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Autor Tópico: Alertas de saúde  (Lida 423585 vezes)

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Re:Alertas de saúde
« Responder #80 em: 2014-09-23 12:29:58 »
Tenho que ir ao meu psiquiatra, um funcionário que trabalhava na minha escola também sofria de paranoia, não tomou a medicação chegou a casa partiu tudo, os guardas da GNR tiveram que o algemar e levar para o hospital psiquiátrico. Bem eu já bastante tempo que não ia ao psiquiatra por razões financeiras, mas agora a minha mãe quer que vá ao psiquiatra e toda a gente me olha de uma maneira esquisita. A melhor maneira é ter paz em casa e depois conquistar a rua.

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Re:Alertas de saúde
« Responder #81 em: 2014-09-23 13:22:44 »
as melhoras Vanilla.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

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Re:Alertas de saúde
« Responder #82 em: 2014-10-22 10:01:29 »
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

Automek

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Re:Alertas de saúde
« Responder #83 em: 2014-10-22 18:58:23 »
Uma informação que desconhecia (já vi uma vez um vale cirurgia mas aquilo só mencionava 2 ou 3 instituições e não dizia que se podia escolher outras).

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Vales-cirurgia: utente tem direito a escolher o estabelecimento de saúde
20 Outubro 2014

A Entidade Reguladora da Saúde quer que os vales-cirurgia informem sobre este direito. Recomenda ainda que os utentes possam consultar o nível de prioridade do seu caso e a posição na lista de inscritos. Para a DECO, este procedimento deve ser alargado a outros atos clínicos.


A Entidade Reguladora da Saúde quer que os vales-cirurgia informem sobre este direito. Recomenda ainda que os utentes possam consultar o nível de prioridade do seu caso e a posição na lista de inscritos. Para a DECO, este procedimento deve ser alargado a outros atos clínicos.

Os vales-cirurgia são enviados para os utentes com uma lista de prestadores públicos e privados convencionados, com capacidade para realizar a cirurgia, onde podem ser utilizados. Isto leva a crer que têm de ser usados nos locais indicados. Porém, a lista é muito maior e o vale é válido em qualquer prestador convencionado, privado ou público, desde que o tempo de espera não seja cumprido e que o estabelecimento escolhido esteja disponível. Para acabar com esta confusão, a Entidade Reguladora da Saúde quer que o vale-cirurgia fale claro: a escolha cabe ao utente e é mais vasta.

Mas só é possível escolher se a lista completa estiver disponível para ser consultada. A Entidade Reguladora da Saúde recomenda que esta informação passe a estar no site da Administração Central do Sistema de Saúde e/ou no Portal da Saúde.

A Entidade Reguladora da Saúde quer que os utentes possam consultar a qualquer momento o nível de prioridade do seu caso e a posição que ocupam na lista de inscritos para cirurgia. Esta informação será prestada pela unidade hospitalar de gestão de inscritos para cirurgia do hospital de referência do utente. A Entidade Reguladora da Saúde recomenda ainda que o vale-cirurgia indique qual o tempo médio de espera do procedimento em concreto, em cada prestador.

A DECO defende a extensão destas medidas às consultas de especialidade no hospital e a outros atos clínicos.

O que é um vale-cirurgia?
Sempre que um utente está inscrito para fazer uma cirurgia e o Serviço Nacional de Saúde não consegue dar resposta num tempo clinicamente aceitável, é encaminhado para outro hospital público ou privado convencionado e a contagem recomeça do zero. Se este também não conseguir cumprir o prazo, o utente recebe um vale-cirurgia para usar num conjunto de hospitais privados ou sociais com convenção com o Serviço Nacional de Saúde.
http://www.deco.proteste.pt/saude/hospitais-servicos-saude/noticia/vales-cirurgia-utente-tem-direito-a-escolher-o-estabelecimento-de-saude

JoaoAP

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Re:Alertas de saúde
« Responder #84 em: 2014-11-04 00:21:08 »
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BPA em talões de compra pode ser nocivo para a saúde
Estudo publicado na “PLOS One”
30 outubro 2014
 
A manipulação de talões de compra poderá fazer aumentar consideravelmente a absorção de bisfenol A pelo organismo, indica um estudo recente.
 
O bisfenol A (BPA) foi originalmente desenvolvido como um suplemento de estrogénio. Esta substância química pode ser encontrada numa diversidade de produtos como o revestimento interno das latas, bilhetes de avião, garrafas e caixas de plástico e talões de compra.
 
Alguns estudos têm, no entanto, vindo a associar este perigoso químico a problemas de desenvolvimento nas crianças, bem como à obesidade, diabetes, doenças cancerígenas e problemas cardíacos nos adultos.
 
Julia Taylor, autora principal deste estudo e docente assistente no departamento de Ciências Biológicas da Universidade de Missouri, EUA, e equipa pediram a pessoas para manipularem talões de compra após a utilização de desinfetante para as mãos. Foram de seguida retiradas amostras de sangue e de urina dos participantes.
 
A equipa verificou que o BPA presente nos talões tinha-se infiltrado na pele dos participantes, aumentando consideravelmente os índices daquele químico no organismo. O desinfetante das mãos tinha feito aumentar a taxa de absorção do BPA.
 
Foram também oferecidas balatas fritas a alguns dos participantes, tendo-lhes sido pedido que as consumissem com as mãos após terem manipulado talões que continham BPA. Foi verificado que o BPA tinha sido igualmente absorvido, a grande velocidade, através da pele.
 
“O papel térmico é normalmente utilizado nos talões das caixas registadoras, possibilitando a contaminação da comida com BPA através dos dedos”, comenta Julia Taylor. “O BPA do papel térmico pode rapidamente ser absorvido e ir para o sangue. Com os níveis medidos neste estudo, muitas doenças como a diabetes e problemas como a obesidade podem aumentar”, continua.
 
Julia Taylor adiantou ainda que os produtos cosméticos comuns para a pele parecem promover a absorção do BPA.
 
A autora considera que os riscos apresentados por este químico para a saúde humana são consideráveis, já que o mesmo é um desregulador endócrino. Portanto “ a manipulação [de talões de papel térmico] deveria ser mínima”.
 
ALERT Life Sciences Computing, S.A.

JoaoAP

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Re:Alertas de saúde
« Responder #85 em: 2014-11-04 00:24:03 »
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Inflamação: a ponte entre a vitamina D e o cancro da próstata?
Estudo publicado na revista “Prostate”

Investigadores americanos descobriram que a inflamação pode ser a ponte entre o cancro da próstata e a vitamina D. O estudo publicado na revista “Prostate” constatou que o gene GDF-15, cuja expressão é aumentada pela vitamina D, está ausente nas amostras de cancro da próstata despoletado pela inflamação.
 
