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Autor Tópico: O Governo de António Costa  (Lida 188654 vezes)

tommy

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #320 em: 2016-02-06 21:59:03 »
Exercício de matemática:
O João Silva recebe um ordenado de €600. O governo empenhado em que o João não sofra mais com a austeridade, baixou a sobretaxa a que o ordenado do João está sujeito de €1.02 para €0.29. Para compensar a perda de receita, o governo aumentou o preço da gasolina em 6 cêntimos acrescidos de 23% de Iva. O João tem um automóvel que usa para se deslocar para o trabalho que consome 7 litros de gasolina a cada 100 quilómetros. Considerando que o João trabalha 21 dias por mês, qual a distancia máxima que o João pode morar do trabalho para que o primeiro ministro não seja considerado aldrabão quando afirma que viramos a pagina da austeridade?

 :D

Ora o João terá um acréscimo mensal na sua remuneração de 0,73 euros.
Considerando gasolina 95, na Repsol de Sta Apolónia - https://www.maisgasolina.com/lista-de-postos/lisboa/lisboa/ - a 1,279€/litro, então teremos que 0,06*1,23 + 1,279 = 1,353 € / litro (Novo preço / litro a partir da aprovação do OE 2016);

Considerando apenas 1 ida e volta (2 percursos, porque o João almoça no trabalho ou lá perto), temos um total por dia de X*2, com X em km;

Ora então sai que X*2*(7/100)*1,353*21 = 0,73;

Daqui sai que X = 0,183 km
Ou dito de outra maneira X = 183 metros.

Resposta: Para o PM não ser considerado um aldrabão ao proferir a expressão "virar a página da austeridade", o João tem de morar a uma distância máxima de 183 metros do local de trabalho.


Automek

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #321 em: 2016-02-06 22:00:49 »
Tomem nota das indicações do grande lider faxavor. Faltou dizer para reduzir nas bebidas espirituosas.

Citar
António Costa defendeu ainda que “todos aqueles que trabalham, ganham relativamente ao ano anterior” e, a propósito dos impostos indirectos que sobem, aconselhou os portugueses a usarem “mais transportes públicos”, a deixarem de fumar e a moderarem” o recurso ao crédito.
http://economico.sapo.pt/noticias/costa-usem-mais-transportes-publicos-deixem-de-fumar-e-moderem-recurso-ao-credito_241957.html

Automek

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #322 em: 2016-02-06 22:02:32 »
Hoje de manhã:
Citar
O Ministro das Finanças, Mário Centeno, não confirma se a redução do horário de trabalho de 40 para 35 horas semanais na função pública avança já este ano.

Tal só acontecerá, segundo o ministro, "quando conseguirmos garantir do ponto de vista do Governo que esta medida se pode começar a aplicar, tendo garantias de não aumento da despesa".
http://expresso.sapo.pt/economia/2016-02-06-Centeno.-Nao-posso-responder-se-as-35-horas-avancam-este-ano


Hoje à tarde:
Citar
O primeiro-ministro, António Costa, garantiu, esta tarde, no Porto, que as 35 horas na Função Público vão mesmo avançar a 1 de julho, clarificando as declarações dos ministro das Finanças, Mário Centeno, que não se compromete com uma data para a entrada em vigor da medida.
http://www.tsf.pt/politica/interior/antonio-costa-garante-35-horas-a-partir-de-julho-5018813.html

Reg

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #323 em: 2016-02-06 22:51:57 »
Tomem nota das indicações do grande lider faxavor. Faltou dizer para reduzir nas bebidas espirituosas.

Citar
António Costa defendeu ainda que “todos aqueles que trabalham, ganham relativamente ao ano anterior” e, a propósito dos impostos indirectos que sobem, aconselhou os portugueses a usarem “mais transportes públicos”, a deixarem de fumar e a moderarem” o recurso ao crédito.
http://economico.sapo.pt/noticias/costa-usem-mais-transportes-publicos-deixem-de-fumar-e-moderem-recurso-ao-credito_241957.html




O Bloco nao autoriza!  ;D
http://www.rtp.pt/noticias/eleicoes-legislativas-2015/bloco-de-esquerda-defende-legalizacao-da-cannabis-na-proxima-legislatura_v859611
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #324 em: 2016-02-06 23:01:17 »

Eu pensava que o Sócrates tinha sido o expoente máximo da loucura mitómana , mas o Costa
bate-o aos pontos...

