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Autor Tópico: Alertas de saúde  (Lida 423443 vezes)

itg00022289

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Re:Alertas de saúde
« Responder #60 em: 2013-12-19 15:11:10 »
Por curiosidade apanhei este curso no Coursera:
www.coursera.org/course/drugsandbrain

kitano

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Re:Alertas de saúde
« Responder #61 em: 2013-12-19 18:46:18 »
Suplementos vitamínicos são desperdício de dinheiro, dizem cientistas

Eu acho que alguns nada fazem... e até serão um peso para o fígado, etc... e como a maior parte são processados...ainda pior.
Mas os que são extraídos dos alimentos, sempre achei que fariam algo...


Esses estudos têm pouca relação com os claims sensacionalistas que originaram.
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

jeab

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Re:Alertas de saúde
« Responder #62 em: 2013-12-24 19:58:12 »
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

JoaoAP

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Re:Alertas de saúde
« Responder #63 em: 2014-01-30 16:08:07 »
Citar
Estudo Antioxidantes não trazem benefícios seguros para os seres humanos
Os antioxidantes, usados com grande popularidade nas últimas décadas, aceleram a progressão do cancro de pulmão nos ratos e não trazem benefícios seguros para os seres humanos sãos, segundo um artigo publicado hoje na revista Science Translational.
MUNDO Antioxidantes não trazem benefícios seguros para os seres humanos Lusa
06:34 - 30 de Janeiro de 2014 | Por Lusa
"Os antioxidantes usam-se amplamente para proteger as células dos danos induzidos por espécies reativas do oxigénio", explica a equipa de investigadores, liderada por Volkan Sayin, da Universidade de Gotemburgo, na Suécia.

"O conceito de que os antioxidantes podem ajudar a combater o cancro está muito arreigado na população mundial, promovido pela indústria dos suplementos alimentares e sustentado por alguns estudos científicos", lê-se no artigo citado pela agência noticiosa Efe.

Todavia as provas clínicas "deram resultados incoerentes", acrescenta.

Os compostos químicos conhecidos como antioxidantes atrasam certos tipos de danos celulares impedindo a acumulação de moléculas da espécie reativa de oxigénio (ERO) que pode causar danos às células.

Entre estes antioxidantes estão a vitamina A, que pode obter-se nas cenouras, abóbora, bróculos, batata-doce, tomate, couve, melão, pêssegos e outros, e vitamina C, presente nas laranjas, limas, limões, pimentos vermelhos, vegetais de folhas verdes, morangos e framboesas.

A vitamina E, por seu lado, está presente nos frutos secos e sementes, grãos integrais, azeite, óleo de fígado, assim como outro antioxidante, o selénio, pode ser obtido a partir de peixe e do marisco, carne vermelha, ovos, frango e alho.

O estudo sueco indica que os antioxidantes acelaram a progressão do cancro de pulmão nos ratos de laboratório e em linhas de células humanas.

As conclusões do estudo, segundo a Efe, indicam que as pessoas que têm pequenos tumores no pulmão não disgnosticados -- o que é possível em qualquer pessoa, especialmente nos fumadores - deveriam evitar os suplementos anti oxidantes.

JoaoAP

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Re:Alertas de saúde
« Responder #64 em: 2014-02-10 20:04:14 »
O estudo na mensagem anterior está agora com mais alguns detalhes.
Citar
Antioxidantes: podem aumentar progressão do cancro?
Estudo publicado na revista “Science Translational Medicine”
04 Fevereiro 2014
 
A toma de antioxidantes, como a vitamina E, pode acelerar o crescimento de tumores nas populações de elevado risco, como é o caso dos fumadores, defende um estudo publicado na revista “Science Translational Medicine”.
 
Os antioxidantes incluindo a vitamina A, C e E, são compostos químicos que atrasam alguns tipos de danos celulares ao impedirem a acumulação de moléculas conhecidas por espécies reativas de oxigénio.
 
Durante muito tempo, a comunidade científica acreditou que os antioxidantes poderiam desempenhar um papel importante na prevenção do cancro. Contudo, alguns ensaios clínicos realizados em humanos constataram que os antioxidantes não impedem o desenvolvimento do cancro do pulmão, podendo mesmo aumentar o seu risco em populações mais suscetíveis. No entanto, ainda não se sabia a razão deste efeito inesperado dos antioxidantes.
 
De forma a tentar averiguar qual o motivo deste efeito, os investigadores da Universidade de Gothenburg, na Suécia, administraram dois antioxidantes, a vitamina E e N- acetilcisteína, a ratinhos geneticamente modificados para desenvolver cancro do pulmão.
 