Estudos anteriores já tinham constatado que a vitamina D inibia o crescimento das células cancerígenas da próstata. Contudo, ainda não tinha sido provado que esta vitamina poderia funcionar como agente anticancerígeno.
 
Neste estudo, os investigadores da Universidade do Colorado, nos EUA, decidiram averiguar quais os genes que a vitamina D ativava ou inativava no cancro da próstata. Uma vez que esta vitamina aumenta a expressão do GDF-15, resolveram investigar se este gene era o mecanismo através do qual a vitamina D atuava neste tipo de cancro.
 
Inicialmente, os investigadores liderados por M. Scott Lucia pensavam que o GDF-15 estaria presente em níveis elevados nos tecidos saudáveis e em níveis baixos nos tecidos cancerígenos. Contudo, o que verificaram foi que a expressão do gene GDF-15 na próstata não coincidia com as zonas de tecido saudável e tumoral. Pelo contrário, encontrava-se uniformemente baixa nos tecidos da próstata com inflamação.
 
“Acredita-se que a inflamação esteja associada ao desenvolvimento de muitos tipos de cancros, incluindo o da próstata, gástrico e do cólon. Assim, o GDF-15 pode ajudar a manter os tecidos saudáveis – ele suprime a inflamação”, referiu, em comunicado de imprensa, o primeiro autor do estudo, James R. Lambert.
 
O estudo apurou ainda que o GDF-15 suprimia a inflamação através inibição de um complexo proteico conhecido por NFkB, o qual é conhecido por promover a inflamação e contribuir para a formação e crescimento do tumor.
 
“Tem havido uma grande quantidade de estudos em torno da inibição do NFkB” refere Lambert. Agora que se percebeu como a vitamina D atua no cancro da próstata, estes resultados “podem ter implicações importantes no tratamento de cancros muito para além do da próstata”, conclui o investigador.
 
ALERT Life Sciences Computing, S.A.
....

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Re:Alertas de saúde
« Responder #86 em: 2014-11-19 17:37:30 »
Mais um médico que se reformou, agora só existem dois médicos para 5 mil habitantes.

A Espanha tão perto com tantos desempregados não sei porque não contratam médicos espanhóis ou facilitam a entrada de médicos portugueses que andam a estudar no estrangeiro.

Este país é um matadouro.

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Re:Alertas de saúde
« Responder #87 em: 2014-11-19 18:24:03 »
Nem tudo é mau aqui temos uma boa noticia.


"A Medicina Dentária Portuguesa é das melhores do mundo"

por Filipe Gil | Fotografia: ph photo

1 de Junho - 2010


Eleito pela redacção da Saúde Oral como Personalidade do Ano pelo seu trabalho na investigação científica, prática clínica, actividades académicas e reconhecimento internacional – premiado com o prémios Alumni pela new York University College of Dentistry- , João Caramês, 48 anos, explica o seu percurso profissional.




http://www.saudeoral.pt/content.aspx?menuid=12&eid=4866


Talvez o caminho seguido na medicina dentária seja um exemplo para o resto da medicina.
« Última modificação: 2014-11-19 18:24:59 por Vanilla-Swap »

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Re:Alertas de saúde
« Responder #88 em: 2014-11-20 11:00:43 »
Este artigo é interessante.


http://www.netfarma.pt/noticia/turismosaude-selogarantiainternacional



Portugal ainda não surge nas rotas internacionais do turismo de saúde mas tem cada vez mais unidades com acreditação internacional, os “selos de garantia” que as organizações que dinamizam o setor aconselham os doentes a procurar antes de recorrerem a serviços.

Ao todo são já 26 as unidades certificadas pelos dois principais organismos internacionais de acreditação de qualidade dos serviços, a Joint Comission International e o CHKS, confirmou o “i” junto destas instituições. A maioria foi obtida nos últimos três anos e trata-se de hospitais do SNS, estando também incluídas oito unidades de cuidados continuados de misericórdias e dois hospitais privados. Joaquim Cunha, responsável pelo consórcio que desde 2008 procura dinamizar este setor – o Health Cluster Portugal –, defende que a certificação é um pilar central na estratégia de promoção: mesmo que nem todas as unidades apostem na internacionalização, haver mais selos de garantia ajuda a construir a reputação do país, diz.

No final do ano chega ao fim o projeto interministerial Healthy’n Portugal, que visou estudar as oportunidades de internacionalização e captação de receitas num mercado que os analistas consideram emergente mas o HCP espera continuar a investir na promoção, até porque Portugal não é o único país a despertar para a corrida a um lugar neste setor. O Dubai anunciou este mês que, em outubro, vai lançar um plano para se tornar um dos destinos mais populares para tratamentos em dermatologia, medicina dentária ou ortopedia.


Um dos passos será a criação de um portal com informação sobre a oferta no país, o que também está nos planos nacionais. Joaquim Cunha adianta que a página dedicada ao turismo de saúde em Portugal deve ficar online até ao final do ano.

Apesar de o tema da internacionalização do setor da saúde ter entrado na agenda nacional nos últimos anos – fazia, aliás, parte do programa do governo –, ainda não há números sobre um eventual crescimento de receitas. No setor público, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra – que por ter passado recentemente por uma fusão ainda tem a decorrer o processo de certificação iniciado em 2010 no CHKS – é uma das unidades do SNS com um plano mais avançado, centrado em oferta diferenciada mas também em formação de profissionais no estrangeiro, estando a formar parteiras em Angola.

Para este ano, revelou ao “i” a unidade, prevê receitas na casa dos 2,5 milhões de euros e em 2015 de 4 milhões.

Na vertente de captação de doentes, o reforço da oferta nacional parece ainda não ter chegado lá fora. A organização norte-americana Patients Beyond Borders, referência nesta área, admitiu ao “i” não ter informação sobre Portugal.

Este organismo analisa os principais destinos com base em informação de consultoras como a Deloitte, a McKinsey, a Gallup e a Economist e estima que em 2013 tenha havido um recorde de 7 a 10,7 milhões de turistas de saúde a nível mundial. Além de analisarem o setor, respondem às perguntas de interessados, sendo uma das mais frequentes se será seguro fazer tratamentos em locais onde os preços chegam a ser 80% mais baixos. Segundo a PBB, antes de viajar, deve falar-se com um médico e obter-se informação sobre certificação das unidades, optando por selos de garantia reconhecidos.
Estando isso assegurado, os custos de contexto, em infra-estruturas, pessoal ou litígios, explicam as diferenças nos preços.

