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Autor Tópico: O Governo de António Costa  (Lida 186851 vezes)

vbm

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #1780 em: 2023-05-11 07:20:19 »
Ó Reg,

Sulco outras águas.
Onde não há muros.
Só oceano.

Portugal deverá ser
o primeiro país europeu
a requerer e entrar na
Commonwealth. África
e o Índico não ficará
para russos e chineses.
A própria América, norte
centro e sul há de melhorar
e encaminhar-se para via
racional. seremos como
sempre, exemplares.
Europa, sim. Mas
projectada e presente
em todo o mundo
pelos oceanos.

Reg

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #1781 em: 2023-05-11 09:31:58 »
 ser pais fronteira .... nao e la grande coisa!

1 coisa e fronteira ao pe casa!


   os russos estam comecar com turcos! sao so maior exercito da europa!  ou segundo!


"A Rússia tem sido uma tábua de salvação económica para a Turquia depois de outras nações terem imposto sanções pelas suas atividades na Síria, pela sua cooperação militar com a Rússia e por outras atividades hostis", explica Tol. "Sem o dinheiro russo, Erdogan não teria sido capaz de aumentar os salários ou conceder apoio financeiro aos estudantes. Ele agora está a prometer a reconstrução em massa pós-sismo. Portanto, a Rússia continua a ser um parceiro atrativo para Erdogan".


  russos nao vao indico....  russos andam ao pe casa!
« Última modificação: 2023-05-11 09:42:47 por Reg »
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #1782 em: 2023-05-11 09:44:18 »
hoje dia nao ha mocarabes..por isso muro dos mouros e pior!
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #1783 em: 2023-05-11 10:09:49 »
mas mouros temem, sempre
temeram, os egípcios.
admirável!

Reg

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #1784 em: 2023-05-11 10:18:10 »
isso porque bagda e damasco deu o berro!

so sobra egipto


Damasco arrasta-se numa história com muito mais de dois mil anos como capital de uma nação. Embora, bem entendido, essa nação visse a sua designação e o seu território alterado ao longo dessa mesma história: cananeus e filisteus, assírios e babilónios, egípcios e fenícios, gregos e romanos, persas e otomanos, franceses e ingleses, testaram a elasticidade das linhas fronteiriças neste lugar encravado entre a Ásia e o Mediterrâneo.

 Síria passa por diversos golpes que retiram os governantes do poder. Em 1958, acontece um plebiscito que une Síria e Egito (República Árabe Unida), mas em 1961 um novo golpe dissolve a união. Em 1963, um outro golpe muda o governo mais uma vez.

Em 1967, após a Guerra dos Seis Dias, isto é um conflito armado que envolveu Israel e os países árabes Síria, Egito, Jordânia e Iraque, a Síria perde parte de seu território para Israel. No entanto, a relação com a Rússia torna-se mais próxima.



Nem a era republicana levou à calmaria. A política interna síria foi marcada por revoltas e conflitos. Para se ter uma ideia, entre 1946 e 1956, a Síria teve 20 governos diferentes e quatro esboços de constituição. A fracassada guerra de 1948 contra a criação de Israel não ajudou a estabilizar o país. Só em 1949, houve três golpes de estado. Nos anos 50, a Guerra Fria levou a um período de influência comunista, juntamente com um aumento da influência do movimento pan-arabista do presidente egípcio Gamal Abdel Nasser - que pregava uma união entre países árabes. Em 1958, Síria e Egito chegaram a anunciar a criação da República Árabe Unida (RAU), mas a iniciativa durou apenas três anos.


damasco ja foi capital imperio chegava a iberia!!!!


hoje em dia e uma fronteira! dos outros!



A essa altura, cansados da instabilidade política, muitos sírios aceitaram a ditadura de Hafez al-Assad, até mesmo a maioria sunita. Realmente, por 30 anos, houve estabilidade política, o que ajudou num certo florescimento econômico. Mas, junto com a estabilidade, veio a repressão violenta. Com Bashar al-Assad, que assumiu o cargo em 2000, não foi diferente. E analistas do centro de pesquisas alertam para uma piora na situação com uma eventual queda do regime. Os rebeldes do Exercito Livre Sírio, a maior força de oposição, são divididos num sem número de facções. As disputas devem ainda continuar por muitos anos.
« Última modificação: 2023-05-11 13:26:47 por Reg »
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #1785 em: 2023-05-11 18:27:20 »
O novo aeroporto de Lisboa
não poderá ser em Tires?