O estudo apurou que a administração de qualquer um dos antioxidantes acelerou o crescimento dos tumores em cerca de três vezes, tornou-os mais invasivos e matou os animais duas vezes mais rápido do que os ratinhos do grupo de controlo. Experiências realizadas com linhas celulares humanas conduziram a resultados similares.
 
Os investigadores constataram que os antioxidantes parecem aumentar a progressão do cancro através da diminuição da quantidade de uma proteína conhecida por suprimir o cancro, a p53. Foi verificado que na sua ausência os antioxidantes não tinham qualquer efeito.
 
Na opinião dos autores do estudo os efeitos prejudicais dos antioxidantes podem passar pela redução dos níveis das espécies reativas de oxigénio, que por sua vez reduzem os danos no ADN. Esta redução nos danos pode conduzir a uma diminuição dos níveis da p53.
 
Os resultados sugerem que os indivíduos com pequenos tumores no pulmão por diagnosticar, que podem ocorrer com um maior frequência nos fumadores, não devem consumir quantidades extra de oxidantes, uma vez que estes podem acelerar a sua progressão.
 
Os investigadores referem que estes resultados podem ter também importantes implicações clínicas para os indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crónica, uma vez que estes tomam frequentemente acetilcisteína para diminuir a produção de muco e melhorar a respiração.
 
ALERT Life Sciences Computing, S.A.

JoaoAP

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Re:Alertas de saúde
« Responder #65 em: 2014-02-10 20:04:54 »
Citar

Investigadores americanos demonstraram que o risco de desenvolvimento da doença de Parkinson decorrente da exposição aos pesticidas é dependente da presença de determinadas variantes genéticas, dá conta um estudo publicado na revista “Neurology”.
 
Um estudo anterior levado pelos investigadores da Universidade de Califórnia, nos EUA, já tinha apurado que havia uma associação entre a doença de Parkinson e o pesticida benomyl. Foi verificado que este pesticida inibe uma enzina denominada por aldeído desidrogenase (ALDH), que converte os aldeídos altamente tóxicos noutros agentes menos tóxicos. Como resultado, estes agentes acumulam-se e danificam os neurónios contribuindo assim para o desenvolvimento da doença.
 
Neste estudo a mesma equipa de investigadores contou com a participação de 360 indivíduos com doença de Parkinson e 816 indivíduos saudáveis. A exposição dos participantes aos pesticidas foi avaliada.
 
O estudo apurou que 11 dos pesticidas a que os participantes tinham sido expostos também inibiam a ALDH e aumentavam o risco de desenvolvimento da doença de Parkinson. Foi também verificado que os indivíduos com uma variante do gene ALDH2 eram mais sensíveis aos efeitos dos pesticidas. Na verdade foi verificado que comparativamente com os indivíduos que não apresentavam esta variante, os que apresentavam tinham um risco duas a seis vezes maior de desenvolver a doença de Parkinson quando expostos a este tipo de pesticidas.
 
“Ficámos bastante surpreendidos ao verificar que existem vários pesticidas capazes de inibir a ação da ALDH e em concentrações baixas, concentrações estas que estão abaixo daquelas que são necessárias para os pesticidas exercerem as suas funções. Estes pesticidas podem ser comumente encontrados na cadeia alimentar, utilizados em parques e no controlo de pragas nos interiores de edifícios e casas. Desta forma o número de pessoas em risco aumenta significativamente ”, revelou, em comunicado imprensa, o líder do estudo, Jeff M. Bronstein.
 
De acordo com os autores do estudo, estes resultados fornecem provas da relevância da inibição da ALDH na patogénese da doença de Parkinson e identifica os pesticidas a serem evitados para diminuir o risco de doença. Estes achados também sugerem que as terapias que consigam modular a atividade desta enzima ou, por outro, lado eliminar os aldeídos tóxicos deveriam ser desenvolvidas e testadas com o intuito de reduzir o risco de ocorrência da doença ou a sua progressão, particularmente nos indivíduos expostos a pesticidas.
 
ALERT Life Sciences Computing, S.A.
« Última modificação: 2014-02-10 20:05:43 por JoaoAP »

jeab

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Re:Alertas de saúde
« Responder #66 em: 2014-03-02 15:09:25 »
Mais um passo no combate a este flagelo ...

Espanha Cientista descobre origem das metástases
Um cientista catalão descobriu o mecanismo que leva as células cancerígenas a espalharem-se pelo corpo. O próximo passo é descobrir uma forma de o inativar e, assim, impedir que se criem metástases.

