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Autor Tópico: Portugal  (Lida 3530 vezes)

jeab

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Portugal
« em: 2012-07-28 19:09:26 »
PORTUGAL DE TODOS: a lógica de uma nova economia

O dinheiro à grande e à portuguesa [Inteiro] / Money! Going Big! [Subtitled]


https://www.youtube.com/watch?v=Skm57inNCZo&feature=player_embedded
« Última modificação: 2012-07-28 19:58:04 por jeab »
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

John_Law

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Re:Portugal
« Responder #1 em: 2012-07-28 19:55:53 »
Não tem nada de vanguardista; é comunismo.

jeab

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Re:Portugal
« Responder #2 em: 2012-07-28 20:01:02 »
Zeitgeist: O Resumo [Legendado]
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

Incognitus

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Re:Portugal
« Responder #3 em: 2012-07-28 21:06:18 »
Só vi uma parte, a explicação da criação do dinheiro explica um dos dois processos de criação. Depois, claro, entra pela baboseira ao não compreender porque é que os bancos centrais têm que ser independentes. Não vi para lá disso por falta de tempo, mas imagino que de seguida não compreenda a natureza da nossa sociedade, baseada na especialização, produção e troca de excedentes. Agora a especialização é tão forte que naturalmente o dinheiro tomou um papel central, já que compramos virtualmente tudo aquilo de que necessitamos, dos outros.
 
Não existe grande alternativa a essa organização da sociedade. São possíveis comunas/cooperativas, mas só funcionarão minimamente se forem voluntárias. O que significa que só servirão para uma % das pessoas. Para a generalidade a organização da sociedade dessa forma destrói completamente a produção.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Zel

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Re:Portugal
« Responder #4 em: 2012-07-29 01:07:32 »
Só vi uma parte, a explicação da criação do dinheiro explica um dos dois processos de criação. Depois, claro, entra pela baboseira ao não compreender porque é que os bancos centrais têm que ser independentes. Não vi para lá disso por falta de tempo, mas imagino que de seguida não compreenda a natureza da nossa sociedade, baseada na especialização, produção e troca de excedentes. Agora a especialização é tão forte que naturalmente o dinheiro tomou um papel central, já que compramos virtualmente tudo aquilo de que necessitamos, dos outros.
 
Não existe grande alternativa a essa organização da sociedade. São possíveis comunas/cooperativas, mas só funcionarão minimamente se forem voluntárias. O que significa que só servirão para uma % das pessoas. Para a generalidade a organização da sociedade dessa forma destrói completamente a produção.

a alternativa era uma vida mais simples e pobre, mas os comunas sao os primeiros que so pensam em dinheiro

jeab

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O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
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jeab