O hinterland de Cascais
é tão labiríntico e caótico
que melhor serviria como pista
de aterragem e levantamento
de voo de helicópteros
e aeronaves.

Kaspov

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #1786 em: 2023-05-11 21:18:58 »
Em Tires?  Porq não?  (A mim é-me totalmente indiferente, claro...  ;D)

Mas já aprendi onde é q fica Tires : "Vila do Concelho de Cascais"

https://pt.wikipedia.org/wiki/Tires_(Portugal)
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Reg

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #1787 em: 2023-05-12 17:26:11 »
lisboa so e capital porq causa barcos!


no geral e sitio mau por causa terramotos,  terreno em forma de buraco!  com pouca agua tem inundacao



alem disso  constroem pouco em altura


porque marmelos de bruxelas querem por tugas ali viver..hum!

Arranha-Céus: lisboa tem medo das alturas


Porque os Regulamentos de Planeamento e Construção Urbana - feliz e inteligentemente - estabelecem regras limite para a altura dos prédios!


       como lisboa tem medo alturas o pais todo tem ser igual



 Lisboa foi seguindo um pouco do padrão das grandes cidades europeias até ao início do século XXI, quando várias cidades europeias começaram a apostar em edifícios com alturas superiores a 100 metros. Apesar disso, Lisboa tem centenas de edifícios com alturas entre 50


A verdade é que, até devido à polemica recente com o Prédio Coutinho, em Viana do Castelo, podemos considerar Portugal um país com medo de alturas.




https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/moradores-escrevem-carta-aberta-a-antonio-costa-em-defesa-do-predio-coutinho-em-viana


  metem predios baixo para fazer mercados

depois dizem ha problema de habitacao...

O projeto, iniciado quando era António Guterres primeiro-ministro e José Sócrates ministro do Ambiente, prevê para o local hoje ocupado pelo prédio, no centro da cidade, a construção do novo mercado municipal.

Se queremos alcançar mais densidade no mesmo espaço, e também quisermos algum espaço verde ao redor, então não temos escolha a não ser construirmos para cima",

Em segundo lugar, muitas vezes é preciso criar ambientes verdes ao redor dos edifícios altos, o que muitas vezes anula seu efeito de adensamento". Finalmente, na maioria dos lugares ainda é mais lucrativo construir horizontalmente.

« Última modificação: 2023-05-12 18:56:25 por Reg »
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #1788 em: 2023-05-14 01:06:19 »
O Estado Novo nasceu do fracasso político, social, económico e financeiro da Primeira República, um regime dominado por uma oligarquia partidária, os Democráticos, primeiro chefiados por Afonso Costa, depois por António Maria da Silva. Votavam então cerca de 7% dos portugueses, só homens, e o governo ganhava sempre, ou quase sempre, as eleições.

Em 16 anos houve 46 governos e a instabilidade e violência política deixaram muitas centenas de mortos. Apesar da democracia, as prisões de oposicionistas, sobretudo de monárquicos e católicos, mas também de republicanos conservadores, eram rotina. As tentativas para pôr fim a esta situação – como a revolução de 14 de Maio, de Pimenta de Castro, e, mais tarde, o consulado sidonista – acabaram violentamente com a contrarrevolução democrática ou o assassinato do “Presidente-Rei”.

NEM SEI PORQUE TEM FERIADO DISTO AINDA

POR MIM ERA ACABAR COM ESTE, NO GERAL FOI MAU... NO GERAL MANDOU SOLDADOS PARA FRANCA...PORQUE..NAO SABE MUITO BEM PORQUE... ONDE MORRERAM

E CRIAR 25 NOVEMBRO! COMO FERIADO



Após décadas em que se explicou a intervenção portuguesa na Grande Guerra de acordo com critérios diplomáticos e coloniais, a necessidade de consolidar o ainda frágil regime republicano tornou-se agora a explicação dominante7. Não houve uma transformação radical do país, e da forma como este era governado, após o 5 de Outubro. Uma forma de elitismo foi substituída por outra, enquanto a maioria da população continuou a não ser ouvida e representada. Pior ainda, dificuldades financeiras e técnicas impediram os governos republicanos – mesmo durante o curto período revolucionário – de transformar socialmente o país. Dificuldades, desentendimentos e suspeitas, domésticas e internacionais, agravaram a situação da jovem República. Com o regime isolado internacionalmente e enfraquecido por sucessivas incursões monárquicas, a guerra europeia surgiu assim como uma oportunidade única para associar a defesa da República à defesa da Pátria, fortalecendo pratica e moralmente o regime. Se, por um lado, era legítimo esperar que todos os portugueses se unissem para combater o inimigo comum8