As células cancerígenas estabelecem-se no cérebro e formam novos tumores ao ajustar-se aos vasos capilares, sintetizando proteínas que bloqueiam as suas defesas naturais, revela um estudo publicado pela revista "Cell".

O trabalho realizado pelo Memorial Sloan Kettering Cancer Center e liderado pelo cientista espanhol Joan Massagué, explica desta forma o funcionamento no cérebro da metástase, processo pelo qual algumas células cancerígenas escapam do tumor original e se instalam em outros tecidos e órgãos.

A metástase é a causa mais comum das mortes por cancro e os tumores cerebrais que nascem através deste processo são dez vezes mais comuns que os cancros primários.

Para chegar até ao cérebro, estas células devem separar-se do tumor que as originou, entrar na corrente sanguínea e atravessar uns vasos sanguíneos densos denominados "barreira de sangue do cérebro", pelo que a maioria morre antes de implantar-se no cérebro, que está mais protegido que outros órgãos.

"O que as mata e como ocasionalmente algumas sobrevivem - às vezes ocultando-se no cérebro durante anos - para finalmente originar novos tumores. O que as mantém vivas e onde se escondem", questionou Massagué, que também dirige o Sloan Kettering Institute de Nova Iorque.

Segundo explica o estudo, quando as células metastizadas chegam ao cérebro encontram outras células (astrocitos) que as forçam a autodestruir-se.

As únicas que conseguem sobreviver são as que produzem uma proteína que funciona como antídoto.

Estudando células cancerígenas em cérebros de ratos, os investigadores concluíram que as células sobreviventes crescem juntando-se aos vasos capilares "como um urso panda abraçado a um troco de árvore", explicou Massagué.

"O abraço é claramente especial", insistiu Massagué, que acrescenta que se uma célula tumoral se separar do vaso, os astrocitos matam-na, enquanto se ficar agarrada obtém nutrientes e proteção e pode ainda começar a dividir-se e a formar um revestimento em torno do vaso capilar

Esta descoberta poderá converter estas células no objetivo de novos fármacos que diminuam o risco de mestasteses.

http://www.noticiasaominuto.com/mundo/181543/cientista-descobre-origem-das-metastases#.UxNHBIUQej8
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
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Re:Alertas de saúde
« Responder #67 em: 2014-03-14 19:38:05 »
׍
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
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Re:Alertas de saúde
« Responder #68 em: 2014-04-16 02:04:55 »
Citar
Como Inglaterra conseguiu reduzir em mais de 40% as mortes por enfarte e AVC


Uma queda de 15% no consumo de sal entre 2003 e 2011 ajudou a diminuir consideravelmente os casos de mortes por ataques cardíacos e derrames cerebrais em Inglaterra, informa hoje a revista "British Medical Journal" (BMJ).
Segundo um estudo de especialistas britânicos, o menor uso de sal foi determinante na queda de 42% de mortes por derrames cerebrais e de 40% no caso dos ataques cardíacos.

Os investigadores, entre os quais grupos que lutam contra o consumo de sal e médicos de hospitais londrinos, sublinharam a importância de a diminuição de sal ajudar também a reduzir os casos de hipertensão.

Estima-se que as mortes por doenças cardiovasculares tenham caído para metade desde 1971, ao diminuir de 335.000 para 161.000 em 2012, acrescenta o estudo, centrado em Inglaterra.

Entre 2003 e 2011, o índice de mortalidade por derrames cerebrais diminuiu de 134 casos para 78 (42%) por cada 100.000 habitantes, e no caso dos ataques cardíacos o número passou de 232 a 139 (40%) por cada 100.000 pessoas.

O estudo acrescenta que o consumo de sal desceu de 9,5 gramas por dia para 8,1 gramas (15%) diários entre 2003 e 2011, devido sobretudo aos esforços da Agência da Qualidade Alimentar (FSA, em inglês) para convencer os fabricantes de alimentos a reduzirem a quantidade de sal nos alimentos preparados.

Lusa/SOL

jeab

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Re:Alertas de saúde
« Responder #69 em: 2014-06-07 18:47:09 »
Empresa de Coimbra inicia ensaios clínicos a novo medicamento oncológico
04 | 06 | 2014   07.22H

A empresa de Coimbra Luzitin iniciou há cerca de uma semana, no Porto, os ensaios clínicos exploratórios ao "primeiro medicamento oncológico português" a atingir esta fase, com o objetivo de que este seja uma alternativa à quimioterapia e à cirurgia.