Segundo a análise deste organismo, nos EUA uma prótese da anca custa 33 mil dólares mas na Índia pode ser colocada por 8 mil dólares ou por 11 500 dólares no México. Mas o principal destino neste momento continua a ser a Tailândia, que recebe 1,3 a 1,8 milhões de turistas por ano.

Em maio, um estudo feito no âmbito do projecto Health’in Portugal revelou dados para o mercado nacional, sugerindo que a oferta será competitiva junto de países do Norte da Europa, como a Alemanha, em áreas como ortopedia, a oftalmologia e a cirurgia plástica. Cunha nega que a diretiva de mobilidade de doentes na Europa venha a ter um impacto significativo neste setor, prevendo que cresça sobretudo através de seguros ou doentes particulares.

A análise estimou que o turismo de saúde, se continuar a crescer, possa render em 2020 cerca de 400 milhões de euros à economia nacional, cerca de 80 milhões a serviços de saúde e o restante em ofertas associadas de bem-estar, hotelaria e lazer. «É de esperar que não apareçamos nas rotas internacionais, porque isso também implica investimento nessas publicações. Seguindo a estratégia de promoção, em dois anos podemos estar disponíveis para o fazer», diz Joaquim Cunha.

TOP 10

1. Tailândia, o destino mais procurado: 1,3 a 1,8 milhões de viajantes - Segundo a análise da Patients Beyond Borders, a Tailândia foi em 2013 o país mais procurado em viagens com fins de saúde. A organização sublinha que o crescimento do país nos últimos anos levou à instituição de um serviço de saúde que garante cobertura universal nos tratamentos. Esta oferta associada ao desenvolvimento do sector do turismo com SPA e resorts de bem-estar são os principais atractivos. O hospital mais procurado é o Bumrungrad International Hospital, certificado pela Joint Comission International. Tratamentos para mudança de sexo são dos mais procurados pelos estrangeiros, mas também procedimentos na área da cirurgia cosmética, ortopedia, cardiologia e fertilidade. Os valores chegam a ser 40% a 60% mais baixos que nos EUA, Europa e Japão.

2. Estados Unidos: 850 mil a 1,25 milhões de viajantes - Os centros médicos ligados às universidades como Stanford e Harvard bem como a Cleveland Clinic e o Hospital Mt. Sinai são dos mais procurados, sobretudo em casos mais complexos ou em situações de último recurso. Também a Florida tem apostado na captação de doentes, com hotéis associados aos principais hospitais para tratamentos de longa duração e reabilitação.

3. México: 200 mil a 1,1 milhões de viajantes - Quatro hospitais com acreditação internacional são o principal destino dos americanos que procuram tratamentos para perder peso e tratamentos dentários.

4. Malásia: 670 mil viajantes - A maioria dos estrangeiros que procuram tratamento na Malásia são da vizinha Indonésia. A Patients Beyond Borders diz que a oferta do país é um dos segredos mais bem guardados do turismo médico. O país tem dez hospitais acreditados pela Joint Comission International, procurados sobretudo para operações na área cardíaca e de ortopedia.

5. Singapura: 410 mil a 610 mil viajantes - Segundo a Organização Mundial de Saúde, Singapura é o sexto país a nível mundial com melhores cuidados de saúde. É procurada por tratamentos na área do cancro, sendo uma das instituições mais cotadas o Centro Internacional Médico John’s Hopkins.

6. Índia: 350 mil a 850 mil viajantes - Os preços 65% a 90% mais baixos do que nos EUA são um dos principais atrativos. Americanos, canadianos e europeus procuram intervenções em várias especialidades, em particular cardiologia. Em 2014 tinham acreditação da JCI 21 hospitais.

7. Coreia do Sul: 200 mil a 350 mil - Apesar de permanecerem algumas barreiras linguísticas, as clínicas coreanas são procuradas para cirurgia plástica e tratamentos na área da coluna.

8. Brasil: 180 mil viajantes - O ex-libris do turismo de saúde é a clínica do cirurgião plástico Ivo Pitanguy.

9. Taiwan: 170 mil viajantes - É procurada sobretudo por viajantes de Hong Kong, Macau e China. Aposta em pacotes de prevenção e check-up.

10. Turquia: 110 mil viajantes - Europeus em busca de alternativas à espera para cirurgia nos serviços de saúde e ali têm preços até 70% mais baixos que no privado nos seus países são novos clientes
« Última modificação: 2014-11-20 11:02:47 por Vanilla-Swap »

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Re:Alertas de saúde
« Responder #89 em: 2014-11-20 11:24:35 »
http://www.foxnews.com/travel/2013/11/01/saving-big-with-dental-tourism/




We all know it’s important to take care of our teeth, but we’re also familiar with the costs involved.

For Americans willing to hop on a plane, visiting a dentist in another country could save travelers over 70 percent on dental procedures such as crowns and root canals, according to data from medical publisher Patients Beyond Borders.










Some 130 million Americans live without dental insurance, according a 2012 report to Congress called Dental Crisis in America from Sen. Bernie Sanders (I-Vt.). Because even the insured face out-of-pocket costs, it might make financial sense to fly to your next dental appointment.

You Won’t Be Alone

"We estimate that in 2012, 400,000 Americans crossed international borders for dental care. For 2013, we project a growth rate of approximately 20 percent," says Josef Woodman, CEO of Patients Beyond Borders.

Emily Ross of Whatclinic.com, a global healthcare professional search provider for medical tourism patients, says that the most-searched-for destinations for Americans seeking dental care are Mexico, the U.K., the Philippines, Costa Rica, and India. Dental implants, crowns, and dentures are the most popular searches.

While procedures abroad may be cheaper, there are a number of things you'll want to consider before traveling internationally for dental care.

Dr. Maria Lopez Howell, consumer advisor for the American Dental Association, says, “If something goes wrong, what is the recourse? Is there a ministry of health? Is there a forum for complaints in the country that you’re going to visit? You really have to do your research.”

Yet, Dr. Howell says it’s important to remember that there are good dentists everywhere. “We all have colleagues across this planet who are very capable and knowledgeable experts in their fields. No dentist [in any] country is perfect.”

It’s understandable to be a little worried about visiting a dentist in another country.  Before I quit my job on Wall Street and started traveling, I was a little worried myself.