FORUM PARA GUERRA PARA SALVAR O REGIME DA 1 REPUBLICA !



 governo teria o direito de se reforçar através de leis excepcionais de forma a proteger o país de inimigos internos e espiões. Por outras palavras, quem conseguisse dominar o executivo durante a guerra teria a possibilidade de governar mais facilmente do que tinha até então sido o caso, e, em caso de uma vitória aliada, poderia ambicionar a colher os benefícios dessa vitória para Portugal e, indirectamente, para a sua formação partidária.


pesar de toda a Europa estar em guerra, apesar das armas portuguesas terem sofrido um grave revés em Naulila, no sul de Angola, perante forças alemãs, e apesar do compromisso assumido com Londres de enviar brevemente uma divisão reforçada para França, a classe política portuguesa entregou-se a uma série de conflitos que hoje, felizmente, nos parecem absurdamente irresponsáveis. Durante o governo Azevedo Coutinho, Unionistas e Evolucionistas abandonaram a Câmara dos Deputados, enquanto o Senado, que controlavam, não aprovou o novo ministério. O Presidente da República, assustado pela atitude dos republicanos que o cercavam, ultrapassou as suas funções constitucionais ao retirar a sua confiança ao executivo e pedir a Pimenta de Castro para organizar um governo militar, apoiando-o contra o PRP que, afinal de contas, detinha a maioria da Câmara dos Deputados. O que se seguiu era inteiramente previsível. Pimenta de Castro tinha por intenção organizar eleições (que marcou para 6 de Junho) de forma a que nenhum partido as pudesse controlar: haveria, assim, e pela primeira vez, uma verdadeira noção da força dos partidos políticos. Se para os Democráticos tal intento representava uma ameaça contra os interesses do PRP, o regresso de conspiradores monárquicos à capital portuguesa, tolerado pelo governo, representava uma ameaça para o próprio regime. Tendo em conta a situação internacional, a atitude neutralista de Pimenta de Castro e o ardor intervencionista da liderança Democrática, a revolta de 14 de Maio, mais sanguinolenta do que a de 5 de Outubro de 1910, tornou-se inevitável.


    NAO SEI PORQUE ISTO E FERIADO!  PORQUE FORAM MEDIOCRES!
« Última modificação: 2023-05-14 01:51:21 por Reg »
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #1789 em: 2023-05-14 01:59:40 »
Não é por acaso que durante a ditadura de Salazar a polícia de choque ia bater nos cidadãos que comemoravam o 05 de outubro. Esses cidadãos estavam a defender valores e direitos que ainda hoje são os nossos, e estão consagrados na Constituição da República Portuguesa. Para se chegar ao 25 de Abril de 1974, teve que se passar pelo 5 de outubro de 1910.


   ENTAO NAO VAO LONGE...  SE DIZEM TEM MESMOS VALORES
 o regime republicano sofria em primeiro lugar de um problema de "legalidade": da incapacidade para assegurar que as ações do poder se processariam através da lei e nos limites da lei.

Os liberais consideravam a monarquia constitucional como o regime mais apropriado à transformação do país. Em primeiro lugar, porque era o tipo de regime mais corrente na Europa ocidental e porque estava identificado com o estado europeu mais bem sucedido no século XIX, a Inglaterra. Em segundo lugar, porque a proclamação de repúblicas provocara invariavelmente guerras civis, como em França em 1848 ou em Espanha em 1873. A história recente da Europa parecia indicar que só as monarquias, numa época de transformação política e cultural, poderiam garantir ordem e estabilidade. Na condição, porém, de que os reis favorecessem o progresso.


O Rei D. Carlos e o seu filho mais velho, o Príncipe Real D. Luís Filipe, foram assassinados em Lisboa, a 1 de Fevereiro de 1908.

