eu tenho uma tia minha que acha que Lisboa é perigosíssima (ela sempre teve a tara dos assaltos e vê perigo em todo o lado). Se o Zenith fosse frances e falasse com a minha tia ia ficar com a ideia de que em Lisboa não se podia meter o pé na rua sem ser assaltado.
Ou seja, por um lado criticas os outros por formarem opiniões infundadas mas, por outro, formas opiniões com base num testemunho de uma pessoa.

Além disso não sei se devo aceitar como válida a opinião de um gajo que leva uma porrada na cabeça, fica desmaiado e acha que é normal isso acontecer na via pública.  ;D

depende da zona de Alvalade...há la bairro com ciganos...ou havia...tao bom que so tinha praticamente ciganos... ;D

Robusto

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Re: Politicamente correcto
« Responder #1541 em: 2020-07-28 10:31:11 »
Para quem só consome SICN, Publico, Expresso, NYT, etc. é essencial - se se quiser complementar - ler alguém tipo Vasco Pulido Valente (infelizmente já não é possível), duma caustica Helena Matos, do Carlos Guimarães Pinto ou tiradas curtas, mas na mouche, de um João Miranda no twitter.
A Helena Matos que falas deve ser a mesma que escreve no Blasfémias?

Automek

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Re: Politicamente correcto
« Responder #1542 em: 2020-07-28 10:37:45 »
Para quem só consome SICN, Publico, Expresso, NYT, etc. é essencial - se se quiser complementar - ler alguém tipo Vasco Pulido Valente (infelizmente já não é possível), duma caustica Helena Matos, do Carlos Guimarães Pinto ou tiradas curtas, mas na mouche, de um João Miranda no twitter.
A Helena Matos que falas deve ser a mesma que escreve no Blasfémias?
Exacto.

itg00022289

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Re: Politicamente correcto
« Responder #1543 em: 2020-07-28 10:49:21 »
Tu enredado nos teus medos e preconceitos nunca arranjas coragem para ir ao local e verificar como realmente é a vida.
Perde o medo e vai lá viver um ano. Depois talvez dê algum valor à tua opinião. Até lá ela vale tanto como a de uma criança de 3 anos.
Curiosamente é um argumento que serve para outras coisas. É muito fácil estar na Foz, em Campo de Ourique ou em Telheiras a mandar postas de pescada sobre a intolerância que existe para com os ciganos, sem perceber o que é o modo de vida ou o que é ter de partilhar o prédio ou bairro com eles. Vão para lá viver e depois talvez dê valor às opiniões dos meninos do Parque das Nações.
Estás a falar de duas coisas diferentes. Uma é incomodidade de partilhar prédio e outra é o perigosidade. Quanto à incomodidade nem é preciso pensar em ciganos basta estudantes. Tenho um apartamento arrendado a estudantes e há um mês e tal recebi chamada da administradora a queixar-se que faziam festas até às 4. Lá tive de falar com eles mas como passados poucos dias aulas terminaram coisa serenou. Outra é a perigosidade. Pessoalmente não tenho problemas em andar em bairros quer aqui em Portugal quer no estrangeiro.
Já me aconteceu em várias viagens ter marcado as coisas à ultima da hora e para não pagar preços exorbitantes de hotel ir para bairros que classificariam de pouco recomendáveis. Algumas vezes hotel pouco acima de uma espelunca, mas em termos de hábitos  não foi razão para eu não sair e caminhar um pouco à noite.
No post a que te referes eu apresenteio testemunho de uma pessoa que viveu lá e mantém contactos, e o que quiz dizer é que em nenhum momento a pessoa transmitiu a ideia que vivia num clima de terror. O meu testemunho é indirecto mas usa referencias directas e parece que  vivência das pessoas difere bastante das ideias que pessoas que nada conhecem interiorizam ao ler uns textos panfletários.
Eu não me referia à perigosidade, mas sim à incomodidade. Aqueles que acham que há preconceito contra ciganos, deviam ir viver com eles uns dias. É fácil arrotar postas de pescada a partir do seu apartamento em Alvalade.