My last visit to a dentist outside of the U.S. was in the lakeside town of Ohrid, Macedonia (FYROM). I knew that I needed a crown, and I had heard that people often find inexpensive dental care in Eastern Europe, so when I saw a brochure, I did some research. Though the office was not registered with common dental tourism search engines, it did have some online presence. Next, I gave Dr. Gabriela Kalanoska a call. On the phone we discussed the procedure I needed and the price, and I made sure I was comfortable having her work on my teeth. After examining my teeth and discussing my treatment options, she replaced a crown that had cost me thousands of dollars in the U.S. The cost: about $130, including x-rays. I was so happy with the results that I had her replace another crown later that week.

In this case, I had good results through the same methods I might use to find a dentist in the U.S., but experts on both sides of the dental tourism debate recommend more stringent preparation.

Finding the Right Dentist

To find the best dentist for you, begin your search online. For most destinations, a quick Google search will bring up a number of dentistry sites and dental tourism search engines. Websites such as WhatClinic.com provide client reviews of dentists. Listings at PatientsBeyondBorders.com only admit clinics that have passed a stringent vetting process, including U.S. board certification and patient referrals.

“If you want to ensure the best possible medical travel journey, check your doctor for U.S. board certification,” says Woodman.

If you can get recommendations from locals you trust, you may be able to find an excellent dentist for even less than the dental tourism crowd. In Colombia, someone recommended a dentist who charged me around 30 percent less than the already low rates advertised on dental tourism sites. I have received excellent care using this method, but keep in mind: dentists who cater to locals may not be members of U.S. health organizations, or have reviews on the Internet that will help you make a more informed decision.

You may want to contact local dental organizations that are affiliated with American organizations through international bodies. “If people are going overseas, and they’re seeking esthetic dentistry and have no resource like a personal referral that they can trust, I would check to see if [dentists] in that country are members of the International Federation of Esthetic Dentistry. It comprises 29 organizations around the world that cater to esthetic dentistry,” says Dr. Jack Ringer, president of the American Academy of Cosmetic Dentistry.

Call potential dentists and speak with them directly about your care options. If you are most comfortable receiving dental care from a professional who speaks English, insist on it.

Remember to inquire not only about the dentist, but any other professionals. Dr. Ringer advises, “I would want the dentist to be able to assure me that the people they work with for ancillary care, laboratories particularly, orthodontists, periodontists, would have the same level of experience that he or she has in the field of restorative dentistry.”

Know the Procedures

Before flying, have a basic idea of what is involved in dental procedures, such as crowns, implants, and root canals. Once you arrive at the office, discuss all of the procedures and options with your dentist one last time and clarify the total cost. Focus on going to a dentist for their overall professional care rather than just seeking a specific procedure, advises Dr. Howell. “You need to go and get the exam, get the x-rays, get the treatment plan. I would want to know very clearly what each step of the treatment plan is. Are you prepared to stay for a length of time required to get the best care possible?” Dr. Ringer adds, “The primary goal of a dentist is to educate a patient about their options, and the second is to treat.”

It’s also important to know what materials are being used, said Woodman. “There’s a lot of parity (use of the same standard materials from one dentist to another) in the United States, but there’s not in other countries. It’s important when getting an implant to ask the dentist what they are using. The brand, size, and other specifications.” Have the dentist record this information for your records. Keep in mind that the particular model of implant or other material used by your dentist may not be used in the U.S., and therefore may not be FDA-approved.

Never undergo dental procedures because you feel pressured to do so. I have never felt pressured by dentists outside of the U.S., but should you, know that you can leave and find another dentist.

What to Expect From Your Visit

If you are already worried about traveling overseas without the added stress of dental care, international dental travel will not be for you. However, if you do decide to travel for dental procedures, you may find yourself pleasantly reassured by the familiarity of the dentist’s office.

In my experience, dental offices overseas look more or less the same as those in the U.S. Many have the same dental chair, too-bright lights, and little sink for you to spit in. Dr. Howell recommends taking a careful look around the dentist’s office before undergoing treatment to make sure the environment is similar to what you would expect at home. “Where is the sterilizer? Are the instruments coming out of a sterile packet? Are they wearing gloves and masks? We have an understanding of what the requirements are in the United States, and there’s no reason to expect any less anywhere else.”

But experts say, don’t forget about the recovery time, especially if you want to hit the beach afterward. I have undergone dental procedures and then later in the day went paragliding in Colombia, took in rock concerts in Costa Rica, and soaked up the sun on a lakeside beach in Macedonia. Your recovery experiences may vary. It is important when planning your trip to know how you normally recover from dental work and have relaxing options for post-care activities.

Follow up and Recourse

One drawback of dental travel is that should you require additional care, your dentist may be on the other side of the planet. If the need for emergency care arises while you are at home or you don't want to make a second trip, you will need to make an appointment with a local dentist, who may not be familiar with the materials that were used abroad. Keeping careful records of any procedures you have undergone domestically or abroad will aid your next dentist in providing you the best care.

Dr. Ringer has had patients who went abroad for dental care and came to him to fix the work they had done. “Those patients are even harder to treat the second time. Not only do we have the challenge of making them happy, but we have the challenge of helping them trust again.”

If visiting a dentist during your vacation, be sure to schedule your appointment as early in your trip as possible. Your procedures may require out-of-office processing or follow-up, or you may elect to undergo additional work once you’ve completed your original procedure.

If something goes wrong with your dental procedure done in a foreign country, U.S. citizens can try and seek recourse through malpractice lawsuits, but experts say it’s not always an easy route.  It’s worth researching what rights you have before something goes wrong, as these options will vary from country to country. Dr. Ringer recommends “that a patient speak to local regulatory bodies, [and confirm] that there is a recourse system.”

Other Costs

Keep in mind that when traveling overseas for dental care, you will incur costs typically associated with international travel. Remember to budget for hotels, visas, food, and airfare, as you would for any international trip.

Also, be sure to discuss all costs associated with your dental work with your dentist prior to beginning any procedures.

If price is your biggest consideration, research dental professionals separately from accommodations, as dental tourism vacation packages that include hotels or attractions will likely be more expensive.

Remember that, even if your primary objective is dental care, you’re on vacation, so plan to go out and have some fun.

Further reading: Check out Patients Beyond Borders, Whatclinic.com and American Academy of Cosmetic Dentistry.

Brandon Green is a former investment banker who now travels the world full time. When not in the dentist chair, he writes about his adventures at Brandonisstillalive.com.
 








