Olá, Visitante. Por favor entre ou registe-se se ainda não for membro.

Entrar com nome de utilizador, password e duração da sessão
 

Autor Tópico: Ciência-Educação (análise de livrinhos)  (Lida 7479 vezes)

Smog

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 6754
    • Ver Perfil
Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« em: 2017-05-27 17:15:36 »
Este thread é dedicado á temática do título. A metodologia que seguirei será :
1ª parte : análise do autor
2ºparte: comentário critico meu
podem seguir-se comentários dos leitores.
wild and free

Smog

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 6754
    • Ver Perfil
Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #1 em: 2017-05-27 17:19:56 »
O primeiro livro em análise será:

MORIN, Edgar (1999) Os sete saberes para a educação do futuro", instituto Piaget, col. Horizontes Pedagógicos. 100pag.

MORIN, Edgar (1999) “ Os Sete saberes...” livro  referido.

Cap1- As cegueiras do conhecimento: o Erro e a Ilusão

“O desenvolvimento do conhecimento cientifico é um meio poderoso de deteção de erros e de luta contra as ilusões” e “A educação deve então dedicar-se à identificação das origens dos erros, de ilusões e de cegueiras”.(1999:25)
E segue descrevendo que os erros podem ser mentais (memórias) ; intelectuais (resistência das teorias); razão (racionalidade versus racionalização); paradigmáticas (geram imprinting e normalização); a noologia só pode ser combatida com outras ideias; é preciso acomodar o inesperado;
só a incerteza no conhecimento permite racionalidade pois permite a critica e auto-critica numa atitude prévia de constante interrogação.
A educação dever permitir a lucidez.

Comentário:

Os alunos não conseguem lidar com a incerteza do conhecimento quando são crianças. Na margem sul experimentei isso e isso gerou insegurança nos alunos. Eles precisam de apreender o paradigma cientifico e cultural no qual vivemos, precisamos normalizá-los, porque só isso lhes dá segurança para outros voos, ou seja, para enfrentar a adolescência na atitude de  questionamento. 8º,9º permitem começar a desafia-los para o questionamento de forma sistemática e sistematizada – desenvolvimento de pensamento critico consistente. Mas será a filosofia (10º) que a coisa poderá desabrochar e levá-los a ganhar lucidez e com isso, ganhar liberdade efetiva.
Os pequenitos podem ser questionados, podemos aproveitar e desenvolver a sua criatividade, mas depois teremos de normalizar e ensinar-lhes  o paradigma aceite em cada momento- só isso lhes permitirá integra-los na sociedade onde vivem, embebe-los da cultura de raiz judaico-cristã onde estão mergulhados. Quando se fala em conhecimento, é o tal, o do paradigma vigente. Durante o processo tenhamos em mente os erros e ilusões, presentes no conhecimento que passamos... será que somos assim tão lúcidos, nós próprios?


« Última modificação: 2017-05-28 10:31:30 por smog »
wild and free

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13742
    • Ver Perfil
Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #2 em: 2017-05-27 17:40:43 »
Excelente!

E o máximo de iluminismo é entender
a limitação do paradigma da nossa
cultura. É como saber sair
e entrar na caverna
da nossa própria
mente,

e assim compreendermo-nos
bem como aos nossos semelhantes.

Smog

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 6754
    • Ver Perfil
Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #3 em: 2017-05-27 20:59:23 »
É verdade, erros e ilusões todos passamos/transmitimos.
Eu costumo pensar que a biologia é um curso de cultura geral : vai do átomo ao Universo sem esquecer a cultura humana (e não é só a cientifica...), ainda temos a sexualidade, substancias psicoativas, alimentação, saúde psiquiátrica e a .... politica ambiental. Por muito culta que seja nunca chego lá inteiramente. Mas haverá alguém que possua um saber enciclopédico destes? Ah! E ainda tenho que discutir religião... será que ficou alguma coisa de fora?
 >:( ;D

edit: já me estava a esquecer da pedagogia: didáticas, psicologia educacional, Métodos e Técnicas em Educação e ...claro: politica educativa para sobreviver na selva.
« Última modificação: 2017-05-27 21:02:16 por smog »
wild and free

Zakk

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2271
    • Ver Perfil
Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #4 em: 2017-05-27 21:05:00 »
És prof de biologia?
Eu tou fora do tópico ( detesto ler ;D)

Smog

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 6754
    • Ver Perfil
Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #5 em: 2017-05-27 22:14:49 »
És prof de biologia?
Eu tou fora do tópico ( detesto ler ;D)
Não, sou uma funcionária pública parasita que vive dos rendimentos de quem anda a cavar batatas. >:(
wild and free

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13742
    • Ver Perfil
Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #6 em: 2017-05-27 22:18:57 »
[ ] sou uma funcionária pública parasita que vive dos rendimentos de quem anda a cavar batatas. >:(

Lol


Smog

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 6754
    • Ver Perfil
Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #7 em: 2017-05-28 10:30:27 »
Cap 2 do libro em análise MORIN, Edgar,” os sete saberes e tal...”