Em relação ao teu conhecimento indirecto vale o que vale. Faz lembrar as pessoas que vão a Cuba, acharam porreiro, não viveram as agruras do dia a adia, e põe-se a perorar que afinal aquilo não é como dizem. Isto com base numa visita de uma semana. Já se acham especialistas em Cuba.

O mesmo porque se conhece uma pessoa de lá. Ora que car*. Conhece uma pessoa e fica com a ideia certa ? Uma única pessoa chega para formar uma opinião ?! E se essa pessoa tivesse a opinião contrária ?
Eu tenho uma tia minha que acha que Lisboa é perigosíssima (ela sempre teve a tara dos assaltos e vê perigo em todo o lado). Se o Zenith fosse frances e falasse com a minha tia ia ficar com a ideia de que em Lisboa não se podia meter o pé na rua sem ser assaltado.
Ou seja, por um lado criticas os outros por formarem opiniões infundadas mas, por outro, formas opiniões com base num testemunho de uma pessoa.

Além disso não sei se devo aceitar como válida a opinião de um gajo que leva uma porrada na cabeça, fica desmaiado e acha que é normal isso acontecer na via pública.  ;D

Há uns anos tive um colega no mba, português, que cresceu e trabalhava na África do Sul, e que mandava umas bocas um bocado racistas.
Nós chateávamo-lo um bocado porque achávamos que aquilo era um pouco para lá do aceitável, a resposta dele era:
"Se vocês, que são pessoas normais, vivessem lá também eram racistas"

Esse meu colega era aquilo que podemos catalogar de  um tipo "porreiro".


Automek

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Re: Politicamente correcto
« Responder #1544 em: 2020-07-28 11:00:11 »
Eu podia dar vários exemplos mas iam responder com o argumento favorito: então e os não-ciganos não fazem isso também ?

Os defensores de minorias não conseguem perceber o que são %, apesar de verem outros fenómenos e perceberem que os tipos de uma claque de futebol são mais susceptíveis de causarem distúrbios do que os restantes adeptos. E, contudo, os restantes adeptos de vez em quando também podem causar distúrbios.

É escusado debater com quem não percebe %. São pessoas que entre vender gelados à porta do cemitério ou na praia não vêm diferença, com o argumento de que "também há pessoas à porta do cemitério que comem gelados". São incapazes de peceber que há coisas muito mais frequentes ou prováveis em determinados sítios ou com determinados grupos.



Automek

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Re: Politicamente correcto
« Responder #1545 em: 2020-07-28 11:03:49 »
É por isso que "família invade quartel de bombeiros na Ponte de Sor e agride voluntários" é quase certo serem ciganos.

O tipo de Lisboa, ceguinho pela ideologia da tolerância, acha que a probabilidade de serem ciganos ou não-ciganos é igual porque também há famílias não-ciganas que podem agredir bombeiros.
Não conseguem contextualizar "Ponte de Sor" + "agressão em família" e avaliar probabilidades. Desconhecem o mundo real.

Zenith

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Re: Politicamente correcto
« Responder #1546 em: 2020-07-28 13:15:28 »
Tu enredado nos teus medos e preconceitos nunca arranjas coragem para ir ao local e verificar como realmente é a vida.
Perde o medo e vai lá viver um ano. Depois talvez dê algum valor à tua opinião. Até lá ela vale tanto como a de uma criança de 3 anos.
Curiosamente é um argumento que serve para outras coisas. É muito fácil estar na Foz, em Campo de Ourique ou em Telheiras a mandar postas de pescada sobre a intolerância que existe para com os ciganos, sem perceber o que é o modo de vida ou o que é ter de partilhar o prédio ou bairro com eles. Vão para lá viver e depois talvez dê valor às opiniões dos meninos do Parque das Nações.
Estás a falar de duas coisas diferentes. Uma é incomodidade de partilhar prédio e outra é o perigosidade. Quanto à incomodidade nem é preciso pensar em ciganos basta estudantes. Tenho um apartamento arrendado a estudantes e há um mês e tal recebi chamada da administradora a queixar-se que faziam festas até às 4. Lá tive de falar com eles mas como passados poucos dias aulas terminaram coisa serenou. Outra é a perigosidade. Pessoalmente não tenho problemas em andar em bairros quer aqui em Portugal quer no estrangeiro.
Já me aconteceu em várias viagens ter marcado as coisas à ultima da hora e para não pagar preços exorbitantes de hotel ir para bairros que classificariam de pouco recomendáveis. Algumas vezes hotel pouco acima de uma espelunca, mas em termos de hábitos  não foi razão para eu não sair e caminhar um pouco à noite.
No post a que te referes eu apresenteio testemunho de uma pessoa que viveu lá e mantém contactos, e o que quiz dizer é que em nenhum momento a pessoa transmitiu a ideia que vivia num clima de terror. O meu testemunho é indirecto mas usa referencias directas e parece que  vivência das pessoas difere bastante das ideias que pessoas que nada conhecem interiorizam ao ler uns textos panfletários.