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« Última modificação: 2014-11-20 11:28:13 por Vanilla-Swap »

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Re:Alertas de saúde
« Responder #91 em: 2014-11-25 15:12:34 »
Para quando estes exames em Portugal ?  ;D

https://www.youtube.com/watch?v=jXvr8R9Isfk
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
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Re:Alertas de saúde
« Responder #92 em: 2014-11-25 22:57:29 »
Uma colher para ajudar os doentes com Parkinson a comer.
Liftware launch video - a stabilizing spoon for people who have tremors

(aos 40 segundos mostram como funciona)

Desenvolvida pela Lift Labs, uma empresa da Google. Custa 295 dólares

« Última modificação: 2014-11-25 22:59:11 por Automek »

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Re:Alertas de saúde
« Responder #93 em: 2014-11-28 15:22:13 »
Ando bastante mal neste anunciar de inverno, as saudades do meu pai e do cigarro que deixei. 

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Re:Alertas de saúde
« Responder #94 em: 2014-11-30 12:22:23 »
Citar
Une pilule russe permettrait bientôt de vivre jusqu'à 120 ans

Des scientifiques russes seraient en train de concevoir une pilule qui peut ralentir le processus de vieillissement et permettre de vivre jusqu'à 120 ans.

Le projet des chercheurs de l'université de Moscou (Russie) relève presque de la science fiction. Ils déclarent avoir mis au point une pilule capable de faire vivre un humain "jusqu'à au moins 120 ans". Leur secret ? "Un nouveau type d'antioxydant", dont le nom est gardé secret pour le moment. Selon eux, il devrait être capable d'agir sur la mitochondrie, la réaction chimique qui définit la durée de vie des cellules humaines.

"Nous pourrons retarder l'entrée dans le troisième âge"

"La mitochondrie est responsable des accidents cardiaques et liée à des maladies de l'âge comme Alzheimer et Parkinson", déclare le Dr Maxim Skulachev, auteur de l'étude, dans le Dailymail. Le médecin ajoute qu'il n'est pas question de prolongation de la vie, mais de ralentissement du vieillissement humain. Des tests sur des souris, rats, poissons et chiens sont prévus dans les mois à venir. Pour le chercheur, si les résultats sont concluants "nous pourrons retarder l'entrée dans le troisième âge".

-20141130]http://www.medisite.fr/a-la-une-une-pilule-russe-permettrait-bientot-de-vivre-jusqua-120-ans.738931.2035.html?xtor=EPR-26-738522[Medisite-A-la-Une]-20141130

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Re:Alertas de saúde
« Responder #95 em: 2014-11-30 15:52:44 »
Ando bastante mal neste anunciar de inverno, as saudades do meu pai e do cigarro que deixei.

Resolve esse luto o mais depressa e de forma convicta ....só te estás a desgastar emocionalmente e nada nada acredita. Quando te mentalizares disso vais ver que viverás melhor com isso.
As saudades são normais mas não podem influenciar na tua vida é muito menos na tua saúde é bem estar ....e com certeza não é isso que o teu gostaria de ver se ça estivesse.

Força.

jeab

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Re:Alertas de saúde
« Responder #96 em: 2014-12-02 09:25:52 »
O marketing a impigir-nos alimentos processados "saudáveis", com palavras tipo "magro", "baixo teor", "vegetal", etc. e depois carregados de E qualquer coisa e açucar a montes.


Damon Gameua registou a experiência no filme ‘That Sugar Film’. Acha que os pais estão a ser enganados por estratégias de marketing

Lembra-se do documentário ‘Super Size Me – 30 Dias de Fast Food’, em que Morgan Spurlock só comeu refeições da cadeia de fast food McDonald’s durante um mês? Agora, pense em algo bem diferente: comer coisas saudáveis, durante 60 dias. Tem tudo para correr bem, certo?

Errado. Damon Gameua, o homem que se prestou ao desafio, era saudável e seguia uma alimentação regrada antes de começar a sua nova dieta. Contudo, o seu médico de medicina geral avisou-o apenas três semanas depois: estava com fígado gordo (ou esteatose hepática), o que significa que este órgão estava a acumular gordura, e que podia entrar em cirrose - que provoca a morte das células.

“Todos os açúcares que ingeri estavam em alimentos considerados saudáveis, como iogurtes magros, barras de muesli, cereais e sumos de fruta”, contou ao jornal ‘The Independent’. Esta dieta, baixa em calorias mas rica em açúcares “saudáveis”, causou-lhe ainda mudanças de humor bruscas e um aumento de peso. “Não bebi refrigerantes nem comi chocolates, gelados ou doces”, contou Damon. “Comi o tipo de coisas que muitas vezes os pais dariam aos seus filhos pensando que estavam a fazer a coisa certa.”

A experiência ficou registada no filme ‘That Sugar Film’, que chegará aos cinemas australianos em Março de 2015. Damon concluiu que todos os dias, ingeria cerca de 40 colheres de chá de açúcar (o que equivale a 160 gramas). De acordo com a Organização Mundial de Saúde, não se devem consumir mais de 6 colheres de chá de açúcar (cerca de 25 gramas).

Ao pequeno-almoço, Damon Gameua comia iogurte magro, cereais e sumo de maçã. Só estes alimentos continham 20 colheres de chá de açúcar.

“O açúcar está presente em 80% da comida processada que ingerimos. Se pudermos acabar com isso, é o primeiro passo para conseguir uma mudança”, afirmou Gameua. “Os pais estão a fazer um esforço mas são decepcionados pela falta de integridade no marketing e nas estratégias de empacotamento.”

http://www.sabado.pt/Multimedia/Videos/Mundo/Ele-seguiu-uma-dieta-saudavel-e-ficou-doente.aspx
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

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Re:Alertas de saúde
« Responder #97 em: 2015-01-13 19:20:31 »
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Investigação "sem precedentes" deteta eventual causa de falhas de memória

Uma equipa de duas dezenas de investigadores de Portugal, Holanda, Estados Unidos e China acaba de identificar o "possível responsável pelo surgimento de problemas de memória", anunciou hoje a Universidade de Coimbra (UC).

A adenosina é a "molécula que funciona como sinal de stress no funcionamento de vários sistemas do organismo, especialmente no cérebro".

Esta é uma "investigação sem precedentes", sublinha a UC, adiantando que o estudo, envolvendo especialistas da Faculdade de Medicina e do Centro de Neurociências e Biologia Celular da UC, vai ser publicado no Molecular Psychiatry, "o mais importante jornal internacional da área da psiquiatria".