Princípios de um conhecimento pertinente


Diz Morin:
É necessário conhecer os problemas chave do mundo que são “pluridisciplinares, transversais, multidimensionais, transnacionais, globais, e planetários”.
Para isso é necessário conhecer o contexto, considerar que que o global é um todo organizador do qual fazemos parte, que as unidades são complexas (homem, sociedade....) e portanto multidimensionais e interdependentes.
Portanto, para resolver uma questão global é preciso uma inteligência geral que integre dados particulares; o problema da especialização gera o individualismo o que é uma implicação não só intelectual mas também politica.
As dificuldades do conhecimento pertinentes advém da especialização e compartimentação do saber que gera ininteligibilidade, a inconsciência e a irresponsabilidade.
Assim, deve procurar-se a conjugação entre as partes e o todo, a conjugação entre análise e síntese.

Comentário meu:
Nem sei como poderia ser de outro modo, sempre me ensinaram isso, sempre me ensinaram a integrar as partes no todo. Bioquímica no 4º ano da faculdade fez esse exercício, eu faço esse exercício nas aulas, na estrutura da matéria e ... há alguma coisa mais integradora que a ecologia? Bom, finalmente dou-lhes um conceito-sintese: sustentabilidade ( ver o projecto eco-escolas) ver o programa da UNESCO para a sustentabilidade. Encarar o eco-escolas em toda a sua  valência faz entender o todo do planeta: ambiente e homem em conjugação. As partes trabalham para o todo, integradas ganham sentido, projeta-se um futuro sustentável.
Na escola basta que exista um projecto  (pode ser o Educativo) que contemple as várias partes, lhes de sentido, globalize. Não precisamos de projetinhos inventados em cima do joelho para garantir o trabalho sobre problemas chave. É só dar sentido ao que se faz, ganhar consciência do coletivo, racionalizar e englobar as partes num todo coerente e lógico- consciencializar!
« Última modificação: 2017-05-28 10:32:18 por smog »
wild and free

Zakk

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2271
    • Ver Perfil
Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #8 em: 2017-05-28 10:36:40 »
És prof de biologia?
Eu tou fora do tópico ( detesto ler ;D)
Não, sou uma funcionária pública parasita que vive dos rendimentos de quem anda a cavar batatas. >:(

Que desperdício de resposta...
Queres traduzir?

1 não tou para te aturar
2 não tens nada a ver com isso
3 tou numa altura difícil do mês

Smog

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 6754
    • Ver Perfil
Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #9 em: 2017-05-28 10:43:59 »
És prof de biologia?
Eu tou fora do tópico ( detesto ler ;D)
Não, sou uma funcionária pública parasita que vive dos rendimentos de quem anda a cavar batatas. >:(

Que desperdício de resposta...
Queres traduzir?

1 não tou para te aturar
2 não tens nada a ver com isso
3 tou numa altura difícil do mês
lol
não viste o Vasco a rir? ele já me conhece à 17 anos pela via virtual - ás vezes também lhe dou na cabeça... isso não tem nada a ver com o afeto, tem a ver com o meu sentido de humor que varia entre a ironia e até o humor negro!  :P
Aprende a lidar com as mulheres, ou seja, com seres humanos.
(não estou sozinha neste tipo de humor... há muita gente assim...dizem que é típico das pessoas inteligentes)

 ;D
wild and free

Zakk

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2271
    • Ver Perfil
Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #10 em: 2017-05-28 10:55:16 »
Desconfiava que a resposta ia ser esta, mulheres...
Nunca fui bom a entender mulheres, fazem me perder muito tempo com " flores"

Smog

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 6754
    • Ver Perfil
Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #11 em: 2017-05-28 10:57:02 »
Desconfiava que a resposta ia ser esta, mulheres...
Nunca fui bom a entender mulheres, fazem me perder muito tempo com " flores"
Passa para o thread da educação...este é sobre livros! :P
wild and free

Zenith

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5259
    • Ver Perfil
Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #12 em: 2017-05-28 11:38:39 »
És prof de biologia?
Eu tou fora do tópico ( detesto ler ;D)
Não, sou uma funcionária pública parasita que vive dos rendimentos de quem anda a cavar batatas. >:(
;D