POR ISSO NUNCA SE SABE SE ERA PROGRESSO OU NAO


A República Portuguesa tornou-se a segunda república moderna na Europa, depois da francesa. A maior parte das outras repúblicas europeias do século XX foram fundadas depois da I Guerra Mundial e da II Guerra Mundial. O regime republicano português foi o único que resultou da tomada do poder por um partido revolucionáriO


  SAO COMO OS RUSSOS...


D. Carlos não teve um princípio de reinado fácil. Em 1890, um conflito diplomático com a Inglaterra obrigou o governo português a renunciar às suas pretensões máximas na partilha de África. Em 1893, o estado entrou em bancarrota, incapaz de honrar os compromissos da dívida externa. O ritmo de crescimento económico baixou. Mas a verdade é que o regime sobreviveu às dificuldades. No começo do século XX, os governos de D. Carlos tinham conseguido obter duas grandes colónias em África, Angola e Moçambique. O seu programa de austeridade financeira foi tolerado e relativamente bem sucedido: Portugal foi o país europeu em que a dívida pública menos progrediu na década de 1890. Os últimos governos de D. Carlos preparavam-se para recorrer novamente ao crédito externo e esperavam equilibrar o orçamento. Além disso, haviam restabelecido a aliança diplomática com a Inglaterra, vista como uma garantia da independência de Portugal e da monarquia.

D. Carlos preocupava-se muito com a opinião pública, e tentou fazer passar a imagem de um rei devotado ao seu país – “o primeiro dos cidadãos”, como se costumava dizer. Em 1892, a família real contribuiu para o equilíbrio financeiro, aceitando cortes importantes na sua “lista civil” (20%). O rei manteve-se atento à governação, sobretudo no que dizia respeito às relações externas e aos assuntos militares. Visitou os chefes de estado das potências mais importantes para Portugal, e recebeu-os em Lisboa em visitas oficiais. Cultivou as relações com os oficiais do exército, sobretudo com os que se distinguiram em África. E a verdade é que, depois do levantamento de uma parte da guarnição no Porto, a 31 de Janeiro de 1891, não voltou a haver outra insurreição militar no seu reinado.


Aliás, em casos de catástrofes, D. Carlos e D. Amélia foram sempre os primeiros a oferecer-se para ajudar as vítimas, geralmente convocando a alta sociedade para fazer contribuições financeiras. Em suma, a monarquia podia ser discutida, mas não porque o rei não fizesse esforços para provar a sua utilidade.

No princípio do século XX, a monarquia portuguesa tinha de facto quase 800 anos. Mas a continuidade monárquica ocultava grandes rupturas. A monarquia de D. Carlos correspondia a um regime novo. Era uma monarquia constitucional, que desde 1834 tinha sido ininterruptamente governada por liberais. O grande objectivo dos governantes liberais era modernizar Portugal. Durante o reinado do pai de D. Carlos, o rei D. Luís, haviam abolido os morgadios (1863), instituído um Código Civil (1867) e instaurado o equivalente do sufrágio universal masculino (1878). Além disso, haviam instalado modernas infra-estruturas de comunicação, como os caminhos de ferro que ligaram Lisboa ao Porto (1863) e Lisboa directamente a Paris (1887).


 a rebeldia lisboeta contra as autoridades continuou a manifestar-se sob a República depois de 1910. D. Carlos procurou manter o contacto com a população da capital, mostrando que confiava no povo. Todas as tardes, passeava em Lisboa de carruagem aberta, sozinho e sem escolta. No dia 1 de Fevereiro de 1908, aliás, o atentado só foi possível porque o rei insistiu em respeitar esse costume, apesar da tentativa de golpe de estado uns dias antes. Em suma, o partido republicano não marcava a agenda politica e nunca conseguiu tornar Lisboa uma cidade proibida para o rei.



  TAL COMO RUSSOS  REVOLUCIONARIOS... SO ELIMINAR REIS   DE VEZ..PORQUE POVO NUNCA ESTEVE COM ELES OS REVOLUCIONARIOS


aos olhos da própria classe política, faltava ao regime representativo português um eleitorado independente e civicamente mobilizado, para decidir quem deveria governar. Segundo os políticos, o país, analfabeto e rural, elegia quem o comprasse, e como quem lhe podia pagar melhor era o Estado, elegia sempre quem estivesse no governo. As eleições, que todos os governos ganhavam sempre, não serviam para fazer girar os partidos no poder, mas apenas para dar maiorias de deputados ao governo do dia. Nestas circunstâncias, quem poderia fazer alternar os partidos no governo? O rei.