A investigação, desenvolvida com "modelos animais (ratinhos) saudáveis", permitiu verificar, pela primeira vez, que o funcionamento em excesso dos recetores A2A ("localizados na membrana dos neurónios") é "suficiente para causar distúrbios na memória", salienta a UC.

Para conseguir a máxima precisão na informação sobre o comportamento dos ratinhos durante as experiências, os especialistas de Coimbra envolvidos no estudo criaram "um dispositivo inovador para, através da utilização de uma técnica de optogenética (técnica que não existe na natureza e que utiliza a luz para atuar e controlar ocorrências específicas em sistemas biológicos), ativar este recetor de adenosina e controlar de forma única o comportamento dos circuitos neuronais".

Assim, "no exato momento em que os modelos animais desempenhavam as tarefas de memória, foi possível verificar, inequivocamente, que uma simples ativação intensa do recetor A2A era suficiente para provocar danos no circuito e gerar problemas de memória", explica Rodrigo Cunha, coordenador da equipa portuguesa.

Esta descoberta é determinante para a Alzheimer, doença incurável caracterizada pela perda de memória, nomeadamente "para o desenvolvimento de novos fármacos para o tratamento da demência mais comum", sustenta Rodrigo Cunha.

"Se a simples ativação do recetor A2A é suficiente para causar distúrbios na memória, é possível desenvolver bloqueadores seletivos deste recetor", acrescenta aquele professor da Faculdade de Medicina de Coimbra.

"Os investigadores já sabem o caminho a seguir", conclui Rodrigo Cunha, recordando que "seis anteriores estudos epidemiológicos (alguns europeus) distintos" já tinham confirmado que "o consumo de cafeína diminui a probabilidade de desenvolver Alzheimer e que age sobre os recetores A2A (a cafeína liga-se aos recetores e impede o perigo)".

Os investigadores pretendem agora "desenhar moléculas químicas semelhantes à cafeína capazes de atuar exclusivamente sobre este recetor, impedindo-o de provocar danos na memória", conclui Rodrigo Cunha.

Ler mais: http://visao.sapo.pt/investigacao-sem-precedentes-deteta-eventual-causa-de-falhas-de-memoria=f806870#ixzz3OjMp8WeS

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Re:Alertas de saúde
« Responder #98 em: 2015-01-17 13:31:10 »
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Teresa Paiva. “Há pessoas com 30 anos a dormir na cama dos pais”

A mais conceituada especialista em sono no país lançou uma revista digital para acordar a sensibilidade dos portugueses para o tema. Em entrevista, antecipa alguns diagnósticos e soluções

Aos 69 anos, Teresa Paiva é a maior especialista portuguesa em sono. A neurologista lançou esta semana uma revista digital onde esperar recuperar o interesse dos portugueses pelo tema. Diz que a crise provocou mais noites em claro mas defende que pode ser uma oportunidade para pensar o que andamos a fazer às nossas vidas, já que diagnostica um problema de fundo: esquecemo-nos de que temos limites.

Como surgiu o seu interesse por esta área?

Era neurologista em Santa Maria e no início dos anos 80 havia uns equipamentos novos para monitorizar os comas. Como pesavam e das primeiras vezes que os levei para os cuidados intensivos fiz uma ciática, deixei de os usar. Calhou acompanhar dois doentes no hospital, um que fez uma paragem respiratória e outro que tinha uma grande sonolência. Voltei a pegar nas máquinas e descobri que tinham apneia do sono. A partir daí especializei-me.

Puro acaso então?

Sim e ainda bem. As coisas são mais bonitas quando surgem. O sono tornou-se a minha paixão. Passamos um terço da vida a dormir e durante esse tempo exercem-se funções essenciais à nossa sobrevivência. O sono resulta de anos e anos de aperfeiçoamento biológico, não é trivial.

E está cada vez mais ameaçado?

Sem dúvida. Tenho cada vez mais doentes. Cada vez mais as pessoas pelas dificuldades da vida e pelos traumas que experienciam não dormem bem.

Não existe também um problema cultural? É normal haver comentadores em estúdio nas televisões noite dentro?

Também me faz muita confusão. Ainda estou à espera que um dia se comparem os nossos horários televisivos com outros países europeus. Na Alemanha ou em Inglaterra, a partir de certa hora passam repetições, não há programas em directo. Parece-me que será uma característica muito nossa. E lesiva, porque depois acordamos à mesma hora que os nossos congéneres dos países nórdicos. 70% dos portugueses deitam-se depois da meia-noite. Estou interessada em encontrar uma explicação.

Tem alguma suspeita?

Pode haver uma explicação biológica mas penso que perdemos um bocadinho a noção de que temos limites. Os portugueses acham que têm os poderes de Deus Nosso Senhor, que podemos fazer tudo o que nos dá na real gana.

Só os portugueses?

Sei que fazemos coisas que não se vêem tanto lá fora. Muitas pessoas chegam a casa às dez da noite do trabalho, temos os ginásios sempre abertos, treinos depois das nove, mesmo dos miúdos. Parece-me que há uma falta de bom senso. Eu, mesmo sendo noctívaga, sei que tenho de ter cuidado e não posso ficar acordada até às 3 ou 4 da manha, se não no dia seguinte não trabalho de manhã ou não estou em condições. Esta noção de que temos de ter bom senso e há limites é essencial e acho que a esquecemos. Digo portugueses pois parece-me que isso se tem verificado noutras áreas: falou-se disso com os créditos, com os empréstimos, parece que algo nos faz perder o autocontrolo. Não sei se o nosso clima, termos sido descobridores...

Está a dizer que estamos a viver acima das nossas possibilidades biológicas?

É isso. Há coisas que nos deviam fazer pensar. Olho para um indivíduo como o Ronaldo, que admiro imenso, e faz-me pensar. Sabe que tem limites e que respeitá-los é importante para ter sucesso. Dorme a sesta, não anda no forrobodó.

Surpreende-se com o estilo de vida das pessoas?

Ainda me surpreendo, o que é incrível passados 30 anos a trabalhar nesta área. Há pessoas que não têm qualquer tipo de horário ou padrão, o que é uma catástrofe em termos de saúde. Outra coisa que acho assustadora nos últimos tempos é a quantidade de filhos a dormir com os pais. Agora com os divórcios isso aumentou muito. Vai achar esquisito, mas temos pessoas com 25, 27 e 30 anos a dormir com os pais, o que tem efeitos devastadores em termos psicológicos.