a que bairros é que foste?

Lembro-me de uma vez ter ido a Estocolmo e como havia lá qq coisa a decorrer e fiz reserva em cima da hora fiquei fora da cidade. Hotel era junto a uma estação de metro, não estava integrado no bairro mas a uns 200-300 m começava um bairro de refugiados. Andei por lá maioria pareceu-me Somali.

Em Bruxelas também por haver eventos e eu fazer coisas á ultima da hora, fiquei na periferia da cidade, não me lembra se ainda era Bruxelas cidade  ou já Molenbeek. Predominantemente arabe, o dono do hotel também árabe (meu quarto até tinha janela partida com uma compostura de fita adesiva). Muitos árabes na rua comércios e kiosques ao ar livre.
Outra vez perto da gare do também hotel fraquinho (mas sem vidros partidos), bairro de estrangeiros (não exclusivamente muçulmanos) bastante degradado mas muito menos gente na rua.

Lembro-me de também ter estado em LA num bairro predominantemente de negros, mas aí até achei simpático. Na altura era novo (bem continuo a ser novo :-)), e ao andar na rua algumas miúdas até me cumprimentavam quando eu passeava rua e nos cruzavamos  ;D

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Re: Politicamente correcto
« Responder #1547 em: 2020-07-28 13:28:51 »
Necessitam de uma opinião validada pela convivência de bairro com ciganos? Então está bem, eu respondo. :D
Estive 1 ano a viver num bairro com família de etnia cigana e já agora de etnias africanas. Mas passei muitos anos em que as férias também eram lá passadas.
O que tenho a dizer é que é o local mais calmo em termos de assaltos. Os agarrados podem roubar em todo o lado, menos naquele bairro.  :D
Por vezes existiam conflitos entre os ciganos e os africanos, mas entre o resto das pessoas não havia problema.
À uns tempos a família de ciganos foi despejada e não sei como está agora o ambiente. Mas está bom com certeza.
Satisfeitos?  :D

são marcos também é , ate terem ido ter com o rapaz , raptado e morto.

São sempre bairros pacíficos ate deixarem de ser…, porque a probabilidade é mais elevada.
Houve uma altura que os snacks , cafés nesses bairros eram assaltados varias vezes por semana...tal como as bombas de gasolina por la perto.

É mais que obvio que viver nesse bairro significa o poder assistir a um homicido ou levar com bala perdida...

vbm

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Re: Politicamente correcto
« Responder #1548 em: 2020-07-28 13:35:17 »
A minha experiência pessoal de bairros 'perigosos', foram três!

Há muitos anos, em Bangkok receio ao ter saído à noite, só,
para fumar umas cigarradas. Em todo ocaso, um ano
mais tarde, após experiência do Oriente,
nas calmas vagueei por Singapura
nocturna, sem puto de medo,
por nosso corpo europeu
se avantajar a meia-
dúzia de corpos
débeis asiáticos...
(se bem que nada sei de judo's
e quejandas artes...)


Outra foi Maputo e arredores de Algés,
também aqui há já uma porção de anos.
Os bairros de lata de Algés eram palácios
comparados com as imediações de Maputo!
Uma miséria!