Tridion

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2928
    • Ver Perfil
    • Tridion.twitter.com
Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #13 em: 2017-05-28 12:21:11 »
És prof de biologia?
Eu tou fora do tópico ( detesto ler ;D)
Não, sou uma funcionária pública parasita que vive dos rendimentos de quem anda a cavar batatas. >:(

Quem diz isso dos funcionários públicos anda a fazer um bom trabalho, porque foi assim que te definiste. Logo, deves em certo modo, concordar com parte da observação. O que é pena...
______________________________________
Bons Negócios
http://twitter.com/TridionTrader
http://theknownothinginvestor.com/

Smog

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 6754
    • Ver Perfil
Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #14 em: 2017-05-28 13:32:56 »
És prof de biologia?
Eu tou fora do tópico ( detesto ler ;D)
Não, sou uma funcionária pública parasita que vive dos rendimentos de quem anda a cavar batatas. >:(

Quem diz isso dos funcionários públicos anda a fazer um bom trabalho, porque foi assim que te definiste. Logo, deves em certo modo, concordar com parte da observação. O que é pena...

Citar
i·ro·ni·a
(latim ironia, -ae, do grego eironeía, -as, dissimulação, ignorância)

substantivo feminino

1.  [Retórica]  Expressão ou gesto que dá a entender, em determinado contexto, o contrário ou algo diferente do que significa.

2. Atitude de quem usa expressões ou gestos que dão a entender o contrário ou algo mais do que aquilo que parecem significar.

3.  [Por extensão]  Atitude ou dito em relação a algo ou alguém que serve para fazer fazer rir ou é assim entendido. = ESCÁRNIO, SARCASMO, TROÇA, ZOMBARIA

4. Acontecimento ou resultado totalmente diferente do que eram as expectativas (ex.: ironia trágica).
Confrontar: erronia.

"ironia", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/ironia [consultado em 28-05-2017].

Têm de aprender a googlar...não posso fazer tudo por voceses que me pagam o salário... ;D
wild and free

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13742
    • Ver Perfil
Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #15 em: 2017-05-28 18:05:34 »
Lol

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13742
    • Ver Perfil
Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #16 em: 2017-05-28 18:32:05 »
Cap 2 do libro em análise MORIN, Edgar,” os sete saberes e tal...”

Princípios de um conhecimento pertinente


Diz Morin:
É necessário conhecer os problemas chave do mundo que são “pluridisciplinares, transversais, multidimensionais, transnacionais, globais, e planetários”.
Para isso é necessário conhecer o contexto, considerar que que o global é um todo organizador do qual fazemos parte, que as unidades são complexas (homem, sociedade....) e portanto multidimensionais e interdependentes.
Portanto, para resolver uma questão global é preciso uma inteligência geral que integre dados particulares; o problema da especialização gera o individualismo o que é uma implicação não só intelectual mas também politica.
As dificuldades do conhecimento pertinentes advém da especialização e compartimentação do saber que gera ininteligibilidade, a inconsciência e a irresponsabilidade.
Assim, deve procurar-se a conjugação entre as partes e o todo, a conjugação entre análise e síntese.

Comentário meu:
Nem sei como poderia ser de outro modo, sempre me ensinaram isso, sempre me ensinaram a integrar as partes no todo. Bioquímica no 4º ano da faculdade fez esse exercício, eu faço esse exercício nas aulas, na estrutura da matéria e ... há alguma coisa mais integradora que a ecologia? Bom, finalmente dou-lhes um conceito-sintese: sustentabilidade ( ver o projecto eco-escolas) ver o programa da UNESCO para a sustentabilidade. Encarar o eco-escolas em toda a sua  valência faz entender o todo do planeta: ambiente e homem em conjugação. As partes trabalham para o todo, integradas ganham sentido, projeta-se um futuro sustentável.
Na escola basta que exista um projecto  (pode ser o Educativo) que contemple as várias partes, lhes de sentido, globalize. Não precisamos de projetinhos inventados em cima do joelho para garantir o trabalho sobre problemas chave. É só dar sentido ao que se faz, ganhar consciência do coletivo, racionalizar e englobar as partes num todo coerente e lógico- consciencializar!


Li os primeiros três livros de Morin, 'A natureza da natureza', 'A vida da vida', 'O conhecimento do conhecimento' e 'O problema etimológico da complexidade'. Gostei. Mas depois, desisti de continuar a lê-lo porque senti que começou a comercializar os temas e a arredondar os textos menos analiticamente. Também, fixei-me mais em Ilya Prigogine no tratamento do tema da complexidade e atitude científica na investigação.