Sérgio Simões, presidente da Luzitin, disse à agência Lusa que o medicamento, que é o primeiro em Portugal a atingir a fase de ensaios clínicos, poderá chegar ao mercado "em quatro anos".

O medicamento, segundo o responsável, é "teoricamente aplicável a todos os tumores", tendo como uma das vantagens "apresentar bastante menos efeitos secundários que outras terapêuticas, como é o caso da quimioterapia".

http://www.destak.pt/artigo/195967-empresa-de-coimbra-inicia-ensaios-clinicos-a-novo-medicamento-oncologico
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JoaoAP

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Re:Alertas de saúde
« Responder #71 em: 2014-06-29 21:47:00 »
http://portugalmundial.com/2014/05/criadas-celulas-que-produzem-insulina-a-partir-do-dna-de-um-diabetico/

Excelente notícia se ...

Mas esta semana li algures algo sobre como proteger as células beta do ataque do sistema imune, mas não guardei a fonte.
Aliás, se fosse detectada a diabetes enquanto o sistema imune estava a atacar as células, era possível, se ainda restasse alguma célula reverter a o ataque. Mas esta situação é muito difícil de detectar. Pois quando se detecta a diabetes tipo 1, claro está, já não existem estas células. Mas se houver antecedentes e se estiver atento... talvez seja possível.

kitano

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Re:Alertas de saúde
« Responder #72 em: 2014-07-17 11:17:42 »
Sobre a vitamina b3

Citar
Medicamento para colesterol aumenta risco de morte, revela estudo
Um estudo internacional hoje divulgado revela que a niacina (vitamina do complexo B usada no tratamento do colesterol) não reduz o risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral, aumenta, pelo contrário, o risco de morte. Por isso, a maioria das pessoas não devia tomar este suplemento amplamente utilizado, também conhecido como vitamina B3, de acordo com um editorial no New England Journal of Medicine, publicado com os resultados do ensaio clínico realizados. A niacina ganhou popularidade nos últimos 50 anos e atua essencialmente em levantar os níveis do “bom colesterol” HDL. No entanto, o estudo de quatro anos, em pessoas com idades entre os 50 e os 80 anos e com colesterol elevado, não encontrou nenhum benefício nas taxas de ataques cardíacos ou acidentes vasculares cerebrais, segundo o New England Journal of Medicine, citado pela agência noticiosa AFP. O estudo incluiu 25.673 pessoas que já tomavam medicação para reduzir o colesterol. A alguns foi-lhes prescrito também niacina como fármaco de libertação prolongada, enquanto a outros pacientes foram, aleatoriamente, administrados placebos. A niacina “foi associada a um aumento tendencial da morte”, disseram os cientistas, acrescentando que está também associada a “significativos aumentos de efeitos secundários graves: problemas de fígado, excesso de infeções, excesso de sangramento, gota, perda do controlo do açúcar no sangue de diabéticos e o desenvolvimento de diabetes em pessoas que tinham a doença quando o estudo começou”. Donald Lloyd-Jones, responsável pela Medicina Preventiva na Northwestern University Feinberg School of Medicine e no hospital Northwestern Memorial, disse que 9% do aumento do risco de morte entre os utilizadores de niacina – que os cientistas consideram elevado – significa que os benefícios são ofuscados. “Pode haver uma morte por cada 200 pessoas a quem prescrevemos a niacina”, vincou Lloyd-Jones, que escreveu o editorial no jornal. “Com este tipo de resultado, esta é uma terapia inaceitável para a maioria dos pacientes”, concluiu. (Lusa)

"Como seria viver a vida que realmente quero?"

justin

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Re:Alertas de saúde
« Responder #73 em: 2014-07-17 18:08:03 »
muito cuidadinho com os medicamentos para o colestrol. há uma semana atrás passei muito mal durante vários dias depois tomar o vytorin 10/20.
não ligar aos trades que posto. o mais certo é correr mal.

Automek

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Re:Alertas de saúde
« Responder #74 em: 2014-07-17 21:46:05 »
Which disease is most likely to kill you across the planet?

Fonte: http://www.ritholtz.com/blog/2014/07/which-disease-is-most-likely-to-kill-you-across-the-planet/

JoaoAP

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Re:Alertas de saúde
« Responder #75 em: 2014-07-17 21:55:10 »
Por aqui, lung cancer?

