Cap 2 do libro em análise MORIN, Edgar,” os sete saberes e tal...”
Princípios de um conhecimento pertinente
Diz Morin:
É necessário conhecer os problemas chave do mundo que são “pluridisciplinares, transversais, multidimensionais, transnacionais, globais, e planetários”.
Para isso é necessário conhecer o contexto, considerar que que o global é um todo organizador do qual fazemos parte, que as unidades são complexas (homem, sociedade....) e portanto multidimensionais e interdependentes.
Portanto, para resolver uma questão global é preciso uma inteligência geral que integre dados particulares; o problema da especialização gera o individualismo o que é uma implicação não só intelectual mas também politica.
As dificuldades do conhecimento pertinentes advém da especialização e compartimentação do saber que gera ininteligibilidade, a inconsciência e a irresponsabilidade.
Assim, deve procurar-se a conjugação entre as partes e o todo, a conjugação entre análise e síntese.
Comentário meu:
Nem sei como poderia ser de outro modo, sempre me ensinaram isso, sempre me ensinaram a integrar as partes no todo. Bioquímica no 4º ano da faculdade fez esse exercício, eu faço esse exercício nas aulas, na estrutura da matéria e ... há alguma coisa mais integradora que a ecologia? Bom, finalmente dou-lhes um conceito-sintese: sustentabilidade ( ver o projecto eco-escolas) ver o programa da UNESCO para a sustentabilidade. Encarar o eco-escolas em toda a sua valência faz entender o todo do planeta: ambiente e homem em conjugação. As partes trabalham para o todo, integradas ganham sentido, projeta-se um futuro sustentável.
Na escola basta que exista um projecto (pode ser o Educativo) que contemple as várias partes, lhes de sentido, globalize. Não precisamos de projetinhos inventados em cima do joelho para garantir o trabalho sobre problemas chave. É só dar sentido ao que se faz, ganhar consciência do coletivo, racionalizar e englobar as partes num todo coerente e lógico- consciencializar!