A culpa é dos alemães...

[meu-godo]

Tenho notado que se tem radicalisado  a opinião  dos portugueses contra a Alemanha e a Sra. Merkel com estas negociações com a Grécia. A culpa é dos alemães que querem fazer da Europa o seu império e conquistá-la vingando-se de ter perdido a segunda  guerra mundial e por aí fora. É por isso que chantagearam os gregos...

Isto nota-se na maior parte dos media portugueses, artigos de opinião e comentários a artigos de opinião. Vivo na Suíça e não  vejo esse tipo de pensamento. Não há um pensamento dominante. Existem pessoas com diferentes pontos de vista. Os que defendem um lado e os que defendem o outro. Há  equilíbrio  de forças e pensamento. Em França parece um pouco a mesma coisa  mas em Portugal o pensamento dominante é claramente anti-Alemanha.

Sou só eu que tenho essa percepção de que o pensamento em Portugal é  claramente enviesado comparativamente a outros países e contra a Alemanha que é a locomotiva económica na Europa ? Às vezes sinto que sou uma excepção na forma de pensar e que 80 ou 90% das pessoas pensam o oposto de mim (em Portugal). Qual será a razão destas diferenças na interpretação e na análise dos dados, da politica e da economia com outros países tão próximos geograficamente de nós?

[vbm]

Economia-locomotiva? Tem de haver outros modos de interacção entre as economias de nações.

[Zel]

os portugueses treinam desde pequeninos uma mentalidade de coitadinhos que sao vitimas do grande capital, dos alemaes, dos americanos, dos neo-liberais e o raio
nao ha muito a fazer, eh tipo venezuela mas mais suave

[Deus Menor]

A nossa Sociedade cultiva uma forma de estar anti-sucesso.

Quando alguém tem sucesso é porque teve sorte ou nasceu rico.

Se for um familiar tem todo o mérito , se for um vizinho é porque teve sorte e não merece.

[Incognitus]

Tenho notado que se tem radicalisado  a opinião  dos portugueses contra a Alemanha e a Sra. Merkel com estas negociações com a Grécia. A culpa é dos alemães que querem fazer da Europa o seu império e conquistá-la vingando-se de ter perdido a segunda  guerra mundial e por aí fora. É por isso que chantagearam os gregos...

Isto nota-se na maior parte dos media portugueses, artigos de opinião e comentários a artigos de opinião. Vivo na Suíça e não  vejo esse tipo de pensamento. Não há um pensamento dominante. Existem pessoas com diferentes pontos de vista. Os que defendem um lado e os que defendem o outro. Há  equilíbrio  de forças e pensamento. Em França parece um pouco a mesma coisa  mas em Portugal o pensamento dominante é claramente anti-Alemanha.

Sou só eu que tenho essa percepção de que o pensamento em Portugal é  claramente enviesado comparativamente a outros países e contra a Alemanha que é a locomotiva económica na Europa ? Às vezes sinto que sou uma excepção na forma de pensar e que 80 ou 90% das pessoas pensam o oposto de mim (em Portugal). Qual será a razão destas diferenças na interpretação e na análise dos dados, da politica e da economia com outros países tão próximos geograficamente de nós?

A culpa é dos Alemães que nos obrigam a comprar BMWs e afins e depois ainda querem que os paguemos (o desplante!). Não têm um pingo de solidariedade, senão davam-nos logo os BMWs. Ou então, podíamos comprá-los a crédito que nós também somos sérios, mas claro, o crédito era para reestruturar em dívida perpétua cupão zero, senão são uns usurários sem coração. Já Cristo dizia que juros não são para pagar.

[Incognitus]

Economia-locomotiva? Tem de haver outros modos de interacção entre as economias de nações.

vbm, acorda lá desse sonho. A interacção é: compras um carro, vendes algo que no agregado tenha o valor de um carro. Não é complicado. Qualquer alternativa a isso tem uma parte a servir de escravo da outra.

[purehawk]

A culpa é dos Alemães que nos obrigam a comprar BMWs e afins e depois ainda querem que os paguemos (o desplante!). Não têm um pingo de solidariedade, senão davam-nos logo os BMWs. Ou então, podíamos comprá-los a crédito que nós também somos sérios, mas claro, o crédito era para reestruturar em dívida perpétua cupão zero, senão são uns usurários sem coração. Já Cristo dizia que juros não são para pagar.

Comigo já não é assim:
Sempre que entro num stand da BMW, Mercedes, Audi, Porsche, VW, etc... e o alemão português se dirige a mim a perguntar o que desejo, eu respondo-lhe logo:

purehawk - O que eu desejo? Está a brincar comigo, não? Se deseja que eu lhe compre um 'brinquedo' vai ter de me pagar para eu lho comprar e olhe que o meu preço é elevado... eventualmente mais elevado que o próprio automovel...