JoaoAP

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Re:Alertas de saúde
« Responder #76 em: 2014-07-17 22:23:14 »
Citar
Um estudo internacional hoje divulgado revela que a niacina (vitamina do complexo B usada no tratamento do colesterol) não reduz o risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral, aumenta, pelo contrário, o risco de morte.

Por isso, a maioria das pessoas não devia tomar este suplemento amplamente utilizado, também conhecido como vitamina B3, de acordo com um editorial no New England Journal of Medicine, publicado com os resultados do ensaio clínico realizados.

A niacina ganhou popularidade nos últimos 50 anos e atua essencialmente em levantar os níveis do “bom colesterol” HDL

vbm

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Re:Alertas de saúde
« Responder #77 em: 2014-07-17 22:41:48 »
E agora a manteiga já não é má para o colesterol!? Revista da Time dixit.

JoaoAP

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Re:Alertas de saúde
« Responder #78 em: 2014-08-21 14:16:18 »
Citar
Cientistas revelam que botox é eficaz no combate ao cancro do estômago
O tumor do estômago é o quarto tipo de cancro mais comum do mundo
...
O estudo revelou que o botox pode bloquear os sinais do nervo vago, que vai do cérebro ao abdómen, restringindo o crescimento de tumores.
...
Os clínicos e investigadores dizem que a técnica, embora não seja uma cura, poderá prolongar a qualidade de vida das pessoas com cancro do estômago que não têm indicação cirúrgia ou estão submetidos a tratamentos de quimioterapia.
...

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Re:Alertas de saúde
« Responder #79 em: 2014-09-18 19:56:28 »
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Investigadores do Porto adaptaram a Portugal teste que ajuda a detetar Alzheimer

Teste neuropsicológico é simples, rápido e avalia diferentes componentes das funções executivas

18 de setembro de 2014 - 16h38

Investigadores da Universidade do Porto (UP) adaptaram à população portuguesa um teste neuropsicológico, criado na Argentina em 2009, para detetar dificuldades cognitivas na doença de Alzheimer, permitindo aos clínicos um “melhor” diagnóstico da doença e sua evolução.

Em comunicado enviado hoje à Lusa, a Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto realça que o teste neuropsicológico - denominado Institute of Cognitive Neurology Frontal Screening (IFS) - dura cerca de dez minutos e permite detetar défices nas funções executivas do doente.

A UP salienta que o teste “é simples, rápido e avalia diferentes componentes das funções executivas. A versão original deu provas de permitir identificar de forma eficiente a presença de demência, assim como de distinguir diferentes tipos de demência”.

Segundo os investigadores Helena Moreira, César Lima e Selene Vicente, esta nova ferramenta evidencia a necessidade de considerar que outras capacidades cognitivas, para além da memória, podem estar comprometidas desde o início da manifestação clínica da doença.

Apesar das dificuldades de memória serem o sintoma mais conhecido da doença, os investigadores lembram que existem outras alterações presentes na fase inicial da sua manifestação.

“Estas incluem dificuldades nas chamadas funções executivas, um conjunto de capacidades cognitivas superiores essenciais para o funcionamento normal no dia-a-dia, envolvendo aspetos como o planeamento de ações, a resolução de problemas, a atenção ou a realização de tarefas novas”, frisaram.

Na opinião dos investigadores, as mudanças podem contribuir para as dificuldades experienciadas pelos doentes no dia-a-dia em tarefas como a gestão do dinheiro, dos medicamentos ou na conclusão de atividades em casa ou no trabalho.

Algumas destas complicações podem “estar presentes” antes das dificuldades de memória serem “significativas”, pelo que a sua identificação é “importante” durante o processo de diagnóstico.

O estudo de adaptação e validação à sociedade portuguesa envolveu 225 pessoas, 204 saudáveis e 21 doentes de Alzheimer em fase inicial, seguidos no Serviço de Neurologia do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga.

“O grupo de doentes obteve um desempenho significativamente inferior ao dos saudáveis, mesmo depois de controlados aspetos como idade, níveis de escolaridade, dificuldades cognitivas globais e depressão”, salientou.

O estudo foi realizado numa colaboração entre a FPCEUP e o Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga. Os resultados foram publicados no último número da revista Journal of Alzheimer’s Disease.

Alzheimer é uma doença neurodegenerativa para a qual ainda não existe cura e, em Portugal, estima-se que atinga 90.000 pessoas.


http://saude.sapo.pt/noticias/saude-medicina/investigadores-do-porto-adaptaram-a-portugal-teste-que-ajuda-a-detetar-alzheimer.html

Por Lusa