Um gene herdado de um homem primitivo, desaparecido há pelo menos 40.000 anos, ajudou os tibetanos a adaptarem-se à vida a alta altitude,
montanhas tem coisas destas!
chineses viver no tibete sao inflizes..mal respiram
e tibetanos viver fora tibete sao inflizes..tem ar a mais
Grupo, com genes similares aos dos povos euro-asiáticos, deve ter chegado à região do Tibete há 21 mil anos.
Um grupo de geneticistas chineses publicou um estudo sobre a origem genética do povo tibetano, o que indica, entre outras coisas, que os habitantes modernos do Tibete chegaram há 21 mil anos, depois da morte da primeira leva de humanos que ali se estabeleceram na última grande glaciação.
secalhar nao morreram
Chamada de Teto do Mundo, o Tibete, com seus mais de 4 mil metros, é uma das regiões habitadas mais extremas para o ser humano, não só pelo frio, mas também pela falta de oxigênio.
Uma das mais chamativas é a adaptação dos povoadores do Tibete a grandes altitudes, que lhes permite viver a mais de 4000 metros com uma saúde, uma energia e uma fertilidade que nenhum outro ser humano pode alcançar em semelhante escassez de oxigênio. Como os tibetanos conseguiram esse atributo? Hoje temos a resposta: roubaram um gene dos denisovanos, a espécie arcaica que vivia nessas altitudes asiáticas antes dos humanos modernos saírem da África.
Assim como a população europeia herdou dos neandertais os genes essenciais para suportar o frio das estepes do continente, os tibetanos receberam dos denisovanos – os antigos hominídeos que povoaram a Ásia – um gene essencial para se adaptar a altitudes extremas, uma qualidade certamente muito invejada por alpinistas ocidentais. O gene, chamado EPAS1, permite a seus portadores viverem nas baixas concentrações de oxigênio
Há apenas oito anos, a mera hipótese de que os humanos modernos pudessem ter cruzado com espécies arcaicas depois de sair da África era considerada uma heresia
genes úteis de espécies arcaicas, foi muito mais importante para a evolução humana do que se pensava
A lenda fundadora do Tibete diz que a população se originou da união entre um macaco e algo como um demônio em forma de mulher.
Viviam da criação de animais e do que conseguiam plantar nas difíceis condições impostas pela natureza: poucas áreas férteis e muito frio (a região ficava quase o ano inteiro embaixo de gelo). Eram seminômades, migrando atrás de terra descongelada e acompanhando as rotas migratórias da caça.
De acordo com o historiador Eduardo Basto de Albuquerque (1942-2009), especialista em religiões populares, “a religião tinha um papel importante para esse entendimento”. Ainda no reinado da dinastia de Songtsen foi assinado um tratado de amizade no ano de 821, esculpido em pedra em frente ao templo Jokhang, em Lhasa, estabelecendo o respeito mútuo e eterno da fronteira Tibete-China.
A dinastia dos reis religiosos chegou ao fim em 907, quando Lang Dar-Ma – o 41º rei do Tibete – foi assassinado, deixando duas viúvas e dois sucessores. Após sua morte, não houve acordo entre as partes e o país foi dividido entre os dois príncipes. Esse racha levou a outros e, logo, o Tibete voltou a ser uma terra composta por vários reinos pequeninos.
Mas, no período, o budismo se fortaleceu como um dos poucos pontos em comum da identidade desses reinos. Foram erguidas escolas budistas e o sistema monástico se consolidou, bem como o poder dos monges.
A reunificação ocorreu no século 13 e não é difícil entender por que ela aconteceu em torno de um sacerdote, ou lama: Sakya Pandita foi o primeiro sacerdote-rei do país e assumiu o controle total sobre o território tibetano. A religião lhe dava esse poder.
No entanto, havia uma ameaça maior contra a qual o rei não poderia lutar: Gengis Khan, o guerreiro mongol que já havia dominado grande parte da Ásia Central.
E aí Sakya Pandita assinou uma carta que até hoje é guardada na manga pelos chineses. Ele pediu ajuda aos antigos aliados da China. Em troca de proteção, concordou em tornar o Tibete uma região administrativa sob a jurisdição do governo chinês.
Está tudo lá, assinado por Sakya Pandita. É por essas e outras que, para Pequim, o Tibete é parte da China desde o século 13 e não se fala mais nisso.
no seculo 13 isto queria dizer rei do tibete era vassalo do imperador chines....
como portugal era vassalo do vaticano
foram também um período de isolamento absoluto, tanto cultural quanto econômico. Além da sua geografia, que sempre dificultou as relações exteriores – até pouco tempo atrás uma viagem das fronteiras da Índia ou do Nepal até Lhasa levava dois meses, num caminho que atravessava perigosos desfiladeiros do Himalaia –, restringindo a entrada de estrangeiros, os tibetanos achavam que se protegiam de invasões.
Derrotada, a China foi forçada a abrir cinco portos para o comércio britânico e a ceder Hong Kong (a região colonizada no sudeste do país só foi devolvida à administração chinesa em 1997). Nessa briga toda o Tibete permaneceu neutro.
Os ingleses desprezavam qualquer direito chinês na região e passaram a comercializar
por ali livremente, instalaram bases militares e, por fim, tomaram Lhasa, em 1907. Essa invasão acabou fazendo com que o dalai-lama fugisse, veja que ironia, para a China.
Para que ele retornasse a Lhasa, os ingleses impuseram alguns tratados comerciais que os beneficiavam em detrimento dos interesses chineses. Os ingleses montaram, armaram e treinaram o exército tibetano que, em 1911, expulsou os chineses da região e declarou independência.