     

[Automek]

A forma de pensar (ainda) é muito influenciada pelos media, sobretudo televisão. Como nos media predominam essencialmente pessoas com ideias socialistas ou, na melhor das hipóteses, sociais-democratas a tender para o socialismo, é natural que toda a gente fique formatada a pensar assim.

Como se isso não fosse suficientemente mau, tanto o ministério da educação como as escolas são dominadas por uma classe corporativista/colectivista de onde só podem sair programas que além de não ensinarem a pensar out of the box, apenas perpetuam a corrente dominante e/ou inutilidades. Mais depressa saem de lá a saber a contagem das sílabas métricas do Lusíadas do que a distinguir défice de dívida.

Até nas faculdades de economia é um achado ouvir-se falar da escola austríaca, por exemplo. É tudo à base do keynesianismo, mas aquele distorcido, ou seja, um estado grande a investir gastar à farta para ser a locomotiva do país.

[meu-godo]

Não senti isso nas escolas que referes mas também não tive um percurso comum. Nasci em França onde estudei até aos 12 anos. O resto dos estudos fiz em Portugal. Tinha 12 anos quando fui para Portugal. Na altura senti enormes diferenças no sistema educativo. Estava habituado ao francês mas o que mais me chocou na altura foi a falta de maturidade  dos miúdos da minha idade ao compará-los com os meus amigos em França.

E é de referir que em França cerca de 20% eram filhos de emigrantes portugueses mas era claramente mais desenvolvido. O que torna a coisa aborrecida é que não estamos a construir uma base para desenvolver o país. Há mais licenciados do que há 30 anos mas parece que o pensamento sobre coisas básicas não mudou assim tanto. Só para comprar carros, casas e telemóveis é que nos modernizamos mas no resto ficámos na mesma.

Outra coisa que parece verificar-se é  usarem-se aqueles termos pseudo-intelectuais que ficam bonitos e têm uma mensagem forte mas que não podem coexistir em simultâneo tipo neoliberal fascista. Mas chamar-se neoliberal fascista a um gajo tem um peso brutal porque associa 2 coisas más num só  (neoliberal e ainda por cima fascista).

[Deus Menor]

Há mais licenciados do que há 30 anos mas parece que o pensamento sobre coisas básicas não mudou assim tanto. Só para comprar carros, casas e telemóveis é que nos modernizamos mas no resto ficámos na mesma.

Ainda temos uma mentalidade de País pobre, é compreensível.
Quando se dá muito valor aos bens materiais é porque ainda somos pobres,
um País rico olha mais para a qualidade de vida do que para acessórios de estratificação
Social.

Fico contente quando , na minha dose semanal de bicicleta, vejo cada vez mais gente
a correr e a andar de bike, e sobretudo mulheres ... vai demorar ainda um pouco mas estamos a ir no bom caminho.

[meu-godo]

A forma de pensar (ainda) é muito influenciada pelos media, sobretudo televisão. Como nos media predominam essencialmente pessoas com ideias socialistas ou, na melhor das hipóteses, sociais-democratas a tender para o socialismo, é natural que toda a gente fique formatada a pensar assim.

O que noto também é que os partidos socialistas são bem diferentes de um país para outro. Os socialistas na Suíça têm uma visão muito mais próxima da realidade que até sociais democratas em Portugal. Defendem as mesmas ideias mas são menos intransigentes e isso muda muito as coisas.

[5555]

Alemanha tem o dobro da dívida encoberta lusa


Oje.pt, 16 Julho, 2015 19:58

A Alemanha apresenta um nível de dívida encoberta da ordem dos 144,8% do PIB, um pouco mais do dobro de Portugal, cuja dívida encoberta se situa nos 70,4%. Os dados são do Eurostat e referem-se a 2013, tendo sido revelados recentemente. A história vem publicada no recente livro “Caso BES – a realidade dos números”.

Avelino de Jesus, professor no ISEG e um dos co-autores do livro, refere ao OJE que estes são dados divulgados pela primeira vez. Diz existir muita dívida que não estava registada e que é do Estado, tendo a CE decidido criar legislação, prevendo que o perímetro de análise da dívida deveria ser alargado, incluindo dívida das empresas públicas, das autarquias e mesmo garantias do Estado.

Refere o professor que os alemães levaram a recomendação “a peito” e começaram, de imediato, a divulgar os respetivos dados. Disse que há países que resistirão bastante mais à efetiva divulgação da informação. Recorde-se que este conceito sendo novo, conflitua com limitações na Constituição de alguns países, nomeadamente nos casos em que foram colocados tetos na assunção de dívida.

No quadro das dívidas encobertas por países, com dados do Eurostat, a Alemanha e Holanda lideram com um nível de 144,8 e 115,5% do PIB, respetivamente, logo seguidos pela Eslovénia e Irlanda, também acima dos 100%, enquanto no lote dos países acima dos 70% está Portugal e, em pior posição do que a lusa, estão a Áustria e o Reino Unido. Curiosamente, a meio da tabela estão países como Espanha e a Bélgica, enquanto, no fundo da tabela dos países europeus, está a Grécia, com 10,5% de dívida encoberta, sabendo que este país tem um volume elevado de dívida pública explícita sobre o PIB, superando os 180%.