Automek

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #325 em: 2016-02-06 23:12:11 »

Incognitus

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #326 em: 2016-02-07 00:55:46 »
O aumento dos custos é tudo coisa certa. O aumento das receitas é meio incerto, e as poupanças no Estado são duvidosas. Assim de repente dir-se-ia que a coisa vai derrapar por 1000 milhões.
« Última modificação: 2016-02-07 00:56:00 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #327 em: 2016-02-07 10:09:20 »
Tinha a ideia que eram mais, mas mesmo assim:

O que é que estão a fazer mais de 35000 funcionários públicos no Ministério da Defesa?
Jim Chanos: "We Are In The Golden Age of Fraud".

tommy

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #328 em: 2016-02-07 10:16:54 »
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Um país, dois sistemas

Helena Matos


6/2/2016, 23:14


Na prática temos dois países. E o que no país Estado muitas vezes se chama arrojo e ambição no mundo do não Estado designa-se como trafulhice ou, numa versão mais bondosa, erro grosseiro.

Enquanto andamos entretidos com a oposição direita-esquerda aumenta sim a fractura entre os dois países: o primeiro país, o do Estado, que vive no Estado e ganha do Estado. E o outro país, o das empresas, dos trabalhadores por conta própria e por conta doutrem.

Dir-me-ão que nenhum destes países é melhor que o outro. Ao que eu até acrescento que não se conhece uma democracia em que estes dois países não coexistam. Pois, mas nós temos um problema: o país do Estado cresceu de tal forma, tornou-se de tal forma voraz na sua procura de recursos e está de tal forma blindado nos seus garantismos que compromete todos os equilíbrios em que o regime assenta.

O endividamento é apenas uma das faces dessa desmesura de um Estado cujas corporações não só legislaram e legislam em proveito próprio como fazem acreditar que basta legislar para que a realidade aconteça. Que basta declarar uma despesa como não tendo impacto orçamental para que ela desapareça. Que se o primeiro-ministro anunciar que se vai “virar a página da austeridade” o dinheiro aparece.

Aliás por trás do próprio conceito de austeridade o que temos tido é sobretudo um clamor dos mais privilegiados da máquina estatal contra a tentativa de lhe cortarem rendimentos, poder e privilégios. Não só no sector privado os cortes chegaram muito antes da austeridade se ter tornado notícia – estavam os funcionários públicos a ser aumentados 2,9 em 2009 e já no sector privado se baixavam vencimentos e cortava nas despesas – como o tão apregoado slogan do ataque aos serviços públicos nada tem a ver com o acesso dos utentes a esses serviços mas sim com os vencimentos e garantismos de quem lá trabalha.

Assim, durante o mediaticamente apregoado ataque ao SNS pelas medidas de austeridade, não diminuiu o acesso dos utentes às consultas. Já essa alínea do virar da página da austeridade que implica a reposição das 35 horas na função pública levará a que tenham de se desviar verbas no orçamento da saúde para pagar horas extraordinárias. Mas claro que na retórica das corporações do sector isso não é um ataque ao SNS. É sim defendê-lo.

Na prática temos dois países. E o que no país Estado muitas vezes se chama arrojo e ambição no mundo do não Estado designa-se como trafulhice ou, numa versão mais bondosa, erro grosseiro.

Veja-se, por exemplo, esse pilar do regime a que as empresas e os trabalhadores entregam uma parte dos seus rendimentos. Falo da Segurança Social, naturalmente. As contas da sustentabilidade da Segurança Social apoiam-se em cenários de crescimento da economia (logo crescimento também das receitas) invariavelmente destruídos pela realidade. Mas mesmo que esses radiosos cenários se cumprissem seriam manifestamente insuficientes por causa da demografia: cada vez há menos activos (contribuintes) e mais pensionistas (recebedores).

