Portugal Positivo

[Automek]

"Poucochinho", como diria o nosso PM. 

Francamente, o problema maior na ausência de concorrência e nos elevados preços é mesmo o IVA de 23% e as opções políticas de ventoinhas, disponibilidades, etc. que fazem com que a parte do preço, não determinada politicamente, e onde pode haver concorrência, seja diminuta (tal como nos combustíveis).

Este país tem reguladores que, além de não valerem um carapau, têm de aplicar uma legislação que é feita por políticos sem tom*.

[Vanilla-Swap]

Já escrevi isto no tópico da educação, os jovens andam iludidos com" as start ups na informática!! enquanto faltam start ups na construção civil, o governo deveria abrir cursos de construção  civil e criarem -se start ups nesta área e outras afins.

[Jsebastião]

Portugal visto lá fora:

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/portugal-acabou-com-a-mentira-ha-alternativa-a-austeridade-escreve-o-the-guardian-200727

Portugal acabou com a mentira: há alternativa à austeridade, escreve o The Guardian

O jornal britânico diz que Portugal é a prova de que há alternativa à austeridade. Num artigo de opinião, que faz Portugal corar de elogios, conta como um país acabou com a austeridade, devolveu rendimento às pessoas, e crescimento ao país

O título do artigo do The Guardian diz quase tudo: “Não há alternativa à austeridade? Essa mentira está agora desvendada”. Portugal é o tema central. Mas se há uns tempos o país era a montra da austeridade, hoje é um exemplo exatamente pelo oposto. Mal abrimos o artigo, encontramos o Bairro Alto, em Lisboa. É esta a fotografia escolhida para ilustrar o artigo de opinião que dá uma bofetada a todos quantos garantiam que não havia alternativa à austeridade.

Os cortes duros e demorados que foram apresentados como a única solução para a sobrevivência, depois da crise financeira que mergulhou muitos países num caos económico, são para o jornal inglês, uma falácia. Uma mentira que foi desvendada: “Graças a Portugal, sabemos quão grande foi o falhanço desta experiência forçada na Europa”, lê-se no artigo de opinião assinado por Owen Jones.

O colunista explica como Portugal, um dos países europeus mais atingidos pela crise económica, enfrentou um resgate com duras medidas de austeridade “exigidas pelos credores e aplicadas com entusiasmo” pelo governo liderado por Pedro Passos Coelho.

O jornal lembra algumas das medidas tomadas como a privatização de serviços públicos, aumento do IVA, a sobretaxa de IRS, salários e pensões, e outros benefícios, reduzidos. E aponta como os “cortes devastadores” na educação, na saúde, segurança social tiveram “consequências humanas terríveis”. Mas, em tom de ironia, lê-se: “tudo isso era necessário para curar a doença do excesso de gastos. Foi a lógica”.

Depois da crítica à falácia da austeridade, o The Guardian explica como tudo mudou a partir do final de 2015 com a geringonça, aquilo a que o jornal chama “uma nova experiência de governo” liderada pelo primeiro-ministro António Costa e apoiada pelos partidos da esquerda radical. Prometeram virar a página da austeridade, contra todos aqueles que previam o desastre, ou mesmo uma tragédia grega, à la Syriza, mas o “desastre prometido não se materializou”.

O jornal inglês escreve, mesmo, que o governo português se pode orgulhar, ao ter conseguido um crescimento económico sustentável, um aumento de 13% no investimento, redução do défice em mais de metade para 2,1%, o mais baixo de sempre em quatro décadas, apenas um ano depois de ter assumido o poder. E remata: “esta é a primeira vez que Portugal cumpre as regras orçamentais da zona euro”, referindo-se à saída de Portugal do Procedimento por Défice Excessivo (PDE). “E entretanto, a economia cresce há treze trimestres consecutivos”.

O artigo, que faz o governo português corar de elogios, faz crer que Portugal “pode oferecer-se como um modelo para o resto do continente”. E diz porquê: “conseguiu aumentar o investimento público, reduzir o défice, reduzir o desemprego e alcançar um crescimento económico sustentado”. Tudo isto devolvendo rendimento e confiança às pessoas e atraindo de novo os investidores. Numa frase: “Portugal conseguiu aquilo que nos tinha sido dito que era francamente impossível”.

O sucesso de Portugal é “inspirador e frustrante” porque levanta questões perturbadoras: “Para quê esta miséria humana na Europa? E a Grécia, onde mais da metade dos jovens caiu no desemprego, onde os serviços de saúde foram dizimados, onde a mortalidade infantil e o suicídio aumentaram? E Espanha, onde centenas de milhares foram expulsos de suas casas? E França, onde a insegurança económica alimentou o crescimento da extrema direita?”.