Por fim, também há já um certo tempo, numa ida a Chelas
tratar já não lembro o quê, algum receio, - mais do meu
empregador do que meu... -:). Mas, decidido arranquei
e logo encontrei uma solução salvo-conduto! Perguntei
a um preto, onde ficava o endereço onde queria ir. Ele
começou a explicar, e como eu nunca percebo o que
me explicam de trajectos, propus-lhe que ele entrasse
pró carro e fosse indicando o caminho. Assim fiz.
Atendimento-Vip!

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Re: Politicamente correcto
« Responder #1549 em: 2020-07-28 13:46:36 »
Tu enredado nos teus medos e preconceitos nunca arranjas coragem para ir ao local e verificar como realmente é a vida.
Perde o medo e vai lá viver um ano. Depois talvez dê algum valor à tua opinião. Até lá ela vale tanto como a de uma criança de 3 anos.
Curiosamente é um argumento que serve para outras coisas. É muito fácil estar na Foz, em Campo de Ourique ou em Telheiras a mandar postas de pescada sobre a intolerância que existe para com os ciganos, sem perceber o que é o modo de vida ou o que é ter de partilhar o prédio ou bairro com eles. Vão para lá viver e depois talvez dê valor às opiniões dos meninos do Parque das Nações.
Estás a falar de duas coisas diferentes. Uma é incomodidade de partilhar prédio e outra é o perigosidade. Quanto à incomodidade nem é preciso pensar em ciganos basta estudantes. Tenho um apartamento arrendado a estudantes e há um mês e tal recebi chamada da administradora a queixar-se que faziam festas até às 4. Lá tive de falar com eles mas como passados poucos dias aulas terminaram coisa serenou. Outra é a perigosidade. Pessoalmente não tenho problemas em andar em bairros quer aqui em Portugal quer no estrangeiro.
Já me aconteceu em várias viagens ter marcado as coisas à ultima da hora e para não pagar preços exorbitantes de hotel ir para bairros que classificariam de pouco recomendáveis. Algumas vezes hotel pouco acima de uma espelunca, mas em termos de hábitos  não foi razão para eu não sair e caminhar um pouco à noite.
No post a que te referes eu apresenteio testemunho de uma pessoa que viveu lá e mantém contactos, e o que quiz dizer é que em nenhum momento a pessoa transmitiu a ideia que vivia num clima de terror. O meu testemunho é indirecto mas usa referencias directas e parece que  vivência das pessoas difere bastante das ideias que pessoas que nada conhecem interiorizam ao ler uns textos panfletários.

a que bairros é que foste?

Lembro-me de uma vez ter ido a Estocolmo e como havia lá qq coisa a decorrer e fiz reserva em cima da hora fiquei fora da cidade. Hotel era junto a uma estação de metro, não estava integrado no bairro mas a uns 200-300 m começava um bairro de refugiados. Andei por lá maioria pareceu-me Somali.

Em Bruxelas também por haver eventos e eu fazer coisas á ultima da hora, fiquei na periferia da cidade, não me lembra se ainda era Bruxelas cidade  ou já Molenbeek. Predominantemente arabe, o dono do hotel também árabe (meu quarto até tinha janela partida com uma compostura de fita adesiva). Muitos árabes na rua comércios e kiosques ao ar livre.
Outra vez perto da gare do também hotel fraquinho (mas sem vidros partidos), bairro de estrangeiros (não exclusivamente muçulmanos) bastante degradado mas muito menos gente na rua.

Lembro-me de também ter estado em LA num bairro predominantemente de negros, mas aí até achei simpático. Na altura era novo (bem continuo a ser novo :-)), e ao andar na rua algumas miúdas até me cumprimentavam quando eu passeava rua e nos cruzavamos  ;D

num bairro lixado , ou mandam te embora porque pensam que es paisana ou es roubado no mínimo (quando digo roubado não é bem da forma clássica) . Claro também podem te querer vender alguma coisa , se recusas aumentam suspeitas sobre o teu propósito por la.

Zenith

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Re: Politicamente correcto
« Responder #1550 em: 2020-07-28 13:49:46 »


Há uns anos tive um colega no mba, português, que cresceu e trabalhava na África do Sul, e que mandava umas bocas um bocado racistas.
Nós chateávamo-lo um bocado porque achávamos que aquilo era um pouco para lá do aceitável, a resposta dele era:
"Se vocês, que são pessoas normais, vivessem lá também eram racistas"

Esse meu colega era aquilo que podemos catalogar de  um tipo "porreiro".