Mas na monarquia constitucional portuguesa, o rei usava esses poderes, não para moderar entre os poderes do estado, mas para arbitrar entre os partidos: era o rei, ao nomear e demitir os governos e ao dissolver a câmara dos deputados e nomear pares do reino, quem provocava a alternância dos partidos no governo – a alternância que era impossível de obter por meio de eleições, já que os governos as ganhavam sempre. Ora, isto colocava o rei no centro do debate político.


D. Carlos nunca desejou governar directamente. Isso não estava previsto na constituição. O seu objectivo foi estabelecer um sistema de dois grandes partidos, a quem ele pudesse confiar, à vez, a tarefa de governar. Entre 1893 e 1906, tentou conseguir isso reservando a chefia do governo para apenas dois chefes políticos, Hintze Ribeiro e José Luciano de Castro, chefes do Partido Regenerador e do Partido Progressista. Era uma imitação do sistema inglês de dois partidos.


Era uma imitação do sistema inglês de dois partidos.


Os conspiradores falharam: não conseguiram nem levantar o povo nem a guarnição militar de Lisboa. Foi esse fracasso que levou ao regicídio, praticado como um último recurso por um pequeno grupo organizado e armado no âmbito da conspiração.


  PORQUE FAZEM FERIADO DISTO! SE POVO ESTAVA COM REI FOI MORTO!
« Última modificação: 2023-05-14 03:49:33 por Reg »
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #1790 em: 2023-05-14 09:51:16 »
Apesar desse raciocínio histórico persuasivo
a razão não tem de deixar arrastar-se por ele.
Porque esse regresso ao corporativismo extreme
é o que não cessa de ser tentado e aplicado desde
o 25 de abril: e os resultados estão à vista: somos
o país mais pobre europeu. A meu ver, há que
dualizar a economia modernizando sectores
que o requeiram e conservando artes
tradicionais que sobrevivam e
proporcionem viver.

Investimento e poupança nacional
atracção de estrangeiro seleccionado
devem ser nucleares na política
económica não-corporativa.
É esse o respeito devido
à cidadania republicana.

Reg

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #1791 em: 2023-05-14 11:12:02 »
Na verdade, a investigação recente em História Económica não apoia a ideia de que Portugal terá enriquecido significativamente na altura dos Descobrimentos (para além de que, em boa verdade, nunca existiu um grande Império, nem sequer nos séculos posteriores).

Do mesmo modo que se criaram vários mitos sobre o nosso passado, têm surgido igualmente mitos sobre o nosso presente – muitos dos quais, sem dúvida, influenciados pela nossa interpretação do passado.

Um mito bastante frequente é a ideia de que Portugal é, hoje, um país pobre. Tal ideia não pode ser mais falsa. Portugal é, atualmente, um dos 50 países do mundo com maior rendimento médio por pessoa. Portugal também se sai bastante bem em índices multidimensionais de bem-estar que tomam explicitamente em conta acesso a cuidados de saúde, liberdade pessoal ou criminalidade. E Portugal é dos poucos países do mundo onde a pobreza extrema, tal como a define o Banco mundial, não existe


problema de portugal a crise comeca nos anos 2000

com terceira via!  o globalismo...


ficou ser cauda da europa


problema portugal e ser cauda europa!
em dúvida, Portugal ficou um pouco mais pobre com a crise – que na verdade não começou em 2010, mas sim em 2000, e que tem raízes que até são ainda anteriores. Mas esse empobrecimento deve ser entendido em termos relativos e não em termos absolutos. O que aconteceu foi essencialmente que muitos outros países continuaram a avançar enquanto nós ficámos parados.


portugal parado cauda europa....  a montes de tempo!   praticamente desde fim urss  anos 90


 Também aqui há muitos mitos, tão falsos como a ideia de que Portugal teria, em tempos, ficado rico à conta dos Descobrimentos. Sem dúvida, a União Europeia podia, em alguns aspetos, funcionar melhor. Sem dúvida, outros países do Sul da Europa partilham o problema português fundamental: a falta de crescimento da produtividade.

Mas a verdade é que, no essencial, as culpas da nossa estagnação atual não são “dos outros”. São internas.