A lição à Europa chega no fim: “Portugal dá a todos uma valente repreensão. A esquerda europeia deve usar a experiência portuguesa para remodelar a União Europeia e travar a austeridade em toda a zona euro. Ao longo da década perdida da Europa, milhões de nós consideraram que havia uma alternativa. Agora temos a prova.

[Reg]

visto pelos olhos da esquerda queres dizer

[JoaoAP]

A prova?
Depois dos cortes? Depois de muitos emigrarem??
Isto é publicidade BARATA ao governo do António Costa - Partido Socialista e Bloco de Esquerda - esquerda caviar.

Que o Passo fez algumas asneiras, fez ... gostava de ver o António Costa - Partido Socialista, no governos do Passos! Aqui sim, ver-se-is se era bom ou não!

Mas ao menos ainda dizem:
"...Mas, em tom de ironia, lê-se: “tudo isso era necessário para curar a doença do excesso de gastos. Foi a lógica”."

Eu gostava de ver o PS e BE nas condições anteriores!
Mas mesmo assim, eu quero ver, com a continuação da dívida a aumentar, onde isto vai parar!!

[Automek]

Em 2011 o défice era 11.2%. Não sei se a solução do Guardian era manter tudo igual, acender uma vela em Fátima e esperar que a coisa animasse.

[Automek]

Hoje não estamos igual a 2011 e é por isso que existe essa ilusão da alternativa. Alternativas claro que existiam sempre, mas passavam sempre por uma brutal contração nos gastos. É uma fantasia pensar que não era preciso fazer grande coisa com um défice de 11.2%.

Isto aqui é em nominal mas ilustra muito bem o que se passou.

[kitano]

Aqui está muito bem explicada a alternativa à austeridade

https://oinsurgente.org/2017/08/18/austeridade-classica-versus-a-neoausteridade/

Remate final

Ironicamente, a neoausteridade veio provar definitivamente que dois dos argumentos mais utilizados por socialistas nos últimos 10 anos estavam errados. O primeiro é de que o investimento público é condição necessária para o crescimento. Como se viu nos últimos trimestres desde 2016, Portugal conseguiu ao mesmo tempo as maiores taxas de crescimento económico desde a crise e os níveis mais baixos de investimento público desde que há dados publicados. Por outro lado, a popularidade das medidas neoausteritárias, em relação às da austeridade clássica, vieram comprovar outra coisa que os socialistas sempre negaram: as pessoas preferem mais rendimento a mais serviços públicos. Sendo verdade que quase todos esses euros acabam por ir para impostos indirectos, a verdade é que a política de devolução de rendimentos à custa de cortes nos serviços públicos foi popular. Se os portugueses aceitam sacrificar a qualidade dos serviços públicos por mais uns euros ao final do mês é porque os liberais sempre tiveram razão: há estado a mais em Portugal.

[Jsebastião]

visto pelos olhos da esquerda queres dizer

Está obviamente implícito. É um artigo de opinião. Refere contudo que crescemos à treze trimestres consecutivos, uma fase que começou portanto antes da geringonça ter visto a luz do dia.

Ainda assim, é um artigo "bem colocado" enquanto propaganda, e que não é só "propaganda". Retenho esta frase: “Portugal conseguiu aquilo que nos tinha sido dito que era francamente impossível”. Lembro-me bem como foi antecipado o reinado do Costa neste fórum, logo após a eleições, com imensa gente cheia de certezas absolutas. Só houve alguém que antecipou mais ou menos o que se ia passar, e mesmo assim parece-me que pecou por defeito quanto ao período de duração das melhorias.

[Jsebastião]

A prova?
Depois dos cortes? Depois de muitos emigrarem??
Isto é publicidade BARATA ao governo do António Costa - Partido Socialista e Bloco de Esquerda - esquerda caviar.

Que o Passo fez algumas asneiras, fez ... gostava de ver o António Costa - Partido Socialista, no governos do Passos! Aqui sim, ver-se-is se era bom ou não!

Mas ao menos ainda dizem:
"...Mas, em tom de ironia, lê-se: “tudo isso era necessário para curar a doença do excesso de gastos. Foi a lógica”."

Eu gostava de ver o PS e BE nas condições anteriores!
Mas mesmo assim, eu quero ver, com a continuação da dívida a aumentar, onde isto vai parar!!

Eu sinceramente também gostava de ter visto o Costa em vez do Passos nestes anos que referes. Sinceramente.

Continuo pouco adepto do Costa, mas o Passos para mim é dos piores políticos que já passou pelo poder em Portugal na era democrática. Pior que ele só o Sócrates, mas a margem é pouca.

[Jsebastião]

Em 2011 o défice era 11.2%. Não sei se a solução do Guardian era manter tudo igual, acender uma vela em Fátima e esperar que a coisa animasse.