Avelino de Jesus explica o fenómeno com o facto de haver resistência de alguns países em divulgar as dívidas ocultas, sendo que um desses países será naturalmente a Grécia. Diz o professor do ISEG que “a Alemanha está a divulgar com rigor o que o Eurostat está a pedir e os gregos estão com estatísticas erradas”. Acrescenta que, por enquanto, não se pode tirar conclusões muito apressadas mas, “a avaliar por aquilo que a Alemanha já divulga, a dívida oculta é muito grande”.

Refere ainda Avelino de Jesus, na mesma obra, que em média, na União Europeia, a dívida encoberta se situa nos 46% do PIB e claro que depois de somada a dívida explícita com a dívida encoberta, o número sobe consideravelmente. Em termos de Portugal, a dívida total atinge o valor de 198% do PIB.

 No entanto, quando se somam ambas as dívidas, são a Alemanha e a Holanda, a par da Eslovénia, da Irlanda, da Itália e do Reino Unido, os países com maior volume de dívida sobre o PIB. No global, a Grécia regista um valor inferior ao português.

[meu-godo]

O que é isso da divida encoberta?

[Deus Menor]

Será que este Avelino de Jesus é mais um affaire Artur Baptista da Silva,

espero vê-lo no Expresso da meia noite 

[vbm]

Alemanha tem o dobro da dívida encoberta lusa


Oje.pt, 16 Julho, 2015 19:58

A Alemanha apresenta um nível de dívida encoberta da ordem dos 144,8% do PIB, um pouco mais do dobro de Portugal, cuja dívida encoberta se situa nos 70,4%. Os dados são do Eurostat e referem-se a 2013, tendo sido revelados recentemente. A história vem publicada no recente livro “Caso BES – a realidade dos números”.

Avelino de Jesus, professor no ISEG e um dos co-autores do livro, refere ao OJE que estes são dados divulgados pela primeira vez. Diz existir muita dívida que não estava registada e que é do Estado, tendo a CE decidido criar legislação, prevendo que o perímetro de análise da dívida deveria ser alargado, incluindo dívida das empresas públicas, das autarquias e mesmo garantias do Estado.

Refere o professor que os alemães levaram a recomendação “a peito” e começaram, de imediato, a divulgar os respetivos dados. Disse que há países que resistirão bastante mais à efetiva divulgação da informação. Recorde-se que este conceito sendo novo, conflitua com limitações na Constituição de alguns países, nomeadamente nos casos em que foram colocados tetos na assunção de dívida.

No quadro das dívidas encobertas por países, com dados do Eurostat, a Alemanha e Holanda lideram com um nível de 144,8 e 115,5% do PIB, respetivamente, logo seguidos pela Eslovénia e Irlanda, também acima dos 100%, enquanto no lote dos países acima dos 70% está Portugal e, em pior posição do que a lusa, estão a Áustria e o Reino Unido. Curiosamente, a meio da tabela estão países como Espanha e a Bélgica, enquanto, no fundo da tabela dos países europeus, está a Grécia, com 10,5% de dívida encoberta, sabendo que este país tem um volume elevado de dívida pública explícita sobre o PIB, superando os 180%.

Avelino de Jesus explica o fenómeno com o facto de haver resistência de alguns países em divulgar as dívidas ocultas, sendo que um desses países será naturalmente a Grécia. Diz o professor do ISEG que “a Alemanha está a divulgar com rigor o que o Eurostat está a pedir e os gregos estão com estatísticas erradas”. Acrescenta que, por enquanto, não se pode tirar conclusões muito apressadas mas, “a avaliar por aquilo que a Alemanha já divulga, a dívida oculta é muito grande”.

Refere ainda Avelino de Jesus, na mesma obra, que em média, na União Europeia, a dívida encoberta se situa nos 46% do PIB e claro que depois de somada a dívida explícita com a dívida encoberta, o número sobe consideravelmente. Em termos de Portugal, a dívida total atinge o valor de 198% do PIB.

 No entanto, quando se somam ambas as dívidas, são a Alemanha e a Holanda, a par da Eslovénia, da Irlanda, da Itália e do Reino Unido, os países com maior volume de dívida sobre o PIB. No global, a Grécia regista um valor inferior ao português.

Consegui não perceber nada!
Tal como se fosse uma apólice de seguro.

[5555]

Alemanha espiou Portugal e outros países aliados

Os serviços secretos alemães "espiaram sistematicamente" países aliados e várias organizações de todo o mundo, noticiou o semanário alemão "Der Spiegel". Portugal foi um dos alvos.

texto integral: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=4875123&page=-1

[5555]

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