 O socialismo sempre foi assim,criar pobres e fazâ-los viver de subsidios e de apoios do estado,para que eles continuem a votar no socialismo
Portugal arrisca tornar-se o quarto mais pobre da União Europeia






« Última modificação: 2023-05-14 11:27:50 por Reg »
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #1792 em: 2023-05-14 11:29:01 »
«O socialismo sempre foi assim,criar pobres e fazâ-los viver de subsidios e de apoios do estado,para que eles continuem a votar no socialismo»

Pois, é isso...    :(
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #1793 em: 2023-05-14 12:17:31 »
Mas sem dúvida que a divergência económica efetiva, relativamente a outros países, é essencialmente um fenómeno do século XIX. Deveu-se essencialmente à industrialização dos outros, que Portugal não acompanhou. A partir do século XIX a maior parte dos países da Europa Ocidental começaram a crescer muito rapidamente, enquanto Portugal, assim como o sul da Itália e, em menor grau, grande parte da Espanha ficaram parados.

Porque não foi Portugal capaz de proceder à sua industrialização e entrar na era de crescimento económico moderno na primeira metade, ou mesmo na segunda metade, do século XIX? Relembre-se que só a partir dos anos 50 do século XX é que este crescimento se inicia em Portugal.


portugal seguiu europa ... depois guerra da espanhola e da grande nos anos 50... a nivel industria economia


republicas e sao desastre nisto seguir europa a nivel economia


republicas a nivel economico sao orgulhosamente sos!  na economia


portugal nao tem direita na republica...e esta pagar o preco de nao a ter


italia sul nao tem direita nem esquerda..tem mafia....

portugal nao tem direita....

sul espanha tem autonomia tambem nao tem direita


num portugal sem direita..quem acabou foi cds....hehe

« Última modificação: 2023-05-14 14:47:38 por Reg »
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #1794 em: 2023-05-14 16:06:26 »
A 5 de Outubro de 1910 existiu em Portugal uma Revolução violenta que depôs a Monarquia e implantou a República em Portugal. Esta revolução começou dois anos antes com o assassinato do Rei Dom Carlos e do Príncipe Herdeiro D. Luis Filipe. É assim, historicamente feita de forma violenta, não em nome da liberdade, mas da própria revolução.

A liberdade, como hoje a entendemos, existia já em Portugal desde 1820. Tínhamos uma Monarquia Constitucional semelhante à que existe nos Países Europeus mais desenvolvidos. E tínhamos eleições às quais curiosamente concorria o  Partido Republicano que recolhia votações modestas de um partido claramente minoritário mas, sublinhe-se, livre de existir e de se propor a eleições.



depois dizem tem valores do 5 outubro!


Para sermos mais directos:  A revolução violenta iniciada em 1910 impôs um sistema – o republicano que teve muito mais anos de anarquia e ditadura do que de liberdade,


   a podridao do regime da ver no 5 outobro...todos anos quando festejam isto!


a licao 5 outobro e que regime gosta usar revolucionarios das minorias para impor agendas!

foi assim 5 outobro

foi assim 25 abril....


E que o sistema político actual mantém a violência de então, ao impor na alínea b) do artigo 288 da Constituição a forma republicana de Governo – deveriam querer dizer de regime!

Porque a vida tem as suas ironias e coincidências foi também em 05 de outubro de 1143 que Portugal foi reconhecido como um País independente. Podemos assim dizer que Portugal faz anos – mais propriamente 879 anos, desde esse 05 de outubro onde a Santa Sé e o Reino de Castela reconheceram D. Afonso Henriques como Rei, e Portugal como Nação e Estado independentes.

Ora esta é sim uma razão para festejarmos. Somos livres e portugueses desde essa data histórica do Tratado de Zamora, em 05 de outubro de 1143.

« Última modificação: 2023-05-14 16:23:48 por Reg »
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #1795 em: 2023-05-14 16:40:27 »
A 5 de Outubro de 1910 existiu em Portugal uma Revolução violenta que depôs a Monarquia e implantou a República em Portugal. Esta revolução começou dois anos antes com o assassinato do Rei Dom Carlos e do Príncipe Herdeiro D. Luis Filipe. É assim, historicamente feita de forma violenta, não em nome da liberdade, mas da própria revolução.

A liberdade, como hoje a entendemos, existia já em Portugal desde 1820. Tínhamos uma Monarquia Constitucional semelhante à que existe nos Países Europeus mais desenvolvidos. E tínhamos eleições às quais curiosamente concorria o  Partido Republicano que recolhia votações modestas de um partido claramente minoritário mas, sublinhe-se, livre de existir e de se propor a eleições.



depois dizem tem valores do 5 outubro!