Então, critica-se o Centeno ou não se critica o Centeno? Manter tudo igual não era solução para ninguém.

[Reg]

isso ser bom politico nao quer dizer muito

quando falta massa   e tens bolha rebentar

os gregos  ficaram sem partido da internacional socialista na grecia


graças ao coelho hoje ainda  temos  um  PS


se coelho deixa se la ficar  PS hoje eram 5% dos votos atras da catarina?

[Jsebastião]

Hoje não estamos igual a 2011 e é por isso que existe essa ilusão da alternativa. Alternativas claro que existiam sempre, mas passavam sempre por uma brutal contração nos gastos. É uma fantasia pensar que não era preciso fazer grande coisa com um défice de 11.2%.

Isto aqui é em nominal mas ilustra muito bem o que se passou.

Certo, mas consideras que esta situação imensamente favorável no sector do turismo foi mal aproveitada ou desbaratada pelo governo? E que o BE e o PCP têm estado a levar a melhor sobre a decisões do PS enquanto governo? Parce-me exactamente o contrário. A mão do Centeno tem prevalecido. As cativações são uma prova de que tem havido muito bom senso (e alguma ratice, admito) na gestão de recursos.

[Reg]

marcelo ja chumbou a proibiçao  da  venda carris ou la o que foi

se fosse costa era fazer vontade aos comunas


A mão do Marcelo tem prevalecido  pelo visto geringonça  vai aceitando chumbos...sem os mandar a segunda vez e obrigar presidente aceitar leis do parlamento


http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/transportes/detalhe/presidente-da-republica-veta-proibicao-de-venda-da-carris-a-privados

[Automek]

Em 2011 o défice era 11.2%. Não sei se a solução do Guardian era manter tudo igual, acender uma vela em Fátima e esperar que a coisa animasse.

Então, critica-se o Centeno ou não se critica o Centeno? Manter tudo igual não era solução para ninguém.

Mas falamos de 2011 ou de 2015 ? A austeridade brutal foi logo em 2011.
O Guardian quer fazer acreditar na fantasia de que no período de 2011, 2012, 2013 era possível continuar sem grandes mudanças (será que tínhamos de aumentar ainda mais o défice, além dos 11.2%, talvez em investimento público, por exemplo ?).

O Costa partiu de um défice de 3%. O PPC partiu de 11.2%. Não consigo perceber esta fantasia socialista de comparar 2015 com 2011.

[Reg]

tem bce e fundos europa do portugal 2020


mais turismo   e vistos gold aumentou muito com mouros fazer porcaria nos outros paises

unica coisa ficou pior.. foi angola e venezuela onde  ha negocios e pessoas portuguesas, brasil tambem miou  mas estes tiveram austuridade selvagem

[Automek]

Certo, mas consideras que esta situação imensamente favorável no sector do turismo foi mal aproveitada ou desbaratada pelo governo?

Bem, quando um país está a crescer (neste caso porque o turismo e as exportações e turismo crescem), ideologicamente há várias formas de governação que podem passar por reduzir os gastos do estado/dívida ou não fazer grande coisa, até aumentando os gastos (menos do que o crescimento) e também a dívida, que foi o que o governo fez.
Quanto a mim a primeira deixa o país mais forte para quando os ventos favoráveis mudarem, ao passo que a segunda nos coloca em dificuldades maiores novamente quando houver uma recessão.

Mas isso é uma discussão ideológica. A questão do Guardian não é essa.

O Guardian quer fazer crer que, como em 2015 pudemos fazer essas escolhas de não austeridade, também podíamos ter feito o mesmo em 2011, como se 2001 fosse igual a 2015.

Eu gostava mesmo de saber o que se faz a um país com 11.2% de défice em 2011. Já se antecipava o crescimento das exportações ? Já se antecipava o crescimento do turismo ? Já se antecipava o crescimento dos parceiros europeus ?

[5555]

Elite brasileira traz novos negócios para Portugal

Este ano já foram emitidos 164 vistos gold para a maior comunidade de estrangeiros a residir no país, os brasileiros. Esta vaga, com dinheiro e estatuto, está a criar novos negócios: empresas que lhes tratam do dia-a-dia, consultores que lhes ensinam a ganhar dinheiro em imóveis.

https://www.publico.pt/2017/08/20/sociedade/noticia/elite-brasileira-traz-novos-negocios-para-portugal-1782450

[Vanilla-Swap]

Com esta noticia :

http://www.dn.pt/mundo/interior/merkel-a-favor-de-um-ministro-das-financas-e-orcamento-para-a-zona-euro-8734876.html


comprem terrenos e casas isto vai subir muito.

[Beruno]

Se for para investir nessa notícia, toca mas é a comprar dívida pública, portuguesa e/ou grega a longo prazo