O que ele diz da multidimensionalidade das unidades complexas - o indivíduo, a sociedade, etc. - e a necessidade da inteligência geral integrar dados particulares, escapando à incultura do saber especializado está muito bem, e eu aplaudo. Na minha opinião, aliás, qualquer curso superior deveria obrigatoriamente incluir lições de filosofia, da lógica e epistemologia à metafísica, ética e política.

Mas Morin, 'travei-o', muito na linha do que censuras: «Não precisamos de projetinhos inventados em cima do joelho para garantir o trabalho sobre problemas chave», que me parece ter sido por onde Morin enveredou, compensando em retórica e verbalismo 'feérico', o rigor de análise com poucas palavras, economia de pontos de partida e dedução de conclusões verdadeiras e úteis.

Mas enfim, isto que digo, é apenas a minha impressão superficial como leitor, que até nunca reli nada de Morin, o que às vezes faço - quando tal me sucede! - com alguns mestres -, para meu infortúnio, muito menos do que conviria -, acabando por optar pela curiosidade extensiva de áreas do saber em detrimento do prazer da profundidade do conhecimento... -:(
« Última modificação: 2017-05-28 18:35:38 por vbm »

Smog

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 6754
    • Ver Perfil
Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #17 em: 2017-05-28 19:09:57 »
E eu concordo contigo, acho que ficou folclórico. Mas permite, com este livro, fazer um ponto da situação na viragem do século. Ora isso dá-me jeito para pensar uma coisa igualmente genérica que é "O Perfil do Aluno no sec XXI"- documento que esteve em discussão no ME. Querem reformas, precisam de conceitos-chave genéricos, grandes linhas, e tal.
Na discussão que houve, apareceu um comentário a referir este livro e deu-me vontade de reler.
Repara que este Perfil é uma coisa para a futuro e esse ninguém adivinha. Basear um comentário em qq coisa palpável parece-me mais seguro.
Para inventar uma Educação Integral temos de contextualizar, partir do que temos no terreno, ... para chegar aos conceitos de ciência/cooperação/comunicação/compreensão critica (Nóvoa,2016)... e tal... :P
« Última modificação: 2017-06-24 15:43:28 por belinha »
wild and free

Smog

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 6754
    • Ver Perfil
Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #18 em: 2017-05-29 20:14:14 »
Cap 3 de MORIN, Edgar (1999) “ Os sete saberes...”

Ensinar a Condição Humana

“Conhecer o humano é, principalmente, situá-lo no Universo e não suprimi-lo”
O Universo e “A Terra autoproduziu-se e auto-organizou-se...” e surgiu o Homem.
O homem é um ser biológico e cultural que contempla três anéis :
.Cérebro-mente-cultura
.Razão-afeto-impulso
.Individuo-espécie-sociedade
O Homem é um ser complexo que junta a unidade/diversidade no dominio individual , social, cultural.
“Somos seres infantis, nevróticos, delirantes, sendo também racionais. Tudo isto constituí o tecido propriamente humano”.

Comentário:
Na aula “que corre bem”, quando ensinamos, só pensamos na razão e na racionalidade e pensamos que os outros dominios estão ausentes. Mas estão apenas reprimidos ou  velados. As questões da disciplina remetem-nos para a repressão de impulsos e afetos de forma a normalizar o individuo que queremos integrar numa  sociedade ordeira. Queremos mesmo uma máquina obediente ou queremos a tal ponta de génio dos loucos?  Que fazemos para integrar o local na multiplicidade global?
Em muitas escolas há aec´s, gabinetes informais sobre sexualidade, clubes de ciência e clubes de música e teatro... não estará aqui a resposta a esta dimensão “demens” do Homem?
Aqui podemos considerar aquilo que designamos por “cultura de escola” que difere de local para local. Somos todos iguais? E o ME pode gerir esta diferença, respeitando-a? O IAVE pode classificar tudo  com os mesmos critérios? E o Municipio faria melhor ou normalizaria mais devido à proximidade? Não seria desejável que cada escola pudesse ser organicamente autónoma com chefias lá longe para a margem de manobra ser maior- e mais livres? E que tal apostar na autoprodução, auto-organização de cada unidade com bitolas nacionais e internacionais para aferir caminhos? Queremos crianças livres e pensantes ou patinhos obedientes?
wild and free

Vanilla-Swap

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5059
    • Ver Perfil
Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #19 em: 2017-05-30 08:56:18 »
Smog porque não fazes vídeos no youtube como o Olavo de Carvalho?