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Autor Tópico: Da Europa para o Globo  (Lida 101836 vezes)

Thunder

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Re: Europa
« Responder #200 em: 2016-10-28 18:38:35 »
Discordo de que medicina seja só decorar. É impossível ter conhecimentos vastos de bioquímica, farmacologia, fisiologia, química orgânica, etc. com base em apenas decorar.
Por exemplo; mecanismo fisiológico de metabolismo dos lípidos: é muito mais fácil decorar conceitos base "chave" e depois entender o mecanismo. A vantagem é que origina um conhecimento mais duradouro.
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Zel

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Re: Europa
« Responder #201 em: 2016-10-28 22:06:39 »
Discordo de que medicina seja só decorar. É impossível ter conhecimentos vastos de bioquímica, farmacologia, fisiologia, química orgânica, etc. com base em apenas decorar.
Por exemplo; mecanismo fisiológico de metabolismo dos lípidos: é muito mais fácil decorar conceitos base "chave" e depois entender o mecanismo. A vantagem é que origina um conhecimento mais duradouro.

nao so eh possivel passar nessas cadeiras decorando como eh fundamental. e olha que eu percebo muito de quimica organica e bioquimica, nao percebo como podes dizer que decorar nao basta. decorar basta.
« Última modificação: 2016-10-28 22:51:00 por Camarada Neo-Liberal »

vbm

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Re: Europa
« Responder #202 em: 2016-10-28 22:25:45 »
Não perceber nada, também pode ser suficiente... Não é assim que se programam os servo-mecanismos e os algoritmos de resposta a casos padronizados?

D. Antunes

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Re: Europa
« Responder #203 em: 2016-10-28 22:42:07 »
Medicina é em grande parte decorar. Um pouco perceber e alguma coisa em que perceber ajuda a decorar.
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Thunder

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Re: Europa
« Responder #204 em: 2016-10-29 20:36:25 »
Discordo de que medicina seja só decorar. É impossível ter conhecimentos vastos de bioquímica, farmacologia, fisiologia, química orgânica, etc. com base em apenas decorar.
Por exemplo; mecanismo fisiológico de metabolismo dos lípidos: é muito mais fácil decorar conceitos base "chave" e depois entender o mecanismo. A vantagem é que origina um conhecimento mais duradouro.

nao so eh possivel passar nessas cadeiras decorando como eh fundamental. e olha que eu percebo muito de quimica organica e bioquimica, nao percebo como podes dizer que decorar nao basta. decorar basta.

Na QO, saber mecanismos de síntese com os passos intermédios, com os produtos principais e residuais gerados pela síntese para inúmeras reacções de síntese possíveis tudo na base do memorizar?
Em fisiologia decorar tudo, quando os sistemas não são estanques e interagem uns com os outros?
Pode até haver quem consiga avançar apenas na base do decorar uma imensidão de dados (da mesma forma que há gajos que decoram listas telefónicas), mas isso são freaks. Para a maioria das pessoas isso é inviável.
Há muita margem para entender mecanismos, para ligar coisas, para usar mecanismos de pensamento mais evoluídos do que simplesmente decorar.

« Última modificação: 2016-10-29 20:38:23 por Thunder »
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Re: Europa
« Responder #205 em: 2016-11-16 07:12:56 »
Citar
L'aube de l'ère Trump

Chappatte, Le Temps.ch
« Última modificação: 2016-11-16 07:14:04 por Batman »

vbm

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Re: Europa
« Responder #206 em: 2016-11-16 10:17:48 »
:))

karnuss

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Re: Europa
« Responder #207 em: 2017-01-04 12:15:01 »
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Trabalhar seis horas por dia sem perder salário? Há um país onde está a dar frutos
 
Visão - 16.05.2016 às 8h36
 
Redução do horário de trabalho resulta em maior produtividade para a empresa e em mais tempo livre para o trabalhador. Parece um contrassenso, mas são as conclusões de uma experiência real, ao fim de um ano de jornadas laborais de seis horas diárias. Sem perdas no salário

Há um ano, 68 enfermeiras aceitaram o papel de "cobaias" num lar de idosos de Gotemburgo, a segunda maior cidade da Suécia. O governo queria saber se a redução do horário de trabalho de oito para seis horas, opção já seguida por algumas empresas privadas no país, proporcionaria apenas mais tempo livre aos trabalhadores ou também efeitos positivos na sua produtividade.

Segundo as conclusões agora apresentadas, as duas ideias casam uma com a outra. As enfermeiras que participaram na experiência de trabalhar menos horas por dia, sem alterações no salário, mostraram-se 20% mais felizes do que as de um grupo de controlo com responsabilidades idênticas, mas com oito horas de trabalho diárias. As primeiras faltaram metade das vezes por baixa médica e precisaram de menos pausas para descansar, além de revelarem uma energia maior. Essa disponibilidade física permitiu-lhes realizar mais 64% de atividades com os idosos, quando comparadas com as enfermeiras obrigadas a uma carga horária mais alargada.

"Isto significa cuidados prestados de maior qualidade", destacou Bengt Lorentzon, um dos responsáveis pela coordenação do projeto, à agência de notícias Bloombeg.