Em conclusão, se a Segurança Social fosse privada falia e com mais ou menos estrondo alguns dos que afiançaram pela saúde das suas contas acabariam em tribunal. Como é estatatal vai falindo. Em silêncio, obviamente. Por outras palavras vão-se aumentando os impostos para a financiar e vão-se avisando as gerações futuras que as suas reformas serão pouco mais que simbólicas. No outro mundo, o do não Estado, a isto chama-se fraude, não é?

Mas entretanto, claro, há que continuar a descontar, porque nessa matéria – a da captação de receitas – o país do Estado não só é inflexível como se rege por legislação que não se admite em qualquer outro sector. Por exemplo, a colocação de câmaras de vigilância para prevenção de assaltos levanta as maiores reservas à Comissão Nacional de Protecção de Dados. Contudo não suscitou qualquer problema à mesma comissão a criação de listas de devedores ao fisco e à segurança social. Mais, essas listas, se o credor for o Estado, são não só legais como valorizadas como instrumentos de combate à evasão fiscal. Já no outro país, o do não Estado, a existência de uma lista de devedores – por exemplo a muito referida lista de inquilinos incumpridores reincidentes – é vista como uma grave atentado aos direitos dos cidadãos.

Esta duplicidade de critérios tem vindo a crescer e tudo indica que crescerá na exacta medida em que o Estado, na sua ânsia de dinheiro, vier a aumentar o seu intervencionismo nas empresas. Assim, no mesmo país que não admite a figura do agente provocador nas operações policiais, nomeadamente nas de combate à droga (porque o agente provocador incentiva ele mesmo uma situação ilícita com toda a ambiguidade ética que tal implica), veio agora a Autoridade para as Condições do Trabalho reivindicar a colocação de inspectores camuflados nas entrevistas de emprego. Objectivo: detectar os casos em que as entidades empregadoras não respeitam a lei. Enfim entre perseguir traficantes ou empregadores o país Estado não hesita.

Aliás tudo o que permita seguir o rasto do dinheiro permite desbloquear rapidamente legislação. E assim chegamos ao paradoxo de Portugal, cujos serviços de informações não podem fazer escutas e nem sequer ter acesso a dados de internet (donde a prevenção do terrorismo ser entre nós uma história de encantar!), se apressar a adoptar as medidas necessárias para que sejam fiscalizadas as transferências bancárias superiores a mil euros.

Portanto rezemos aos céus para que os terroristas em Portugal transfiram 1001 euros para as contas uns dos outros porque se se limitarem a combinar pelo telefone todos os detalhes da colocação de bombas ninguém os incomodará.

Nada disto começou com este governo mas este governo é a expressão já sem qualquer pudor ou filtro de tudo o que a corporação Estado está disposta a fazer para manter os seus privilégios, aumentar o seu poder e fazer crescer os seus territórios.

Medidas aparentemente sem qualquer racionalidade tornam-se claras quando enquadradas nesta estratégia. Desde as mudanças na Educação à reversão dos processos de privatização das empresas públicas de transportes estamos sempre perante o mesmo objectivo: reforçar, proteger e blindar as corporações do sector Estado.

O próximo passo será fazer crescer ainda mais as diversas camadas da administração. Como? Avançando com a regionalização na secretaria. É certo que os portugueses chumbaram a regionalização em referendo mas isso não é obstáculo. A regionalização permite a criação de várias estruturas intermédias de poder, território de expansão e implantação por excelência das nomenclaturas partidárias e corporativas.

Sob a retórica de “a descentralização ser a base da reforma do Estado”, o Governo pretende que os eleitores das áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa elejam os respectivos presidentes. Depois claro haverá que alargar essa iniciativa a todo o país, depois aprofundá-la, depois…. está feito.

A pressão para que o outro país assegure as receitas indispensáveis ao funcionamento do país Estado vai levar necessariamente ao agigantar das contas de somar e imaginar sobre o muito dinheiro que os muito ricos não pagam ao fisco. Vamos ter também os arroubos patrioteiros contra os mesmos a quem se pede cada vez mais dinheiro ou mais tempo para pagar o que se deve que é o mesmo que pedir mais dinheiro. E claro vamos tentar sobreviver no populismo inerente à concepção do acto de governar com a de um grande arrecadador/distribuidor, imagem sempre eficaz na hora de ganhar votos.