Pensei que estivesse a falar de crianças...

Mesmo se fossem crianças já era mau. As crianças devem ficar autónomas no sono nos primeiros dois anos de vida para serem adultos autónomos. Não devem adormecer na cama dos pais, quando muito ao fim-de-semana de manhã, uma excepção. Mas há mais problemas: pessoas que se deitam de manhã e depois não fazem nada todo o dia. Há pessoas assim porque têm uma doença, mas temos também pessoas que ficaram assim resultado de uma situação de desemprego. Outro problema comum é a dança das camas. A mãe adormece na cama do filho, depois vai para cama dela, depois o filho vai para lá, depois o pai sai da cama. A trapalhada completa.

Portanto, primeira dica: cada um na sua cama.

Sim, é essencial. Mas acho que isto mais uma vez tem a ver com a nossa dificuldade em impor limites. Muitos pais, pela culpa de chegarem tarde a casa, depois têm dificuldade em ser assertivos e isto repercute-se na educação das crianças.

A privação de sono causa o quê?

Pessoas mais infelizes, com problemas de memória, maior risco de depressão. Não é irrelevante. Gera mais risco de acidentes, menos rendimento. Um estudo norueguês provou no ano passado que as mulheres que trabalham muitos anos por turnos nocturnos têm risco acrescido de cancro. Não estamos a falar de coisinhas... Sabe-se também que os depósitos de amilóide, ligados às demências e doenças como o Alzheimer, só se criam quando estamos acordados. Temos notado um aumento das queixas de falta de libido. Também isto pode estar ligado ao sono: os homens produzem a testosterona durante a noite.

Dormir de mais também é mau?

Sim, mas menos comum. Um adulto deve dormir oito horas. Dormir mais de dez, ou é doença ou vai dar doença. Principalmente, tem de ser pensar que o sono é importante mas sem dramatismos. Não se pode dormir de mais nem de menos, como não se pode comer de mais nem de menos. A única diferença é que se quiser comer três bifes, pode ser difícil mas esforça-se e come. No sono, quanto mais se esforça para dormir menos dorme. Agora, ficar uma noite sem dormir não tem problema, ninguém morre por isso e não é preciso ir a correr tomar remédios.

Há alguma privação de sono mortal?

Nos humanos não é conhecida. Há uma associação a maior risco de doenças consoante a duração da privação, mas não há uma overdose. Eu própria já estive três meses sem dormir quando parti uma perna, com as dores.

Três meses? E não tomou nada?

Deus me livre! Eu sabia por que é que era, tinha dores e aquilo havia de passar.

Mas prescreve medicação, certo?

Sim, com certeza. Mas pessoalmente só tomo quando é mesmo necessário. Acredito que o estilo de vida é essencial.

Mas ter passado três meses sem dormir…

Não transformei aquilo em agonia. Ficava sossegadinha a deixar passar a noite. E aquilo passou. Um dos conselhos é não embandeirar. Quando as pessoas entram em pânico por não conseguir dormir então é que passam a dormir mal. Não se deve andar a falar disso mas procurar ajuda. Hoje sabe-se que os problemas de sono não são só psicológicos, podem resultar de tensão alta, problemas renais.

Mais conselhos?

Não se deve levar preocupações para a cama. Se está muito agitado, pode anotar tudo antes de se ir deitar, ter um “caderno de preocupações”. Não se deve estar a trabalhar até à última. Não se deve fazer actividades muito activas, ginástica.

E o sexo?

Sexo é das poucas excepções, até é recomendado. Dá prazer e ajuda a relaxar. A maioria dos conselhos são do senso comum, o pior é que as pessoas não os seguem. Jantar duas horas antes de ir dormir, até a Oprah Winfrey diz isso! Se tem apneias não deve beber vinho ao jantar. Não deve haver chazinhos, sobretudo se a pessoa faz xixi a meio da noite. Não se deve ir para a cama com os pés frios.

E quando se acorda a meio da noite?

Pense em qualquer coisa agradável. Quem tem insónias não deve ficar na cama a matutar, deve sair e ler ou fazer alguma coisa. Estar com o telemóvel na cama a jogar é do pior.

Lançou esta semana uma revista digital, “iSleep”. Vão dar esses conselhos?

Também mas a ideia é ter uma abordagem diversificada sobre o sono. Vai haver entrevistas a figuras públicas nacionais e internacionais, peculiaridades, notícias da investigação, testemunhos de doentes, referências literárias. O sono é uma preocupação da humanidade desde que existimos, mas temos estado a perder isso.

É um tema adormecido?

[Risos]. Em termos culturais, sim. Tornou-se dominante a ideia de que temos de dormir pouco e quem dorme oito horas é uma aberração. Eu durmo e tenho grande prazer nisso. Mas a investigação clínica em Portugal aumentou, tivemos o primeiro mestrado em sono do mundo. Há coisas boas, mas de facto ainda não se conseguiu mudar hábitos de forma significativa. Esta crise potencialmente veio agravar os problemas mas também pode ser fonte para a sua resolução: as pessoas têm de pensar sobre o que querem para as suas vidas.

O que tira o sono aos portugueses?

O excesso de trabalho, de preocupações e de responsabilidades são as coisas mais comuns. E muito isto de termos passado de uma sociedade onde era tudo garantido para uma sociedade de completa incerteza. É um ambiente um bocadinho ansiogénico e acho que devíamos pensar mais sobre a grande agressão que está a ser feita às famílias, que tem como indicadores claros o aumento dos divórcios e a baixa natalidade. Antes deste atentado de Paris, que me angustiou muito, mandei para os meus amigos uma imagem do mundo de pernas para o ar. É a sensação em que vivemos. Dominam os valores financeiros. Já Jesus dizia que é mais difícil um rico entrar no reino nos céus que um camelo passar num buraco de uma agulha.

Assusta-a um dia não conseguir dormir tão bem? Com idade, por exemplo?

Não, não tenho essa vertigem da idade, mesmo a nível profissional. Vejo-me como estando aqui para ajudar as pessoas e fá-lo-ei enquanto puder. Aceito as coisas da vida bem. Queixamo-nos do que se passa no nosso mundo, mas quer dizer, imagine que estava na Síria! Ou na Nigéria!

Mas já teve a sua dose de traumas, como ter sido refém no assalto ao BES em 2008.

Sim e há menos de ano e meio a explosão aqui. O que é engraçado na vida é que o que importa não é o problema mas a forma como o encaramos. A minha casa e o consultório ficaram destruídos.