A ideia de uma jornada laboral de seis horas já tinha sido experimentada na função pública da Suécia, mas, como não ficou comprovada a eficácia da medida, foi interrompida em 2005. No setor privado, desde o início deste século que a sucursal da Toyota em Gotemburgo aderiu às seis horas de trabalho diário e a agência Brath, especializada em marketing digital, segue os mesmos passos.

Magnus Brath, o fundador, diz no site oficial da empresa que a iniciativa lhe permite "contratar e segurar os talentos", pois "assim que os trabalhadores se habituam a ir buscar as crianças à escola ou a cozinhar um bom jantar, não vão querer perder isso outra vez". Este patrão sueco garante que a produtividade aumentou e acredita que a preocupação com o bem-estar dos seus funcionários está na base do sucesso da Brath, que desde 2012 tem vindo a dobrar os lucros de ano para ano.

No estudo realizado no lar de idosos, não foi contabilizado o aumento de custos para o empregador, neste caso o estado, que foi obrigado a contratar mais 15 enfermeiras para compensar a redução da carga horária.






Quase um ano depois,

Citar
Suécia testou seis horas de trabalho por dia e concluiu que é “demasiado caro”

A cidade de Gotemburgo, na Suécia, ensaiou um horário de trabalho de seis horas. Os funcionários sentiram-se com mais saúde, mas o município foi obrigado a contratar 17 novos trabalhadores.
Suécia testou seis horas de trabalho por dia e concluiu que é “demasiado caro”

Durante os últimos dois anos, a cidade de Gotemburgo fez um teste num dos seus lares de idosos. Ao invés de praticar um horário de trabalho de oito horas por dia, os 68 funcionários do lar Svartedalen passaram a trabalhar seis horas diárias. O pessoal sentiu-se com mais saúde, o que reduziu as faltas por doença, e os cuidados prestados aos doentes melhoraram. Mas o município teve de gastar mais dinheiro, escreve a Bloomberg.
 
Para manter o horário de seis horas diárias, a câmara de Gotemburgo teve de contratar 17 novos funcionários, que implicaram um custo adicional de 2,2 milhões de dólares (2,1 milhões de euros).
 
A experiência está "associada a custos mais elevados, sem dúvida", reconheceu Daniel Bernmar, o vereador que é responsável pelos cuidados a idosos no município de Gotemburgo. "É demasiado caro proceder a uma redução geral do horário de trabalho dentro de um período razoável", acrescentou Daniel Bernmar.
 
A experiência conduzida por Gotemburgo recebeu muita atenção internacional mas não foi a primeira vez que se testou um horário de seis horas na Suécia, incluindo no sector privado. Apesar disso, e ainda que o horário laboral tenha sido progressivamente reduzido nos últimos anos, prossegue a Bloomberg, não há planos para estabelecer o horário de seis horas de trabalho a nível nacional.
 
Ainda assim, Daniel Bernmar quer ver mais estudos sobre os benefícios da redução do horário de trabalho. Um dos argumentos é que isso permitirá prolongar os anos de trabalho e atrasar a reforma. Pessoalmente, o político diz acreditar em "menos horas de trabalho como uma solução a longo prazo". "Quanto mais ricos ficarmos, mais necessidade temos de aproveitar essa riqueza sem ser através de um novo carro ou um maior consumo", defende.


http://www.jornaldenegocios.pt/economia/emprego/detalhe/suecia-testou-seis-horas-de-trabalho-por-dia-e-concluiu-que-e-demasiado-caro

tommy

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Re: Europa
« Responder #208 em: 2017-01-04 12:28:06 »
oh que surpresa surpreendente.

Incognitus

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Re: Europa
« Responder #209 em: 2017-01-04 13:06:40 »
Menos horas de trabalho funcionaria facilmente -- desde que fosse implementado à escala mundial. A prazo, pode até ser necessário.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Automek

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Re: Europa
« Responder #210 em: 2017-01-04 13:43:36 »
Mas qual era o propósito do estudo ? A conclusão de que seria mais caro é óbvia, não era preciso qualquer experiência.

Seria a de medir a produtividade/absentismo e ver se a melhoria dos mesmos compensaria o aumento de custos ?

kitano

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Re: Europa
« Responder #211 em: 2017-01-04 13:51:21 »
As enfermeiras vão agora alegremente levar com as oito horas tradicionais...
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Smog

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Re: Europa
« Responder #212 em: 2017-01-08 22:01:07 »
Um médico acaba a passar receitas....
um biólogo se for professor acaba a aturar indisciplina de meninos birrentos....
etc.
São a coroa de todas as profissões.
Agora,
o que é o conhecimento de ponta no mundo atual?

Eu digo que é a biologia:
Biotecnologia (engenharia genética, clones, medicina terapêutica, OMG....) e Engenharia computacional - quando se cruzar a biologia com a IA teremos um maravilhoso mundo novo. O mundo de Neo e Comp. Sonho? A realidade está aí ao virar da esquina e quando entrarmos no mundo Cyborg a Humanidade inteira entra em Revolução.
Quase, quase.