Moral da História: para o primeiro país, o do Estado, não há meios que cheguem. Já para o segundo restam cada vez mais apenas duas alternativas: conseguir anichar-se no Estado ou ludibriá-lo.

http://observador.pt/opiniao/um-pais-dois-sistemas/
« Última modificação: 2016-02-07 10:17:46 por Anti-Ditador »

JoCole

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #329 em: 2016-02-07 11:18:03 »
Exercício de matemática:
O João Silva recebe um ordenado de €600. O governo empenhado em que o João não sofra mais com a austeridade, baixou a sobretaxa a que o ordenado do João está sujeito de €1.02 para €0.29. Para compensar a perda de receita, o governo aumentou o preço da gasolina em 6 cêntimos acrescidos de 23% de Iva. O João tem um automóvel que usa para se deslocar para o trabalho que consome 7 litros de gasolina a cada 100 quilómetros. Considerando que o João trabalha 21 dias por mês, qual a distancia máxima que o João pode morar do trabalho para que o primeiro ministro não seja considerado aldrabão quando afirma que viramos a pagina da austeridade?

 :D


Ora o João terá um acréscimo mensal na sua remuneração de 0,73 euros.
Considerando gasolina 95, na Repsol de Sta Apolónia - https://www.maisgasolina.com/lista-de-postos/lisboa/lisboa/ - a 1,279€/litro, então teremos que 0,06*1,23 + 1,279 = 1,353 € / litro (Novo preço / litro a partir da aprovação do OE 2016);

Considerando apenas 1 ida e volta (2 percursos, porque o João almoça no trabalho ou lá perto), temos um total por dia de X*2, com X em km;

Ora então sai que X*2*(7/100)*1,353*21 = 0,73;

Daqui sai que X = 0,183 km
Ou dito de outra maneira X = 183 metros.

Resposta: Para o PM não ser considerado um aldrabão ao proferir a expressão "virar a página da austeridade", o João tem de morar a uma distância máxima de 183 metros do local de trabalho.

Eheheh. Queres mesmo chamar o Kosta de aldabrão. A resposta não está correcta pois dado que ele já usa o automóvel apenas interessa a o que lhe vai custar a mais o combustível, daí que eu não tenha colocado o preço actual da gasolina.
A resposta são 3,36km. A esta distância o mais certo seria ir almoçar a casa, mas caso o fizesse, a distância baixava 1.68km. Claro se ele for almoçar a casa passa a ser um perigoso neo-liberal, traidor à pátria, pois não aproveita a fantástica medida que passa o Iva da restauração de 23% para 13%.

Há outra resposta que é através da matemática geringonciana que acaba de ser introduzida nas escolas através do iluminado ministro da educação, onde os €0.73 vão ter um impacto extremamente positivo na economia e vão criar buè de empregos e por cada euro devolvido o estado vai arrecadar 2.
Meglio vivere un giorno da leone, che cent'anni da pecora

tommy

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #330 em: 2016-02-07 11:38:46 »
Exercício de matemática:
O João Silva recebe um ordenado de €600. O governo empenhado em que o João não sofra mais com a austeridade, baixou a sobretaxa a que o ordenado do João está sujeito de €1.02 para €0.29. Para compensar a perda de receita, o governo aumentou o preço da gasolina em 6 cêntimos acrescidos de 23% de Iva. O João tem um automóvel que usa para se deslocar para o trabalho que consome 7 litros de gasolina a cada 100 quilómetros. Considerando que o João trabalha 21 dias por mês, qual a distancia máxima que o João pode morar do trabalho para que o primeiro ministro não seja considerado aldrabão quando afirma que viramos a pagina da austeridade?

 :D


Ora o João terá um acréscimo mensal na sua remuneração de 0,73 euros.
Considerando gasolina 95, na Repsol de Sta Apolónia - https://www.maisgasolina.com/lista-de-postos/lisboa/lisboa/ - a 1,279€/litro, então teremos que 0,06*1,23 + 1,279 = 1,353 € / litro (Novo preço / litro a partir da aprovação do OE 2016);

Considerando apenas 1 ida e volta (2 percursos, porque o João almoça no trabalho ou lá perto), temos um total por dia de X*2, com X em km;

Ora então sai que X*2*(7/100)*1,353*21 = 0,73;

Daqui sai que X = 0,183 km
Ou dito de outra maneira X = 183 metros.