Um antigo professor meu retornado de Moçambique, bastante mais velho, mas que encontro de vez em quando e converso, contou-me que colegas de liceu em Lourenço Marques apesar de nem todos estarem em Portugal mantiveram contactos depois do 25 de Abril. Há meia dúzia de anos organizaram (aqui em Portugal) um almoço onde apareceram alguns ex-colegas que permaneceram em Moçambique, outros que foram para Af. Sul e claro os que vieram para Portugal. Entre os que vieram de Moçambique havia um ex-colega mulato, e o meu ex-professor conta que ao falar dos problemas de Moçambique o mulato lhe diz "sabes ò Zé os pretos são todos uns ladrões", e o meu ex-prof a dizer-me "passados 40 anos nem alguma afinidade na cor da pele mudaram as ideias da adolescência"  ;D
« Última modificação: 2020-07-28 14:00:03 por Zenith »

Automek

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Re: Politicamente correcto
« Responder #1551 em: 2020-07-28 13:52:39 »
Zenith, quando se fala numa zona ser perigosa, não é ser assaltado todos os dias  :D
Estar lá um fim de semana ou uma semana vale zero como avaliação para uma zona ser ou não perigosa. Eu também desci o Casal Ventoso nos velhos tempos, de carro e a pé, e não me aconteceu nada. Daí posso concluir que o Casal Ventoso era uma zona seguríssima em Lisboa.  ;D

O único sitio onde me roubaram a antena do carro foi numa cidade do interior alentejano, apesar do carro ter ficado muitas vezes no parque do metro de Odivelas, sem nunca ter acontecido nada. Conclusão: aqueles alentejanos são uns ladrões de antenas de carros do pior.

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Re: Politicamente correcto
« Responder #1552 em: 2020-07-28 14:05:31 »
Zenith, quando se fala numa zona ser perigosa, não é ser assaltado todos os dias  :D
Estar lá um fim de semana ou uma semana vale zero como avaliação para uma zona ser ou não perigosa. Eu também desci o Casal Ventoso nos velhos tempos, de carro e a pé, e não me aconteceu nada. Daí posso concluir que o Casal Ventoso era uma zona seguríssima em Lisboa.  ;D

O único sitio onde me roubaram a antena do carro foi numa cidade do interior alentejano, apesar do carro ter ficado muitas vezes no parque do metro de Odivelas, sem nunca ter acontecido nada. Conclusão: aqueles alentejanos são uns ladrões de antenas de carros do pior.

isso não é bem assim , é uma questão de probabilidade.
Na minha rua a probabilidade em seres assaltado ou agredido é 0% , já nos veículos a coisa já foi mais calma , normalmente também zero , menos quando há concertos (cenas africanas ou hip pop) de verão…. não convem deixares o carro aberto…
De resto pacifico , já deixei inúmeras vezes o carro aberto , uma ou outra vez com a carteira la dentro etc..

Automek

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Re: Politicamente correcto
« Responder #1553 em: 2020-07-28 14:11:39 »
A polícia de Seattle a atirar a toalha ao chão e a dizer, oficialmente, que a população está por sua conta nos riots.


https://twitter.com/Doranimated/status/1286860380741021696

Ainda bem que a chefe é mulher e negra. Pelo menos não é o heteropatriarcado que só sabe usar força ou o racista que queria era ir para a rua dar porrada em negros.
« Última modificação: 2020-07-28 14:14:30 por Automek »

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Re: Politicamente correcto
« Responder #1554 em: 2020-07-28 14:27:36 »


Há uns anos tive um colega no mba, português, que cresceu e trabalhava na África do Sul, e que mandava umas bocas um bocado racistas.
Nós chateávamo-lo um bocado porque achávamos que aquilo era um pouco para lá do aceitável, a resposta dele era:
"Se vocês, que são pessoas normais, vivessem lá também eram racistas"

Esse meu colega era aquilo que podemos catalogar de  um tipo "porreiro".

