Independentemente da percentgagem "colectivista" em que mantiveram o estado (e do clientelismo instalado) na última década, não se vislumbram quaisquer intenções por parte de nenhum deste partidos de eliminar as classes sociais, nem em acabar com o mercado livre/inicitiva privada - e muito menos de entregar o controlo das empresas aos trabalhadores. Nenhuma destas condições necessárias é cumprida.
I beg to differ
Partidos que fazem parte do Governo de Portugal são: marxistas, anti-capitalistas, anti-mercados livres (tudo isto, junto ou individualmente, é um algo bastante anti-democrático, além de ser, antes de mais, uma demonstração de estupidez)
E estas condições (marxista, anti-capitalistas, anti-mercados livres) têm consequências práticas no governo de um país.
Como por exemplo:
- (re)nacionalizarem empresas (a TAP vem à cabeça)
- revertem concessões que estavam nas mãos de privados (ver o que fizeram nos transportes públicos de Lx e Porto);
- entregam controlo das empresas aos trabalhadores (o que literalmente fizeram no Metro
http://observador.pt/opiniao/ja-tenho-saudades-das-greves-no-metro/)
- impedem a livre iniciativa (fizeram um decreto lei que impedia a livre iniciativa nos transportes urbanos do Porto, não fosse o homem dos afectos e tínhamos mais uma orgulhosa conquista do socialismo/comunismo)
- defendem o confisco, dos outros claro (as icónicas palavras da filha do assaltante Mortágua: “"Temos de perder vergonha de ir buscar a quem está a acumular)
Enfim, isto é algo que me recordei e nem foi preciso fazer um grande esforço.
Se quisermos ser mais exaustivos certamente conseguimos vários exemplos de atos comunistas/socialistas/coletivistas que o governo do meu país vai fazendo.
E não esquecer a maior das pérolas de um governo comunista/socialista/colectivista o 1º ministro busca inspiração para o seu modelo de sociedade em Karl Marx:
O Primeiro-Ministro terá definido no Parlamento “uma sociedade decente” da mesma forma que Karl Marx descreveu a sociedade comunista: “é uma sociedade onde cada um contribui para o bem comum de acordo com as suas capacidades, e cada um recebe de acordo com as suas necessidades”
(para quem ache que isto não tem grande relevância aconselho a ler:
http://observador.pt/opiniao/antonio-costa-cita-marx-para-definir-sociedade-decente/)
Isto para mim eram coisas inimagináveis de acontecer no meu pais, mas a realidade supera facilmente a ficção.
O caminho para a Portuzuela está a ser trilhado a grande velocidade.