Resposta: Para o PM não ser considerado um aldrabão ao proferir a expressão "virar a página da austeridade", o João tem de morar a uma distância máxima de 183 metros do local de trabalho.

Eheheh. Queres mesmo chamar o Kosta de aldabrão. A resposta não está correcta pois dado que ele já usa o automóvel apenas interessa a o que lhe vai custar a mais o combustível, daí que eu não tenha colocado o preço actual da gasolina.
A resposta são 3,36km. A esta distância o mais certo seria ir almoçar a casa, mas caso o fizesse, a distância baixava 1.68km. Claro se ele for almoçar a casa passa a ser um perigoso neo-liberal, traidor à pátria, pois não aproveita a fantástica medida que passa o Iva da restauração de 23% para 13%.

Há outra resposta que é através da matemática geringonciana que acaba de ser introduzida nas escolas através do iluminado ministro da educação, onde os €0.73 vão ter um impacto extremamente positivo na economia e vão criar buè de empregos e por cada euro devolvido o estado vai arrecadar 2.

tens razão só conta o a mais, pois dizes no enunciado que ele já utiliza o carro. point given.

tommy

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #331 em: 2016-02-07 18:10:47 »
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"De forma a apoiar o apelo feito pelo Senhor Primeiro Ministro, a APFIPP convida os aforradores que colocaram as suas poupanças nos Fundos de Investimento Imobiliário Abertos, a ponderarem seriamente a opção de voto que lhes foi sugerida para as próximas eleições, contribuindo assim para a preservação das suas poupanças", escreve o presidente da Associação num comunicado divulgado nesta tarde de domingo 7 de Fevereiro.

José Veiga Sarmento (na foto), presidente da Associação dos Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIP) vai mais longe e recomenda que também sigam o conselho de António Costa, de votar no PSD e no CDS, as pessoa sque têm fundos de pensões por recearem não ter um reforma do Estado assim como aqueles que aplicam poupanças em Certificados de Aforro.

"Convidam-se igualmente, e pelas mesmas razões, todos os que colocam as suas poupanças em Fundos de Pensões, a actuarem da mesma maneira, principalmente se partilharem das dúvidas sobre a capacidade dos sistemas públicos em assegurar as Pensões futuras", apela José Veiga Sarmento.

O comunicado termina estendendo "o mesmo convite [de votar no PSD e CDS, feito por António Costa] a todos os que colocam as suas poupanças em Certificados de Aforro, tendo presente a preocupação quanto à segurança dos seus investimentos".

http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/fundos_de_investimento/detalhe/costa_recomendou_voto_no_psd_associacao_de_fundos_de_investimento_apoia.html

Zel

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #332 em: 2016-02-07 18:59:25 »
O aumento dos custos é tudo coisa certa. O aumento das receitas é meio incerto, e as poupanças no Estado são duvidosas. Assim de repente dir-se-ia que a coisa vai derrapar por 1000 milhões.

1000 milhoes de poupancas no estado, haha.. sonhem

e ainda ha aquele pequeno problema dos custos da SS subirem 1000 milhoes todos os anos, mesmo durante o governo do passos

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #333 em: 2016-02-07 22:04:47 »
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A lição

por Henrique Monteiro, em 07.02.16

Automek

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #334 em: 2016-02-07 22:30:57 »
então não era ele que ia bater o pé à europa ?
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Sobre as negociações com a Comissão Europeia, o primeiro-ministro realçou que foi possível "fazer esta discussão, salvaguardando aquilo que eram os compromissos fundamentais com os portugueses e todos os compromissos com os parceiros parlamentares", mas deixou a ressalva: "Se me pergunta se o orçamento estava melhor antes da intervenção da Comissão, ai isso estava".
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica/detalhe/costa_classifica_atitude_de_psd_e_cds_face_a_bruxelas_como_lamentavel_.html

tommy

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #335 em: 2016-02-07 23:05:41 »
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O primeiro-ministro aconselhou ontem os portugueses a usarem “mais transportes públicos”, a deixarem de fumar e a “moderarem” o recurso ao crédito, como forma de minorar o impacto do aumento dos impostos indirectos. As redes sociais não gostaram e já criaram uma hashtag para responder a António Costa.