Um antigo professor meu retornado de Moçambique, bastante mais velho, mas que encontro de vez em quando e converso, contou-me que colegas de liceu em Lourenço Marques apesar de nem todos estarem em Portugal mantiveram contactos depois do 25 de Abril. Há meia dúzia de anos organizaram (aqui em Portugal) um almoço onde apareceram alguns ex-colegas que permaneceram em Moçambique, outros que foram para Af. Sul e claro os que vieram para Portugal. Entre os que vieram de Moçambique havia um ex-colega mulato, e o meu ex-professor conta que ao falar dos problemas de Moçambique o mulato lhe diz "sabes ò Zé os pretos são todos uns ladrões", e o meu ex-prof a dizer-me "passados 40 anos nem alguma afinidade na cor da pele mudaram as ideias da adolescência"  ;D
Muito bom :)

Mas dá uma uma perspectiva na linha do que o Auto vai escrevendo, viver uma realidade é bem diferente do que descrevê-la no conforto de um local tranquilo.

lee

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Re: Politicamente correcto
« Responder #1555 em: 2020-07-28 18:07:14 »
cada vez tento perder menos tempo a discutir estas coisas

No workplace então recuso-me a discustir qq assunto politico se não sou perseguido pela inquisição do politicamente correcto e do cancel culture

mas achei piada a este, acho que o pesosal que comenta aqui no forum (acompanho só de vez em quando esta parte) ainda nao se apercebeu da maquina toda atras da censura nos social media

https://www.youtube.com/watch?v=bxXE0Txdzzo

Robusto

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Re: Politicamente correcto
« Responder #1556 em: 2020-07-28 18:48:09 »
Lee,
Como diz o ditado, nem tanto ao mar nem tanto à terra... é preocupante que as atuais "narrativas" sejam controladas por uma porção dos media (é por essas e por outras que não assisto TV), mas daí a defender que o atual presidente dos usa pode continuar a disparar disparates sem qualquer tipo de factual-check ainda vai uma distância.
Sim, eu sei que o gajo foi eleito e que há uma parte da população que se não gosta, tem mais é que votar contra na eleição seguinte. Mas também sei que nem sempre a vontade da maioria é a mais... digamos... "sensata".

Zenith

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Re: Politicamente correcto
« Responder #1557 em: 2020-07-28 19:45:41 »
O fulano tão indignado com youtube e mesmo assim escolhe essa mesma plataforma para denunciar a escandaleira da actução do youtbe e as ligações a forças politicas que querem amordaçar a liberdade.
A explicação é simples, youtube, face, twitter temm regras acerca dos conteúdos que podem ou não podem ser publicados (para o youtube https://www.youtube.com/howyoutubeworks/policies/community-guidelines/) e o tal video infrigia alguma delas.
Entre os poderosos foram eliminados posts de Trump, Bolsonaro, Ali Khamenei ou Raul Castro mas todos os dias são eliminados milhares provnientes  de autores anónimos por obscenidade, pornografia ou ódio.
Basicamente isso mostra que as regras se aplicam a todos.
Mas se acham que missão oculta do Twitter é fazer lavagens ao cérebro não sei porque continuam a entrar lá.

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Re: Politicamente correcto
« Responder #1558 em: 2020-07-28 20:35:33 »
cada vez tento perder menos tempo a discutir estas coisas

No workplace então recuso-me a discustir qq assunto politico se não sou perseguido pela inquisição do politicamente correcto e do cancel culture

mas achei piada a este, acho que o pesosal que comenta aqui no forum (acompanho só de vez em quando esta parte) ainda nao se apercebeu da maquina toda atras da censura nos social media

https://www.youtube.com/watch?v=bxXE0Txdzzo

pior em malta pre 30 e pouco depois dos 30... mas nem precisas de ir tao longe....ha coisas muito menos sensiveis que se tornam muiiiito sensiveis.

vbm

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Re: Politicamente correcto
« Responder #1559 em: 2020-07-28 22:50:02 »
[  ] Mas se acham que missão oculta do Twitter é fazer lavagens ao cérebro não sei porque continuam a entrar lá.

Tanto mais incompreensível
quanto já tenham o próprio
Thinkfn que justamente
nos dispensa de tal
profusão de sites!