Bom, os 'alemães', exportadores, e os bancos, alemães, emprestadores,
têm culpa sim senhor! A acumulação de divisas no banco central
do país exportador não implica a lógica de o empresariado
industrial e bancário alemão se mantenha na inércia
de não fazer nada de diferente do que faz.
E foi nesse imobilismo acéfalo
em que se afundaram!
Vale ler sim, o Varoufakis.
E já agora, o David Ricardo
e a Teoria da Moeda de Keynes.
Nenhum banco, nenhum credor,
deve emprestar 'à Lagadèré', muito
para lá da probabilidade de reembolso!
Bem sei que os industriais tinham seguros de crédito às exportações,
sem cujo aval os bancos não emprestariam nem o banco central
lhes descontaria promissórias. Mas justamente, a vigarice
foi a troika acorrer de pronto a 'ajudar' os países
insolventes, Grécia, Irlanda, Portugal, Malta,
Espanha, Itália, para de imediato não
falharem a pagar as prestações
vincendas dos bancos alemães
credores. Já, porém,
pagarem por igual
dívida pública interna
aos cidadãos e fundos de pensões
dos insolventes, nem pensar!
Aí, saiam haircuts d'arromba.
Ora, falir é falir por igual ao pro rata
da magnitude dos créditos dos incautos a emprestar.
Roubalheira, foi o que as Troikas fizeram, cá e na Grécia.
E a procissão já saiu do adro: todos agora, somos
colonias dos estados credores da união;
quando o são teria sido,
desenvolvermo-nos
para pagar o que
devemos e
à medida
desse crescer!