Para sermos mais directos:  A revolução violenta iniciada em 1910 impôs um sistema – o republicano que teve muito mais anos de anarquia e ditadura do que de liberdade,


   a podridao do regime da ver no 5 outobro...todos anos quando festejam isto!


a licao 5 outobro e que regime gosta usar revolucionarios das minorias para impor agendas!

foi assim 5 outobro

foi assim 25 abril....


E que o sistema político actual mantém a violência de então, ao impor na alínea b) do artigo 288 da Constituição a forma republicana de Governo – deveriam querer dizer de regime!

Porque a vida tem as suas ironias e coincidências foi também em 05 de outubro de 1143 que Portugal foi reconhecido como um País independente. Podemos assim dizer que Portugal faz anos – mais propriamente 879 anos, desde esse 05 de outubro onde a Santa Sé e o Reino de Castela reconheceram D. Afonso Henriques como Rei, e Portugal como Nação e Estado independentes.

Ora esta é sim uma razão para festejarmos. Somos livres e portugueses desde essa data histórica do Tratado de Zamora, em 05 de outubro de 1143.


Pois, sem dúvida!
Gloria in excelsis Deo; Jai guru dev; There's more than meets the eye; I don't know where but she sends me there; Let's Make Rome Great Again!

Reg

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #1796 em: 2023-05-14 23:05:32 »
 Portugal faz hoje 879 anos de existência, dos quais 767 passados em Monarquia.


  mas quem berrar viva rei no 5 outobro e fascista!


agora e pecado  festejar dia independencia ....


tem festejar o dia republica  revolucionaria!!!


cancelaram o dia de portugal

« Última modificação: 2023-05-14 23:26:10 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Kaspov

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #1797 em: 2023-05-14 23:24:03 »
Portugal faz hoje 879 anos de existência, dos quais 767 passados em Monarquia.


  mas quem berrar viva rei no 5 outobro e fascista!


agora e pecado  festejar dia independencia ....


tem festejar o dia republica  revolucionaria!!!

Pois, é o esquerdismo dominante...   :(
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #1798 em: 2023-05-14 23:27:18 »
fazeram do dia em nasceram portugueses uma coisa triste

portugal nasceu 879 anos

e nao em 1910....

la por mudarem tudo  para esquecer isto ...nada muda isto na verdade



isto e exemplo de canselamento !


malta e portuguesa por causa de rei  fez tratado com outro rei em zamora...nacoes nascem da guerra e da paz... portugal nasceu da guerra e da paz


e nao por causa do camoes...e do dia da RACA portuguesa...que e 10 junho...


 nacoes nascem guerra e da paz..basta ver ucrania...

se for outra maneira...tem nazistas daqui 100 anos  unir ucrania e russia..... como alemanha e austria foram unidas pelos nazis num so pais

e mundo nao fez nada quando austria foi anexada.
« Última modificação: 2023-05-15 00:37:06 por Reg »
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Zenith

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #1799 em: 2023-05-17 16:08:02 »
Portugal faz hoje 879 anos de existência, dos quais 767 passados em Monarquia.


  mas quem berrar viva rei no 5 outobro e fascista!


agora e pecado  festejar dia independencia ....


tem festejar o dia republica  revolucionaria!!!


cancelaram o dia de portugal
De onde vem a data de 14 Maio 1144?
Há 3 datas possíveis para assinalar o nascimento de Portugal:
1) Batalha de Ourique na qual Afonso Henriques venceu os muçulmanos e se autoproclamou rei ou foi proclamdos pelos soldados. Data 25 Julho de 1139. Portugal vai fazer 884 anos.
2) Assinatura do tratado de Zamora entre o rei do Leão e o seu primo Afonso Henriques onde é reconhecida a soberania de Portugal. Data 5 Outubro de 1143. Portugal vai fazer 880 anos.
3) Bula papal onde o papa recochebce o reino de Portugal. Data 23 Maio 1179. Portugal prestes a fazer (para a semana) 844 anos.

De notar que a data de 5 Outubro também pode ser reivindicada pelos monárquicos (ou não monárquicos) como data de nascimento de Portugal e não apenas como implantação da republica, se usaramos a referência 2).