Ironicamente, os próprios solicitantes de asilo em Israel, que agora somam aproximadamente 60 mil, participam da construção do muro e de sua infraestrutura. A maioria deles chegou ao Estado judeu através do egípcio deserto do Sinai. “Sinto como se fizesse algo contra mim”, confessou Mohammad Anur Adam, um refugiado de Darfur de 29 anos, que passou oito meses construindo uma estrada que o exército e a polícia israelenses usarão para patrulhar o muro. “Não há trabalho, por isso faço isso”, explicou Adam à IPS, em sua casa em Eilat, a cidade mais ao sul de Israel, a poucos quilômetros da fronteira egípcia.
Segundo o historiador israelense Ilan Pappé, essa mentalidade “de fortaleza” não é nova, e é produto do pensamento sionista da primeira hora. “O primeiro impulso sionista, e depois israelense, não era ser parte do Oriente Médio, mas pertencer à Europa”
Derrubar as muralhas reais e imaginárias é algo que só poderá ser feito quando Israel, que absurdamente é a potência militar mais forte da região, for suficientemente valente para abandonar alguns de seus privilégios e ser um Estado mais igualitário e aceitar que é parte do Oriente Médio, de seus problemas e suas soluções
Em junho, as autoridades israelenses terminaram de construir um muro de sete metros de altura separando o país do Líbano
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão defendeu os grupos de "resistência" palestinianos e libaneses contra Israel, em particular o Hezbollah xiita libanês, e disse que se não fossem estes grupos "não teria havido Líbano".
Pelo menos 80 por cento das escolas católicas no Líbano estão em vias de fechar e não conseguirão reabrir no próximo ano letivo “devido a dificuldades económicas e à negligência do Estado”, alertou o padre Boutros Azar, responsável pelo Secretariado Geral das Escolas Católicas Libanesas, numa carta endereçada ao Presidente da República daquele país, Michel Aoun.
muro no libano...quer dizer problema nao e de israel....
mas de catolicos e xitas... e ser um Estado mais igualitário e aceitar que é parte do Oriente Médio, de seus problemas e suas soluções.... o europeus!