Nas redes sociais e sob o lema #ConselhosDoCosta multiplicam-se as ideias para reduzir as despesas: “Apareçam na casa dos vizinhos a hora do jantar”; “metam um pouco de água para diluir o gasoile [Sic]” ou “Se não comerem tanto sal não têm que beber tanta água” são algumas das sugestões deixadas pelos utilizadores do Twitter.

 
https://twitter.com/Costa_Primeiro/status/696290370750189568?ref_src=twsrc^tfw
 

As reacções surgem depois de uma sessão de esclarecimento, sobre o Orçamento de Estado para 2016, com militantes e simpatizantes do Partido Socialista (PS), no Porto, onde o primeiro-ministro defendeu que “todos aqueles que trabalham, ganham relativamente ao ano anterior”.

O primeiro-ministro afirmou ainda que a escolha feita pelo Governo não foi uma escolha “neutra”. “Nós escolhemos proteger os rendimentos do trabalho, em detrimento dos rendimentos da banca. Escolhemos assegurar a todas as pessoas a cláusula de salvaguarda do aumento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) em detrimento de proteger os fundos de investimento imobiliário. São opções”, argumentou o chefe do Governo, que acabaria por sugerir um voto na direita.

"Eu admito que há pessoas que prefeririam que protegêssemos os fundos de investimento imobiliário, mas esses também têm boa solução: votem no PSD, votem no CDS, e têm [isso] garantido", afirmou António Costa.

Uma declaração que também gerou polémica e que já levou o presidente da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP), José Veiga Sarmento, a apelar ao voto na direita.

"De forma a apoiar o apelo feito pelo senhor primeiro-ministro, a APFIPP convida os aforradores que colocaram as suas poupanças nos Fundos de Investimento Imobiliário Abertos a ponderarem seriamente a opção de voto que lhes foi sugerida para as próximas eleições, contribuindo assim para a preservação das suas poupanças", diz José Veiga Sarmento citado em comunicado.

Incognitus

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #336 em: 2016-02-07 23:54:18 »
então não era ele que ia bater o pé à europa ?
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Sobre as negociações com a Comissão Europeia, o primeiro-ministro realçou que foi possível "fazer esta discussão, salvaguardando aquilo que eram os compromissos fundamentais com os portugueses e todos os compromissos com os parceiros parlamentares", mas deixou a ressalva: "Se me pergunta se o orçamento estava melhor antes da intervenção da Comissão, ai isso estava".
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica/detalhe/costa_classifica_atitude_de_psd_e_cds_face_a_bruxelas_como_lamentavel_.html



O que importa é que foram mantidos os compromissos fundamentais, ou seja, não existiram cortes nas promessas fundamentais. E não existiram, se olharem bem.
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kitano

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #337 em: 2016-02-08 10:39:37 »
Os conselhos do costa, além de ridículos proque a serem seguidos ele ainda ficava sem receita, deixam à mostra uma bela veia socialista de querer orientar os gostos e o mdo de vida dos outros.

Podiam por exemplo subir o iva para musica pimba.
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

karnuss

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #338 em: 2016-02-08 11:11:24 »
Tinha a ideia que eram mais, mas mesmo assim:

O que é que estão a fazer mais de 35000 funcionários públicos no Ministério da Defesa?

É normal, só em militares temos:

32.992 Militares (Homens e Mulheres)
26% Marinha
54% Exército
20% Força Aérea
100% Profissionais (desde 2004)
12% Pessoal Feminino
Despesas com a Defesa Nacional - 1,1% PIB

Depois há os serviços administrativos e de apoio (como as cantinas, limpezas, etc). O número não me choca.

Joao-D

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #339 em: 2016-02-08 12:48:46 »
Citar
Condutores vão pagar mais 580 milhões de euros de impostos este ano

Governo prevê encaixar 3675 milhões com a receita global dos impostos que incidem sobre o sector automóvel, mais 19% face ao ano passado. Agravamento fiscal explica grande parte do aumento.

https://www.publico.pt/economia/noticia/condutores-vao-pagar-mais-580-milhoes-de-euros-de-impostos-este-ano-1722666