Ah! Só uma nota final. O individuo por muito QI que que tenha jamais fará a diferença no mundo atual. Agora é o tempo da equipa: engenheiros, biólogos, médicos, bioquímicos, biofísicos...todos a trabalhar em volta de uma ideia. È assim que as coisas funcionam....avisem a malta.


http://observador.pt/2017/01/06/como-e-que-o-japao-esta-a-substituir-os-empregados-por-robos/
wild and free

Moppie85

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Re: Europa
« Responder #213 em: 2017-01-09 12:52:12 »
Ah! Só uma nota final. O individuo por muito QI que que tenha jamais fará a diferença no mundo atual. Agora é o tempo da equipa: engenheiros, biólogos, médicos, bioquímicos, biofísicos...todos a trabalhar em volta de uma ideia. È assim que as coisas funcionam....avisem a malta.

não é o que a história mostra, nem é a realidade. A história ja nos mostrou que os grandes avanços são feitos por poucas pessoas.

Mesmo assim, para ires trabalhar para uma equipa de "engenheiros" ou "biologos" ou "médicos" de renome há uma selecção dos que melhor serão capazes de desempenhar a tarefa, normalmente baseada nos seus conhecimentos e raciocinio que, no fim de contas, são espelho do seu QI.

tommy

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Re: Europa
« Responder #214 em: 2017-01-09 13:30:40 »
não é o que a história mostra, nem é a realidade. A história ja nos mostrou que os grandes avanços são feitos por poucas pessoas.

Mesmo assim, para ires trabalhar para uma equipa de "engenheiros" ou "biologos" ou "médicos" de renome há uma selecção dos que melhor serão capazes de desempenhar a tarefa, normalmente baseada nos seus conhecimentos e raciocinio que, no fim de contas, são espelho do seu QI.

como é óbvio.

vbm

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Re: Europa
« Responder #215 em: 2017-01-09 16:12:51 »
Só compreendo e participo no trabalho em equipe
se ele equivaler 1/8 ou 1/5, no máximo,
do tempo total de trabalho,
o restante sendo estricta-
mente individual e
pessoal!

Fora disto, tudo é criancice
ou pastorícia.

Automek

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Smog

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Re: Europa
« Responder #217 em: 2017-01-13 00:37:36 »
Ah! Só uma nota final. O individuo por muito QI que que tenha jamais fará a diferença no mundo atual. Agora é o tempo da equipa: engenheiros, biólogos, médicos, bioquímicos, biofísicos...todos a trabalhar em volta de uma ideia. È assim que as coisas funcionam....avisem a malta.

não é o que a história mostra, nem é a realidade. A história ja nos mostrou que os grandes avanços são feitos por poucas pessoas.

Mesmo assim, para ires trabalhar para uma equipa de "engenheiros" ou "biologos" ou "médicos" de renome há uma selecção dos que melhor serão capazes de desempenhar a tarefa, normalmente baseada nos seus conhecimentos e raciocinio que, no fim de contas, são espelho do seu QI.
O factor cunha conta mais. 8)
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Re: Europa
« Responder #218 em: 2017-01-13 18:29:04 »
Ah! Só uma nota final. O individuo por muito QI que que tenha jamais fará a diferença no mundo atual. Agora é o tempo da equipa: engenheiros, biólogos, médicos, bioquímicos, biofísicos...todos a trabalhar em volta de uma ideia. È assim que as coisas funcionam....avisem a malta.

não é o que a história mostra, nem é a realidade. A história ja nos mostrou que os grandes avanços são feitos por poucas pessoas.

Mesmo assim, para ires trabalhar para uma equipa de "engenheiros" ou "biologos" ou "médicos" de renome há uma selecção dos que melhor serão capazes de desempenhar a tarefa, normalmente baseada nos seus conhecimentos e raciocinio que, no fim de contas, são espelho do seu QI.
O factor cunha conta mais. 8)

não me parece que a cunha interesse qd falas de equipas de topo. Só te querem lá se fores bom. Se não fores, só estás a empatar.

Vanilla-Swap

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Re: Europa
« Responder #219 em: 2017-02-18 18:24:17 »
Entrevista da Merkel

MUNICH, Feb 18 (Reuters) - German Chancellor Angela Merkel said on Friday that there was a "problem" with the value of the euro because the European Central Bank was tailoring its policies to weaker members of the euro zone and not strictly to Germany.

"We have at the moment in the euro zone of course a problem with the value of the euro," Merkel told the Munich Security Conference in an unusual foray into currency policy.

"The ECB has a monetary policy that is not geared to Germany, rather it is tailored (to countries) from Portugal to Slovenia or Slovakia. If we still had the (German) D-Mark it would surely have a different value than the euro does at the moment. But this is an independent monetary policy over which I have no influence as German chancellor."

The remarks, made as U.S. Vice President Mike Pence watched on in the audience, came after a trade adviser to U.S. President Donald Trump accused Germany of profiting from a "grossly undervalued" euro.

(Reporting by Noah Barkin and Andrea Shalal)