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Re:Portugal
« Responder #6 em: 2012-07-31 20:35:46 »
 Nação valente e imortal
> Agora sol na rua a fim de me melhorar a disposição, me reconciliar com
> a vida. Passa uma senhora de saco de compras: não estamos assim tão
> mal, ainda compramos coisas, que injusto tanta queixa, tanto lamento.
> Isto é internacional, meu caro, internacional e nós, estúpidos,
> culpamos logo os governos. Quem nos dá este solzinho, quem é? E de
> graça. Eles a trabalharem para nós, a trabalharem, a trabalharem e a
> gente, mal agradecidos, protestamos.
> Deixam de ser ministros e a sua vida um horror, suportado em estóico
> silêncio. Veja-se, por exemplo, o senhor Mexia, o senhor Dias
> Loureiro, o senhor Jorge Coelho, coitados. Não há um único que não
> esteja na franja da miséria. Um único. Mais aqueles rapazes generosos,
> que, não sendo ministros, deram o litro pelo País e só por orgulho não
> estendem a mão à caridade. O senhor Rui Pedro Soares, os senhores
> Penedos pai e filho, que isto da bondade as vezes é hereditário,
> dúzias deles. Tenham o sentido da realidade, portugueses, sejam
> gratos, sejam honestos, reconheçam o que eles sofreram, o que sofrem.
> Uns sacrificados, uns Cristos, que pecado feio, a ingratidão. O senhor
> Vale e Azevedo,outro santo, bem o exprimiu em Londres. O senhor Carlos
> Cruz, outro santo, bem o explicou em livros. E nós, por pura maldade,
> teimamos em não entender. Claro que há povos ainda piores do que o
> nosso: os islandeses, por exemplo, que se atrevem a meter os
> beneméritos em tribunal. Pelo menos nesse ponto, vá lá, sobra-nos um
> resto de humanidade, de respeito. Um pozinho de consideração por almas
> eleitas, que Deus acolherá decerto, com especial ternura, na amplidão
> imensa do Seu seio. Já o estou a ver
> - Senta-te aqui ao meu lado ó Loureiro
> - Senta-te aqui ao meu lado ó Duarte Lima
> - Senta-te aqui ao meu lado ó Azevedo que é o mínimo que se pode fazer
> por esses Padres Américos, pela nossa interminável lista de
> bem-aventurados, banqueiros, coitadinhos, gestores que o céu lhes dê
> saúde e boa sorte e demais penitentes de coração puro, espíritos de
> eleição, seguidores escrupulosos do Evangelho. E com a bandeirinha
> nacional na lapela, os patriotas, e com a arraia miúda no coração. E
> melhoram-nos obrigando-nos a sacrifícios purificadores,
> aproximando-nos dos banquetes de bem-aventuranças da Eternidade.
> As empresas fecham, os desempregados aumentam, os impostos crescem,
> penhoram casas, automóveis, o ar que respiramos e a maltosa incapaz de
> enxergar a capacidade purificadora destas medidas. Reformas ridículas,
> ordenados mínimos irrisórios, subsídios de cacaracá? Talvez. Mas
> passaremos sem dificuldade o buraco da agulha enquanto os Loureiros
> todos abdicam, por amor ao próximo, de uma Eternidade feliz. A
> transcendência deste acto dá-me vontade de ajoelhar à sua frente.
> Dá-me vontade? Ajoelho à sua frente indigno de lhes desapertar as
> correias dos sapatos.
> Vale e Azevedo para os Jerónimos, já!
> Loureiro para o Panteão já!
> Jorge Coelho para o Mosteiro de Alcobaça, já!
> Sócrates para a Torre de Belém, já! A Torre de Belém não, que é tão
> feia. Para a Batalha.
> Fora com o Soldado Desconhecido, o Gama, o Herculano, as criaturas de
> pacotilha com que os livros de História nos enganaram.
> Que o Dia de Camões passe a chamar-se Dia de Armando Vara. Haja
> sentido das proporções, haja espírito de medida, haja respeito.
> Estátuas equestres para todos, veneração nacional. Esta mania tacanha
> deperseguir o senhor Oliveira e Costa: libertem-no. Esta pouca
> vergonha contra os poucos que estão presos, os quase nenhuns que estão
> presos como provou o senhor Vale e Azevedo, como provou o senhor
> Carlos Cruz, hedionda perseguição pessoal com fins inconfessáveis.
> Admitam-no. E voltem a pôr o senhor Dias Loureiro no Conselho de
> Estado, de onde o obrigaram, por maldade e inveja, a sair. Quero o
> senhor Mexiano Terreiro do Paço, no lugar D. José que, aliás, era um
> pateta. Quero outro mártir qualquer, tanto faz, no lugar do Marquês de
> Pombal, esse tirano. Acabem com a pouca vergonha dos Sindicatos.
> Acabem com as manifestações, as greves, os protestos, por favor deixem
> de pecar. Como pedia o doutor João das Regras, olhai, olhai bem, mas
> vêde.
> E tereis mais fominha e, em consequência, mais Paraíso. Agradeçam
> este solzinho. Agradeçam a Linha Branca. Agradeçam a sopa e a peçazita
> de fruta do jantar. Abaixo o Bem-Estar.
> Vocês falam em crise mas as actrizes das telenovelas continuam a
> aumentar o peito: onde é que está a crise, então? Não gostam de olhar
> aquelas generosas abundâncias que uns violadores de sepulturas, com a
> alcunha de cirurgiões plásticos, vos oferecem ao olhinho guloso? Não
> comem carne mas podem comer lábios da grossura de bifes do lombo e
> transformar as caras das mulheres em tenebrosas máscaras de Carnaval.
> Para isso já há dinheiro, não é? E vocês a queixarem-se sem vergonha,
> e vocês cartazes, cortejos, berros. Proíbam-se os lamentos injustos.
> Não se vendem livros? Mentira. O senhor Rodrigo dos Santos vendee,
> enquanto vender, o nível da nossa cultura ultrapassa, sem dificuldade,
> a Academia Francesa. Que queremos? Temos peitos, lábios, literatura e
> os ministros e os ex-ministros a tomarem conta disto.
> Sinceramente, sejamos justos, a que mais se pode aspirar? O resto são
> coisas insignificantes: desemprego, preços a dispararem, não haver com
> que pagar ao médico e à farmácia, ninharias. Como é que ainda sobram
> criaturas com a desfaçatez de protestarem? Da mesma forma que os
> processos importantes em tribunal a indignação há-de, fatalmente, de
> prescrever. E, magrinhos, magrinhos mas com peitos de litro e
> beijando-nos uns aos outros com os bifes das bocas seremos, como é
> nossa obrigação, felizes.
> (crónica satírica de António Lobo Antunes, in visão abril 2012)
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

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mibusiness

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Re:Portugal
« Responder #7 em: 2012-07-31 20:57:47 »
curioso que esse Rui Pedro Soares foi, para mim o maior ladrão de portugal em termos relativos, pois ganhou milhões só por estar no sitio certo à hora certa em duas ou três situações, está praticamente esquecido. Teve uma precisão no assalto ao estado incrível

jeab

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Re:Portugal
« Responder #8 em: 2012-09-11 20:43:42 »
O bunga bunga do Berlusconi . Ao menos este copulava mulheres ... não o Zé Povinho :)

 Revealed: Berlusconi's Secret 'Bunga Bunga' Cave

http://www.bloomberg.com/video/revealed-berlusconi-s-secret-bunga-bunga-cave-G~0BKQP9SuKMLibEz6S9Cw.html
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tugadaytrader

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O "jogo" da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore

jeab

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Re:Portugal
« Responder #10 em: 2012-09-26 18:51:18 »
Quando um tipo está na mó de baixo até os cães lhe mijam em cima , dassss... :D
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Powerman

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Re:Portugal
« Responder #11 em: 2012-09-26 19:00:39 »
Ehehehheh

só lhe faltava esta. :D

E mesmo que seja uma montagem, tem a sua piada.

Abr
Entregar a supervisão a Constâncio, é dar dinamite a um pirómano - Astrid Lulling