Como aconteceu essa explosão?

Foi o gás do vizinho. Não morri por pura sorte. Ia a sair do meu quarto e se tivesse saído segundos antes tinha apanhado com todos os estilhaços. As janelas caíram, as portas explodiram. O meu neto estava no jardim e no sítio onde tinha estado uns minutos antes caiu uma porta de vidro que o teria morto. Sobrevivi, graças a deus ninguém ficou afectado e agora temos melhores janelas, está tudo mais bonito.

Essas experiências ajudaram-na a lidar melhor com os doentes?

Muito melhor. Hoje percebo muito melhor os traumas dos outros. Durante uns tempos não dormi, como depois do assalto ao BES não dormi. Aliás nessa altura considerei a hipótese de tomar remédios. Encostaram-me uma arma a cabeça! Mas depois passou: tive um único pesadelo com isso.

Como se ultrapassam esses pesadelos?

Temos de sonhar que ganhamos aos ladrões, aos maus. Quando isso acontece ficamos curados. Temos de adoptar estratégias para pensar nisso, foi isso o que fiz. Mas não foi pêra doce: durante uns meses aproximavam-se de mim na rua e tinha medo. Só me senti completamente curada quando entrou aqui uma pessoa estranha no consultório e fui eu que a pus na rua. Mas acima de tudo, só ficamos curados quando encaramos os problemas de forma construtiva. O grande problema é ficar-se presas numa experiência negativa, fixado no lado mau do que se viveu. E a minha experiencia ajuda-me a transmitir melhor isso. Quer dizer, ver o que fazem às miúdas lá na Nigéria é bastante pior. Pôr as coisas em perspectiva, indignarmo-nos, é essencial para vencermos os nossos traumas.

Reformou-se da função pública aos 60. Preocupam-na as notícias sobre o SNS?

Muito. Estou feliz com a decisão de me ter reformado, faz nove anos. Hoje consigo ter uma clínica organizada, consigo fazer o meu trabalho com a máxima qualidade.

Mas não chega a todos os doentes.

Sim, mas fazemos muitas borlas... No Serviço Nacional de Saúde hoje há consultas de sono, há muito bons profissionais. O problema é que as pessoas estão cada vez mais limitadas. Não é nada que não fosse previsível: o sistema começa a esboroar resultado de redução de recursos e desinvestimento. É pena, tínhamos o 14º serviço de saúde do mundo em termos qualidade, era muito bom. E agora piorou.

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/teresa-paiva-ha-pessoas-30-anos-dormir-na-cama-dos-pais/pag/-1

« Última modificação: 2015-01-17 13:54:46 por Batman »

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Re:Alertas de saúde
« Responder #99 em: 2015-01-30 13:03:00 »
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Menina de oito anos pode ser «mãe» da cura para o cancro

Criança no Reino Unido fez uma sugestão aos pais, um casal de cientistas, que teve resultados surpreendentes

Uma menina de oito anos sugeriu aos pais, cientistas que pesquisam uma cura para o cancro, que utilizassem antibióticos para eliminar a doença. O casal, mais por curiosidade do que por acreditar naquela solução, fez o teste e descobriu que afinal esse pode ser um caminho para a cura.

 Michael Lisanti e Federica Sotgia são um casal de cientistas que trabalha na Universidade de Manchester, no Reino Unido. Durante um jantar em família perguntaram à filha, Camilla Lisanti, como é que ela curaria o cancro. Depois de parar para pensar, a menina respondeu: «Com antibióticos, tal como quando tenho dores de garganta».

O casal achou piada à resposta da filha e, por curiosidade, decidiu fazer o teste em laboratório. O resultado foi surpreendente.

 Os investigadores descobriram que alguns antibióticos têm a capacidade de destruir células cancerígenas. Os fármacos, baratos e utilizados regularmente, conseguiram destruir as células de sete dos cancros mais comuns, como o da mama, da próstata, dos pulmões, dos ovários, do pâncreas, da pele e do cérebro. Um dos fármacos em causa, utilizado para tratar a acne, alcançou resultados muito positivos, tendo-se revelado promissor na luta contra os tumores.

«Estava a falar com a Camilla sobre uma possível cura para o cancro e ela perguntou-me por que não usávamos antibióticos, como fazemos para a dor de garganta. Eu sabia que os antibióticos podem afetar a mitocôndria e que estas organelas [partes constituintes da célula] são muito importantes para o crescimento dos tumores, mas a ideia dela permitiu-me fazer essa ligação», referiu o pai, num comunicado emitido pela universidade.

 As mitocôndrias estão na base da evolução celular, fornecendo a energia necessária logo a partir das células estaminais. Certas mutações podem levar a que formem células cancerígenas. Ora, os antibióticos foram desenvolvidos para atacar certas bactérias, pelo que a ideia da menina de oito anos tem uma sustentação teórica.

 Mas a mesma ideia também tem sustentação prática: Michael Lisanti fez testes com cinco tipos de antibióticos, em linhas celulares de diferentes tipos de cancros, e os resultados mostraram que quatro dos fármacos erradicaram as células estaminais cancerígenas sem afetar as saudáveis.

 O resumo do estudo, no qual o pai de Camilla contou com o apoio de vários institutos e universidades dos EUA, foi agora publicado na revista « Oncotarget».

 «Esta investigação demonstrou que é importante iniciar os ensaios clínicos em humanos com vista ao uso de antibióticos para tratar o cancro», destacou Michael Lisanti. O cientista argumentou que são precisos «mais estudos para validar a eficácia» do tratamento do cancro com antibióticos, «em especial se combinados com soluções mais tradicionais», como a quimioterapia.

 Embora promissor, o estudo Michael Lisanti resume-se a resultados laboratoriais e levanta algumas reservas sobre o efeito prático que pode ter em seres humanos.
   
«Não há nenhuma indicação a partir deste trabalho que esses antibióticos específicos iriam matar as células cancerosas em pacientes, ou que tipo de efeitos colaterais pode haver. Alguns antibióticos são conhecidos por terem efeitos contra o cancro desde a década de 1960 e fazem hoje parte do tratamento contra ao cancro, a par de outras quimioterapias», disse Alan Worsley, porta-voz da Cancer Research UK, ao jornal «The Independent».

Por outro lado, e de acordo com o «Daily Mail», associações que apoiam doentes com cancro também já reagiram. As associações sublinham que a experiência de Michael Lisanti mostra que, às vezes, as soluções para grandes problemas estão mesmo à frente dos olhos.