O que vocês não contam ai e que as baterias não duram para sempre, vão perdendo capacidade e passados x carregamentos tem de ser trocadas por outras, e baterias novas custam muito papel (claro que podem ser trocadas de "borla" se as antigas estiverem a ser alugadas mas o aluguer de baterias também é um custo mensal).
E acabaram as borlas...
O Governo lançou esta sexta-feira o concurso público internacional para a concessão da rede de postos de carregamento normal para veículos elétricos da Mobi.e.
O concurso abrange a totalidade dos 643 postos existentes da Mobi.e.
O presidente da Mobi.e, Luís Barroso, considerou que "finalmente hoje começa um novo ciclo na mobilidade eléctrica em Portugal".
O responsável frisou que a Mobi.e irá dedicar-se a gerir e monitorizar a rede.
Luís Barroso assinalou que, num prazo máximo de seis meses, se entrará na fase plena de mercado nos postos de carregamento normal. Ou seja, os carregamentos passarão a ser pagos, quer no continente quer nas regiões autónomas.
O concurso público internacional prevê a concessão por 10 anos e os 643 postos aos quais se podem juntar 20 postos de câmaras municipais são repartidos em 11 lotes com cerca de 60 postos cada.
Cada lote inclui postos lentos e semirápidos e estão dispersos pelas cinco NUTS II.
Além disso, cada lote terá um preço base que varia entre 149 mil e 154 mil euros. Os critérios em apreciação, com igual ponderação, são a contrapartida pela concessão e o valor máximo a cobrar pela taxa do operador de posto de carregamento.
Cada concorrente pode fazer propostas aos lotes que quiser, mas só poderá ganhar no máximo três lotes, detalhou Luís Barroso.